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A média, que se indica por (lê-se: x - traço ou x - barra), tem uma fórmula:
Exemplo: A média da circunferência abdominal de 10 pessoas.
Um professor de Educação Física mediu a circunferência abdominal
de 10 mulheres que se apresentaram em uma academia de ginástica.
Obteve os valores, em centímetros: 88; 83; 79; 76; 78; 70; 80; 82; 86;
105. Calcule a média.
Solução
Some todos os dados e divida o resultado pelo tamanho da amostra,
que é 10. Então:
Para para obter a média é preciso multiplicar cada valor possível (x) pela
respectiva frequência (f), somar e dividir a soma pelo tamanho da amostra
n.
Em média cada funcionário tem 1,2 filhos em idade escolar.
Logo:
A média do peso ao nascer, nessa amostra, é 3,00 kg
A média é, de longe, a medida de tendência central mais usada e, por
isso, mais conhecida - quem nunca ouviu falar na média de aprovação em
determinada disciplina, ou no tempo médio de uma. Em certas
circunstâncias, porém, é melhor usar outras medidas de tendência central,
como a mediana ou a moda.
Mas o que é mediana e o que é moda?
MEDIDAS DE
TENDÊNCIA Mediana
CENTRAL
Mediana é o valor que ocupa a posição central do conjunto dos dados
ordenados.
A mediana divide a amostra em duas partes: uma com números menores
ou iguais à mediana, outra com números maiores ou iguais à mediana.
Quando o número de dados é impar, existe um único valor na posição
central. Esse valor é a mediana.
Por exemplo, a série {5; 3; 9} tem mediana 5, porque 5 é o valor que está
no centro do conjunto, quando os números são escritos em ordem
crescente.
Um conjunto de dados pode não ter moda porque nenhum valor se repete
maior número de vezes, ou ter duas ou mais modas.
Assim, o conjunto de dados 0, 2, 4, 6, 8, 10 não tem moda e o conjunto
O conjunto 1, 2, 2, 3, 4, 4, 5, 6, 7 tem duas modas: 2 e 4
Quando uma tabela de distribuição de frequências apresenta grande
quantidade de dados, é importante destacar a classe de maior frequência,
a chamada classe modal. Essa classe mostra a área em que os dados
estão concentrados.
Exemplo: A moda de idade dos residentes num bairro da cidade da Beira.
É dada a distribuição da população dum bairro segundo a faixa de idade
(Censo 2017). Determine a classe modal.
Faixa de idade Número de pessoas
De 0 a 9 anos 2560
De 10 a 19 anos 3496
De 20 a 29 anos 3342
De 30 a 39 anos 2984
De 40 a 49 anos 3610
De 50 a 59 anos 12396
De 60 a 69 anos 8743
De 70 a 79 anos 1260
BIOESTATÍSTICA: Introdução …
Medidas de Dispersão Docente: Filipe Chitoto
INTRODUÇÃO …
Imagine-se que tem as notas de 2 estudantes na disciplina de Bioestatística
no ano de 2018:
Estudante A: 10 14 15 9
Estudante B: 18 6 13 11
Imagine que tens um prémio indivisível para entregar ao melhor estudante,
qual destes receberá o prémio? Fundamente.
Calculando a média de cada aluno, teremos:
Estudante A:
Estudante B:
Os 2 estudantes tem a mesma média, por isso a média não é suficiente para
desempatar os 2 estuantes. Geralmente recorremos ao estudante com notas
mais homogêneas
INTRODUÇÃO …
As medidas de tendência central resumem a informação contida em um
conjunto de dados, mas não contam toda a história. Por exemplo, o peso
das pessoas varia ao longo da vida e a quantidade de dinheiro que
carregam nos bolsos varia em função das circunstâncias. Por causa da
variabilidade, a média, a mediana e a moda que estudamos anteriormente
não bastam para descrever um conjunto de dados: elas informam a
tendência central, mas nada dizem sobre a variabilidade.
Introduzindo a variância
Quando a média é usada como medida de tendência central, ou seja,
quando a média indica o centro, podemos calcular o desvio de cada
observação em relação à média como segue:
Desvio = observação - média ou seja
Se os desvios forem pequenos, os dados estão aglomerados em torno da
média; logo, a variabilidade é pequena. Por outro lado, desvios grandes
significam observações dispersas em torno da média e, portanto,
variabilidade grande.
DESVIO PADRÃO E VARIÂNCIA DA AMOSTRA
Exemplo: Desvios em relação à média.
Dadas as idades de cinco crianças: 3, 6, 5, 7 e 9 anos. calcule os
desvios em relação à média.
Solução
Os desvios são obtidos subtraindo a média de cada observação. No
caso a média é 6 anos. Os desvios estão apresentados a seguir:
Observação Desvio
X
3
6
5
7
9
É preciso resumir todos os desvios em relação à média numa única
medida de variabilidade. Calcular a média dos desvios pode parecer, à
primeira vista, sugestão lógica. No entanto, existem desvios positivos e
negativos. A soma dos desvios negativos é sempre igual à soma dos
positivos. Aliás, é este o motivo de a média ser uma boa medida de
tendência central: o "peso" dos desvios negativos é igual ao "peso" dos
desvios positivos. Isto pode ser verificado no exemplo anterior.
6
5
7 1
9
Soma 0 20
A variância quantifica a variabilidade dos dados em termos de desvios da
média ao quadrado mas - embora seja referida como média dos
quadrados dos desvios - usamos o divisor , em lugar de n. Esse divisor, ,
são os graus de liberdade associados à variância.
Desvio Padrão
É importante notar que o cálculo da variância envolve quadrados de
desvios. Então a unidade de medida da variância é igual ao quadrado da
medida das observações.Se os dados estão dados em minutos, então a
variância é dada em minutos ao quadrado, o que não tem sentido prático.
Para obter uma medida de variabilidade na mesma unidade de medida
dos dados, extrai-se a raiz quadrada da variância. Obtém-se, assim, o
desvio padrão.
√ ∑ (𝒙−𝒙) 𝟐
Resultados a encontrar:
Estatísticas Consultório A Consultório B Consultório C
Média 5 5 5
Variância 0,8 12,8 16,4
Desvio padrão 0,89 3,58 4,05
E SE OS DADOS ESTIVEREM
AGRUPADOS NUMA TABELA, COMO
PROCEDER?
Isto é simples, como vimos para o caso da média aritmética, era
simplesmente multiplicar cada dado a sua respectiva frequencia. O
mesmo fazemos para a variância, que é pegar cada desvio multiplicar
pela frequencia do dados que gerou aquele desvio.
No entanto, a fórmula da variância será: