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POLÍTICA NACIONAL

DE ATENDIMENTO ÀS
URGÊNCIAS NO
BRASIL
Profª Ms. Jonalba
Mendes Pereira
Isso significa:

dos gastos com internação;

Assistência em UTI;

Alta permanência hospitalar;

Dependência do setor saúde-previdenciário.

* Aumento de 30% nos APVP (Anos Potenciais de Vida Perdidos)


Pronto-socorros superlotados
atendendo: urgência, pseudourgência,
desgarrados da APS, urgências sociais;

Ausência de triagem causando sérios


riscos aos pacientes;

E ainda...
Muitos PS sem estrutura de elucidação
diagnóstica, recursos humanos e
materiais: POUCA RESOLUTIVIDADE 
CONSULTAS DE URGÊNCIA.

Falta de articulação com a rede


assistencial.
Em 2002, o Ministério da Saúde lançou:

• Portaria 2048/2002: Institui a Política Nacional de


Atenção às Urgências e Emergências;

• Portaria 1.864/2003: Institui o componente Pré-


Hospitalar Móvel – SAMU 192;

• Portaria 1.600/2011: Reformula a Política Nacional de


Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às
Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS).
Revoga a portaria
1.863/2003
Em 2002, o Ministério da Saúde lançou:
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• Portaria 2048/2002: Institui a Política
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Nacional de
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Atenção às Urgências e Emergências;
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• Portaria 1.864/2003:
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Institui o componente Pré-
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Hospitalar Móvel – SAMU 192;

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• PortariaR G
1.600/2011: Reformula a Política Nacional de
Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às
Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS).
Revoga a portaria
1.863/2003
Para o
CFM,

1995:
Urgência: ocorrência imprevista de agravo
à saúde com ou sem risco potencial de
vida, cujo portador necessita de
assistência médica mediata;

• Emergência: constatação médica de


condições de agravo à saúde que
impliquem em risco iminente de vida ou
sofrimento intenso, exigindo, portanto,
tratamento médico imediato.
“... devido ao grande número de julgamentos
e dúvidas que esta ambivalência de
terminologia suscita optamos por não mais fazer
este tipo de diferenciação. Passamos a utilizar
apenas o termo urgência, para todos os casos
que necessitem de cuidados agudos, tratando
de definir o grau de urgência.”
Fonte: BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de Atenção
Especializada. Regulação médica das urgências, 2006.
ACOLHIMENTO
COM
CLASSIFICAÇÃO
DE RISCO:
Fonte: www.unimed.coop.br
Fonte: www. pmcg.ms.gov.br
POLÍTICA NACIONAL DE ATENDIMENTO ÀS
URGÊNCIAS NO BRASIL:

• Componente Pré-hospitalar fixo;

• Componente Pré-hospitalar móvel;

• Componente Hospitalar;

• Componente Pós-Hospitalar.
ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR NO
BRASIL:

• Definição geral;
PRIMÁRIO

SECUNDÁRIO
• Atendimento / Resgate;

Fonte: Google Images


• SBV:
A ATENÇÃO  Primeiro nível de resposta a um chamado,

DO SAMU SE quando for decidida a necessidade de


enviar uma equipe intervencionista ao local

DÁ EM DOIS de origem do chamado;

NÍVEIS:
O SBV É CAPAZ DE:
• Reconhecer sinais precoces de disfunção
respiratória;
• Aferir todos os sinais vitais, bem como
monitorar a função cardíaca e aferir glicemia;
• Manejar equipamentos de suporte
ventilatório NÃO INVASIVOS;
• Realizar prescrições médicas por telemedicina.
A
ATENÇÃO SAV:

DO SAMU
SE DÁ EM
DOIS  Equipes
intervencionistas para
procedimentos mais
NÍVEIS: complexos e invasivos
de manutenção da vida.
• Apoio à viatura de SBV;
SAV: • Acidentes envolvendo mais de 2
vítimas;
• Dor torácica;
• Quase afogamento;
• Desabamentos / Soterramentos;
• FAB / FAF.
O chamado;
FASES DO
ATENDIMENTO
PRÉ- Regulação médica;
HOSPITALAR:

Envio do recurso;

A avaliação da
cena.
TARM´s / MÉDICO REGULADOR:

Fonte: Google Images


AMBULÂNCIA TIPO A:

Fonte: Google Images


Transporte de pacientes em decúbito dorsal, sem risco de vida, para
remoções eletivas
AMBULÂNCIAS TIPO B e D:

Fonte: Google Images


Suporte Básico e Avançado  transporte inter-hospitalar de pacientes com/sem
risco de vida diferenciadas pela equipe/insumos e procedimentos realizados.
Fonte: Google Images
AMBULÂNCIA TIPO C:

Fonte: Google Images


Resgate/salvamento/transporte de urgências pré-hospitalares em locais de
difícil acesso.
AERONAVE TIPO E:

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AMBULANCHA TIPO F:

Fonte: Google Images


VEÍCULO DE INTERVENÇÃO RÁPIDA:

Fonte: Google Images


MOTOLÂNCIAS:

Fonte: Google Images


RECURSOS
MATERIAIS:
• Equipamentos de:
- Comunicação móvel;
- Segurança da equipe e da área;
- Reanimação e administração de O2;
- Fixação e imobilização;
- Curativo;
- Uso obstétrico;
- Verificação de SSVV.

Fonte: Google Images


RECURSOS PESSOAIS:

PROFISSIONAIS; PARCERIAS.
1. Mantenha a calma.

2. Tenha em mente a seguinte ordem de


segurança quando você estiver prestando
socorro:
• PRIMEIRO EU (o socorrista)
OS 10 • DEPOIS MINHA EQUIPE (Incluindo os
transeuntes)
MANDAMENTOS
• E POR ÚLTIMO A VÍTIMA
DO SOCORRISTA:
 Isto parece ser contraditório a primeira
vista, mas tem o intuito básico de não gerar
novas vítimas.

3. Ao prestar socorro, é fundamental ligar


para o atendimento pré-hospital de
imediato ao chegar no local do acidente.
4. Sempre verifique se há riscos no
local, para você e sua equipe, antes de
agir no acidente.

5. Mantenha sempre o bom senso.


OS 10
MANDAMENTOS
DO SOCORRISTA: 6. Mantenha o espírito de liderança,
pedindo ajuda e afastando os curiosos.

7. Distribua tarefas, assim os


transeuntes que poderiam atrapalhar
lhe ajudarão e se sentirão mais úteis.
8. Evite manobras intempestivas
(realizadas de forma imprudente,
com pressa)

9. Em caso de múltiplas vítimas dê


OS 10 preferência àquelas que correm
MANDAMENTOS maior risco de vida como, por
DO SOCORRISTA: exemplo, vítimas em parada cárdio-
respiratória ou que estejam
sangrando muito.

10. Seja socorrista e não herói


(lembre-se do 2o mandamento).
Questões
• Segundo a Política Nacional de Atenção em Urgências do Ministério da Saúde,
atendimento pré-hospitalar móvel é aquele que

• a) procura chegar até a vítima precocemente após agravo à saúde de natureza


clínica ou cirúrgica, com exceção das urgências psiquiátricas.
• b) presta atendimento ao cliente no local da ocorrência e/ou transporta-o
adequadamente para um serviço de saúde.
• c) presta remoção de paciente em ventilação mecânica, de um município para
outro acompanhado pelo técnico de enfermagem e por familiares.
• d) é prestado por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e auxiliares de
enfermagem, aos clientes com necessidade de assistência ventilatória
mecânica invasiva.
• e) está vinculado a uma Central de Regulação de Urgência e Emergência,
chefiada por qualquer profissional da área de saúde.
• 3. A portaria GM/MS nº 1863/2003 estabelece que a Política Nacional
de Atenção às Urgências, composta pelos sistemas de atenção às
urgências estaduais, regionais e municipais, determina o
direcionamento do atendimento às urgências. Sendo assim, qual das
seguintes alternativas não condiz com a portaria?

• a) Garantia da universalidade, equidade e integralidade no


atendimento às urgências.
• b) Classificação da assistência e diminuição da carga horária das
equipes de saúde.
• c) Integração do complexo regulador.
• d) Desenvolvimento de estratégias promocionais da qualidade de vida
e saúde.
• Considera-se como nível pré-hospitalar móvel na área da urgência I o atendimento que procura chegar à vítima,
após ter ocorrido um agravo à saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, inclusive as psiquiátricas), que
possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe atendimento e/ou
transporte adequado a um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao Sistema Único de Saúde.
Pode-se chamá-lo de atendimento pré-hospitalar móvel primário quando o pedido de socorro é oriundo de um
cidadão, ou de atendimento pré-hospitalar móvel secundário quando a solicitação partir de um serviço de saúde,
onde o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência
apresentado, mas necessite ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a comunidade do
tratamento. Assim, é correto afirmar que:

• a) o serviço de atendimento pré-hospitalar móvel deve ser entendido como uma atribuição da área da saúde,
sendo vinculado a uma Central de Regulação, com equipe e frota de veículos compatíveis com as necessidades
de saúde da população de um município ou uma região, podendo, portanto, extrapolar os limites municipais.
• b) a equipe de unidade móvel é gerenciada por um coordenador e um enfermeiro na unidade.
• c) os equipamentos são diferenciados conforme a unidade móvel 1 e unidade móvel 2, onde as equipes
intensificam o tipo de urgência e emergência, obedecendo assim unicamente ao técnico de
• enfermagem.
• d) o pronto-atendimento móvel pode direcionar-se para diversos lugares onde possa gerenciar acidentes com
múltiplas vitimas sendo uma única ambulância a controlar toda a assistência médica em grandes catástrofes.
• e) as ambulâncias atuam somente em regiões rurais onde a carência é maior.
OBRIGADA PELA
ATENÇÃO!!

“Cada pessoa que passa em nossa


vida passa sozinha e não nos
deixa só porque deixa um pouco
de si e leva um pouquinho de
nós. Essa é a mais bela
responsabilidade da vida e a
prova de que as pessoas não se
encontram por acaso”.
Charles Chaplin

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