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Brochura 1
Brochura: 1
Actividade de seguros é bastante antiga, de acordo cordo com Maria de Fátima Senra Estrela
inerente a qualquer ser e, no caso do homem, esta necessidade tem o tempo da memória. Pois,
Alguns traços marcantes de seguros, são associados aos Fenícios, e aos Romanos. Em ambos
povos, se inspiraram na ajuda ou socorro mútuo, de tal sorte que está na origem de seguros da
noção de que é possível minimizar o impacto nefasto que pode transformar o tudo em nada!
Os Romanos, não só adoptaram a prática dos Fenícios, como a perfeiçoaram. Estes introduziram
um banqueiro na actividade de seguros, em que o proprietários ou armador de um navio recebia
de empréstimo de um banqueiro, uma quantia igual ao valor das mercadorias transportadas,
devendo no entanto o mutuário restituir o capital mutuado ao mutuante com um acréscimo que
poderia atingir os 15%, quando o navio ou a carga chegasse salvo ao destino. No caso contrário,
ou seja ocorrência de naufrágio ou a perda por acções de pirataria, o capital mutuado não poderia
ser restituído ao mutuante, pois, o capital mutuado serviria para ressarcir ao mutuário para
retorno ao negócio.
No dizer de Pedro Martinez (1961), “ não é possível estabelecer com precisão a origem de
seguros, senão a partir do momento em que ele foi regulamentado por normas específicas”. Foi
com o crescente desenvolvimento mercantil verificado nas cidades italianas, e que se estendeu a
toda para Europa, que surge o primeiro contrato de seguros oficialmente conhecido, em Génova,
no ano de 1347, segundo o qual a seguradora prometia o pagamento das mercadorias em troca do
recebimento antecipado de uma quantia, denominado prémio de seguros, e caso a mercadoria
segasse ao destino a seguradora não restituía ao prémio recebido, o que constituía a mais-valia
para a seguradora. Foi dai que actividade de seguros acompanhando a actividade comercial, em
vários sectores se expandiu para varias cidades europeias.
Todavia, foi no final do século XVII, e no começo do século XVIII, com o desenvolvimento
industrial da Inglaterra, que o seguro conhece o seu desenvolvimento, adquirindo as formas de
gestão que hoje de uma forma genérica o caracterizam.
Importa destacar que os seguros que mereceram em primeiro lugar atenção dos legisladores
foram os seguros marítimos, devido ao desenvolvimento mercantil.
Foi no século XX, que os seguros tiveram um grande desenvolvimento, pela criação por toda a
parte mundo de sociedades anónimas, que fizeram a propaganda de todos os ramos que nessa
época se trabalhavam.
Durante a primeira metade do séc. XX, a indústria de seguros tem realizado em todo o mundo o
seu pleno desenvolvimento e em todos os países está regulamentada por leis especificais que têm
contribuído para a confiança que hoje inspiram todas as empresas seguradoras, qualquer que seja
a sua forma de constituição. Sem essa confiança não poderia existir o seguro, pois ninguém dá
dinheiro senão em troca de qualquer coisa. E as sociedades de seguros em troca dos prémios que
recebem, somente podem dar ao segurado a confiança de que será devidamente indemnizado ou
ressarcido no caso de vir a sofrer o prejuízo que a sua previdência lhe fez temer.
Dai que pela mutualidade, muitos pagam os prémios estabelecido, para que somente alguns
sejam indemnizados dos prejuízos que sofrerem. Ninguém, dentre aqueles muitos, deve desejar
ser ele um dos indemnizados, preferindo, antes estar anos sem conta pagando periodicamente os
seus prémios de seguros, sem outra compensação que não seja a de ter o seu espírito tranquilo e
o sentimento de solidariedade de considerar que com o seu dinheiro são remediadas as desgraças
sucedidas a alguns dos seus semelhantes.
Enquanto na modernidade as empresas de seguros operaram para fins lucrativos, por via disso,
elas devem obedecer os trâmites da sua constituição, e observar o cumprimento da legislação
competente, consagrada na contabilidade de Seguros.
Contabilidade de Seguros é o ramo da contabilidade que tem o papel de criar uma segurança e
minimizar os riscos do Ser humano e das organizações empresariais, seja para seus bens
patrimoniais, receitas, investimentos e apresentando as Demonstrações Financeiras.
A constituição das companhias seguradoras à semelhança de outras sociedades com ou sem fins
lucrativos, tem como requisitos incontornáveis para sua tramitação quer do ponto de vista social
que do ponto vista legal.
O Capital Social subscrito e Realizado deve ser igual ou superior a importância necessária para:
2.1.3.Subscrição de Capital
É o acto pelo qual os futuros sócios subscritores tomam o compromisso de entregar a sociedade
determinado valores para a formação de capital social.
2.1.4.Realzação do capital.
É o acto pelo qual os sócios subscritores entregam à sociedade os valores com que se
comprometeram.
1. No dia 1 de Maio de 2016, foi constituída uma companhia seguradora, com a denominação de “
BARRÕES SEGUROS, SA ”, com sede em Maputo, tendo os sócios, subscrito e realizado o respectivo
capital social integralmente, em moeda nacional, no montante de 8.200.000,00, e repartido pelos sócios
fundadores de seguinte modo:
Entidade Pública = 30%
Entidade privada – Micasa= 40%
Outras Entidades:
*Pereira de Ventura = 16%
* Arlindo Dimas = 14%
As entidades pública e privadas, realizaram o seu capital, por depósito à ordem no banco Único, Conta nº
25759. E outras entidades realizaram o seu capital em numerário.
Pretende-se:
Resolução:
c) Onerosa, refere que cada parte prossegue uma vantagem pessoal que é a contrapartida
daquela que confere a outra;
d) Sucessiva, refere que a sua execução é escalonada no tempo, isto e sem intercalar o seu
pagamento.
FIM