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SÁBADO, 11 DE MARÇO DE 2023

Representação Permanente, de 4 de maio

Publicação: Diário da República n.º 103/2001, Série III de 2001-05-04, páginas 9571
Data de Publicação: 2001-05-04
Empresa: PREVISION SANITÁRIA NACIONAL, A. M. A.
Concelho: LISBOA
TEXTO

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, 4.ª Secção. Matrícula n.º 9905/20010212.

Certifico que foi registado o seguinte:

Inscrição n.º 1 à apresentação n.º 13/20010212.

Representação Permanente:

Prevision Sanitária Nacional, Agrupácion Mutual Aseguradora (AMA), Mútua de Seguros a Prima Fila.

Sede: Rua de Santa Maria Magdalena, 15, Espanha, Madrid.

Sucursal:

Firma: Prevision Santária Nacional Agrupacíon Mutual, Asseguradora, (AMA), Mútua de Seguros a Prima
Fija (Sucursal em Portugal).

Sede: Avenida de João XXI, 70-A, rés-do-chão, esquerdo, freguesia de São João de Deus, Lisboa.

Objecto: Prática de todos os ramos de seguro autorizados pela legislação vigente, sem que essas operações
sejam objecto de indústria, comércio nem nenhum tipo de lucro resultante dessa actividade.

A Conservadora, (Assinatura ilegível).


Texto dos estatutos sociais da Previsión Sanitária Nacional, Agrupación Mutual Aseguradora (AMA)
Mútua de Seguros A Prima Fija, aprovados na assembleia geral de mutualistas celebrada em Madrid, com
carácter de extraordinária, no dia 30 de Junho de 1999.

TÍTULO I

Constituição, Denominação, Objecto, Domicílio, Âmbito e Duração

ARTIGO 1.º

Constituição e denominação

A Previsión Sanitaria Nacional, AGRUPACIÓN MUTUAL ASEGURADORA, (AMA), Mútua de Seguros


a Prima Fija, é uma entidade seguradora, sem intenção de lucro, constituída por Ordem Ministerial com a
data de 1 de Fevereiro de 1.966, cujo objecto é a cobertura dos seus sócios, pessoas singulares ou colectivas
dos riscos segurados mediante um prémio fixo que terá de ser pago no início do período de risco, ao abrigo
da autorização da Direcção geral de Seguros, do Ministério de Economia e Finanças com o número de
Registo M-328.

ARTIGO 2.º

Objecto social

Tem como finalidade a prática de todos os Ramos de Seguros autorizados pela legislação vigente, sem que
tais operações sejam objecto de indústria, comércio nem nenhum tipo de lucro para a mencionada
colectividade.

Os ramos de seguros ou modalidades já estabelecidos e que está a prestar na actualidade e todos os ramos
de seguros ou modalidades que forem estabelecidos no futuro, funcionarão com independência completa,
ficando afectos ao cumprimento dos seus respectivos fins somente as reservas acumuladas em cada ramo
ou modalidade e respondendo os mutualistas apenas das obrigações a cargo dos ramos ou modalidades nas
quais se tenham inscrito, e com as limitações legais determinadas.

A organização e funcionamento de cada ramo ou modalidade, serão regulados pelo seu condicionado geral,
ao abrigo da legislação vigente em cada momento e das autorizações administrativas pertinentes tudo isto
em relação com as apólices, bases técnicas e tabelas dos prémios.
ARTIGO 3.º

Domicílio

O domicílio fica estabelecido na sede social da Mutualidade, situada em Madrid, na rua Santa Maria
Magdalena, 15, podendo ser mudado, dentro da mesma povoação, mediante o acordo prévio do Conselho
de Administração sendo necessária a autorização da Assembleia Geral para a mudança fora desta cidade e
com faculdades para abrir delegações, sucursais e outras dependências que forem necessárias para o seu
bom funcionamento.

ARTIGO 4.º

Âmbito

O âmbito de actuação abrange todo o Espaço Económico Europeu.

ARTIGO 5.º

Duração

A Mutualidade é constituída por um período indefinido, não podendo ser dissolvida senão pelos motivos e
nos termos que estes

Estatutos indicam.

ARTIGO 6.º

Personalidade jurídica

A Mutualidade conta com uma personalidade jurídica e património económico próprio, para realizar todas
as modalidades de actos e contratos relacionados com os fins da sua instituição; poderá adquirir, possuir,
alhear e gravar todas as classes de bens, e, igualmente, poderá comparecer perante todas as modalidades de
Tribunais e Organismos da Administração Pública nacionais e internacionais e Comunidades Autónomas.

ARTIGO 7.º
Será regida por estes Estatutos, ficando submetida à Lei 30/1.995, de 8 de Novembro, de Ordenamento e
Supervisão dos Seguros Primados e sua Regulamentação, aprovados pelo Decreto Real 2486/98, de 20 de
Novembro; Lei 50/1.980, de 8 de Outubro dos Contratos de Seguros, Plano de Contabilidade de Entidades
Seguradoras aprovado conforme o Decreto Real 2014/97, de 26  de Dezembro as restantes disposições
vigentes e complementares que forem de aplicação. Terá direito às isenções fiscais ou com qualquer outra
natureza que lhe forem reconhecidas pelas leis ou outras disposições oficiais devido ao seu carácter de
mutualidade de seguros. Em tudo o que não estiver previsto, vai ficar ao abrigo do que estiver disposto na
normativa aplicável às sociedades anónimas, quando não contradiga o regime específico da mutualidade.

TÍTULO II

Dos Mutualistas

ARTIGO 8.º

Poderão pertencer à Mutualidade, todos as pessoas singulares que pertençam às profissões sanitárias,
titulados e pessoas colectivas, cujo objecto social estiver relacionado com a sanidade, os empregados das
organizações das profissões sanitárias, bem como os empregado e assessores da própria Mutualidade. Do
mesmo modo, poderão pertencer à Mutualidade os cônjuges, filhos e familiares e todos os anteriores que
assim o peçam voluntariamente e que cumpram os requisitos estabelecidos pelas disposições vigentes e as
regulamentações de cada ramo ou modalidade de seguros.

Também poderão ser integrados na Mutualidade outros colectivos, cuja integração ficará sujeita à
aprovação expressa do Conselho de Administração e da Assembleia Geral, mediante um relatório jurídico e
actuarial prévio.

ARTIGO 9.º

Igualdade direitos mutualistas

Todos os mutualistas terão igualdade de direitos políticos, económicos e de informação e a obrigação de


satisfazer os prémios fixos que devem ser pagos no início do período de risco e a responsabilidade de cada
um em relação com as dívidas sociais, será limitada unicamente a um importe igual ao do prémio que
pague anualmente.

Cada um deles terá direito a um voto na Assembleia geral, sem privilégios nem excepções em favor de
nenhum deles.

ARTIGO 10.º
Altas

Poderão se associar à Mutualidade todas as pessoas singulares e colectivas conforme o art. 8º destes
Estatutos.

A condição de Mutualista será inseparável da do tomador do seguro ou segurado. O acesso à condição de


Mutualista será feita mediante um contrato de seguro, sendo entregado ao tomador do seguro a apólice
correspondente e os Estatutos da Mutualidade. Quando não for a mesma pessoa o Tomador do seguro e o
segurado, a condição de Mutualista vai ser adquirida pelo tomador, salvo se na apólice do seguro seja feito
constar expressamente que deve de ser o segurado.

A aquisição da condição de Mutualista implica necessariamente a aceitação integral dos preceitos dos
presentes Estatutos.

ARTIGO 11.º

Baixas

A separação do Mutualista poderá ser voluntária ou forçosa. Será entendido como separado
voluntariamente quando deste modo for expressado mediante comunicação assinada pelo mesmo e dirigida
à Entidade com dois meses de antecipação em relação com o vencimento do contrato ou quando no
vencimento da apólice não fizer o pagamento do prémio respectivo à anualidade ou período seguinte, nos
prazos que concede a Lei de Contratos de Seguros. A separação forçosa será feita ao abrigo da Lei dos
Contratos de Seguros e as restantes aplicações concordantes.

Do mesmo modo será motivo de baixa devido a:

1) Falecimento do mutualista, sem prejuízo dos direitos que, em virtude da apólice ou apólices subscritas,
pudessem corresponder aos seus sucessores;

2) Perda, por qualquer motivo, das condições que se encontram abrangidas no art. 8º destes Estatutos;

3) A falta de pagamento das derramas passivas ou aportações obrigatórias serão igualmente motivo de
baixa do mutualista, uma vez transcorridos sessenta dias a partir de ter sido requerido para o pagamento;
não obstante, o contrato de seguro continuará vigente até o seguinte vencimento do período de seguro em
decurso, em cujo momento ficará extinguido, mas subsistindo a responsabilidade do sócio pelas sua dívidas
pendentes;
4) Concorrência de alguma das circunstâncias ou situações tipificadas nas apólices, que originam, com
carácter forçoso e por decisão da entidade a baixa da mesma;

5) Exclusão deliberada pelo Conselho de Administração respeitante ao associado que cometesse algum acto
doloso em contra dos interesses da Entidade, faltasse gravemente às suas obrigações para com a mesma ou
não prestasse a colaboração a que estiver obrigado, quando deste comportamento se estimasse dano ou
prejuízo para a Entidade.

Também poderá ser excluído o mutualista cuja sinistralidade resultasse excessiva e onerosa para os
interesses da Entidade. Os acordos de exclusão deverão ser notificados com uma antecipação mínima de
trinta dias contados a partir da data em que tiverem de fazer efeito.

ARTIGO 12.º

A perda da condição de associado não supõe nenhuma modificação dos respectivos direitos e obrigações
das partes em relação com os sinistros já declarados, nem atribui nenhum direito do afectado sobre o Fundo
de Reserva voluntário constituído pela Entidade, nem será motivo de nenhum tipo de liquidação em favor
do Mutualista, com encargo no património social.

Os Mutualistas, para os efeitos de derramas activas ou passivas, serão considerados adscritos à


Mutualidade por exercícios completos, seja qual for a data na qual fiquem integrados ou sejam motivo de
baixa dentro do exercício, respondendo pelas obrigações contraídas pela Mutualidade com anterioridade à
data em que tiver lugar a baixa e seja qual for o motivo da mesma, até os limites contidos neste

Estatuto (Art. 9).

ARTIGO 13.º

Direitos dos mutualistas

São direitos inerentes à qualidade de mutualista, sempre e quando estiverem ao corrente de pagamento das
suas obrigações com a Mutualidade, os seguintes:

1.º Os que nascem do contrato de seguros expressado pela apólice, com a condição de serem cumpridas as
condições inerentes ao mencionado contrato;
2.º Promover a reunião da Assembleia geral da Mutualidade na modalidade que estabelece estes Estatutos
procurando expressar de modo concreto e claro o seu objecto quando for pedido;

3.º Separara-se da Mutualidade de acordo com os seus Estatutos;

4.º Assistir por si próprio ou representados às Assembleias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias, fazendo
parte nas discussões e deliberações. Cada Mutualista terá um único voto, seja qual for o número de apólices
de seguros ou das suas modalidades nas quais figure inscrito;

5.º Eleger ou ser eleito para os cargos sociais da Mutualidade, de acordo com o estabelecido nestes
Estatutos;

6.º Obter, mediante petição assinada por um mínimo de 5.000  Mutualistas, ou o 5  por 100  dos que
existissem na data de 31 de Dezembro passado, se esta quantidade fosse menor, a verificação contável das
contas sociais de um determinado exercício, de acordo com o artigo  13.4. do Regulamento da Lei de
Ordenamento e Supervisão dos Seguros Privados;

7.º Ter a representação doutros mutualistas, para assistir às Assembleias gerais na modalidade estabelecida
neste Estatutos, podendo do mesmo modo outorgar a sua própria representação noutro

Mutualista;

8.º Participar nas derramas activas ou retornos concordados como resultado dos exercícios nos ramos de
seguros ou modalidades que tiver contratadas;

9.º Participar na distribuição do património, no caso de ser concordada a dissolução da Mutualidade;

10.º A devolução das aportações para o fundo da mutualidade quando for deliberado pela Assembleia
Geral;

11.º Pedir por escrito ao Conselho de Administração os esclarecimentos ou relatórios que considere
necessários sobre qualquer aspecto do funcionamento ou dos resultados da Mutualidade, petição que terá
de ser respondida por escrito dentro de um prazo máximo de trinta dias naturais contados a partir da data de
recebimento e registo da petição. Esta informação poderá se denegada quando a mesma, segundo o critério
do Conselho de Administração, pudesse pôr em grave perigo os interesses legítimos da Mutualidade. Esta
negativa, poderá ser impugnada de acordo com o que se encontra previsto no artigo 25 destes Estatutos;

12.º Ter acesso, quando a Ordem do Dia tenha previsto submeter à Assembleia Geral a aprovação das
contas do exercício económico ou qualquer outra proposta económica, aos documentos básicos que
reflectem a mesma, especialmente a memória do exercício precedente, o Balance de situação e Conta
técnica dos seguros não vida e a conta não técnica (Conta de Perdas e Lucros), com a aprovação dos dois
censores a que se refere o artigo  21, que deverão ser postas de manifesto no domicílio social da
Mutualidade, para que possam ser examinados pelos Mutualistas desde a convocatória até a celebração.

Os mutualistas, durante o mencionado prazo, poderão pedir por escrito ao Conselho de Administração as
explicações ou esclarecimentos que considerem convenientes, para que possam ser contempladas durante o
acto da Assembleia Geral;

13.º Obter, certificações dos acordos deliberados durante as Assembleias Gerais;

14.º Todos os outros direitos se possam derivar destes Estatutos.

ARTIGO 14.º

Obrigações dos mutualistas

São obrigações inerentes à qualidade de mutualista as seguintes:

1.º Pagar os prémios que lhes correspondam pelos seguros contratados e as que lhe sejam de aplicação dos
princípios de indivisibilidade ou invariabilidade, segundo a legislação vigente;

2.º Responder mancomunadamente das obrigações contraídas pela Mutualidade nos seguros ou
modalidades nos quais figura inscrito, durante o período de vigência da sua apólice de seguros, fazendo o
pagamento das derramas ou rateios que forem estabelecidos. A responsabilidade ou obrigação de cada
mutualista vai ficar limitada a um importe igual ao da prima anual que lhe corresponda em cada ramo de
seguro ou modalidade que tiver subscritos, conforme estabelece a alínea  d) do nº 2  do art. 9  da Lei de
Ordenamento e Supervisão dos Seguros Privados e os artigos 11.1 b), c), e 14 b), c) do seu Regulamento.

O não pagamento das derramas passivas ou aportações obrigatórias, será motivo de baixa do mutualista,
uma vez passados sessenta dias a partir de ter sido requerido para o pagamento; não obstante, o contrato de
seguro continuará em vigor até o seguinte vencimento do período de seguro en decurso, em cuja altura vai
ficar extinguido mas subsistindo a responsabilidade do Mutualista pelas suas dívidas pendentes;

3.º Cumprir o que se encontra disposto nestes Estatutos e as deliberações adoptadas pelos Órgãos da
Mutualidade;

4.º Fazer o pagamento do importe das derramas passivas, regulamentarmente deliberadas e todas as
obrigações económicas, legal e estatutariamente estabelecidas;
5.º Aceitar os cargos para os que fossem eleitos;

6.º Prestar contas à Mutualidade das mudanças do seu domicílio;

7.º Comunicar com a máxima urgência, todas as circunstâncias que diminuam ou agravem os riscos do
seguro subscrito e qualquer variação em relação com a condição ou propriedade do objecto segurado;

8.º Reembolsar a Mutualidade os pagamentos efectuados no seu nome como consequência de gestão
seguradora, quando os mesmos fossem ou tivessem sido declarados improcedentes, por não ser abrangidos
pela apólice ou condicionado do seguro;

9.º Defender os interesses da Mutualidade e prestar-lhe o seu apoio todas as vezes for requerido em
assuntos que lhe afectem, lhe tenham afectado ou lhe possam afectar;

10.º Comunicar a existência do sinistro dentro do prazo estabelecido nos condicionados respectivos,
facilitando toda classe de informação, circunstâncias e consequências do mesmo, preenchendo,
integramente e de modo veraz, os impressos facilitados para a declaração de comunicação de desastre;

11.º Todas as obrigações resultantes dos presentes Estatuto e das apólices de seguros contratadas e qualquer
tipo de legislação aplicável.

TÍTULO III

Regime Administrativo da Mutualidade

ARTIGO 15.º

Órgão de governo

A Mutualidade será regida e administrada pela Assembleia Geral e o Conselho de Administração.

A Mutualidade terá de contar com os respectivos Livros de Actas para que os mesmos abranjam as sessões
das suas Assembleias e Conselhos.

ARTIGO 16.º
A Assembleia Geral devidamente constituída é o órgão superior de representação e governo da
Mutualidade, e será integrada por todos os Mutualista ao corrente de pagamento das suas obrigações para
com a Mutualidades, os quais, por si próprios, ou devidamente representados, assistam a cada uma das suas
reuniões, participando com a sua voz e voto nas decisões e acordos que forem adoptados.

As pessoas colectivas que tiverem a condição de Mutualistas exercitarão o seu voto mediante o seu
representante estatutário ou apoderado.

ARTIGO 17.º

A Assembleia Geral, devidamente convocada e constituída representa o total dos mutualistas que a
integram sem distinção nem diferenças.

ARTIGO 18.º

A Assembleia Geral poderá ser Ordinária e Extraordinária. As duas serão convocadas pelo Conselho de
Administração com 15 dias de antecipação, pelo menos, mediante anúncio publicado no domicílio social,
num jornal dos de maior circulação onde tiver o seu domicílio social a Mutualidade; noutro jornal com uma
difusão nacional e no Boletim Oficial do Registo Mercantil de Espanha (B.O.R.M.E.) e mediante
convocação endereçada ao domicílio de cada um dos mutualistas, de acordo com o recenseamento na data
do encerramento do exercício social, por meio de um cartão de convocação.

Em todos os casos, terá de ser incluída, pelo menos, a data, hora e lugar da reunião e será indicado com
claridade e exactidão os assuntos que fazem parte da Ordem do Dia, bem como o facto de que o mutualista
poderá obter da entidade, de modo imediato e gratuito, os documentos que vão ser submetidos à aprovação
da mesma, e o relatório dos auditores. Dentre os assuntos da convocatórias será obrigatório incluir os que
forem propostos pelos mutualistas que tiverem direito, de acordo com estes estatutos, para pedir a
convocatória sempre que existir uma Assembleia Universal, por estar presentes ou representados todos os
mutualistas e aceitar por unanimidade a celebração da Assembleia e a determinação dos assuntos a tratar na
mesma, devendo estes assuntos estar abrangidos dentro das representações concedidas.

ARTIGO 19.º

A Assembleia Geral, que não tiver um carácter de Universal, será celebrada necessariamente na povoação
onde estiver radicado o domicílio social da Mutualidade, quer para as suas reuniões ordinárias como para
as extraordinárias. Será validamente constituída, quando concorrerem à mesma, presentes ou devidamente
representados, a maioria do total da mutualistas que integram a Mutualidade, se for na sua primeira
convocatória, ou seja qual for o seu número na segunda convocatória e as mesmas serão celebradas, sem
aviso prévio, uma hora depois da marcada para a primeira.
ARTIGO 20.º

A Assembleia Geral reunir-se-á, em sessão Ordinária, necessariamente, uma vez ao ano, dentro do período
seguinte dos seis meses após a data de encerramento do exercício social, no dia e na hora que for marcado
pelo Conselho de Administração, para o exame e aprovação, se for procedente, da gestão, das contas anuais
e para resolver acerca da imputação dos excedentes, ou, no seu caso, das perdas e designação dos novos
censores de contas. Se o mencionado prazo tiver transcorrido, sem ter tido lugar a convocatória, qualquer
mutualista, que contar com este direito, poderá instá-la junto do Conselho de Administração, e, se o
mesmo, não fizer a sua convocatória dentro dos quinze dias seguintes ao recebimento do requerimento, a
Direcção Geral dos Seguros, ou um Órgão de Controlo correspondente, a pedido do mutualista, poderá
ordenar a convocatória.

A Assembleia, na sua sessão Extraordinária, terá de ser reunida mediante convocatória prévia, também por
parte do Conselho de Administração, quando assim for deliberado pelo mesmo, quer seja mediante
iniciativa própria ou mediante pedido de 5.000  mutualistas ou do 5  por 100  do que houver no dia 31  de
Dezembro último, se fosse o resultado de uma quantidade mais pequena. Se o requerimento de
convocatória não fosse atendido pelo Conselho num prazo de dois meses, poderá ser pedida a convocatória
da Assembleia de acordo com as mesmas indicações do parágrafo anterior.

ARTIGO 21.º

Competências da assembleia geral ordinária

As competências da Assembleia Geral Ordinária são as seguintes:

1) O debate de todos os assuntos próprios da Mutualidade. As competências que correspondem à


Assembleia Geral em virtude deste artigo  não são delegáveis, sendo preceptivo o acordo da mesma nos
seguintes supostos:

Nomeação e revogação dos membros do Conselho de Administração.

Censura da gestão social, aprovação das contas anuais e distribuição e aplicação dos resultados. Todos os
documentos básicos contáveis correspondentes, têm de estar no domicílio social, à disposição dos
mutualistas, a partir da data da convocatória até à celebração da Assembleia, para cujo efeito será
necessário pedi-los com três dias de antecipação.

A designação, para cada exercício económico, de quatro mutualistas, dois titulares e dois suplentes, que vão
agir como censores de contas com um carácter voluntário e gratuito.
Designar três mutualistas dentre os presentes, com a finalidade de dar cumprimento do previsto no
parágrafo segundo do art. 23.4 destes Estatutos, no que respeita à acta da Assembleia Geral.

Nomear e renovar os auditores de contas.

Serão nulos os acordos sobre os assuntos que não constem na Ordem do Dia, salvo nos seguintes
casos:  convocatória de uma nova Assembleia Geral, realização de censura de contas, designação dos
mutualistas que terão de subscrever a acta conjuntamente com o Presidente e o Secretário, e, qualquer outro
se estiverem presentes todos os mutualistas e assim for deliberado por unanimidade.

ARTIGO 22.º

Competências da assembleia geral extraordinária

As competências da Assembleia Geral Extraordinária são as seguintes:

Aprovação e modificação dos Estatutos.

A adopção de acordos para a fusão, excisão, transformação, agrupamento transitório e dissolução da


Mutualidade nos termos do art. 23 da Lei, e o Art. 43 destes Estatutos.

A alheação ou cessão da Mutualidade de parte da sua carteira a qualquer título.

Deliberar novas aportações obrigatórias para o Fundo Mutual ou o reintegro das que tivessem sido
efectuadas no mesmo de acordo com o que se encontra previsto nestes Estatutos.

A mudança do domicílio social 'para fora da povoação onde estiver estabelecido.

Exercício da acção de responsabilidade dos membros do Conselho de Administração.

Em geral, todos os assuntos próprios da Mutualidade que estiverem incluídos na convocatória.

É incumbência da Assembleia Geral reunida em Sessão Extraordinária, unicamente a discussão e resolução


dos assuntos que tiverem sido estabelecidos de modo concreto na convocatório, sem que seja possível tratar
nenhum outro tema, salvo nos seguintes casos: convocatória de uma nova Assembleia Geral, realização de
censura de contas, designação dos mutualistas que terão de subscrever a acta conjuntamente com o
Presidente e o Secretário, e, qualquer outro

se estiverem presentes todos os mutualistas e assim for deliberado por unanimidade.

ARTIGO 23.º

Funcionamento da assembleia geral

1 - A Assembleia Geral será presidida pelo Presidente do Conselho de Administração, e, no seu defeito,
pela pessoa que exercer a suas funções, de acordo com os Estatutos, ou pelo que for eleito pela própria
Assembleia, para o qual será constituída uma Mesa Eleitoral de Idade. Corresponde ao Presidente dirigir as
deliberações, manter a ordem no desenvolvimento da Assembleia e velar pelo cumprimento das
formalidades exigidas pela Lei.

Vai agir como Secretário o mesmo que tiver esse cargo no Conselho de Administração, ou, no seu caso, o
seu substituto ou o que for eleito pela Assembleia.

2 - A Assembleia Geral adoptará os seus acordos por maioria simples dos votos presentes ou representados,
salvo se a legislação vigente ou os Estatutos, estabelecerem uma maioria forçosa. Será necessário a maioria
dos dois terços dos votos presentes e representados para adoptar acordos de modificação de Estatutos,
cessão de carteira, fusão, excisão, agrupamento, transformação e dissolução da Mutualidade, bem como
para exigir novas aportações obrigatórias para o fundo mutual e para o resto dos supostos que se encontram
estabelecidos nos Estatutos.

3 - Cada Mutualista terá um voto. O direito de voto pode ser exercitado na Assembleia Geral por meio de
outro Mutualista, no modo previsto nos artigos 13 e 24 destes Estatutos, mediante designação expressa e
escrita para cada Assembleia.

4 - A acta da sessão terá de indicar o lugar e a data onde tivesse tido lugar a reunião, data e modo como foi
efectuada a convocatória, com o texto íntegro, o número de assistentes, presentes e representados, com uma
listagem dos mesmos na própria acta (ou num anexo que poderá ter um suporte informático), um resumo
dos assuntos discutidos, com as intervenções que se tiver pedido que ficasse constância, conteúdo dos
acordos adoptados e os resultados das votações fazendo constar as oposições aos acordos adoptados
quando seja pedido pelos que tiverem votado em contra. A acta da Assembleia Geral terá de ser aprovada
pela mesma, bem a continuação de ter tido lugar ou dentro de um prazo de quinze dias, tendo de ser em
qualquer dos casos, assinada pelo Presidente, o Secretário e três mutualistas designados pela mesma, um
dos quais terá de ser designado dentre os Mutualistas que tivessem dissentido dos acordos e será
incorporada no correspondente livro. Qualquer mutualista poderá obter um certificado dos acordos
adoptados.
5 - Constituída a Assembleia Geral, todos os mutualistas presentes poderão, mediante petição prévia da
palavra ao Presidente, intervir verbalmente nos debates e os ausentes por meio do texto escrito no seu
cartão de assistência que terão de ser lidas pelo Secretário em cada um dos pontos da Ordem do Dia a que
se refira o texto redigido no mesmo. O desenvolvimento e a duração destes debates serão regulados pela
Presidência.

6 - Para os efeitos supra mencionados, na Ordem do Dia da Assembleia Geral terá de figurar como um
ponto da mesma, com carácter prévio aos esclarecimentos e perguntas um ponto específico denominado
Opiniões e Propostas dos Mutualistas, no qual terão de ser lidos os textos escritos nos cartões de assistência
que não confiram a representação noutros mutualistas e que não se refiram aos aspectos discutidos dentro
doutros pontos da Ordem do Dia.

7 - Para as votações, nas que só poderão intervir os mutualistas presentes ou representados, seguir-se-á, a
proposta, da Presidência, um dos procedimentos seguintes:

Contagem numérica

Votação nominal

Votação secreta.

Este último procedimento será preceptivo quanto tiver de se pronunciar sobre os actos particulares e para a
eleição dos cargos do Conselho de Administração.

8 - Nas votações serão designados, entre os presentes, dois interventores que, conjuntamente com o
nomeado pelo Conselho de Administração, conforme o artigo  27.18  destes Estatutos, realizarão o
escrutínio. A designação recairá sobre os dois mutualistas presentes com maior e menor antiguidade, que
será determinada pelos seus respectivos números de mutualistas.

ARTIGO 24.º

Da participação dos mutualistas no governo da entidade

Nas Assembleias Gerais que tiverem lugar, quer sejam ordinárias ou extraordinárias, qualquer mutualista
poderá ser o representante de um ou vários mutualistas. Esta representação terá de ser nominal e o voto do
representante será multiplicado pelo número de representações que lhe tiverem sido conferidas, prévias as
formalidades a que se refere o parágrafo final deste artigo.
Para os efeitos da representação por meio de procuração notarial, a mesma terá de fazer constar a qualidade
de mutualista do constituinte e apoderado.

No caso de apoderamento público, cada mutualista poderá conceder a sua representação mediante
diligência subscrita no reverso do cartão de assistência e convocatória a que se referem os números
seguintes.

Com cada convocatória, e para o exercício do direito de assistência às Assembleias Gerais, cada mutualista
receberá um cartão que será emitido unicamente pelos Escritórios Centrais da Entidade, a efeitos de
identificação, representação e manifestação de opinião.

No texto do cartão a que se referem os números anteriores, terá de figurar:

Identidade do mutualista

Convocatória para a Assembleia

Ordem do Dia

Diligência de representação

Espaço destinado para o texto escrito que o mutualista deseja que seja lido na Assembleia

Os cartões de assistência, devido ao seu carácter de convocatória, serão enviados a cada mutualista com a
antecipação preceptiva para convocar as Assembleias Gerais.

No caso de se ter extraviado o mencionado cartão, e, mediante pedido, por escrito, do interessado, será
emitido, pelos Escritórios Centrais um duplicado no qual será preciso fazer constar este carácter e a
anulação a todos os efeitos do que foi emitido originariamente.

Para que as representações outorgadas em favor dos mutualistas assistentes às Assembleias Generais
possam ter a sua validez plena, será necessário que os cartões originais ou duplicados pela própria Entidade
por motivos de perda, facto que terá de ser feito constar nas mesmas, tenham sido enviados ou apresentados
para serem registadas no domicílio social da Mutualidade com dois dias de antecipação, pelo menos, à data
marcada para a celebração da Assembleia.
Durante esses dois dias, o mutualista com representações, poderá verificar as que lhe foram conferidas.

ARTIGO 25.º

Impugnação de acordos da assembleia geral

Poderão ser impugnados, segundo as normas e os prazos indicados neste artigo, os acordos da Assembleia
Geral que forem contrários à Lei, aos Estatutos ou lesionem, em benefício de um ou vários mutualistas, ou
de Terceiros os interesses em competência com a AMA, os interesses da Mutualidade. A sentença que
estime a acção terá efeitos perante todos os Mutualistas, mas não vai afectar os direitos adquiridos de boa
fé por Terceiros como consequência do acordo impugnado.

Não haverá lugar à impugnação de um acordo social quando tiver sido deixado sem efeito ou substituído
validamente por outro.

Encontram-se legitimados para o exercício das acções de impugnação os mutualistas que tiverem votado
em contra do acordo, constando em acta, bem como os Mutualistas ausentes e os que tiverem sido
ilegitimamente privados para emitir o seu voto. Serão observadas as normas processais da Lei de
Sociedades Anónimas relativas à impugnação de acordos sociais, mesmo que se refira a proporção de
capital social à dos votos.

A acção de impugnação caducará pela passagem de três meses após a data do acordo. Não ficam
submetidas a este prazo de caducidade as acções de nulidade dos acordos contrários à Lei, que poderão ser
exercitados passado o mencionado mediante o procedimento de julgamento declarativo ordinário.

TÍTULO IV

Designação dos Órgãos e suas faculdades

ARTIGO 26.º

Conselho de Administração

A representação, governo e gestão da Mutualidade são confiadas, com a maior amplitude de poderes, ao
Conselho de Administração, salvo as atribuições e faculdades que estes Estatutos outorgam à Assembleia
Geral.
O Conselho de Administração é o Órgão de representação, governo e gestão da Mutualidade, e será
integrado por doze Conselheiros, ou seja:  Presidente, Vice-presidente, Secretário e nove Vogais. Serão
pessoas singulares, com capacidade plena legal e terão de ser mutualistas.

O cargo de Conselheiro, único com voz e voto, será pessoal, obrigatório, salvo desculpa justificada e não
remunerado, se bem os Conselheiros terão direito às compensações que forem estabelecidas pela
Assembleia Geral por despesas de deslocamento, estadia e assistência.

Os membros do Conselho de Administração serão eleitos pela Assembleia Geral mediante votação secreta,
pelo procedimento estabelecido nos artigos  28  e 29  destes Estatutos. A duração do mandato, salvo na
primeira renovação, será de três anos, podendo ser reeleitos.

Celebrada a eleição, dentro de um prazo de oito dias, terá de ser constituído o Conselho de Administração,
designando mediante votação secreta, dentre os seus membros e na primeira constituição, os cargos de
Presidente, Vice-presidente, Secretário e os vocais desde o número 1 até o 9.

O Conselho de Administração terá de fazer a renovação da terceira parte do mesmo cada ano. Na primeira
renovação cessará o Vice-presidente e os Vogais 1.º, 2.º e 3.º Na renovação seguinte cessarão o Secretário e
os Vogais 4.º, 5.º e 6.º Na terceira renovação cessarão o Presidente e os vogais 7.º, 8.º e 9.º e assim
sucessivamente. A eleição para os cargos que têm de exonerados estatutariamente, será efectuada na
Assembleia Geral Ordinária do ano em que corresponda a renovação.

Na segunda e sucessivas constituições do Conselho de Administração, consequentes à renovação da


terceira parte dos seus membros, será levada a efeito, na primeira reunião do Conselho, após a Assembleia
Geral, a eleição dos cargos por vagas no Conselho, o qual designará mediante votação secreta de todos os
seus componentes,

dentre os membros eleitos pela Assembleia, os que terão de ocupar as respectivas vagas.

A mencionada primeira reunião do Conselho terá de ser efectuada dentro dos oito dias seguintes à
Assembleia Geral mencionada:

Os Conselheiros poderão apresentar em qualquer momento a sua demissão ao Presidente, a qual será
estudada e resolvida pelo Conselho de Administração.

Por motivo grave e justificado a Assembleia Geral, mediante reunião extraordinária, poderá exonerá-los
dos seus cargos.
No caso de demissão do Conselho de Administração em pleno, terá de ser convocada uma Assembleia
Geral Extraordinária para proceder à eleição do que lhe terá de substituir, devendo permanecer nos seus
cargos os componentes do Conselho demitido até à posse dos novos directivos. O mesmo procedimento
terá de ser seguido no caso de serem exonerados estatutariamente, salvo se pelas circunstâncias que
motivaram a sua separação, a Assembleia Geral na qual se tomou esse acordo fosse designado um
Conselho de Administração provisional, até à celebração de eleições de acordo com a normativa estatutária.

O Conselho de Administração terá de se reunir, obrigatoriamente, como mínimo, cada dois meses, no
domicílio social da Mutualidade.

Estas reuniões terão de ser convocadas pelo Secretário, por Ordem da Presidência, convocando por meio
carta registada os restantes membros do Conselho, com cinco dias, pelo menos, de antecipação, e na qual
terá de constar a ordem dos assuntos a tratar e hora da primeira e da segunda convocatória, no seu caso.

O Conselho de Administração só poderá deliberar validamente quando estiverem presentes ou


representados a metade mais um dos seus componentes na primeira convocatória e seja qual for o número
na segunda, que terá lugar uma hora depois da anunciada para a primeira.

Os membros ausentes podem conceder a sua representação por escrito a outro membro, não sendo possível
que cada Conselheiro possa acumular mais de uma representação e o acordo será tomado por maioria
simples de votos, entre presentes e representados. Os membros integrantes da equipa directiva da Entidade,
quando forem convocados, participarão nas reuniões do Conselho de Administração, sem direito a voto. A
acta da reunião assinada pelo Secretário e o Presidente, terá de descrever e registrar o que se passou na
sessão de modo sucinto e o texto dos acordos.

No caso de haver uma vaga no decurso do ano no Conselho de Administração, provisoriamente, será
coberta pelo mesmo até se reunir a seguinte Assembleia Geral que fará a designação definitiva.

ARTIGO 27.º

Competências do conselho de administração

Correspondem ao Conselho de Administração, todas as faculdades representativas e gestoras que não


estiverem reservadas pela Lei ou pelos Estatutos para a Assembleia Geral ou para outros Órgãos sociais e,
de modo concreto, as seguintes:

1) Designar, dentre os seus membros, o Presidente, Vice-presidente, Secretário e restantes membros do


Conselho;
2) Estabelecer as directrizes gerais de actuação para a gestão da Mutualidade, de acordo com a política
geral estabelecida pela Assembleia Geral, no enquadramento da lei e disposições regulamentares oficiais;

3) Nomear o Director Geral e o pessoal técnico superior da Mutualidade exercendo o controle permanente
e directo da sua gestão e actividade;

4) Decidir mediante acordo a celebração das Assembleias gerais Ordinárias e Extraordinárias, e marcar o
lugar, o dia e a hora para a sua celebração;

5) Apresentar as contas anuais à aprovação da Assembleia Geral, conjuntamente com o relatório acerca das
actividades desenvolvidas durante cada exercício, bem como o relatório de auditoria para seu
conhecimento. Do mesmo modo, a proposta de aplicação dos resultados;

6) Autorizar os actos de disposição relacionados com os direitos de transmissões patrimoniais, fianças ou


avais alheios à actividade seguradora, com encargo no património Mutual quando afectem ao mesmo por
cima da quantidade que para cada exercício determine o próprio Conselho de Administração;

7) Decidir acerca da aquisição, alheação e gravames de bens, imóveis e valores mobiliários;

8) Administrar os bens da Mutualidade com as formalidades legais técnicas e administrativas mais


convenientes;

9) Aprovar a Distribuição dos fundos para o pagamento das obrigações estatutárias e regulamentares;

10) Decidir mediante acordo o investimento dos fundos e das reservas de acordo com as disposições
vigentes;

11) Realizar os orçamentos administrativos de cada exercício;

12) Aprovar provisoriamente a distribuição dos excedentes ou as derramas que, no seu caso sejam
procedentes, devido aos resultados obtidos no exercício. Este acordo, com um carácter de proposta, será
apresentado, para ser aprovado definitivamente na Assembleia Geral;

13) Examinar e censurar os balances mensais e o geral de situação;

14) Aprovar os condicionados gerais e particulares das apólices;


15) Fazer a tramitação das iniciativas que tendam a melhorar o funcionamento da Mutualidade;

16) Propor à Assembleia Geral as modificações dos preceitos estatutários e regulamentares, a fusão,
excisão, dissolução, transformação, alheação ou cessão da Mutualidade, da sua carteira, ou o seu
agrupamento transitório com outra, dentro dos limites estabelecidos pelo Ordenamento vigente;

17) Decidir mediante acordo a prática de novos ramos ou modalidades de seguros;

18) Assistir às sessões da Assembleia Geral e designar um interventor nas votações que tiverem lugar na
respectiva Assembleia;

19) Resolver com um carácter provisório as dúvidas colocadas devido à interpretação dos próprios
Estatutos e suprir qualquer tipo de deficiência observadas nos mesmos, resolvendo os casos não previstos
pelos mesmos, durante o período que transcorrer até à primeira Assembleia que tiver lugar, a qual terá de
resolver com um carácter definitivo;

20) Realizar tudo o que pelos Estatutos é reservado directamente para o Conselho de Administração ou lhe
corresponda por serem actos de administração ou gestão;

21) Resolver as reclamações dos mutualistas de acordo com as normas e os procedimentos que indicam os
Regulamentos de cada Ramo ou modalidade de seguro;

22) Decidir as linhas gerais da actividade laboral do pessoal da Mutualidade e a sua retribuição salarial de
acordo com a legislação vigente;

23) Delegar as faculdades anteriores, na sua totalidade ou em parte, salvo as que legal ou
regulamentarmente não puderem ser delegadas;

24) Cumprir e fazer cumprir os Estatutos, bem como os acordos deliberados pela Assembleia Geral e pelo
próprio Conselho;

25) Cooperar com as Administrações Públicas e Ordens dos Profissionais Sanitários e organizações de
direito público, mediante concerto mútuo;

26) Todas as outras questões que se indiquem nas condições de cada ramo ou modalidade de seguro, ou
forem concordadas pela Assembleia Geral.
A enumeração das atribuições supra mencionada é meramente enunciativa e não limitativa, devendo-se
entender que o Conselho se encontra revestido das faculdades mais vastas para o cumprimento dos fins
sociais, salvo os reservados expressamente para a Assembleia Geral e as limitações estabelecidas, com
carácter geral, pelas leis e regulamentos.

ARTIGO 28.º

Designação dos cargos directivos

Qualquer mutualista poderá ser designado ou eleito para os cargos do Conselho de Administração, sem
nenhum requisito mais que ter feito o pagamento das quotas e ser proposto como candidato de acordo com
o que se encontra disposto neste artigo.

Para a designação dos candidatos será enviada uma convocatória pelo menos com trinta dias naturais de
antecipação à celebração da Assembleia Geral ordinária ou extraordinária que tiver de se pronunciar sobre
a eleição. Esta convocatória será enviada por correio a cada mutualista.

As candidaturas terão de ser propostas e subscritas por um número de mutualistas não inferior a vinte e
cinco. Para demonstrar a qualidade de mutualista dos que subscrevam a candidatura, terá de figurar ao lado
de cada assinatura o número de mutualista que lhe corresponder.

O candidato proposto terá de manifestar, necessariamente por escrito, a sua aceitação.

As candidaturas propostas terão de ser de apresentadas nos Escritórios da Mutualidade dentro do período
compreendido entre a data da convocatória e o décimo dia anterior ao que for indicado para a primeira
convocatória da Assembleia Geral correspondente, podendo também ser enviada a mencionada proposta
por meio de carta registada, em cujo caso, a data do registo da mesma será a que conte para o cômputo dos
prazos, sempre que seja recebida nos mencionados escritórios antes do sétimo dia anterior à primeira
convocatória.

Durante os três dias seguintes à expiração do prazo de apresentação de candidaturas, o Conselho de


Administração da Mutualidade, perante as que foram recebidas, comunicará a cada um dos propostos, ou a
proclamação da sua candidatura, ou a insuficiência dos requisitos exigidos, dando a estes últimos um novo
prazo de três dias para corrigir os defeitos indicados. Se no fim destes três dias, a proposta fosse recebida
adequadamente completada, notificar-se-á ao proposto a sua proclamação como candidato. Noutro caso,
será considerado desistido, sem novo prazo nem notificação.

ARTIGO 29.º
Procedimento para a eleição de cargos

A lista de candidatos propostos e proclamados será exibida, dois dias antes da eleição, no domicílio social
da Mutualidade, bem como no mesmo dia da celebração da Assembleia no lugar onde a mesma vai ter
lugar, em cuja antessala estarão à disposição dos mutualistas os boletins de votação oportunos, numa
quantidade suficiente e nos terá de figurará impresso:

No anverso, o nome do candidato e o número de votos, e, no reverso, mas ocupando unicamente um


quadrante superior, o número de votos que representa.

Para facilitar mais a votação e o escrutínio serão impressos para cada um dos candidatos, boletins
representativos com um, cinco, dez, cinquenta e cem votos.

A eleição dos Conselheiros será realizada num única votação, e, como trâmite prévio, proceder-se-á à
designação dos interventores a que se refere o art. 23 destes Estatutos, os quais, conjuntamente com o que
foi designado pelo Conselho de Administração, irão constituir a mesa que fará a supervisão das votações e
realizará o escrutínio.

A mesa eleitoral controlará o desenvolvimento da votação verificando a identificação dos votantes, e, no


caso dos votos representados, de que as representações correspondentes cumpram as condições previstas no
art. 24 destes Estatutos, utilizando o registro elaborado previamente pela Secretaria da Entidade.

O escrutínio será feito pelos interventores publicamente no decurso da própria Assembleia Geral, em voz
alta, e, uma vez finalizado, comunicarão o resultado final da eleição proclamando eleitos para os cargos
com vagas do Conselho os candidatos que tenham obtido o maior número de votos, até cobrir as
mencionadas vagas, e registando os resultados na acta da Assembleia Geral.

ARTIGO 30.º

O Presidente

O Presidente do Conselho de Administração, que é também da Sociedade, tem a representação legal da


mesma, podendo delegá-la na sua totalidade ou em parte.

As suas faculdades são:

1) Representar a Mutualidade em todos os tipos de assuntos, e, em caso necessário, exercitar nos


julgamentos e fora deles todas as acções que forem procedentes junto dos Tribunais, Autoridades, centros e
repartições públicas ou privadas de qualquer classe. Outorgar todos os tipos de procurações em nome da
Mutualidade em favor de Advogados, Procuradores junto dos Tribunais e todas as pessoas que tenham de
intervir no nome da mesma, em assuntos judiciais ou particulares, delegando, qualquer destas faculdades
que considere oportunas, inclusive absolver posições em juízos e fora deles;

2) Convocar e presidir as sessões das Assembleias Gerais e as que celebre o Conselho de Administração;

3) Dirigir as discussões durante as Assembleias Gerais e os Conselhos de Administração, podendo


suspender as mesmas quando considerar o assunto de debate suficientemente discutido;

4) Decidir com o seu voto de qualidade, nos casos de empate, nas reuniões do Conselho de Administração;

5) Cumprir e fazer cumprir os acordos emanados da Assembleia Geral e do Conselho de Administração;

6) Dispor o que considere mais conveniente para os interesses legítimos da Mutualidade, nos assuntos cuja
urgência justificada impeçam que possam ser resolvidos pelo Conselho de Administração, ao qual terá de
comunicar na primeira reunião acerca do que por ele foi decidido e submetendo estas decisões, se as
houver, à sua ratificação;

7) Manter as relações que forem necessárias com todas as Autoridades, Hierarquias, Corporações,
organismos públicos, pessoas singulares e colectivas e muito especialmente com as Ordens profissionais
sanitários e os seus Conselhos Gerais;

8) Delegar funções precisas e determinadas do seu cargo no Vice-presidente, ou, circunstancialmente,


noutro membro do Conselho de Administração, mediante uma comunicação escrita prévia dirigida ao
Secretário do mesmo;

9) Inspeccionar os serviços administrativos e técnicos da Mutualidade;

10) Assinar conjuntamente com o Secretário ou o Director Gerente todas as modalidades de operações
bancárias;

11) Autorizar as ordens de pagamento e por o seu Visto nos documentos relacionados com os movimentos
dos fundos da mutualidade;

12) Todas as atribuições que lhe forem conferidas pelos Estatutos, Regulamentos ou acordos e disposições
especiais.

ARTIGO 31.º
O Vice-Presidente

O Vice-presidente do Conselho de Administração terá as faculdades e atribuições do Presidente quando o


substituir por motivos de doença ou ausência e nos casos em que o Presidente tiver delegado nele alguma
das suas funções.

No caso de vaga, assumirá as funções de Presidente. Se o Vice-presidente não pudesse assumi-las por
falecimento, doença, ausência legal, demissão ou qualquer outro motivo de força maior, o Conselho será
convocado urgentemente pelo Secretário, no intuito de eleger o Vice-presidente com funções de Presidente,
até que estatutariamente a vaga possa ser preenchida.

ARTIGO 32.º

O secretário

O Secretário terá as seguintes atribuições:

1) Redigir as actas de todas as reuniões celebradas pela Assembleia Geral e o Conselho de Administração,
registando-as nos livros destinados para esse efeito, cuja custódia lhe é confiada;

2) Redigir, por ordem da Presidência, a Ordem do Dia para a celebração do Conselho de Administração;

3) Redigir e assinar com o Visto do Presidente a Memória anual e emitir todas as modalidades de
certificações;

4) Procurar que os livros e documentos da Mutualidade sejam conservados na sua ordem devida e
convenientemente classificados;

5) Assinar, conjuntamente com o presidente e o Director Gerente, todas as modalidades de operações


bancárias;

6) Vigiar e supervisar a execução dos acordos da Assembleia Geral e dos Conselhos de Administração;

7) Apresentar ao Conselho de Administração os estudos e propostas que forem apresentados ao mesmo


para serem discutidos e deliberados;
8) Todas as outras funções que forem deliberadas pela Assembleia Geral ou o Conselho de Administração.

A sua ausência será substituída pelo Vogal com menos idade.

ARTIGO 33.º

Os Vogais do conselho

Corresponde aos Vogais do Conselho de Administração:

Assistir às reuniões do mesmo e promover no modo estatutário as mencionadas reuniões. Será motivo de
exoneração do Conselho os Vogais que deixem de assistir a três reuniões consecutivas ou cinco alternas
dentro do mesmo exercício económico.

Desempenhar as delegações que lhes forem conferidas pelo Conselho de Administração o Presidente da
Mutualidade no seu nome.

TÍTULO V

Administração

ARTIGO 34.º

O Director Gerente

Serão obrigações do Director Gerente:

1.º Cumprir e executar os acordos do Conselho de Administração e das Assembleias Gerais, de acordo com
as instruções recebidas do Secretário;

2.º Cumprir e executar as ordens emanadas pela Presidência;

3.º Dirigir e inspeccionar a gestão administrativa da Mutualidade, respondendo perante o Conselho de


Administração do bom andamento dos Serviços e propondo ao mesmo as modificações ou os novos
serviços que forem procedentes;
4.º Representar Mutualidade, o Conselho de Administração ou os seus membros, nos actos ou gestões para
os que tiver sido delegado, exercendo todas as faculdades que o Conselho lhe tiver conferido;

5.º Resolver os casos urgentes dos quais se possa derivar um prejuízo para a Mutualidade ou para o
Mutualista, apresentando contas ao Conselho de Administração da resolução adoptada na primeira reunião
que tiver lugar;

6.º Informar o Conselho de Administração acerca dos pedidos de seguros, admissão de mutualistas,
sinistros produzidos e de todos os assuntos relacionados com a Mutualidade, para os quais seja reclamado,
bem como todas as incidências que tiverem lugar nas actividades da Entidade;

7.º Emitir todos os estudos ou relatórios que lhe forem pedidos pelo Conselho de Administração, a cujas
reuniões terá de assistir, com voz mas sem voto;

8.º Formular os balances e restantes contas que, uma vez aceites pelo Conselho de Administração e com a
assinatura do Presidente e do Secretário, terão de se submetidos à aprovação da Assembleia Geral;

9.º Dirigir a actividade laboral da Mutualidade, exercendo a chefia do pessoal, decidindo sobre a admissão,
exoneração, traslados, incentivos, correcções disciplinares do pessoal e dos restantes assuntos desta
natureza, sem mais limitação que as matérias que estiverem reservadas para o Conselho de Administração;

10.º Assinar documentos, apólices, recibos, letras e efeitos mercantis, quando lhe tiver sido delegada nele
essa função;

11.º Assinar, conjuntamente com o Presidente ou o Secretário, todas as modalidades de operações


bancárias;

12.º Efectuar os pagamentos ordenados pelo Presidente ou o Secretário e autorizados pelo Conselho de
Administração;

13.º Em geral, todas as funções de execução, promoção e assessorado lhe forem encomendadas pelo
Conselho de Administração.

ARTIGO 35.º
Para ajudar e substituir o Director Gerente e exercer as funções delegadas que lhe forem encomendadas, o
Conselho de Administração poderá nomear um Subdirector, ou vários, bem como apoderados.

TÍTULO VI

Regime económico da Mutualidade

ARTIGO 36.º

Exercício social - Contabilidade

O ano social começará no dia 1 de Janeiro e finaliza no dia 31 de Dezembro. A contabilidade será realizada
de acordo com os preceitos legais que regem esta matéria, ajustando-se ao previsto no plano Geral de
contabilidade, de aplicação para as entidades seguradoras.

Será estabelecida uma separação contável muito completa entre os diversos ramos ou modalidades que
forem praticados, de acordo com o que se encontra estabelecido no artigo 2º destes Estatutos.

No fim de cada exercício se procederá à realização das correspondentes contas: conta técnica seguros não
vida e conta não técnica (Conta de Perdas e Lucros); Balance de situação; Memória Económica; relatório
de gestão e auditoria externa, que serão apresentados para conhecimento e aprovação da Assembleia Geral
e subsequente apresentação junto dos Organismos competentes de acordo com os preceitos legais de
aplicação.

Os resultados de cada exercício darão lugar à derrama activa ou retorno correspondente, ou, no seu su caso,
passiva, que terá de ser individualizada e tornada efectiva no exercício seguinte ou trespassadas para as
contas patrimoniais também desse exercício.

ARTIGO 37.º

Receitas

Para o cumprimento dos seus fins a Mutualidade contará com os seguintes recursos:

1) As provisões técnicas e os fundos de reserva que tem constituídos e que sejam constituídas no futuro;
2) O montante dos prémios legalmente estabelecidos que, de acordo com as suas apólices ou contratos,
tenham de pagar os mutualistas e com as quotas de entrada no seu caso;

3) Com as quotas extraordinárias dos mutualistas, que, em virtude da sua responsabilidade mancomunada,
pudesse deliberar a Assembleia Geral, dentro dos limites e condições indicadas nos artigos 9 e 14 destes
Estatutos;

4) As quotas dos mutualistas que possam ser estabelecidas para a constituição do património social da
Mutualidade;

5) O produto dos fundos invertidos, juros dos valores e das contas bancárias;

6) O resto das receitas que devido a qualquer outro conceito a Mutualidade pudesse vir a receber.

ARTIGO 38.º

Pagamento das quotas

Todos os mutualistas, na altura da celebração do contrato de seguro, estão obrigados ao pagamento da


quota de entrada que tiver sido estabelecida. A quota de entrada poderá ser deliberada pelo Conselho de
Administração e terá o carácter de aportação a fundo perdido, estando a sua quantia sujeita aos estudos
técnicos oportunos e à legislação aplicável.

Todos os sócios estão obrigados ao pagamento das quotas anuais correspondentes, pelos seguros que
tiverem contratado. O mutualista que na data do vencimento do seguro não tiver feito o pagamento do
prémio da anualidade seguinte, vai ficar em suspenso aos efeitos do contrato e será considerado baixa
automática no ramo ou modalidade de seguro que tiver contratado, transcorridos trinta dias naturais desde o
vencimento.

ARTIGO 39.º

Em relação com as Provisões Técnicas, Margem de solvência e Fundo de Garantia, a Entidade será regida
pelos artigos  16, 17  e 18 da Lei 30/95  de 8  de Novembro, de Ordenamento e Supervisão dos Seguros
Privados e Normas Complementares do seu desenvolvimento.

ARTIGO 40.º

Fundos de reserva
A Mutualidade, para garantir o cumprimento das suas obrigações e do seu desenvolvimento normal, terá de
constituir as seguintes reservas:

Provisões técnicas obrigatórias, segundo a legislação vigente

Fundo Mutual

Reservas patrimoniais voluntárias

O fundo mutual terá um carácter permanente e estável e terá de alcançar, como mínimo, em qualquer
altura, a quantia suficiente para cobrir o nível ou soma que for exigida pela legislação vigente.

O mencionado fundo será dotado:

1) Com a quantia que por cada contrato de seguro ou apólice delibere a Assembleia Geral mediante
proposta do Conselho de Administração;

2) Com a parte dos excedentes do exercício que de igual modo seja destinado para este fim;

3) Com as quotas extraordinárias que possam vir a ser aprovadas pela Assembleia Geral, de acordo com o
que se encontra estabelecido nos artigos 22.d) destes Estatutos.

Uma vez que o Fundo da Mutualidade alcance a quantia mínima legalmente exigível, dos excedentes de
cada exercício serão destinadas para as reservas livres ou voluntárias da Mutualidade as quantias que forem
deliberadas discricionariamente pela Assembleia Geral, a proposta do Conselho de Administração, de
acordo com as previsões financeiras e de estabilidade social que forem aconselhadas por uma
administração prudente. Em qualquer caso, será destinado, como mínimo um vinte e cinco por cento de
cada excedente anual.

Em relação com os excedentes que resultem, uma vez coberta a dotação anterior, a Assembleia Geral
determinará o seu destino e modalidade de distribuição.

As provisões técnicas legais serão destinadas para investimentos no modo que determinem as disposições
que as regulem. Estas mesmas normas serão as que vão reger tudo o que estiver relacionado com a sua
disposição e afecção no cumprimento dos seus fins.
As reservas restantes serão constituídas por numerário, valores mobiliários ou bens móveis ou imóveis.
Também poderão ser feitos investimentos, com o acordo prévio da Assembleia Geral e com as autorizações
que imponha a legislação de seguros, nas actividades destinadas para um cumprimento melhor dos fins
sociais.

ARTIGO 41.º

Disposição fundos sociais

Para a disposição dos Fundos sociais será necessário:

Quando se tratar de bens imóveis, acordo maioritário do Conselho de Administração.

Quando se tratar de valores mobiliários, acordo maioritário do Conselho de Administração.

Quando se tratar de numerário nas contas correntes, prazos, certificados ou cadernetas, serão necessárias as
assinaturas dos conselheiros designados previamente para esta função pelo Conselho de Administração,
podendo suprir o Director Gerente, qualquer delas. Não obstante, quando se tratar de contas correntes,
cujos fundos estiverem destinados a atender obrigações habituais, como o pagamento de seguros,
indemnizações, salários e outras situações similares, bastará a assinatura conjunta de dois empregados com
a categoria de Técnicos, Chefes de Departamento ou Secção, podendo qualquer delas completar a do
Director Gerente.

Para a efectividade do que se encontra estipulado no parágrafo segundo do ponto anterior, será preciso o
acordo do Conselho de Administração autorizando a abertura da conta, cujo acordo especificará os nomes
das pessoas autorizadas, a sua categoria e o limite de disposição.

Os fundos e reservas antes referidos vão ficar afectos às responsabilidades sociais. No caso de dissolução
da Mutualidade, os fundos de reserva reverterão em todos os mutualistas, depois de terem sido satisfeitas
todas as obrigações das quais a Entidade tenha resultado responsável. Exceptuando esse suposto, as
reservas voluntárias não poderão ser distribuídas entre os mutualistas podendo ser destinadas para cobrir os
deficits produzidos em qualquer exercício.

Quando tiver lugar um deficit no resultado de um exercício económico e as receitas normais da Mutua
forem insuficientes para cobri-lo, será necessário cumprir o que se encontra estabelecido legalmente e
regulamentarmente nesta matéria, sem prejuízo do que possa ser decidido pela Assembleia Geral, se assim
fosse necessário, para o pagamento de uma derrama passiva pelos associados para absorver esse déficite.
ARTIGO 42.º

Modificação dos estatutos

A modificação dos Estatutos e Regulamentos será feita mediante proposta do Conselho de Administração,
numa Assembleia Geral extraordinária, convocada para esse efeito.

TÍTULO VII

Fusão, Dissolução e Liquidação

ARTIGO 43.º

Fusão dissolução e liquidação

A cedência da carteira, fusão, absorção ou agrupamento com outras Mutualidades, bem como a excisão,
transformação ou liquidação da Mutualidade terá de ser necessariamente por meio de acordo numa
Assembleia Geral de Mutualistas, por meio de um relatório prévio documentado do Conselho de
Administração e com os requisitos estipulados no art. 22. b) destes Estatutos.

Se a liquidação da Mutualidade tivesse lugar por imperativos legais, será necessário convocar uma
Assembleia Geral Extraordinária, dentro de um prazo de trinta dias naturais, contados a partir da
notificação da resolução administrativa correspondente, na qual se fornecida informação da mesma.

Depois de se ter chegado a um acordo sobre qualquer das situações anteriores, a Assembleia Geral
designará, para efectuar a liquidação, uma Comissão constituída por cinco mutualistas e pelos membros
que integrem o Conselho de Administração, sem prejuízo da aplicação complementar de todas as normas
estabelecidas pela legislação vigente, e, em especial, pela Lei e o Regulamento de Ordenamento e
Supervisão dos Seguros Privados.

A mencionada comissão vai assumir, uma vez constituída, todas as funções que estatutariamente
correspondem ao Conselho de Administração e que sejam necessárias para o fim único que determinara a
sua criação, correspondendo ao Presidente da mencionada Comissão a função reconhecida nestes Estatutos
apara o Presidente da Entidade.

Todos os membros designados para fazer parte da Comissão Liquidadora terão de aceitar o desempenho do
cargo, salvo motivo grave ou força maior devidamente justificada.
Disposição final. Jurisdição

Os mutualistas, quer colectiva, que individualmente ficam submetidos à jurisdição e os tribunais do


domicílio social da Mutualidade, para os assuntos litigiosos que se possam suscitar, com motivo da
interpretação, cumprimento e execução dos presentes Estatutos.

Em relação com as questões derivadas dos contratos de seguros, quer os Mutualistas, quer a Mutualidade,
vão ficar submetidos ao que se encontra pactuado nos Condicionados Gerais e Particulares das apólices de
seguros que tivessem subscritas.

Disposição adicional

A partir da aprovação dos presentes Estatutos, ficam expressamente derrogados os anteriores, ficando sem
nenhum efeito ulterior, entrando em vigor os presentes como única norma estatutária desta Mutualidade.

Faculta-se com toda a amplidão possível o Conselho de Administração para que o mesmo, sem mais, possa
realizar qualquer rectificação nos artigos  dos Estatutos que forem necessários ou imposto pela Direcção
Geral de Seguros na tramitação do expediente que para a aprovação administrativa terá de ser feita e faculta
igualmente o já mencionado Conselho de Administração e em especial o seu Presidente ou o seu Secretário,
indistintamente, ou a pessoa ou pessoas nas que os mesmos deleguem, para realizar qualquer modificação,
gestão ou actuação com a documentação no intuito de realizar a sua aprovação definitiva, do modo mais
amplo, sem que a sua enumeração seja limitativa, mas sim meramente enunciativa, com o fim de não
precisar já da intervenção da Assembleia Geral.

Está conforme o original.

4 de Abril de 2001. - A Ajudante, Maria Margarida Faria Moreira da Silva.

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