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CELULAR BACTERIANA
ALUNO: PAULO HENRIQUE DA ROCHA ROSA
Atuam sobre a parede celular das bactérias: Penicilinas, cefalosporinas, carbapenêmicos e vancomicina
inibem a síntese (crescimento e reparo) da parede celular das bactérias. Quando o fármaco interfere na
estrutura da parede celular, a bactéria não resiste às pressões osmóticas e morre.
Carbapenêmicos são uma classe relativamente nova de agentes bactericidas que têm o maior espectro de
ação dentre os antibióticos.
PENICILINAS
São 4 Grupos:
(1) penicilinas naturais: pequeno espectro de atividade, agindo apenas contra algumas cepas de bactérias.
(2) penicilinas resistentes à penicilinase: foram desenvolvidas para se contrapor à resistência bacteriana
determinada pela enzima penicilinase, que inativa a penicilina.
(4) penicilinas de espectro estendido: são efetivas contra uma gama ainda maior de bactérias do que as
penicilinas de amplo espectro. São utilizadas para destruir bactérias como Pseudomonas.
***Outras substâncias químicas (ácido clavulânico, sulbactam e tazobactam) inibem a atividade das
enzimas denominadas betalactamases, capazes de destruir o anel betalactâmico do fármaco.
Combinações de penicilina–inibidor da betalactamase constituem penicilinas com espectro de
atividade antibacteriana mais amplo. Exemplos desses inibidores das betalactamases são ácido
clavulânico, sulbactam e tazobactam. Quando esses inibidores são utilizados isoladamente, exercem
pouca atividade antimicrobiana. Entretanto, quando associadas a determinadas penicilinas, elas
ampliam o espectro de atividade antibacteriana da penicilina. Os inibidores da betalactamase ligam-se
à penicilina e a protegem da destruição.***
Combinações de penicilina-inibidor da betalactamase:
amoxicilina e ácido clavulânico
ampicilina e sulbactam
piperacilina e tazobactam
USO: utilizadas para tratamento de infecções bacterianas moderadas a levemente graves, como: Infecção
Urinária, Septicemia, Meningite, Infecções Intra-Abdominais, IST (Sifilis), Pneumonia e outras infeções
respiratórias.
INTERAÇÕES
Quando combinadas com Contraceptivos Orais à base de Estrógeno: diminui a efetividade do AOC.
C/Tetraciclinas: diminui a efetividade da Penicilina.
C/Anticoagulantes: Risco aumentado de sangramento.
C/ Beta-Bloqueadores: Aumento do risco de reação anafilática.
CEFALOSPORINAS
Possuem anel betalactâmico e têm como alvo a parede celular bacteriana, tornando-a defeituosa e instável,
com consequente destruição da bactéria. Essa ação assemelha-se à da penicilina. Cefalosporinas são
habitualmente bactericidas.
São divididas em primeira, segunda, terceira, quarta e quinta gerações.
Primeira geração: cefalexina, cefazolina
Segunda geração: cefaclor, cefoxitina, cefuroxima
Terceira geração: cefoperazona, cefotaxima, ceftriaxona
Quarta geração: cefepima
Quinta geração: ceftarolina.
REAÇÕES ADVERSAS: Náuseas, Vômitos, Diarréia. Podem ocorrer também: cefaleia, tontura, mal-estar,
pirose, febre, nefrotoxicidade, Reações de hipersensibilidade (alérgicas), de leves (prurido, urticária e
exantema cutâneo) a potencialmente fatais (síndrome de Stevens-Johnson [SSJ] e disfunção hepática e
renal), Anemia aplásica (produção deficiente de eritrócitos), Necrólise epidérmica tóxica (morte da camada
epidérmica da pele).
INTERAÇÕES:
C/Aminoglicosídios: aumenta risco de nefrotoxicidade.
C/Anticoagulantes Orais: Risco aumentado de sangramento.
C/Diuréticos de Alça: Elevação do nível sanguíneo de cefalosporina.
***Caso ocorra o consumo de álcool nas 72 horas após administração de algumas cefalosporinas, como
cefamandol, cefoperazona e cefotetana, pode ocorrer reação com: rubor, dor latejante na cabeça e no
pescoço, dificuldade respiratória, vômitos, sudorese, dor torácica e hipotensão. Arritmias e inconsciência
ocorrem em reações graves.
USOS
Meropeném: infecções intra-abdominais e meningite bacteriana.
Imipeném-cilastatina: tratamento de infecções graves, endocardite e septicemia.
Doripeném: tratamento de infecções intra-abdominais e infecções urinárias complicadas causadas por
bactérias.
Telavancina e oritavancina: tratamento de infecções complicadas da pele e suas estruturas, sendo ativas
contra muitas cepas de estafilococos e estreptococos, incluindo microrganismos resistentes à meticilina.
Vancomicina: tratamento de infecções graves por microrganismos gram-positivos, não responsivos a outros
anti-infecciosos. Também pode ser usada no tratamento de colite pseudomembranosa causada por C. difficile,
em associação com outros anti-infecciosos. Monobactâmicos: têm ação bactericida e são prescritos para
infecções causadas por microrganismos gram-negativos.