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DO ESTADO DE GOIÁS
1
Caderno de Teses
1º Encontro dos Defensores Públicos
do Estado de Goiás
2ª EDIÇÃO
REVISADA E ATUALIZADA
APROVADAS NO 1º ENCONTRO
DO ESTADO DE GOIÁS
Caderno de Teses do 1º Encontro dos Defensores
Públicos do Estado de Goiás
Organização
Equipe da ESDP
Márcio Rosa Moreira / Diretor da ESDP
Luciano Ferreira Silva / Revisão
Grazielly de Faria Cintra Bravo / Diagramação e Projeto Gráfico
Apoio
Tatiane Dias Pimentel / Diretora de Comunicação da DPE-GO
Eduardo Ferreira / Fotografias
Autores
Daniel Bombarda Andraus
Luiz Henrique Silva Almeida
Ana Carolina Leal de Oliveira
Philipe Arapian
Allan Montoni Joos
Francisco Fabiano Silveira Barros
Thiago de Mendonça Nascimento
Fábio Ferreira Santos
Tiago Gregório Fernandes
Bruna do Nascimento Xavier
Mayara Batista Braga
Luiz César dos Santos
Marcelo Silva Penna
Tiago Ordones Rêgo Bicalho
Marcelo Florêncio de Barros
1. Missão 3. Valores
Formular, promover e coordenar a - Competência e comprometimento
Política de Formação, Capacitação e profissional.
Desenvolvimento do público interno da - Ética e transparência.
Defensoria Pública do Estado de Goiás - Valorização das pessoas.
- DPEGO. Oferecer aos membros, aos - Ênfase nos resultados.
servidores e aos estagiários da DPEGO - Inovação.
mecanismos que ampliem a capacidade - Produção e socialização do saber.
e a qualidade dos serviços prestados pela
Instituição.
TESES INSTITUCIONAIS
Tese Institucional 1 9
Tese Institucional 2 11
Tese Institucional 3 14
Tese Institucional 4 17
Tese Institucional 5 21
Tese Institucional 6 26
Instrumento processual adequado para tutela do direito à educação. BRUNA XAVIER 110
Intimação do réu revel para interrogatório. LUIZ CESAR DOS SANTOS 120
Intimação editalícia para extinção do processo por abandono. MARCELO FLORENCIO DE BARROS 137
Registro das alegações finais orais. LUIZ CESAR DOS SANTOS 147
Regularização da propriedade imobiliária nas ações de divórcio. ANA CAROLINA LEAL 159
Fundamentação jurídica
Acerca da possibilidade de reconhecimento do ‘privilégio’ do
art. 155, §2º, do Código Penal, ao furto qualificado, do art. 155, §4º, do
Código Penal, pacificada se encontra qualquer controvérsia, tendo
em vista a edição da Súmula nº 511, do Superior Tribunal de Justiça,
que dispõe: “É possível o reconhecimento do privilégio previsto no
§2º do art. 155 do CP nos casos de crime de furto qualificado, se
estiverem presentes a primariedade do agente, o pequeno valor da
coisa e a qualificadora for de ordem objetiva”.
Fundamentação Fática
A tese encontra aplicação na hipótese de o acusado ser
primário, responder apenas a um único processo por furto qualificado
de coisa cujo valor não ultrapasse o salário-mínimo vigente ao tempo
da conduta, e se apresentarem favoráveis ou neutras as demais
circunstâncias previstas no art. 77, do Código Penal (invocado pelo
art. 89, da Lei nº 9.099/95).
Sugestão de Operacionalização
Vislumbrando a ocorrência de furto qualificado-privilegiado
(Súmula nº 511, do Superior Tribunal de Justiça), bem como a presença
dos requisitos do art. 89, da Lei nº 9.099/95, poderá o membro da
Defensoria Pública pleitear a designação de audiência para a proposta
de suspensão condicional do processo, seja em sede de resposta à
acusação (ao deparar-se com denúncia ministerial pelo crime do art.
155, §4º, c.c. §2º, do Código Penal), seja em sede de alegações finais
ou razões de apelação (ao pleitear o reconhecimento do ‘privilégio’
do art. 155, §2º, do Código Penal, ao furto qualificado, do art. 155, §4º,
do Código Penal) – neste caso atentando-se ao disposto no art. 383,
§1º, do Código de Processo Penal, bem como à Súmula nº 337, do
Superior Tribunal de Justiça.
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
E ainda:
“Art. 3º. O Sisnad tem a finalidade de articular, integrar,
organizar e coordenar as atividades relacionadas
com:
[…]
Fundamentação Fática
Ainda hoje é muito comum os juízes, em suas sentenças,
aumentarem a pena-base dos assistidos somente porque estes
afirmaram em audiência que faziam uso de substâncias entorpecentes
na época dos fatos, valorando a conduta social negativamente em
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
Vale notar, ademais, que nos termos do artigo 564, inciso IV,
do CPP, é causa de nulidade a omissão de formalidade que constitua
elemento essencial do ato.
Assim sendo, qualquer forma de reconhecimento deverá observar
estritamente o que preconiza o artigo 226 do Código de Processo
Penal, cuja inobservância levará à nulidade do ato.
Fundamentação Fática
Ainda hoje é muito comum os juízes realizarem o
reconhecimento pessoal sem a observância do que preconiza o
artigo 226 do Código de Processo Penal, seja por ausência de
estrutura dentro dos Fóruns para a realização do ato, seja porque
inexistem pessoas que possam ser colocadas ao lado do assistido.
Sugestão de Operacionalização
Verificada a realização do reconhecimento irregular, seja
em sede policial, quanto judicial, é recomendável que o membro
alegue nulidade do ato, oferecendo o recurso cabível na eventual
hipótese de condenação que se fundamente no referido elemento
probatório.
Ana Carolina
Leal de Oliveira
Defensora Pública
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Caso concreto do assistido Diomiro Alves de Oliveira, processos
eletrônicos 0210872.68.2016.8.09.0175 e 5110746.06.2016.8.09.0051.
A renda familiar (marido e mulher) conforme soma dos proventos
líquidos é de R$ 3.681,39, sendo que as custas do processo perfazem
um montante de R$ 3.898,31. Ora, ainda que o CPC permita o
parcelamento, o valor das custas supera a renda familiar mensal, isto
é, por um mês a família “perderia” sua renda apenas para ter acesso
à justiça. As contas que garantem o mínimo existencial, como luz,
água, comida, etc., deveriam ser desconsideradas para que a família
pudesse regularizar o imóvel que usam como moradia (objeto das
ações judiciais).
Sugestão de Operacionalização
Ana Carolina
Leal de Oliveira
Defensora Pública
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Philipe Arapian
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Francisco Fabiano
Silveira Barros
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Sugestão de Operacionalização
Francisco Fabiano
Silveira Barros
Defensor Público
Fundamentação jurídica
(...)
Sugestão de Operacionalização
Francisco Fabiano
Silveira Barros
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Francisco Fabiano
Silveira Barros
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Ana Carolina
Leal de Oliveira
Defensora Pública
Fundamentação jurídica
Sugestão de Operacionalização
Ana Carolina
Leal de Oliveira
Defensora Pública
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Francisco Fabiano
Silveira Barros
Defensor Público
Inquirição de testemunhas
Fundamentação jurídica
Sugestão de Operacionalização
Francisco Fabiano
Silveira Barros
Defensor Público
Fundamentação jurídica
(...)
(...)
(...)
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Francisco Fabiano
Silveira Barros
Defensor Público
Depoimento de testemunhas
Fundamentação jurídica
(...)
(...)
2. A produção da prova oral é complexa, envolvendo não
só o fornecimento do relato oral, mas, também, o filtro
de credibilidade das informações apresentadas. Assim,
não se mostra lícita a mera leitura pelo magistrado das
declarações prestadas na fase inquisitória, para que a
testemunha, em seguida, ratifique-a.
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Thiago de Mendonça
Nascimento
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Thiago de Mendonça
Nascimento
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
[…]
2 CÂMARA, Alexandre Freitas. O novo processo civil brasileiro. 4.ed. São Paulo:
Atlas, 2018. p. 78
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
Sugestão de Operacionalização
Tiago Gregório
Fernandes
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
1 DE LIMA, Frederico Rodrigues Viana. Defensoria Pública. Editora JusPodivm: Salvador, 2011, p.
335
2 Cf. DA SILVA.,Selênia Gregory Luzzi; DA SILVA, Denival Francisco. O Conteúdo Constitucional das Polítocas de
Desigualações Permitidas: Ações Afirmativas e Discriminações Positivas versus Sistema Punitivo. In Sistema Punitivo e 20 anos da
Constituição. Alexandre Bizzoto e Denival Fracisco da Silva, organizadores. - Goiânia, Kelps, 2009. p. 84.
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
A Lei de Execução Penal, por sua vez, no art. 41, IX, garante o
direito do preso de “entrevista pessoal e reservada com o advogado”.
O Art. 124, III, do Estatuto da Criança e Adolescente, também garante
ao adolescente privado de liberdade de “avistar-se reservadamente
com seu defensor.”
Fundamentação Fática
Bruna do Nascimento
Xavier
Defensora Pública
Fundamentação jurídica
[…]
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Mayara Batista
Braga
Defensora Pública
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
Vejamos:
Artigo 8º - Garantias judiciais
1. Toda pessoa terá o direito de ser ouvida, com as
devidas garantias e dentro de um prazo razoável, por um
juiz ou Tribunal competente, independente e imparcial,
estabelecido anteriormente por lei, na apuração de
Leiamos Pacelli:
É que, embora de 1996, a Lei nº 9.271, responsável
pela atual redação do art. 367, parece ter adotado como
referência lógica procedimental do velho CPP, e, sobretudo
anterior às modificações ocorridas a partir da Lei nº
11.719/08.
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
a) a plenitude de defesa;
Leiamos Pacelli:
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Tiago Ordones
Rêgo Bicalho
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Sugestão de Operacionalização
Tiago Ordones
Rêgo Bicalho
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Marcelo Silva
Penna
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Marcelo Florencio
de Barros
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Marcelo Florencio
de Barros
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Caso não adotada a tese, sugere-se que o núcleo inicial, não
mais ajuíze “ação de homologação de acordo...”, mas ação ordinária
com pedido de não realização da audiência de conciliação, nos termos
do art. 334, §4º.
Marcelo Florencio
de Barros
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Neste sentido:
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Fundamentação jurídica
RESOLVE:
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Luiz Henrique
Silva Almeida
Defensor Público
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Ana Carolina
Leal de Oliveira
Defensora Pública
Fundamentação jurídica
Fundamentação Fática
Sugestão de Operacionalização
Ana Carolina
Leal de Oliveira
Defensora Pública
Fundamentação jurídica
Sugestão de Operacionalização