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INTRUÇÕES:

1 – Teremos simulados 1x por semana até a data da prova

2 – Os simulados são aos domingos, 9h da manhã.

3 – Na segunda-feira faço a publicação do gabarito comentado

4 – Resolva as questões sozinho, sem consulta. Seja honesto com você!

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8 – Na capa do simulado coloque o seu número de acertos, assim você poderá acompanhar o seu
progresso. Ex. 1º simulado – 5 acertos; 2º simulado – 7 acertos e assim vai, até acertar O CU DA
MOSCA VOANDO!

Beijos e vamos juntos pegar esse cargo.

Profa. Patrícia.

1. (FCC / TJ-MS / 2020)


Em conhecido acórdão proferido em regime de repercussão geral, versando
sobre a morte de detento em presídio − Recurso Extraordinário n° 841.526
(Tema 592) – o Supremo Tribunal Federal confirmou decisão do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul, calcada em doutrina que,
no tocante ao regime de responsabilização estatal em condutas omissivas,
distingue-a conforme a natureza da omissão. Segundo tal doutrina, em caso de
omissão específica, deve ser aplicado o regime de responsabilização:

a) integral; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de


responsabilização objetiva.
b) objetiva; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de
responsabilização subjetiva.
c) subjetiva; em caso de omissão genérica, aplica-se o regime de
responsabilização objetiva.

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d) objetiva; em caso de omissão genérica, não há possibilidade de
responsabilização.
e) subjetiva apenas em relação ao agente, exonerado o ente estatal de qualquer
responsabilidade; em caso
de omissão genérica, aplica-se o regime de responsabilização objetiva do ente
estatal.
2. (CESPE / TJ-PA / 2019)
Segundo o entendimento majoritário do STJ, no caso de ação indenizatória
ajuizada contra a fazenda pública em razão da responsabilidade civil do Estado,
o prazo prescricional é:

a) decenal, como previsto no Código de Processo Civil, em detrimento do prazo


trienal previsto pelas normas de direito público.
b) quinquenal, como previsto pelas normas de direito público, em detrimento do
prazo decenal contido no Código de Processo Civil.
c) trienal, como previsto pelo Código de Processo Civil, em detrimento do prazo
quinquenal contido no Código Civil.
d) quinquenal, como previsto pelas normas de direito público, em detrimento do
prazo trienal contido no Código Civil.
e) trienal, como previsto no Código Civil, em detrimento do prazo quinquenal
contido no Código de Processo Civil.

3. (CONSULPLAN / TJ-MG – Titular de serviços de notas e de registros /


2019)
A responsabilização objetiva do Estado torna a culpa como não pressuposto
para sua caracterização, o que desonera, neste aspecto, o lesado quanto a tal
evidência. No que diz respeito ao direito de regresso pela Administração
Pública, é correto afirmar que:

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a) A solução do intento de reparação regressiva pelo Estado pode operar-se
pela via administrativa mediante acordo entre as partes — o que não macula o
dever de guarda do interesse público — ou pela via judicial.

b) O ingresso judicial de pedido de indenização em caráter regressivo pelo


Estado somente ocorrerá nas hipóteses em que não haja logrado êxito na
reparação pelas vias administrativas coercitivas, a exemplo de constatada
insuficiência patrimonial.
c) A lei ordinária delegou a Constituição Federal competência para legislar
acerca dos prazos prescricionais para ilícitos praticados por qualquer agente,
servidor ou não, que provoquem prejuízos ao erário, bem como para seu
respectivo ressarcimento.

d) Quando necessário o manejo de ação judicial pelo Estado para obtenção da


reparação, pela via do regresso, opera-se a inversão do ônus probatório, face ao
interesse público do Estado na reconstituição do erário no quantitativo
despendido pela sua responsabilização objetiva.

4. (CESPE / TJ-SC / 2019) De acordo com o entendimento majoritário e atual do


STJ, a responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é:

a) objetiva, bastando que sejam comprovadas a existência do dano, efetivo ou


presumido, e a existência de nexo causal entre conduta e dano.

b) objetiva, bastando a comprovação da culpa in vigilando e do dano efetivo.


c) subjetiva, sendo necessário comprovar negligência na atuação estatal, o dano
causado e o nexo causal entre ambos.
d) subjetiva, sendo necessário comprovar a existência de dolo e dano, mas
sendo dispensada a verificação da existência de nexo causal entre ambos.

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e) objetiva, bastando que seja comprovada a negligência estatal no dever de
vigilância, admitindo-se, assim, a responsabilização por dano efetivo ou
presumido.

5. (CESPE / TJ-PR / 2019) Considerando a jurisprudência do STJ, julgue os


seguintes itens, relativos à responsabilidade civil do Estado.

I O Estado responde civilmente por danos decorrentes de atos praticados por


seus agentes, mesmo que eles tenham agido sob excludente de ilicitude penal.

II A despeito de situações fáticas variadas no tocante ao descumprimento do


dever de segurança e vigilância contínua das vias férreas, a responsabilização
da concessionária é uma constante, passível de ser elidida somente quando
cabalmente comprovada a culpa exclusiva da vítima.

III A responsabilidade civil do Estado por condutas omissivas é subjetiva,


devendo ser comprovados concomitantemente a negligência na atuação estatal,
o dano e o nexo de causalidade entre o evento danoso e o comportamento ilícito
do poder público.

Assinale a opção correta:

a) Apenas os itens I e II estão certos.


b) Apenas os itens I e III estão certos.
c) Apenas os itens II e III estão certos.
d) Todos os itens estão certos.

6. (CESPE / TJ-BA / 2019) A respeito da responsabilidade civil do Estado,


julgue os itens a seguir.

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I O Estado é responsável pela morte de detento causada por disparo de arma
de fogo portada por visitante do presídio, salvo se comprovada a realização
regular de revista no público externo.

II O Estado necessariamente será responsabilizado em caso de suicídio de


pessoa presa, em razão do seu dever de plena vigilância.
III A responsabilidade do Estado, em regra, será afastada quando se tratar da
obrigação de pagamento de encargos trabalhistas de empregados terceirizados
que tenham deixado de receber salário da empresa de terceirização.

Assinale a opção correta.

a) Apenas o item I está certo.


b) Apenas o item III está certo.
c) Apenas os itens I e II estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
7. (CESPE / TJ-BA / 2019)
Determinado taxista dirigia embriagado quando colidiu contra o prédio de
determinada secretaria estadual, que foi danificado com a batida. Nessa
situação hipotética, conforme o entendimento do STJ, o estado federado
prejudicado deverá propor ação de ressarcimento:

a) no prazo prescricional de cinco anos, em razão de previsão expressa no


Decreto Federal n.º 20.910/1932.

b) no prazo prescricional de três anos, com base no Código Civil.

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c) em prazo indeterminado, ante a imprescritibilidade das ações de
ressarcimento ao erário público.

d) no prazo prescricional de cinco anos, com base em aplicação analógica do


Decreto Federal n.º 20.910/1932.

e) no prazo prescricional de cinco anos, por aplicação expressa da Lei Federal


n.º 9.784/1999, que regula o processo administrativo no âmbito federal.

8. (VUNESP / TJ-SP / 2018) Conforme o ordenamento jurídico pátrio, pode-se


afirmar, sobre a responsabilidade objetiva do Estado:

a) não há nexo causal entre a conduta da Administração e o dano decorrente de


força maior, razão pela qual em tal situação não se pode falar em dever de
indenizar, ainda que provado que a culpa anônima do serviço concorreu para o
evento.
b) se lícito o ato do agente público que causou o dano, este só implicará dever
de indenizar se for antijurídico, ou seja, anormal e especial.
c) não haverá dever de indenizar nos casos em que o princípio da igualdade de
todos na distribuição dos ônus e encargos sociais deva ceder diante do
interesse da continuidade do serviço ou da intangibilidade da obra pública.
d) ela não se afasta pela culpa exclusiva da vítima, uma vez que é suficiente
para sua caracterização o nexo causal entre o ato do agente público e o dano.

9. (CONSULPLAN / TJ-MG / 2018) Com relação à responsabilidade civil do


Estado, assinale a alternativa correta.

a) De acordo com o entendimento consolidado do Superior Tribunal de Justiça,


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a responsabilidade do Estado por dano ao meio ambiente decorrente de sua
omissão no dever de fiscalização é de caráter e execução solidários.
b) O Supremo Tribunal Federal, em sede de repercussão geral, assentou a tese
de que, em razão da adoção da teoria do risco integral, a morte de detento no
interior do estabelecimento prisional gera responsabilidade civil objetiva para o
Estado.

c) O Supremo Tribunal Federal reconheceu a existência de repercussão geral e


firmou a tese de que, na hipótese de posse em cargo público determinada por
decisão judicial, o servidor não faz jus à indenização, sob fundamento de que
deveria ter sido investido em momento anterior, salvo situação de arbitrariedade
flagrante.

d) O Superior Tribunal de Justiça firmou o posicionamento de que o Estado é


parte legítima para figurar no polo passivo de ações indenizatórias e responde
de forma solidária, nos casos de acidente de trânsito em face da má
conservação das estradas, mesmo existindo autarquia responsável pela
preservação das estradas estaduais.
10. (CEBRASPE / Promotor - MP-AP / 2021) A respeito da responsabilidade
civil do Estado, assinale a opção correta.

A) Segundo o entendimento do STF, no caso de omissão da atuação estatal, a


responsabilidade será sempre subjetiva, ou seja, somente existirá quando
demonstrado culpa ou dolo do agente estatal.
B) Segundo o STF e o STJ, o suicídio de pessoa em cumprimento de pena
dentro de estabelecimento prisional não enseja a responsabilidade civil do
Estado, por consistir em ato de iniciativa exclusiva da própria vítima.

C) Para a configuração da responsabilidade civil do Estado por dano, é


desnecessário que o ato lesivo seja ilícito, bastando que haja nexo de
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causalidade entre a ação estatal e o dano anormal e específico, ou seja,
que o dano tenha ultrapassado os inconvenientes normais da vida em
sociedade, em desfavor de pessoas ou grupos determinados.

D) O poder público e os concessionários de serviços públicos respondem,


objetiva e solidariamente, por danos causados aos usuários.

E) A tese da reserva do possível é amplamente aceita pelos tribunais


superiores, principalmente no contexto de ações que busquem impor ao poder
público a obrigação de efetivar políticas públicas previstas em lei.
11. (MPE-GO / MPE-GO / 2019) Sobre a responsabilidade civil do Estado,
assinale a alternativa
incorreta:

a) Segundo o STF, a responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito


privado prestadoras de serviço público, em relação a terceiros não usuários do
serviço, é subjetiva.

b) No caso de posse em cargo público determinada por decisão judicial, entende


o STF que o servidor não faz jus á indenização sob fundamento de que deveria
ter sido investido em momento anterior, salvo situação de flagrante
arbitrariedade.

c) Como regra, o Brasil adota a teoria do risco administrativo, segundo a qual é


possível excluir a responsabilidade diante da ausência de qualquer de seus
elementos definidores.
d) É possível constatar divergência doutrinária quanto ao reconhecimento do
caso fortuito como excludente da responsabilidade objetiva, uma vez que
parcela dos autores, para os quais ele não pode ser considerado uma

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excludente, afirma que pouco importa perscrutar o porquê de o Estado ter
praticado o ato.

12. (FUNDAÇÃO CEFETBAHIA / MPE-BA / 2018)


Com relação à responsabilidade civil do Estado pela guarda e segurança das
pessoas submetidas a encarceramento, com base na jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal, analise as assertivas e identifique com V as
verdadeiras e com F as falsas.

( ) É de responsabilidade do Estado, nos termos do art. 37, § 6º, da Constituição


Federal, a obrigação de ressarcir os danos comprovadamente causados aos
detentos custodiados em presídios, em decorrência da falta ou insuficiência das
condições legais de encarceramento.

( ) O Estado responde pelos danos causados a detentos em decorrência da


insuficiência das condições legais de encarceramento, salvo os danos morais
individuais decorrentes da superlotação carcerária, por ser um problema de
estrutura do sistema prisional, dependente de providências de atribuição
legislativa e administrativa, podendo o Judiciário apreciar o dano moral apenas
em sua dimensão coletiva.

( ) Quanto à responsabilidade pelos danos causados aos detentos, em


decorrência da superlotação carcerária, a Corte Constitucional distingue o
tratamento jurídico dado aos presos definitivos daquele conferido aos
provisórios, haja vista que esses últimos sujeitam-se ao chamado risco social.

( ) Trata-se de tema abrangido pelo art. 37, § 6º, da Constituição Federal,


preceito normativo autoaplicável, que não se sujeita à intermediação legislativa
ou à providência legislativa.

( ) O Estado não pode invocar a reserva do possível para se eximir do dever de


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indenizar os danos pessoais causados a detentos em estabelecimentos
carcerários, salvo se comprovar a insuficiência de recursos financeiros para
eliminar o grave problema prisional globalmente considerado, dependente que é
da definição e implantação de políticas públicas específicas.

A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é:

a) V F F V F
b) V F F V V
c) V V F V V
d) F V V F F
e) F V V F V

13. (CESPE / DP-DF / 2019)


No que diz respeito a desvio e excesso de poder e à responsabilidade civil do
Estado, julgue o item subsecutivo.
É possível responsabilizar a administração pública por ato omissivo do poder
público, desde que seja inequívoco o requisito da causalidade, em linha direta e
imediata, ou seja, desde que exista o nexo de causalidade entre a ação omissiva
atribuída ao poder público e o dano causado a terceiro.
14. (FUNDEP / DPE-MG / 2019)
Analise as afirmativas a seguir sobre a responsabilidade civil do Estado e dos
agentes públicos.

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I. Fulano sofreu danos materiais decorrentes de uma ação estatal. Nesse caso,
a ação de reparação de danos, fundada no art. 37, §6º, CR/88 pode ser ajuizada
conjuntamente contra a pessoa jurídica de direito público e o agente público
envolvido.

II. O servidor público não pode ser punido na esfera administrativa se foi
absolvido no juízo criminal.

III. Pela má execução da obra, a administração pública responde objetivamente,


ao passo que, pelo “só fato da obra”, a responsabilidade é subjetiva.

IV. A responsabilidade civil de um servidor público e a de um empregado de


empresa privada concessionária de serviço público, ambos no exercício de suas
funções, é objetiva e subjetiva, respectivamente.

Nesse contexto pode-se afirmar:

a) Estão corretas I e IV, apenas.


b) Estão corretas II e III, apenas.
c) Estão corretas I, II, III e IV.
d) Todos os itens estão incorretos.

15. (FCC / DPE-AM / 2018 – Reaplicação)


Carlos, servidor público municipal que atua em hospital da rede pública estadual,
no exercício regular de sua função, aplicou determinada medicação em um
paciente, que, sendo alérgico à mesma, acabou vindo a óbito. No procedimento
instaurado para apuração de responsabilidades, restou comprovada a ausência
de culpa de Carlos, eis que o mesmo apenas seguiu a prescrição do médico
responsável, também servidor do mesmo hospital. Inconformados, os familiares
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do falecido solicitaram à Defensoria Pública a adoção das medidas judiciais
cabíveis para a responsabilização civil pelos danos sofridos. Diante da situação
narrada,

a) cabe a responsabilização objetiva do Estado, independentemente da


comprovação de dolo ou culpa de quaisquer dos servidores, sendo esta última
circunstância necessária apenas para fins de direito de regresso.
b) o Estado somente poderá ser civilmente responsabilizado pelos danos
sofridos pelos familiares se comprovada a prestação deficiente do serviço, com a
necessária delimitação da parcela de culpa de cada um dos envolvidos.
c) descabe a responsabilização do Estado, eis que configurada culpa exclusiva
do servidor, caracterizada por imperícia ou imprudência, respondendo este
diretamente pelos danos causados.
d) incide a responsabilidade subjetiva e exclusiva do Estado, com base na teoria
do risco administrativo, cabendo, para tanto, a demonstração de omissão no
dever de fiscalizar a atuação de seus agentes.
e) o Estado e o servidor responsável pela prescrição do medicamento
respondem, solidariamente e de forma objetiva, pelos danos causados, salvo se
presente causa excludente de responsabilidade civil como, por exemplo, culpa
de terceiro.

16. (VUNESP / PGM-Jundiaí / 2021)


No que diz respeito à responsabilidade do Estado por atos legislativos, é correto
afirmar que:

(A) com base no princípio da separação de poderes, o STF já assentou que o


Estado não pode ser responsabilizado por atos legislativos.
(B) o Supremo Tribunal Federal adotou o entendimento de que lei declarada
inconstitucional em ação direta não enseja a responsabilidade estatal.

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(C) o fundamento jurídico que autoriza a condenação do Estado por atos
legislativos é a teoria do risco integral.

(D) a responsabilidade estatal por atos legislativos somente é admitida quando


haja previsão de indenização expressa na própria norma.

(E) há possiblidade de responsabilizar o Estado em decorrência da edição de lei


de efeitos concretos que cause prejuízos a terceiros.

17. (FUNDEP / PGM-CONTAGEM-MG / 2019)


Analise a situação a seguir. Dirigindo a serviço um veículo oficial, um motorista
servidor público municipal colide em um carro particular, ocasionando estragos
em ambos os carros, sem que haja vítimas. Nessa situação hipotética,
analisando a responsabilidade civil do estado em relação ao particular, é correto
afirmar:

a) Não se aplica a responsabilidade objetiva prevista no art. 37, §6º, da


Constituição da República, pois o dano não foi causado por um ato
administrativo, mas sim por um fato.

b) A responsabilidade é subjetiva e recai sobre o servidor público motorista, que


agiu com imprudência e imperícia no desempenho da função.

c) O município responde de maneira objetiva pelo prejuízo decorrente da


colisão, sofrido pelo particular podendo cobrar do servidor o valor desembolsado
em ação de regresso.

d) Aplica-se a teoria do risco administrativo, pois o servidor condutor do veículo


estava dirigindo a serviço e não pode ser responsabilizado pelo exercício de
suas funções.
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18. (VUNESP / PGM-GUARATINGUETÁ-SP / 2019)
Considere que Mário, habitante do Município Y, no dia 01 de setembro de 2016,
trafegava obedecendo às regras de trânsito em uma estrada da cidade às 19
horas quando seu veículo se chocou com um animal de grande porte que estava
no meio da pista. Em decorrência do acidente, Mário ficou tetraplégico. De
acordo com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça, é correto afirmar
que:

a) Mário não poderá mais ajuizar ação de responsabilidade civil em face do


Município, pois o prazo prescricional para tal demanda é de 03 (três) anos que
começou a correr na data do acidente.

b) se configura a responsabilidade civil do Estado por omissão, havendo nexo


causal entre o acidente e a conduta estatal, consubstanciada no dever de
fiscalizar as estradas e de impedir que animais fiquem soltos em suas
imediações e invadam a pista.

c) se trata de hipótese de caso fortuito e, consequentemente, o Município Y não


poderá ser responsabilizado pelo acidente sofrido por Mário.

d) o Município Y não poderá ser responsabilizado pelo acidente sofrido por


Mário, pois o ente público não possui meios eficazes de impedir a passagem de
um animal nas estradas.
e) se configura hipótese de força maior, excludente do nexo causal, e o
Município Y não será responsabilizado pelo acidente sofrido por Mário.

19. (VUNESP / PGM-SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP / 2019)

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Sobre a responsabilidade civil do Estado, assinale a alternativa que está de
acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça.

a) Nas ações indenizatórias decorrentes da responsabilidade civil objetiva do


Estado, é obrigatória a denunciação à lide.

b) A responsabilidade civil pelo dano ambiental é subjetiva e subsidiária,


mormente quando há omissão do dever de controle e de fiscalização por parte
do ente público.

c) O Estado responde subjetivamente pela integridade física de detento em


estabelecimento prisional.

d) O Estado responde civilmente por atos ilícitos praticados por foragidos do


sistema penitenciário, ainda que os danos não decorram direta ou
imediatamente do ato de fuga.

e) Em caso de ato ilícito cometido por agente público, o termo inicial do prazo
prescricional para ajuizamento de ação indenizatória em face do Estado se dá a
partir do trânsito em julgado da sentença penal condenatória.

20. (IBFC / PGM-CABO DE SANTO AGOSTINHO-PE / 2019)


A Responsabilidade Civil do Estado tem suas principais diretrizes estabelecidas
pela Constituição Federal. Sobre o assunto, assinale a alternativa correta.

a) Pessoas jurídicas de direito privado não podem responder objetivamente


pelos danos que causarem a terceiros.

b) Não há hipótese de responsabilidade do Estado por erro judiciário.

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c) O ordenamento pátrio adota a teoria da culpa administrativa para a
Responsabilidade Civil do Estado.

d) É assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo


ou culpa.

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