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CDU - 37.018.43
2
A INSTITUCIONALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA NA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS: PROCESSOS, ORGANIZAÇÃO E PRÁTICAS
Daniela da Costa Britto Pereira Lima 5
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
TÓPICOS DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA EAD NA UFG I
Lilian Ucker Perotto
51
________________________________________________________________________________
TÓPICOS DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DA EAD NA UFG II
Kamila Vieira Lima Ferreira
Meirilayne Ribeiro de Oliveira
88
________________________________________________________________________________
CONCURSO PARA DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS EM VAGAS
DESTINADAS PARA A EAD
Maria Aparecida Rodrigues da Fonseca
Tatiane Custódio Silva 127
_______________________________________________________________________________
CURSOS DE GRADUAÇÃO EAD OFERTADOS PELA UFG, ENTRE 2013 E 2015
Leila Cristina Borges
135
_________________________________________________________________________________
CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO EAD OFERTADOS PELA UFG, ENTRE 2013 E 2015
Tatiane Custódio Silva
139
3
_____________________________________________________________________________________
CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA NA MODALIDADE EAD DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE GOÍAS
Maria Aparecida Rodrigues da Fonseca 144
Daniela da Costa Britto Pereira Lima
_____________________________________________________________________________________
ANÁLISE DE DADOS DOS CURSOS DE EXTENSÃO NA MODALIDADE EAD DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Maria Aparecida Rodrigues da Fonseca
Daniela da Costa Britto Pereira Lima 150
_____________________________________________________________________________________
FINANCIAMENTO
Lilian Ucker Perotto 161
_____________________________________________________________________________________
REFERÊNCIAS 164
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A temática abordada nesse periódico sobre “ A Institucionalização da Educação
Superior a Distância na Universidade Federal de Goiás: Processos, Organização e Práticas”1
tem por objetivo caracterizar, analisar e comparar em que medida o processo de
implementação e institucionalização da modalidade de educação a distância (EaD) na
Instituição Federal em questão vem ocorrendo com vistas a identificar sua trajetória (rotina e
permanência), ações e projetos, organização e procedimentos. É uma pesquisa financiada
pelo CNPq, pela Chamada CNPq/ MCTI n. 25/2015 Ciências Humanas, Sociais e Sociais
Aplicadas, sob número de processo 443725/2015-2, com desenvolvimento e pesquisa
realizados entre 2015 e 2017, coordenada pela professora Doutora Daniela da Costa Britto
Pereira Lima.
De modo geral, podemos dizer que o levantamento da trajetória institucional da
EaD no país é recente e talvez por isso apresenta uma série de elementos considerados de
relevância e cuidado para as próximas políticas públicas e ações na área, principalmente no
que diz respeito: às características da sua expansão; às variadas formas sob as quais as
modalidades presencial e a distância são vistas pelos diversos órgãos e regulamentações; aos
mecanismos de avaliação e acompanhamento das ações das IES que ofertam essa modalidade
no ensino superior; e, nosso objeto de estudo, ao processo de institucionalização da EaD na
educação superior pública e federal.
Este Volume apresenta o resultado da pesquisa na Universidade Federal de Goiás e
apresenta diversos artigos/estudos referente à essa temática: Histórico e trajetória da EaD na
UFG, de Emanoela Celestino Almeida Ramos e Mara Jéssica Bomfim Porto; A EaD e seus marcos
legais, de Gisele Gomes Avelar Bernardes e Andréia Maria de Almeida; Avaliação institucional e EaD
na UFG: Dinâmicas e Discussões, de Flávia Magalhães Freire e Lívia Soares de Lima Sousa;
Organização e Infraestrutura da EaD, de Kamila Vieira Lima Ferreira e Meirilayne Ribeiro de
Oliveira; Concurso para docentes e técnico-administrativos em vagas destinadas para EaD, de Maria
Aparecida Rodrigues da Fonseca e Tatiane Custódio Silva; Gestão da EaD na UFG, de Lilian Ucker
Perotto; Comunicação entre a UFG e os Pólos, de Kamila Vieira Lima Ferreira e Meirilayne Ribeiro
1
Esta pesquisa e todos os itens aqui publicados fazem parte de uma pesquisa maior intitulada “ A
Institucionalização da Educação Superior a Distância na Região Centro-Oeste: Processos, Organização e
Práticas”, coordenada pela professora Doutora Daniela da Costa Britto Pereira Lima (UFG) e financiada pelo
CNPq, pela Chamada CNPq/ MCTI n. 25/2015 Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas, sob número de
processo 443725/2015-2 .
5
de Oliveira; Cursos de Graduação EaD ofertados pela UFG, entre 2013 e 2015, de Leila Cristina
Borges; Cursos de Pós-Graduação EaD ofertados pela UFG, entre 2013 e 2015, de Tatiane Custódio
Silva; Cursos de formação continuada na modalidade EaD da Universidade Federal de Goiás, de
Maria Aparecida R. da Fonseca e Daniela da Costa Britto Pereira Lima; Análise de dados dos cursos
de extensão na modalidade EaD da Universidade Federal de Goiás; Serviços prestados na EaD e
produção de material Didático pedagógico, de Kamila Vieira Lima Ferreira e Meirilayne Ribeiro de
Oliveira; e, por fim, Financiamento, de Lilian Ucker Perotto.
Esperamos contribuir de alguma forma com essa temática desse Volume e que os leitores
apreciem a pesquisa publicada.
Organizadora do Volume
6
Emanoela Celestino Almeida Ramos2
Mara Jéssica Bomfim Porto3
2
Pedagoga, mestre em Educação, Linguagens e Tecnologias pela Universidade Estadual de Goiás (2016).
3
Pedagoga pela Universidade Estadual de Goiás (2014).
4
A extinção da SEED ocorreu em 18 de janeiro de 2011, em nota do Ministério da Educação. Mas, a extinção foi
efetivada em maio de 2011, por meio do Decreto 7.480 de 16 de maio de 2011, revogado pelo Decreto 7.690 de
02 de março de 2012, os quais aprovam a estrutura regimental e o quadro demonstrativo dos cargos do
Ministério da Educação. Foi a partir do Decreto 7.480 que a SEED foi extinta e do qual nasceu a Secretaria de
Regulação e Supervisão do Ensino Superior do MEC (SERES). (LIMA, 2013, p.75).
7
Devido à exigência da formação superior para os professores da Educação Básica até
2006 prevista na LDB/1996, foram adotadas políticas públicas nessa área, mas foi com a
criação da Universidade Aberta do Brasil, em 2006, que a EaD ganhou amplo espaço na
educação brasileira, tendo como objetivo central a formação de professores por meio da
modalidade a distância e, ainda, a expansão significativa das matriculas nas IES públicas.
Gatti, Barreto e André (2011), por sua vez, defendem que só foi possível conceber a
formação superior a distância de docentes em serviço sem formação em nível superior ou,
ainda, atuando fora da área de formação com a chegada da UAB e a utilização das novas
tecnologias por meio do Programa Pró-Licenciatura, criado pelo MEC em 2005.
Para Oliveira (2008),
Faria e Toschi (2011), relatam que a UAB surge num contexto de carência de recursos
financeiros, falta de professores, aumento da violência nas escolas e desprestígio social e
salarial docente. Sem dúvida, a UAB alterou o cenário e afetou a dinâmica do contexto de
formação docente no país, o que nos possibilita discuti-la segundo o prisma da educação a
distância.
Nas últimas décadas, tivemos modelos que foram precursores da UAB no Brasil,
tendo sido o setor público mesmo, empreendedor de iniciativas a distância inovadoras, dentre
as quais podemos elencar o curso de Pedagogia da UFMT (1995), o projeto Veredas, em
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Minas Gerais (2002), o consórcio CEDERJ (2000), e o projeto piloto do curso de
administração do Banco do Brasil (2006).
No ano de 2005, antes mesmo de sua regulamentação, a UAB apresentava um cenário
tímido, quando se iniciou um curso piloto de Administração financiado pelo Banco do Brasil,
que fugia da proposta de formação de professores; em dezembro do mesmo ano, porém, é
lançado o edital UAB1, que abriu seleção para propostas de cursos das Universidades
Federais e, ainda, seleção para polos de apoio presencial. Em seguida, no ano de 2006,
lança-se o edital UAB2, que aposta em IES do segmento estadual e municipal. Atualmente, a
UAB é constituída por instituições da esfera federal e estadual (Universidades e IF), e seus
inúmeros polos de apoio presencial, em geral estabelecidos em municípios, para que sejam
desenvolvidas as atividades pedagógicas presenciais. (LOBO, 2013).
A partir de 2008, “a UAB fomentou a criação de cursos gestão pública e de formação
de professores, principalmente nas áreas mais carentes de docentes, como Artes, Física,
Biologia e Educação Física”. (LIMA, 2013, p. 114).
Costa (2007) nos mostra que
Os resultados do I edital da UAB podem ser resumidos nos seguintes números: 292
polos selecionados, 190 cursos sob a responsabilidade de 49 instituições federais de
ensino superior e a oferta de 45.000 vagas. Ao fim de setembro de 2007, parte dos
cursos e dos polos desse primeiro edital já estão implementados, com previsão de
total implementação até o final do ano, totalizando então 45.000 vagas no ensino
superior público a distância. Muito importante observar que 90% dos pólos
selecionados estão situados em municípios com menos de 100.000 habitantes (p.15).
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um sistema nacional de EaD, que inicia a padronização e consolidação de um modelo de
educação.
Nesse momento, a equipe docente dos cursos a distância passa a receber bolsas do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Dessa forma, passa a haver os
professores que planejam o curso, os que ministram o curso e ainda aos tutores. (Resolução
CD/FNDE nº 26/2009).
Cabe-nos repensar a reordenação da EaD no campo da educação superior por meio da
UAB; apesar de sabermos dos estratagemas e do contexto político, fica evidente o contingente
de pessoas que a EaD tem alcançado, das quais tem transformado o estado social. Gatti,
Barreto e André (2011) trazem dados de que o fluxo de matrículas em cursos a distância se
destina em grande parte aos estratos mais pobres da população, possibilitando-lhes a chance
de acender à educação superior por essa modalidade. Daqui em diante, perceberemos, a
implementação da EaD na Universidade Federal de Goiás, inclusive a inserção e utilização do
Sistema UAB na oferta de cursos.
O surgimento da EaD na UFG
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instrumentos de comunicação e informação, nas práticas cotidianas na organização de um
sistema integrado das dimensões: administrativa, pedagógica, financeira, tecnológica e
produção de materiais didáticos e de publicação, sejam integradas.
Dessa forma, este seria o propósito principal da gestão de sistema de EaD, assim, o
processo de implantação da EaD na UFG não poderia perder de vista a discussão teórica e
política na dimensão macro e meso da gestão institucional. O Governo Federal, por meio do
MEC, criou em 2006 a Universidade Aberta do Brasil (UAB), que credencia as universidades
federais e os Centros Federais Tecnológicos para a oferta de educação superior pública e
gratuita na modalidade a distância.
Em 1999, a UFG passa a integrar um grupo de trabalho na Univir-CO para oferta do
Curso de Aperfeiçoamento em Gestão Escolar, iniciado em junho de 2000.
A UFG Virtual foi então idealizada nos primórdios da criação da Univir-CO e como
fruto das discussões realizadas no Fórum dos Pró-Reitores de Extensão, em 1998, ela foi
criada em 25 de agosto de 2000, como Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação a
Distância da UFG, por meio da Resolução do Conselho Universitário (Consuni) n. 05, de 25
de agosto de 2000. As atividades foram iniciadas antes da aprovação da UFG Virtual pelo
Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura da UFG (CEPEC), em 27 de julho de 2000.
Como extensão universitária a EaD na UFG inicia-se na transição da década de 1990
para os anos 2000. As discussões ocorridas à época, no âmbito do Fórum dos Pró-Reitores de
Extensão das Universidades Públicas (Forproex), foram acaloradas, dada a movimentação em
torno da criação da Universidade Virtual do Centro-Oeste (Univir-CO) e a participação das
universidades públicas na oferta de formação continuada por meio da EaD. (FARIA, 2011).
A Faculdade de Educação foi a primeira unidade procurada pela Pró-Reitoria de
Extensão e Cultura e, também, a primeira a ofertar EaD, justamente com o Curso de
Aperfeiçoamento em Gestão. Assim, a EaD entra na UFG pelas portas da Pró-Reitoria de
Extensão e Cultura.
Em 1998, sob a liderança da UnB, funda-se a Univir-CO, e a UFG e outras instituições
aderem a esse consórcio, para a oferta de cursos a distância, principalmente com o foco na
formação continuada de professores da educação básica (RESENDE, 2006).
Nas palavras de FARIA (2011), a UFG Virtual , manteve-se com recursos de projetos
contemplados em editais específicos e de convênios para oferta de cursos a distância. Havia,
uma precariedade nos primórdios da EaD na UFG. No primeiro ano de funcionamento, em
2001, a UFG Virtual certificou 687 alunos em dois cursos de extensão a distância, na
formação de professores, em convênio com o Ministério da Educação (UFG, 2002). Em 2002,
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esse número já era de 2.342 alunos certificados em nove cursos ofertados (UFG, 2003). Em
2003, o Relatório de Gestão aponta 1.977 alunos certificados em cursos de extensão a
distância na UFG Virtual (UFG, 2004). Em 2004, foram certificados 1.210 alunos concluintes
de cursos de extensão (UFG, 2005).
Os números elevados são explicados devido a um importante convênio entre a UFG e
o MEC/Seed / ProInfo no ano de 2000. Todos esses cursos tinham como público-alvo a rede
pública de educação básica e serviram como uma política pública do governo federal que
possibilitou a sustentabilidade e a inserção da UFG em práticas de EaD.
Outros convênios foram firmados para a oferta de cursos de formação de professores,
os quais o projeto Mídias na Educação, nascido na Unirede que referia a um programa de
formação continuada para a integração das mídias na educação e previa a certificação em
diferentes níveis, dependendo do desenvolvimento do aluno. Esse projeto foi iniciado em
2005, e até 2010 a UFG certificou apenas em nível de curso de extensão e aperfeiçoamento.
(FARIA, 2011).
A UFG Virtual se manteve por sete anos, até 2007, quando teve sua resolução de
criação revogada na mesma resolução (Resolução CONSUNI n. 02, que revoga a Resolução
n. 05/2000), que criou o Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (CIAR), que não ficou
ligado à Proec, e sim, diretamente, à Reitoria. A seguir, temos um quadro onde são descritas
as informações referentes aos gestores da Educação a Distância na Universidade Federal de
Goiás nos órgãos UFG Virtual e Ciar:
Quadro 01 – Gestores da EaD na UFG
Nome Período Portaria Cargo Órgão
Leonardo Barra 15/10/2010 até os n. 4.144 de Diretor do Centro Integrado
Santana de Souza dias da pesquisa 25/10/2010 de Aprendizagem em Rede
Miriam Fabia 05/01/2010 a n. 20 de Diretora do Centro Integrado
Alves 15/10/2010 05/01/2010 de Aprendizagem em Rede Ciar
Cleide Aparecida
09/03/2007 a n. 512 de
Carvalho Assessora PROEC CD-4
05/01/2010 09/03/2007
Rodrigues
RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 02/2007 - Criação do CIAR em 23 de março de 2007
01/03/2006 a n. 334 de
Cirano José Ulhoa Assessor PROEC CD-4
09/03/2007 01/03/2006
Joaquim Tomé de 03/01/2002 a n. 24 de UFG
Assessor PROEC CD-4 Virtual
Souza 06/01/2006 03/01/2002
Juliano Lopes de 25/08/2000 a Não
Assessor PROEC CD-4
Oliveira 03/01/2002 encontrada
RESOLUÇÃO CONSUNI Nº 05/2000 - Criação do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em
Educação a Distância da UFG – UFG Virtual em 25 de agosto de 2000
Fonte: Diário Oficial da União. Pesquisa realizada em 2016.
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que permitiram melhorias nos servidores de acesso à internet e na hospedagem de dados da
UFG. Assim, surgiu o Moodle, em detrimento da plataforma e-s@ber. (FARIA, 2011).
Os cursos cujas propostas foram contempladas tiveram início em 2007 e, desde então,
vários outros foram ofertados, tendo como público professores, orientadores acadêmicos,
gestores, autores e técnicos. Após o ano de 2009, alguns professores apresentaram proposta
ao Sistema Universidade Aberta do Brasil para a oferta de cursos de formação continuada em
nível de extensão e foram contemplados com recursos para a oferta em vários polos de apoio
presencial do Sistema UAB pela UFG. Os cursos de extensão vinculados ao Sistema UAB
iniciaram-se em 2009, ficando concentrados na formação continuada de Professores (FARIA,
2011).
O primeiro curso de pós-graduação a distância da UFG foi o de Especialização em
Metodologia do Ensino Fundamental, iniciado em 2008 e ofertado pelo Centro de Ensino e
pesquisa Aplicada à Educação (Cepae), integrado ao Sistema Universidade Aberta do Brasil.
O Curso de Especialização em Educação e Multimídia foi portanto, a porta de entrada da
UFG no credenciamento institucional para oferta de EaD, um anseio vindo desde as
discussões do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão Escolar, ainda em 1999.
Em 2006, a UFG, aderiu ao projeto piloto do Curso de Bacharelado em Administração
a distância, dando início às atividades do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), em
convênio com o Banco do Brasil, no âmbito do Fórum das Estatais. Esse curso foi viabilizado
pela parceira entre Banco do Brasil e MEC/SEED, a partir da adesão das universidades. Ao
todo, foram contempladas 27 instituições para a oferta do projeto piloto do Sistema UAB.
O segundo edital do Sistema UAB foi lançado em 2006, e a UFG foi contemplada
com os seguintes cursos de Licenciatura: Artes Cênicas, Artes Visuais, Educação Física e
Física. No período de 2006 a 2011, houve uma oferta de 5.156 vagas para cursos de
graduação a distância, com uma ocupação efetiva de 63,6%. Foi verificado que das 5.156
vagas ofertadas pela UFG, de 2006 a 2011, 4.406 foram destinadas para a formação de
professores. Em 2011, o quantitativo de 2.001 90 matriculados nos cursos de licenciatura,
corresponde a 45,4% das vagas inicialmente oferecidas.
Desde 2000, a UFG está em processo de construção da sua história com a EaD, e os
dados sobre o seu panorama demonstram que a instituição transitava por outra experiência, se
constituindo em uma instituição com dupla finalidade oferecendo cursos presenciais e a
distância. (FARIA, 2011). Faria (2011) aponta em sua pesquisa sobre a gestão e
organização da EaD na Universidade Federal de Goias, a dificuldade em obter informações
relevantes para a pesquisa, pois não havia centralização dos dados sobre a EaD na UFG e que
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mesmo havendo um órgão complementar denominado Centro Integrado de Aprendizagem em
Rede (CIAR), que se tornou referência para todos os servidores da UFG, as informações
almejadas não foram encontradas. Assim, a autora relata que foi necessário percorrer os
diferentes órgãos, unidades acadêmicas e coordenações mais de uma vez, para obter dados
relevantes para a pesquisa.
Sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI – UFG / 2011-2015), o
desenvolvimento de sistema de tecnologia de informação e comunicação para apoiar os cursos
presenciais e a distância aparece como meta que viria a ser alcançada. No PDI 2011-2015 é
apontada uma meta que estabelece a necessidade de se discutir e implementar uma política de
educação a distância: meta 16 – Discutir e implementar uma política de educação a distância
na UFG.
Em todo o PDI encontram-se menções sobre a presença da EaD em outras atividades,
entre as quais estão, também, os cursos presenciais. quando trata da necessidade de estudo
sobre a ocupação de vagas nos cursos de graduação presencial, menciona também os cursos a
distância, e quando o PDI se refere ao apoio à oferta de cursos presenciais, trata também,
para os cursos a distância. Mas, no que se refere, especificamente, a descrições sobre a EaD, a
sua organização no PDI está vinculada ao Sistema UAB e aos dados de cursos, como número
de alunos e infraestrutura, não contemplando os cursos de EaD realizados na extensão e pós-
graduação fora do Sistema UAB. (FARIA 2011).
Rodrigues (2008), ressalta a urgência em definir formas de integração internas e com o
sistema da Universidade Aberta do Brasil na tentativa de consolidar uma política nacional
pautada de fato na vertente da parceria, da institucionalização, na democratização e na
qualidade do ensino superior.
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Gisele Gomes Avelar Bernardes (UEG; SME-Goianésia)
Andréia Maria de Almeida (UEG)
Este trabalho tem por objetivo expor a análise realizada nos documentos que fazem
parte do funcionamento da Universidade Federal de Goiás – UFG, observando o que consta
sobre a educação a distância.
Dentre os documentos analisados temos o Estatuto da UFG elaborado em 1960, pela
Lei n 3.834C, que distingue a unidade como uma instituição pública federal e de educação
superior, laica, com sede na cidade de Goiânia – Goiás, os relatórios de gestão dos anos de
2012, 2013 e 2014, o PDI: Plano de Desenvolvimento Institucional da UFG. PDTI que é o
Plano de desenvolvimento de Tecnologia da Informação, o qual tem como objetivo
diagnosticar a gestão de recursos e processos do TI (tecnologia da Informática) que atende as
necessidades tecnológicas da Universidade Federal de Goiás – UFG e o Relatório de
atividades 2013, 2014 e 2015 do centro integrado de aprendizagem em rede (ciar).
Universidade federal de Goiás como é uma unidade pública ela rege princípios
administrativos e de gestão financeira e patrimonial obedece ao princípio dissociabilidade.
Contém um conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Cultura, Conselho Universitário –
CONSUNI, Administração Central da Universidade, Coordenadorias dos Programas de Pós-
Graduação stricto sensu, Coordenações dos Cursos de Graduação, Corpo Docente,
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Comunidade Universitária, Corpo Discente, Técnico-administrativos, entre outros membros
para melhor atender todas as necessidades da Universidade. Estes grupos que discutem,
elaboram, enfatizam e organizam o estatuto para que ele seja aprovado e possa entrar em
vigor para organização geral da universidade. De acordo com
De forma significativa o estatuto da UFG, pode organizar atividades em grupos de
pessoas a partir do PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional), que serão estabelecidas
pelo conselho universitário. Tem como objetivo principal socializar os conhecimentos, e ser
aberto para a toda a sociedade que queiram participar, conforme as normas do Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão. E tem por finalidade transmitir conhecimentos múltiplos de
forma continua para seus acadêmicos.
O regimento geral tem o por objetivo dispor sobre os núcleos de pesquisa, a extensão e
ensino da universidade, assim como as atribuições dos profissionais que nela atuam. Dando
ênfase aos resultados obtidos por meio da pesquisa e extensão transmitindo toda a forma de
conhecimento e a valorização da cultura nacional.
O presente Regimento disciplina a organização e o funcionamento da Universidade
Federal de Goiás, bem como estabelece a dinâmica das atividades acadêmicas e
administrativas e das relações entre os órgãos da instituição. ( REGIMENTO
GERAL, 2013,p.41)
16
presencial, semipresencial ou a distância, modalidade de ensino esta que se encontra presente
na IES desde o ano de 2013.
De modo que no documento consta somente sobre os benefícios que a UFG tem
através do estatuto que foi elaborado no ano de 2013, e seus princípios embasados no
conhecimento e na preparação de pessoas para uma formação bem estruturada.
Este documento tem como base aprovação do Estatuto da UFG, no uso de suas
atribuições legais e estatutárias, pela Portaria nº 9, de 23/01/2014-MEC, publicada no DOU
em 24/01/2014. Que disponibiliza a disciplina e a organização e o funcionamento da
Universidade Federal de Goiás, bem como estabelece a dinâmica das atividades acadêmicas e
administrativas e das relações entre os organismos institucionais. Conforme o Art. 3º do
estatuto a Assembleia Universitária e o Conselho de Integração Universidade-Sociedade,
cujas composições e competências acham-se estabelecidas no Estatuto, são instâncias
colegiadas da Universidade que se reunirão para fins específicos de caráter não deliberativo
no intuito de promover a interlocução entre os diversos setores internos e externos à
Universidade.
18
Com base nos princípios norteadores, a UFG, por meio de sua administração em todos
os níveis e dos membros da comunidade universitária, procurou, no exercício de 2013,
cumprir os seus compromissos com a sociedade, oferecendo cursos de graduação com
qualidade, formando mestres e doutores em várias áreas do conhecimento, desenvolvendo
pesquisas relevantes para a região Centro-Oeste e para o País em praticamente todos os
campos do conhecimento e oferecendo um complexo de atividades que provocaram uma forte
interação com a sociedade.
Para atingir esses e os demais objetivos traçados no início de 2013, a UFG adotou uma
série de medidas, algumas de caráter administrativo e outras de caráter acadêmico, que
tornassem viável a consecução das ações que foram estabelecidas. A gestão financeira, que
desempenha um papelcrucial nessa discussão, mereceu atenção especial por parte da
administração superior da UFG. Por um lado, procurou-se ampliar o orçamento da UFG, pela
participação em editais públicos, pelo trabalho junto à bancada de parlamentares goianos, pela
apresentação de projetos junto ao MEC, outros Ministérios, organismos e instituições
financiadoras e pela ampliação da participação da UFG na Matriz ANDIFES. Por outro lado,
trabalhou-se internamente, e de forma intensa, na buscada otimização dos recursos públicos
destinados à Universidade.
Na sua missão de gerar, sistematizar e socializar o conhecimento e o saber, formando
cidadãos capazes de promover a transformação e o desenvolvimento da sociedade, a
Universidade, que completou 54 anos em 2014, norteia-se pelos princípios estabelecidos no
seu Estatuto e no seu Regimento.
Esses documentos estabeleceram que, na organização e no desenvolvimento de suas
atividades, a UFG respeitará os seguintes princípios: (a) a gratuidade do ensino, cuja
manutenção é de responsabilidade da União; (b) a diversidade e o pluralismo de ideias, sem
discriminação de qualquer natureza; (c) a dissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;
(d) a universalidade do conhecimento e fomento à interdisciplinaridade; (e) o compromisso
com a qualidade, com a orientação humanística e com a preparação para o exercício pleno da
cidadania ao executar suas atividades; (f) o compromisso com a democratização da educação,
no que concerne à gestão, à igualdade de oportunidade de acesso, e com a socialização de
seus benefícios; (g) o compromisso com a democracia e com o desenvolvimento cultural,
artístico, científico, tecnológico e socioeconômico do País e (h) o compromisso com a paz, a
defesa dos direitos humanos e a preservação do meio ambiente.
Em 2013 a Universidade Federal de Goiás continuou a discussão sobre o processo
iniciado em 2012, sobre a reformulação do seu Estatuto e Regimento, com o envolvimento de
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representantes de todas as outras Campus e diversos outros membros da universidade e no
final do ano esta nova proposta foi aprovada pelos Conselhos Superiores e encaminhada ao
MEC para avaliação. Eram importantes todas as modificações que saíram em propostas
visando à adequação, destes documentos à nova realidade da UFG, resultando no processo de
expansão da Instituição e seus Campi.
Durante a análise dos relatórios de 2012,2013 e 2014 não foram abordados em
momento algum sobre a EaD, de modo que o relatório restringiu apenas aos aspectos
financeiros, materiais e documentais da instituição.
PDTI
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comunidade universitária às informações relevantes para o gerenciamento de órgãos, campus
fora da sede e unidades acadêmicas de Goiânia.
Proporcionar ao Conselho de Tecnologia da Informação condições para traçar a
política da instituição para esta área, tendo como base o suporte às atividades de ensino,
pesquisa, extensão e administração.
Possibilitar ao Centro de Recursos Computacionais (CERCOMP) condições para
integrar os serviços de desenvolvimento de sistemas, gerência de redes, suporte ao usuário,
manutenção de hardware, telecomunicações e treinamento em informática.
Criar condições para o uso de tecnologias de computação em grade e de alto
desempenho e para construção de salas de teleconferência e de um laboratório de visualização
científica e de informações.
Implantar medidas que facilitem a interação entre professores, servidores técnico-
administrativos em educação e alunos da UFG.
Regulamentar e incentivar o uso de software livre, bem como estabelecer um plano de
investimento em hardware. TI visa atingir as estratégias da organização. A evolução das
tecnologias exige que as pessoas envolvidas com a gestão de TI estejam sempre atualizadas
com as novas áreas de conhecimento que surgem de modo a poder aplicar à gestão as
melhores práticas disponíveis de modo a agregarem conhecimento e valor ao cotidiano
organizacional.
A capacitação dos recursos humanos é um quesito fundamental buscado no dia a dia
da instituição para o alcance do profissionalismo requerido nas ações desenvolvidas pela
universidade. Uma TI pautada pelo planejamento, pensar contínuo de soluções e intervenções
práticas orientadas pelas necessidades dos usuários é fundamental para a consecução das
metas maiores da própria instituição.
O trabalho que resultou neste plano orientará as ações dos setores de TI. Tal estratégia
deve se articular com as demais ações da instituição visando a sinergia necessária para o
cumprimento da missão da UFG. De igual importância à execução do plano, também é o seu
processo de avaliação
PPI
Foi realizada uma busca nos documentos e no site da UFG, na tentativa de encontrar o
PPI da instituição, no entanto, não foi possível adquiri-lo. Obtendo apenas um capítulo, sendo
o capítulo 2 do PDI que trata sobre o PPI de forma superficial. Baseado nas leituras que
21
fizemos fica claro que o PPI contido no PDI tem uma função igualitária dentro da instituição.
Faz referências sobre a EaD e qualidade para a EaD, e apesar de ser uma educação de
modalidade a distância não possui um modelo único, ela é educação de fundamento e
implementações continuas.
PDI UFG
22
tomada de decisões nas áreas de ensino e pesquisa.
A elaboração de um Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) de uma Instituição
Federal de Ensino Superior (IFES) exige, obrigatoriamente, que se discuta o que se espera
dessa instituição, considerando-se sua inserção social, seu papel regional, sua história e suas
tradições. Em geral espera-se que universidades como a UFG possam contribuir para o país
enfrentar com êxito os desafios presentes na sociedade.
A Educação a Distância (EaD) caracteriza-se como modalidade educacional na qual a
mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre nas instituições
credenciadas e em seus polos, com a utilização de meios e tecnologias de informação e
comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares e
tempos diversos. A UFG iniciou oficialmente suas atividades nesta modalidade no ano de
2000, com a criação do Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação a Distância –
UFG Virtual.
evidenciam que, entre as problemáticas que envolvem a modalidade a distância, é
possível indicar alguns elementos que dificultam a qualidade dos cursos. Desses
elementos, destacam-se: a expansão de um mercado educacional na oferta desses
cursos e o processo de precarização do trabalho docente devido à estrutura de
trabalho, inclusive as formas de contratação, nas instituições de ensino (IES)
privadas e nas públicas (Ipes); a lógica expansionista, que se baseou na perspectiva
quantitativa e privatista; a materialização, que excluiu as mínimas condições das
políticas e propostas para a modalidade e a definição de um modelo de EaD para o
Brasil. (LIMA, 2013,p. 05).
Em 2007 a UFG Virtual foi extinta e então criado o Centro Integrado de Aprendizagem
em Rede (CIAR), por meio da Resolução CONSUNI n. 02/2007. Neste novo modelo, a
educação a distância ficou vinculada diretamente à Reitoria e não mais à Pró- Reitoria de
Extensão. Ao contrário da proposta anterior, o CIAR não tem como objetivo promover a EaD,
mas implementar e apoiar as atividades acadêmicas de graduação, pós- graduação, extensão e
23
pesquisa desenvolvidas pela UFG, integradas pelas tecnologias da informação e comunicação
na modalidade a distância. Com a criação do CIAR, as ações relacionadas à EaD foram
articuladas para serem apoiadas por um único órgão da UFG.
As iniciativas foram ora privadas, ora públicas e em alguns momentos com a parceria
público-privada (principalmente confessional). Antes de 1996 e mesmo após a sua previsão
na LDB n. 9.394 no mesmo ano e com a criação posterior de Decretos (2494/1998 e
5622/2005), além da sua expansão acelerada na educação superior pública, manteve até os
dias atuais a característica de projetos isolados na esfera pública para atender emergências de
formação. Outro aspecto, desde o início da EaD e que se perpetua até hoje, foi a falta de
acesso a informações oficiais ou a relatórios dos programas e ações na página oficial do MEC,
com sua história e trajetória, o que poderia subsidiar a elaboração de novas políticas e indicar
e favorecer a organicidade nas ações estabelecidas, formuladas e implementadas.
24
(ALVES, 2009), passando por cursos com o uso de rádio e, por volta da década de 1960, da
televisão como recurso para a modalidade.
Segundo LIMA (2013), a partir da década de 1990 houve mais interesse na EaD e no
uso de novas tecnologias da informação e comunicação (TIC) em instituições de ensino
superior (IES), privadas e públicas. Para a autora, a partir de 1994 ocorreu a expansão da
internet nos ambientes acadêmicos, antes mesmo de a EaD ser regulamentada na LDB
9.394/1996.
25
Este documento tem por objetivo descrever as ações desenvolvidas pela CIAR nos anos
de 2013, 2014 e 2015. O CIAR é um Centro Integrado de Aprendizagem em Rede da
Universidade Federal de Goiás - CIAR/UFG - criado na CONSUNI Nº02/2012, no ano de
2007, tem como parcerias às Unidades Acadêmicas da UFG e com órgãos federais e a EaD, e
também a CAPES e as secretarias SEB e SECADI do Ministério da Educação, no que difere
à abertura, financiamento, pagamento de bolsas e execução de cursos pertencentes a
programas do Governo Federal, como a Universidade Aberta do Brasil.
A CIAR tem uma grande importância para o desenvolvimento da EaD com uso das
tecnologias em ambiente virtual para que professores e tutores possam desenvolver Pesquisas,
material didático, aprendizagem Moodle, audiovisual e multimídia; e o suporte tecnológico
para instalação de computadores e softwares, configuração de rede e realização de aulas por
meio de webconferência.
Realização do evento "Educação Superior Pública a Distância – Avaliação e
perspectivas para Goiás", no dia 03 de outubro. O CIAR reuniu diversos entes do
setor público das esferas municipal, estadual e federal para traçar um panorama
da Educação a Distância no Estado de Goiás. O evento recebeu coordenadores de
Polo e coordenadores, professores e tutores dos cursos a distância da UFG, além
de representantes das Secretarias de Educação do Estado de Goiás (SEDUC-GO)
e de vários municípios goianos, da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e da
Diretoria de Educação a Distância da CAPES (DED/CAPES). (RELATORIO
DE ATIVIDADE, 2013, p. 02).
26
formatos impresso, audiovisual e multimídia; e o suporte tecnológico para instalação de
computadores e softwares, configuração de rede e realização de aulas por meio de web
conferência.
Dar manutenção e aprimoramento do sistema de inscrições para cursos EaD da UFG,
aprimoramento Site do CIAR, desenvolvimento do Sistema de Eventos CIAR/UFG.
Instalação de equipamentos e administração de web conferências, a Assessoria de
Comunicação do CIAR/UFG com a produção de reportagens e revistas nos sites da UFG.
27
Instituições. Além de categorizar, procurou-se saber em que situação encontra cada uma
dessas Resoluções.
Ao término das análises percebemos que a EaD aparece de forma sutil nos documentos,
ora nem é mencionada. E para que a mesma seja institucionalizada ainda demanda algumas
necessidades, das quais podemos observar na entrevista a seguir:
28
Flávia Magalhães Freire (UFG)
Lívia Soares de Lima Sousa (GEaD/UFG)
Este relatório tem por objetivo apresentar o processo de avaliação institucional dos
cursos superiores a distância da Universidade Federal de Goiás (UFG). Para compreender
esse processo descreveremos o projeto de avaliação institucional da UFG, analisando seus
instrumentos e respectivos relatórios dos anos de 2013 a 2015, período no qual está
delimitada esta pesquisa, na perspectiva da institucionalização. A coleta de dados deu-se na
página eletrônica da Comissão de Avaliação Institucional (CAVI5) da UFG. Após a coleta dos
dados, estes foram descritos e analisados através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996), a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004
que criou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e Decreto nº
5.773, de 09 de maio de 2006, que trata do exercício das atividades de regulação, supervisão e
avaliação das IES e cursos superiores sequenciais e de graduação. Sendo as regulamentações
citadas a base de análise desses projetos, apresentaremos a seguir o que cada uma delas versa
a respeito da avaliação da educação superior no Brasil.
Neste tópico será apresentada a base normativa que sustenta o sistema avaliativo das
instituições de educação superior no Brasil. Dessa forma, serão apresentadas regulamentações
que ainda estão ativas ou influenciam de alguma forma a avaliação nacional.
Para melhor compreensão da relevância da avaliação institucional utilizamos a
definição de Sobrinho (2003, p. 14):
5
https://cavi.prodirh.ufg.br/
29
A educação pode ser vista, a partir disso, como a base para as transformações sociais,
ou mesmo a manutenção da conjuntura presente em determinada sociedade. Sua relação direta
com a avaliação mostra a responsabilidade com que deve ser pensada para com a população,
pois sua ligação com a sociedade é intrínseca.
Para Guimarães (2012), o papel do Estado é redefinido a partir da ascensão do
pensamento neoliberal como política. Assim, na educação, torna-se protagonista no controle e
regulação, diferentemente das formas tradicionais que assumia anteriormente. Segundo a
autora, essa regulação busca justificar a mudança de papel do Estado: deixa de ser produtor de
serviços e bens em determinadas esferas para tornar-se regulador de processos.
Segundo Guimarães (2012, p. 33),
Guimarães (2012) aponta que as reformas neoliberais ocorridas na década de 1990 são
fatores que influenciaram o fortalecimento do papel regulador do Estado brasileiro. Como
consequência dessas reformas houve, de um lado, crescente expansão das vagas pela
iniciativa privada e, por outro lado, as instituições federais de educação superior começaram
seu processo de sucateamento. É nesse momento que surgem as agências reguladoras.
A avaliação institucional está prevista na LDB (Lei nº 9.394/1996), em seu artigo 9º,
nas alíneas VI, VIII, em que apresenta as atribuições que cabem à União relativas aos
processos de avaliação. Assim, a União deve:
30
No entanto, a prática da avaliação institucional não ocorre apenas com a promulgação
da LDB - Lei nº 9.394/1996, ela é anterior, e permeia o meio da educação superior desde
1983, com a criação do Programa de Avaliação da Reforma Universitária (PARU). Uma
década depois foi instaurado o Programa de Avaliação Institucional das Universidade
Brasileiras (PAIUB), que logo em 1995 foi substituído pelo Exame Nacional de Cursos
(ENC), comumente conhecido por Provão. Já em 2003, foi instaurada pelo Governo Federal a
Comissão Especial de Avaliação (CEA) em que resultou na proposta de uma política de
avaliação de educação superior que deu base à criação do SINAES. O próprio projeto de
avaliação institucional da UFG narra um pouco da trajetória dos programas de avaliação no
Brasil, até a instituição do SINAES, em 2004. (UFG, 2016b)
Diante do panorama de programas de avaliação no Brasil, Barreyro e Rothen (2006)
afirmam que o início do Governo Lula (2003-2010) gerou na comunidade acadêmica a
expectativa da revisão processos avaliativos das instituições de educação superior no Brasil,
visto que essa era uma das propostas do governo. Com isso, segundo Barreyro e Rothen
(2006) foi criada a CEA que, nos anos de 2003 a 2004, apresentou a proposta da criação do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES) e acompanhou os trâmites
de sua aprovação. Assim, em 2004, diante de tensões que envolvem os processos de
aprovação de uma regulamentação, foi aprovada a Lei nº 10.861/2004, que instituiu o
SINAES.
Dentre as finalidades de sua criação está o compromisso com a melhoria da qualidade
na educação superior, finalidade essa também atribuída à avaliação, prescrita na LDB - Lei nº
9.394/1996. O artigo 3º da Lei nº 10.861/2004 listas, em dez alíneas, os objetivos da avaliação
institucional, conforme segue abaixo:
Art. 3o A avaliação das instituições de educação superior terá por objetivo identificar
o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos,
programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais,
dentre elas obrigatoriamente as seguintes:
I – a missão e o plano de desenvolvimento institucional;
II– a política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as respectivas
formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção
acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
III – a responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção
artística e do patrimônio cultural;
IV – a comunicação com a sociedade;
V – as políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-
administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições
de trabalho;
VI – organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
31
mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos
processos decisórios;
VII – infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação;
VIII – planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia
da autoavaliação institucional;
IX – políticas de atendimento aos estudantes;
X – sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade
dos compromissos na oferta da educação superior.
§ 1o Na avaliação das instituições, as dimensões listadas no caput deste artigo serão
consideradas de modo a respeitar a diversidade e as especificidades das diferentes
organizações acadêmicas, devendo ser contemplada, no caso das universidades, de
acordo com critérios estabelecidos em regulamento, pontuação específica pela
existência de programas de pós-graduação e por seu desempenho, conforme a
avaliação mantida pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior – CAPES.
§2o Para a avaliação das instituições, serão utilizados procedimentos e instrumentos
diversificados, dentre os quais a autoavaliação e a avaliação externa in loco.
§ 3o A avaliação das instituições de educação superior resultará na aplicação de
conceitos, ordenados em uma escala com 5 (cinco) níveis, a cada uma das
dimensões e ao conjunto das dimensões avaliadas.
32
10.861/2004 aplica-se com integridade à educação superior a distância, portanto, embora a
Lei nº 10.861/2004 não cite diretamente a EaD em seu texto, esse Decreto afirma que os
indicativos contidos nela devem ser seguidos pelas instituições que ofertam cursos superiores
a distância. O artigo 17º do mesmo Decreto afirma que em caso de irregulares do que está
posto na Lei nº 10.861 e conceito insatisfatório, a instituição também poderá ser fechada.
O Decreto nº 5.773 de 09 de maio de 2006, direciona o trabalho do INEP no que diz
respeito a avaliação institucional. Conforme o artigo 7º e 8º citados a seguir:
Art. 7o No que diz respeito à matéria objeto deste Decreto, compete ao INEP:
I - realizar visitas para avaliação in loco nos processos de credenciamento e
recredenciamento de instituições de educação superior e nos processos de
autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos de graduação
e seqüenciais;
II - realizar as diligências necessárias à verificação das condições de funcionamento
de instituições e cursos, como subsídio para o parecer da Secretaria competente,
quando solicitado;
III - realizar a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos
estudantes;
IV - elaborar os instrumentos de avaliação conforme as diretrizes da CONAES;
V - elaborar os instrumentos de avaliação para credenciamento de instituições e
autorização de cursos, conforme as diretrizes do CNE e das Secretarias, conforme o
caso; e
VI - constituir e manter banco público de avaliadores especializados, conforme
diretrizes da CONAES.
Art. 8o No que diz respeito à matéria objeto deste Decreto, compete à CONAES:
I - coordenar e supervisionar o SINAES;
II - estabelecer diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de
avaliação de cursos de graduação e de avaliação interna e externa de instituições;
III - estabelecer diretrizes para a constituição e manutenção do banco público de
avaliadores especializados;
IV - aprovar os instrumentos de avaliação referidos no inciso II e submetê-los à
homologação pelo Ministro de Estado da Educação;
V - submeter à aprovação do Ministro de Estado da Educação a relação dos cursos
para aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE;
VI - avaliar anualmente as dinâmicas, procedimentos e mecanismos da avaliação
institucional, de cursos e de desempenho dos estudantes do SINAES;
VII - estabelecer diretrizes para organização e designação de comissões de
avaliação, analisar relatórios, elaborar pareceres e encaminhar recomendações às
instâncias competentes;
VIII - ter acesso a dados, processos e resultados da avaliação; e
IX - submeter anualmente, para fins de publicação pelo Ministério da Educação,
relatório com os resultados globais da avaliação do SINAES.
33
O mais recente decreto que normatiza a EaD, e traz direcionamentos para a avaliação
institucional é o Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017, que reforça as atividades
avaliativas como requisitos para as solicitações de credenciamentos e recredenciamentos de
instituições assim como os procedimentos de autorização, reconhecimento e renovação de
cursos superiores. O decreto também estabelece diretrizes para os funcionamentos dos polos
de EaD.
34
Para esta pesquisa, a avaliação institucional, interna e externa, é um dos indícios que
permite analisar a possível institucionalização da modalidade a distância em uma IES. Assim,
investigaremos esse aspecto dentro da UFG, com vistas a assimilar se a modalidade se
encontra incluída nos instrumentos e processos avaliativos.
Para a avaliação dos cursos a distância, de acordo com o próprio site da Comissão de
Avaliação Institucional (CAVI/UFG), tem-se a divisão entre Instrumentos de Avaliação
Interna e Instrumentos de Avaliação Externa, seguindo as orientações do Inep e da lei do
SINAES. Quando se trata de Avaliação Externa, os instrumentos que permitem que
indicadores de qualidade e processos de avaliação de cursos sejam produzidos são o Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e as avaliações in loco efetuadas por
especialistas. (UFG, 2016a).
O projeto de avaliação institucional da UFG, publicado na página eletrônica da
instituição, está dividido em quatro arquivos. Desses quatro, o primeiro deles apresenta o
panorama dos processos de avaliação institucional realizados no Brasil. O segundo arquivo
dispõe de um breve histórico de como esses processos avaliativos foram implantados na UFG,
entre os anos de 1994 a 2006, o terceiro apresenta os processos de avaliação do ano de 2006
até o ano de 2015, o qual utilizamos como fonte de coleta de dados para compreender o
processo de avaliação institucional da UFG dentro do período no qual esta pesquisa se
delimita. No ano de 2016, tem início um novo projeto de avaliação institucional, esse é o
quarto arquivo disponível na página, e apresenta a organização mais atual dos processos de
avaliação institucional da UFG.
O primeiro arquivo, intitulado: “Uma breve retrospectiva dos processos implantados
no Brasil”, conta como se deram os processos de avaliação da educação superior no Brasil,
documento que norteia a compreensão dos processos avaliativos das instituições brasileiras,
pois apresenta o contexto de criação do PARU, do Provão (ENC) e da instituição do SINAES,
conforme já descrito na introdução deste item. (UFG, 2016b)
O segundo arquivo, intitulado: “Um breve histórico dos processos avaliativos
implantados na UFG (1994-2006) ”, prescreve de maneira sucinta histórico dos processos
avaliativos da UFG, afirma que o processo de avaliação institucional da UFG teve início em
1994, agregando outros processos menores que já vinham ocorrendo na instituição. Esse
processo inicial foi realizado com base no “Documento Básico: Avaliação das Universidades
Brasileira – Uma proposta Nacional” que havia sido proposto pela SESu/MEC em 1993. O
PAIUB, de 1993, também foi um programa que direcionou a implementação do processo de
avaliação institucional da UFG, dando início, portanto, à Comissão de Avaliação Institucional
35
da UFG (CAVI), responsável por organizar os processos avaliativos da UFG mediante as
orientações do PAIUB e posteriormente do SINAES. (UFG, 2016c)
O terceiro arquivo, intitulado: “O processo de avaliação da UFG (2006-2015)”, afirma
que o processo de avaliação da UFG está inserido em outro projeto da instituição que é o
Programa de Gestão Estratégica (PGE6), o programa criado com intuito de reunir as
informações da UFG relativas ao planejamento, à avaliação e a informação institucional, em
vias de proporcionar a comunidade a acadêmica e sociedade o acesso aos dados da instituição,
além de fornecer elementos para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI). O PGE, assim, se organiza a partir da junção de membros da Comissão de Avaliação
Institucional (CAVI) e por técnico-administrativos da Pró-Reitoria de Desenvolvimento
Institucional e Recursos Humanos (PRODIRH). (UFG, 2016d)
Sobre a organização do processo de avaliação ocorrido na instituição, ou seja, a
avaliação interna, o projeto da CAVI (UFG, 2016c) apresenta que a autoavaliação deve ser
realizada por meio de questionário e a formação de grupos focais, a ser orientados por um
roteiro disponibilizado em todas as unidades acadêmicas. O processo de autoavaliação deve
envolver a direção, o corpo docente e discente, os colaboradores técnico-administrativos e
seus respectivos coordenadores. As unidades acadêmicas, segundo o projeto apresentado, têm
autonomia de escolher as pessoas que participação dos grupos focais, desde que cada
categoria participe desse processo. Os grupos focais devem ser presididos por um docente ou
um membro do corpo técnico e devem ter número mínimo de sete e máximo de catorze
componentes, em que terão suas discussões gravadas. O mediador do grupo focal deve
elaborar um relatório das discussões, que junto com as gravações serão apresentados e
aprovados em Conselho Diretor de cada unidade. (UFG, 2016d)
A unidade acadêmica tem autonomia também para decidir a metodologia sobre como
aplicar os questionários. Esse processo deve ocorrer de maneira semelhante na autoavaliação
dos Campi do interior e dos núcleos de gestão. Quanto à avaliação dos estudantes, o projeto
afirma que há questionários próprios para os estudantes de graduação e pós-graduação,
estudantes do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE) e estudantes de
graduação a distância, essa diferenciação corresponde aos aspectos didático e pedagógico que
envolvem a gestão das unidades acadêmicas e da universidade. Este é o primeiro momento
em que o projeto de pesquisa cita a EaD, nos demais itens referentes a autoavaliação não há
explicitamente a diferenciação entre as unidades acadêmicas dos polos de apoio presencial,
6
https://pge.prodirh.ufg.br/
36
por exemplo. Também não foi citado nenhuma diferenciação quanto aos docentes e
funcionários administrativos. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2016d)
A metodologia dos processos avaliativos dos estudantes deve ser feita por meio
eletrônico, no qual o número de respondentes deve ser de no mínimo 30%, devendo ser
enviados às respectivas diretorias acadêmicas e ser utilizados nos processos de planejamento
das mesmas. O projeto também prevê a avaliação externa da autoavaliação tem como atores
ex-alunos, pessoas e usufruem de serviços de cada unidade, e representantes de órgãos
públicos. A avaliação externa terá como produto um relatório no qual deverá auxiliar as
unidades acadêmicas nos planejamentos. O projeto finaliza explicando que um ciclo
avaliativo completo corresponde a dois anos, e cada ano terá um planejamento. Em relação à
educação superior a distância o documento apenas cita no item relacionado aos alunos, nos
demais não faz menção a EaD. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, 2016d)
Já o quarto arquivo, intitulado: “Projeto de avaliação institucional: renovação e
integração”, traz direcionamentos a partir de março de 2016, data de sua publicação. O
projeto apresenta os objetivos da avaliação para a instituição e explica como deve ocorrer o
processo de avaliação dentro da UFG. No âmbito da avaliação de cursos EaD, o projeto
indica, além da avaliação dos estudantes de graduação já presente no projeto anterior, a
análise dos relatórios de avaliações in loco. (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS,
2016e)
Tendo em vista o período de delimitação desta pesquisa, estaremos a seguir
descrevendo os instrumentos de avaliação e suas demais dinâmicas ocorridas na UFG entre
os anos de 2013 a 2015.
37
melhora institucional e social. Por isso, a avaliação deve ser um processo global e
contar com a participação comprometida de professores, estudantes e técnicos, além
de representantes da comunidade externa.
38
questões relacionadas a aspectos didático-pedagógicos e de gestão das
Unidades Acadêmicas e da Universidade.
Contudo pode-se afirmar que a avaliação de cursos a distância na UFG ocorreu desde
o ciclo avaliativo de 2006 a 2008, pois todos os relatórios de autoavaliação subsequentes
citam o instrumento de avaliação de cursos de graduação a distância. Os relatórios publicados
até 2012 citam a avaliação apenas dos cursos de graduação a distância, no relatório relativo
aos anos de 2013 e 2014 há menção à avaliação também dos cursos de pós-graduação a
distância. Existem dois instrumentos distintos para a avaliação dos cursos a distância, um
destinado a graduação e outro à pós-graduação, conforme apresentaremos na descrição da
avaliação interna, a seguir.
Avaliação interna
39
O questionário a ser respondido pelos estudantes de graduação a distância contempla 55
questões. Esse instrumento tem uma caixa de informações comunicando que aquele
questionário é parte da autoavaliação da UFG e frisando a importância da participação dos
estudantes em busca de desenvolver melhoras para oferta dos cursos, com destaque para o
ensino e os aspectos didático-pedagógicos. As 55 questões são divididas em: 28 questões
elencadas como Ensino; 11 questões voltadas para atividades de pesquisa, extensão, cultura e
cidadania; e 16 destinadas a infraestrutura, biblioteca e informática, em que os alunos devem
escolher uma opção entre quatro ou cinco alternativas por pergunta. (UFG, 2016f)
As questões voltadas para o ensino em geral têm como foco: disciplinas ministradas e
seus respectivos planos de ensino; atividades realizadas; trabalho docente e metodologias
aplicadas; avaliação da plataforma utilizada e seus respectivos recursos; utilização de
materiais didáticos diversos; disponibilidade e acesso com professores, tutores e
coordenadores de cursos. O item se encerra com o questionamento do porquê da escolha pela
modalidade a distância. (UFG, 2016f)
Nas questões que envolvem a pesquisa, a extensão, a cultura e a cidadania, as
perguntas investigam se o aluno participa de algum projeto de iniciação científica, se houve
participação em eventos e atividades extracurriculares. Também se há algum debate sobre os
aspectos políticos e culturais atuais, assim como incentivo ao trabalho junto com a
comunidade. (UFG, 2016f)
No item que trata da infraestrutura das bibliotecas e da área de informática, são
abordados temas relacionadas às salas de aula, os laboratórios, as bibliotecas, o material
didático e o espaço físico dos polos de apoio presencial, quanto à qualidade dos ambientes,
recursos e materiais disponibilizados e os horários de funcionamento. (UFG, 2016f).
O questionário destinado aos alunos da pós-graduação que se organiza em 40
questões, em que 24 são voltadas para o ensino e 16 para a infraestrutura de biblioteca e
informática. Porém, diferente do questionário da graduação, não há questões relacionadas à
extensão, pesquisa, cultura e política. (UFG, 2016g)
Dentre as 24 questões destinadas ao ensino, os assuntos abordados são semelhantes
aos que constam no instrumento de avaliação de cursos de graduação, voltadas à: metodologia
e trabalho didático-pedagógico dos docentes; disciplinas ministradas; avaliação da plataforma
de aprendizagem e seus respectivos recursos; e disponibilidade e acesso para com os
professores tutores e coordenadores de cursos. Busca saber se há incentivo do curso a
participação em eventos científicos, nível de exigência do curso, e, como o instrumento de
graduação, também pergunta o porquê da escolha pela modalidade a distância. No item de
40
infraestrutura, as perguntas seguem similares àquelas já aqui descritas no instrumento de
avaliação dos cursos de graduação, voltadas ao polo de apoio, adequação do espaço físico e
qualidade dos recursos disponibilizados. (UFG, 2016g)
Se compararmos os instrumentos de avaliação de graduação e pós-graduação dos
cursos a distância do presencial, observamos que o que os difere são as especificidades
didáticas que envolvem cada modalidade, os instrumentos em ambas as modalidades estão
organizados seguindo a mesma lógica de tópicos: ensino; pesquisa, extensão, cultura e
cidadania e infraestrutura. Porém, nos instrumentos das unidades acadêmicas, do corpo
docente e técnico administrativos não há menção das especificidades da modalidade a
distância.
No Relatório de Autoavaliação Institucional do biênio 2013 - 2014, descreve as ações
da CAVI no período mencionado, no que diz respeito a participação dos estudantes no
processo de autoavaliação institucional, o Relatório 2013-2014 mostra que no segundo
semestre de 2013 cerca de 40% dos estudantes EaD responderam pelo menos uma questão do
instrumento de autoavaliação, já na modalidade presencial essa participação é de
aproximadamente 70% dos estudantes. É curioso observar também que os dados dos cursos
presenciais são descritos nos anos de 2007, 2009, 2011 e 2013, porém os dados de cursos a
distância só são apresentados no ano de 2013. Essa ausência de informações nos leva a
questionamentos a respeito do banco de dados dos cursos a distância que já foram outrora
avaliados, visto que a menção à avaliação de cursos a distância dar-se desde o relatório de
2008. (UFG, 2014)
É curioso observar também que, embora existam instrumentos específicos para a EaD,
o relatório final não descreve separadamente os dados, assim, estão apresentados de maneira
geral, unificando cursos presenciais e a distância e sendo apresentados de acordo com as
unidades acadêmicas da UFG, descrevendo os resultados percentuais de maneira geral que
estão presentes nos questionários. O que não nos permite analisar de maneira particular os
resultados da autoavaliação dos cursos presenciais e a distância. Essa postura, portanto, não
permite conhecer verdadeiramente os dados relacionados a cada modalidade, e, portanto,
identificar as carências para possibilitar as possíveis estratégias de melhoria da qualidade do
ensino, assim como é proposto em toda estrutura normativa da avaliação superior. A
apresentação de dados de maneira separada, sem dúvidas, poderia contribuir muito mais para
esse fim da avaliação institucional.
O Relatório de Autoavaliação Institucional, publicado de maneira parcial, e que se
refere ao biênio 2015 - 2017, apresenta os dados relacionados a EaD de maneira específica,
41
como por exemplo, o número de alunos matriculados nos cursos de graduação,
aperfeiçoamento, extensão e pós-graduação lato sensu; é mencionada a Regional de Catalão
por sua expansão na criação e oferta de cursos a distância, tanto de graduação como de pós-
graduação. Está descrito também o reconhecimento do Curso de Artes Visuais ministrado a
distância, com conceito 5, relativo a “excelente” na escala de avaliação do Inep. Por ser
parcial, o Relatório não apresentou dados referentes aos instrumentos de autoavaliação. (UFG,
2017)
Ressaltamos que a apresentação de dados de maneira específica para cada modalidade,
presencial e a distância, é uma maneira de conhecer as dinâmicas dos cursos, e,
consequentemente suas necessidades particulares. Tal prática contribui para a
institucionalização da modalidade a distância na universidade, e, dá sentido e significado para
o processo de avaliação interna para além de cumprimento de normatizações, ou seja, supera
o uso da avaliação institucional apenas para o credenciamento ou recredenciamento da
universidade. Pois, conforme afirmam Lima e Faria (2016), para que a EaD possa vir a ser
considerada institucionalizada, é necessário também que seus dados estejam explícitos nos
documentos institucionais, no caso da avaliação institucional, esses dados devem vir de
maneira individual e clara, nos relatórios de autoavaliação.
Avaliação Externa
42
muito bom/muito bem; e excelente de acordo com a dimensão avaliada. Um terceiro ponto
trata de atribuir e descrever conceitos contextualizados aos diferentes indicadores (BRASIL,
2012).
O documento demanda também a contextualização da Instituição de Ensino Superior
(IES) e de cada curso ofertado, além da síntese preliminar explicitando dados especificados.
Para a contextualização da IES os dados exigidos são o nome e a base legal da mantenedora
(endereço, razão social, registro no cartório e atos legais); o nome e a base legal da IES
(endereço, atos legais e data da publicação no DOU); o perfil e missão da IES; os dados
socioeconômicos da região; e um breve histórico da IES (seu histórico e áreas oferecidas no
âmbito da graduação e da pós-graduação, áreas de atuação na extensão e áreas de pesquisa, se
for o caso) (BRASIL, 2012).
Para a contextualização do curso, os documentos exigidos são o nome e endereço de
funcionamento do curso; o nome da mantida; os atos legais de Autorização, Reconhecimento
e Renovação de Reconhecimento do curso, quando existirem; o número de vagas pretendidas
ou autorizadas; o Conceito Preliminar de Curso – CPC – e Conceito de Curso – CC (quando
houver); os turnos de funcionamento do curso (matutino, vespertino, noturno e integral); a
carga horária total do curso (em horas e em hora/aula); o tempo mínimo e máximo para
integralização; a identificação e perfil do coordenador do curso (formação acadêmica,
titulação, tempo de exercício na IES e na função de coordenador do curso); a composição,
titulação, regime de trabalho e permanência sem interrupção dos integrantes do Núcleo
Docente Estruturante – NDE; e, por fim, o tempo médio de permanência do corpo docente no
curso (BRASIL, 2012).
A síntese preliminar traz, em traços gerais, a identificação da modalidade do curso; a
determinação dos documentos que serviram de base para análise da avaliação (PDI, PPC,
relatórios de autoavaliação e demais relatórios da IES), pois necessitam estar dentro do prazo
de validade; e a verificação de apresentação justificativa procedente, ou não, ao CPC
insatisfatório, em caso necessário para Renovação e Reconhecimento de curso, e se há
coerência entre a justificativa apresentada e as ações propostas para sanear as possíveis
deficiências. (BRASIL, 2012).
O documento pauta a avaliação da IES analisando três dimensões, descritas a seguir:
organização didático-pedagógica, corpo docente e tutorial e infraestrutura. Além destas, ainda
considera a adequação ou não da instituição a requisitos legais e normativos específicos.
(BRASIL, 2012).
43
Na Dimensão 1: Organização Didático Pedagógica, recomenda-se o Plano de
Desenvolvimento Institucional, o Projeto Pedagógico do Curso, as Diretrizes Curriculares
Nacionais (quando houver), e o Formulário Eletrônico preenchido pela IES no e-MEC como
fontes de informação. Dos 22 subtópicos apresentados, pode-se destacar, relativo a Educação
a Distância e Tecnologias da Informação, o 1.13, que avalia Atividades de Tutoria e o 1.14,
relativo a Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs – no processo de ensino-
aprendizagem. O indicador 1.16 também merece destaque, pois trata de mecanismos de
interação entre docentes, tutores e estudantes (BRASIL, 2012).
Na Dimensão 2: Corpo Docente e Tutorial, entende-se como fontes de consulta o
Projeto Pedagógico do Curso, o Formulário Eletrônico preenchido pela IES no e-MEC e a
Documentação Comprobatória. De um total de 20 indicadores, destaca-se o 2.3, que analisa a
experiência do coordenador do curso em cursos especificamente a distância e o 2.16, que
considera a formação e titulação do corpo de tutores do curso – quesito obrigatório tanto para
cursos a distância como presenciais, com oferta de até 20% da carga horária total do curso na
modalidade a distância, conforme Portaria 4.059/2004. Também deve-se perceber o ponto
2.17, que avalia a experiência do corpo de tutores em educação a distância e o 2.18, que
aborda a relação entre docentes e tutores – presenciais e a distância – por estudante. Ambos
são regidos pela mesma especificidade da Portaria 4.049/2004 do tópico anterior. (BRASIL,
2012).
Por fim, na Dimensão 3: Infraestrutura, entendem-se como fontes de consulta o Projeto
Pedagógico do Curso, as Diretrizes Curriculares Nacionais (caso haja), o Formulário
Eletrônico preenchido pela IES no e-MEC e a Documentação Comprobatória. Entre 21
indicadores evidencia-se, no tocante a Educação a Distância e Tecnologias da Informação, o
indicador 3.5, que aprecia o acesso dos alunos aos equipamentos de informática (BRASIL,
2012).
É importante enfatizar que as dimensões têm pesos diferentes quando se trata de
autorização ou reconhecimento de curso. A Infraestrutura tem peso 40, enquanto a
Organização Didático-Pedagógica e o Corpo Docente e Tutorial pesam 30 quando trata da
avaliação para a autorização do curso. E para reconhecimento e renovação de
Reconhecimento de curso, a Organização Didático-Pedagógica tem valor 40 e as outras duas,
30 (BRASIL, 2012).
Os Requisitos Legais e Normativos não integram o cálculo do conceito da avaliação,
mas são regulatórios. É possível que os itens constem como Sim, Não ou Não Se Aplica
(NSA). São eles: Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso e Diretrizes Curriculares
44
Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira e Indígena (de acordo com Lei 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP nº
01 de 17 de junho de 2004) (BRASIL, 2012).
Além destes, são também Requisitos a Titulação do Corpo Docente (Art. 66 da Lei
9.394, de 20 de dezembro de 1996); o Núcleo Docente Estruturante (NDE) (Resolução
CONAES N° 1, de 17/06/2010); a Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia
(Portaria Normativa N° 12/2006); a Carga Horária Mínima, em horas – para Cursos
Superiores de Tecnologia (Portaria N°10, 28/07/2006; Portaria N° 1024, 11/05/2006;
Resolução CNE/CP N°3,18/12/2002). Diferentemente deste, há a Carga Horária Mínima, em
horas para os cursos de Bacharelado e Licenciatura, de acordo com a Resolução CNE/CES N°
02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CES N° 04/2009 (Área de
Saúde, Bacharelado, Presencial); Resolução CNE/CP 2 /2002 (Licenciaturas) e Resolução
CNE/CP Nº 1 /2006 (Pedagogia) (BRASIL, 2012).
Ainda, são itens o Tempo de Integralização (em consonância com Resolução CNE/CES
N° 02/2007 - Graduação, Bacharelado, Presencial; Resolução CNE/CES N° 04/ - de Saúde,
Bacharelado, Presencial; Resolução CNE/CP 2 /2002 - Licenciaturas); Condições de Acesso
para Pessoas com Deficiência e/ou Mobilidade Reduzida (segundo Decreto n° 5.296/2004,
com prazo de implantação das condições até dezembro de 2008); e Disciplina de Libras
(Decreto. N° 5.626/2005) (BRASIL, 2012).
Cabe destaque especial ao tópico que avalia a Prevalência de Avaliação Presencial para
EaD, segundo Decreto nº 5.622/2005, art. 4, inciso II, § 2. Este ponto visa compreender se os
resultados dos exames presenciais predominam sobre os outros alcançados em formas
diversas de educação a distância (BRASIL, 2012).
Enfim, também são Requisitos: Informações Acadêmicas (conforme Portaria Normativa
n° 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa MEC n° 23 de 01/12/2010, publicada
em 29/12/2010) e Políticas de Educação Ambiental (de acordo com Lei nº 9.795, de 27 de
abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002). Após o registro dos avaliadores do
cumprimento ou não do dispositivo legal, é de responsabilidade do Ministério da Educação
tomar as medidas cabíveis a situação de cada curso (BRASIL, 2012).
Ao se analisar o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação – Presencial e a
Distância publicado em agosto de 2015, pode-se perceber muitas continuidades em relação ao
documento anterior. Continua a propiciar os requisitos de análise para os atos autorização,
reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos, nos graus bacharelado,
licenciatura e tecnólogo para as modalidades presencial e a distância. A aplicação dos
45
indicadores permanece disponível apenas por meio eletrônico, e-MEC, segundo Portaria
Normativa 40/2007, de 29 de dezembro de 2010 (BRASIL, 2015).
Os indicadores de cada uma das três dimensões continuam a ser pautados por conceitos
de 1 a 5, em ordem crescente. Os critérios de análise dos indicadores seguem como: não
existente; insuficiente; suficiente; muito bom/muito bem; e excelente de acordo com a
dimensão avaliada. Ainda é necessário descrever e atribuir conceitos contextualizados aos
diferentes indicadores (BRASIL, 2015).
A contextualização da Instituição de Ensino Superior e de cada curso ofertado, além da
síntese preliminar explicitando dados especificados ainda é exigida na avaliação. Os dados
necessários para a contextualização da IES ainda são o nome e a base legal da mantenedora
(endereço, razão social, registro no cartório e atos legais); o nome e a base legal da IES
(endereço, atos legais e data da publicação no DOU); o perfil e a missão da IES; os dados
socioeconômicos e socioambientais da região; e um breve histórico da IES (seu histórico e
áreas oferecidas no âmbito da graduação e da pós-graduação, áreas de atuação na extensão e
áreas de pesquisa, se for o caso) (BRASIL, 2015).
Para a contextualização do curso, os documentos exigidos são o nome e endereço de
funcionamento do curso; o nome da mantida; acrescenta-se, como nova exigência, a demanda
por uma justificativa para a criação do curso, que reivindica dados socioeconômicos e
socioambientais da região. São também necessários os atos legais de Autorização,
Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento do curso, quando existirem, além da data
da publicação no D.O.U./D.O.E.; o número de vagas pretendidas ou autorizadas; o Conceito
Preliminar de Curso – CPC – e Conceito de Curso – CC (quando houver). Acresce-se,
também, resultado do ENADE no último triênio (se houver), além dos Protocolos de
Compromisso, Termos de Saneamento de Deficiência, Medidas Cautelares e Termo de
Supervisão (quando houver).
Demanda-se, ademais, os turnos de funcionamento do curso (matutino, vespertino,
noturno e integral); a carga horária total do curso (em horas e em hora/aula); o tempo mínimo
e máximo para integralização; a identificação e perfil do coordenador do curso (formação
acadêmica, titulação, tempo de exercício na IES e na função de coordenador do curso).
Destaca-se, nesse caso, a exigência da descrição do tempo de experiência do coordenador em
cursos de EaD, caso atue na modalidade. São ainda necessários a composição, titulação,
regime de trabalho e permanência sem interrupção dos integrantes do Núcleo Docente
Estruturante – NDE; o tempo médio de permanência do corpo docente no curso; as disciplinas
ofertadas no curso em língua estrangeira, (quando houver) (BRASIL, 2015).
46
Observamos que no âmbito da avaliação externa, por meio da avaliação in loco,
realizada no instrumento descrito, há bastante ênfase na dimensão estrutural das instituições,
embora cite critérios para a organização pedagógica dos cursos. Principalmente para a
autorização dos cursos a dimensão de infraestrutura é pontuada com valor superior, às
dimensões pedagógicas.
Ainda nesse aspecto requerem-se informações relacionadas ao quantitativo anual do
corpo discente desde o último ato autorizativo anterior à avaliação in loco. Os dados devidos
são: discentes ingressantes matriculados, concluintes, estrangeiros; matriculados em estágio
supervisionado e em trabalho de conclusão; participantes de projetos de pesquisa (por ano), de
projetos de extensão (por ano). Também considera-se discentes participantes de Programas
Internos ou Externos de Financiamento por ano, como o Fundo de Financiamento Estudantil
(FIES), Programa Universidade para Todos (PROUNI), Programa de Mobilidade Acadêmica
Regional em Cursos Acreditados (MARCA), Ciências sem Fronteiras, Programa de Educação
Tutorial (PET), Pró-Saúde, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Ciência (PIBIC), Programa
Institucional de Bolsas de Extensão (PIBEX), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
em Desenvolvimento Tecnológico (PIBIT), Bolsas Setoriais, PIBIC Ações Afirmativas, Bolsa
de Iniciação Científica (IC), Bolsas de Balcão do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico (CNPq), Programa de Extensão Universitária (ProExt), Bolsas de
Monitoria, entre outros. (BRASIL, 2015)
Por fim, para a contextualização do curso ainda é necessário fornecer a relação de seus
convênios vigentes com outras instituições; e, para os cursos da área da saúde, relacionar se
há compartilhamento da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) com diferentes cursos e
instituições. (BRASIL, 2015)
Ao tratar da síntese preliminar percebe-se, em um contexto mais amplo, que nela deve
constar um breve histórico do curso (criação, modalidades de oferta; áreas de atuação na
extensão e áreas de pesquisa); a determinação dos documentos que serviram de base para
análise da avaliação (PDI, PPC, relatórios de autoavaliação e demais relatórios da IES), e que
necessitam estar dentro do prazo de validade. Quando se avalia o Ato de Renovação de
Reconhecimento de Curso, em caso de CPC insatisfatório, demanda-se a verificação do
proposto no Termo de Saneamento estabelecido com a Secretaria de Supervisão e Regulação
da Educação Superior (SERES), e, em caso de saneador parcialmente satisfatório, a apuração
das especificidades do despacho saneador e o cumprimento das recomendações realizadas.
(BRASIL, 2015)
47
No âmbito da avaliação externa, também é realizado o ENADE, que é uma avaliação
destinada aos concluintes dos cursos de graduação. O Relatório de Autoavaliação da UFG
2013-2014 apresenta os conceitos dos cursos de graduação da instituição, de acordo com o
que é disponibilizado pelo INEP, ou seja, o resultado é apresentado de maneira unificada,
presencial e a distância, não sendo possível conhecer os resultados dos cursos EaD. Porém, o
Relatório de Autoavaliação da UFG 2013-2014 traz os conceitos dos cursos de graduação
atribuídos a partir da avaliação in loco, neste, estão especificados os conceitos dos cursos EaD
e dos cursos presenciais. No ano de 2013, na regional de Goiânia, obtiveram reconhecimento
os cursos EaD de Educação Física e Física, ambos com conceito 4. Na regional de Goiás, o
curso de Educação Física, com também conceito 4. No ano de 2014, o curso EaD de Artes
Visuais, obteve reconhecimento com conceito, 4; Ciências Biológicas também obteve
reconhecimento com conceito 4. (UFG, 2014)
O Relatório parcial de 2015 a 2017 não traz dados atualizados sobre o ENADE, pois os
conceitos estão até 2014, o que difere do relatório do ciclo anterior é a análise, que se faz com
os dados gerais dos conceitos dos cursos, em que afirma que “55 % dos cursos da UFG
demonstraram conceito ENADE igual ou superior a 4” (p. 53), em seguida, destaca que os
cursos com o menor conceito, 1, foram cursos de licenciaturas, já os cursos com maior
conceito, 5, foram os cursos das áreas de engenharia e tecnologias. (UFG, 2017)
Identificamos que tanto na avaliação interna, como na avaliação externa, a ausência da
discriminação dos dados é um agravante para o avanço e consolidação da institucionalização
da EaD, não apenas nessa universidade pesquisada, mas de maneira geral. O Estado, no papel
do MEC, já não traz essa clareza nos resultados da avaliação externa, não é público o
resultado do desempenho dos estudantes a distância por meio do ENADE. Esse
comportamento do Estado, confirma o que Guimarães (2012) pontua, como um agente
regulador, que se importa com um número, e a apresentação de um resultado. Essa prática,
portanto, é divergente, ao que está posto nas normativas relacionadas a avaliação
institucional, em buscar a melhoria da qualidade, pois, acreditamos que a melhoria só é
possível vir a partir da clareza dos dados para interpretação dos mesmos e definição das
estratégias para superar as deficiências.
Diante das descrições e discussões acima foi possível conhecer um pouco como tem
ocorrido o processo de avaliação institucional com enfoque para os cursos ministrados a
48
distância. Através do histórico apresentado pela CAVI percebemos que a UFG tem uma
cultura de avaliação já consolidada, porém não foi possível compreender ao certo o momento
em que a avaliação dos cursos a distância iniciou. Identificamos a inclusão da avaliação de
cursos a distância no ciclo avaliativo 2006 - 2008, por meio da leitura de alguns relatórios de
autoavaliação anteriores.
Através dessa pesquisa também tomamos conhecimento de que os cursos a distâncias
são autoavaliados a partir de instrumentos próprios para EaD, que divergem um pouco do
instrumento utilizado na avaliação dos cursos presenciais, construídos pela própria UFG, um
destinado a graduação e outro destinado a pós-graduação. No âmbito da avaliação externa,
avaliação realizada por meio de equipes do INEP, observamos a ausência de transparência dos
resultados, uma vez que, esses são disponibilizados de maneira agrupada, não possibilitando o
conhecimento e a discussão dos resultados reais entre cursos presenciais e a distância. Para
essa avaliação os instrumentos são elaborados pelo próprio INEP. Das descrições e discussões
acima foi possível conhecer um pouco como tem ocorrido o processo de avaliação
institucional com enfoque para os cursos ministrados a distância. Através do histórico
apresentado pela CAVI percebemos que a UFG tem uma cultura de avaliação já consolidada,
porém não foi possível compreender ao certo o momento em que a avaliação dos cursos a
distância iniciou. Identificamos a inclusão da avaliação de cursos a distância no ciclo
avaliativo 2006 - 2008, por meio da leitura de alguns relatórios de autoavaliação anteriores.
Através dessa pesquisa também tomamos conhecimento de que os cursos a distâncias
são autoavaliados a partir de instrumentos próprios para EaD, que divergem um pouco do
instrumento utilizado na avaliação dos cursos presenciais, construídos pela própria UFG, um
destinado a graduação e outro destinado a pós-graduação. No âmbito da avaliação externa,
avaliação realizada por meio de equipes do INEP, observamos a ausência de transparência dos
resultados, uma vez que, esses são disponibilizados de maneira agrupada, não possibilitando o
conhecimento e a discussão dos resultados reais entre cursos presenciais e a distância. Para
essa avaliação os instrumentos são elaborados pelo próprio INEP.
Compreendemos que a caminhada da UFG, no que diz respeito a avaliação
institucional dos cursos a distância, dar-se muito em cunho de manter a regularização da
instituição para com o INEP, ou seja, cumprindo as regras impostas pelo Estado para
manutenção da autorização de oferta dos cursos e o recredenciamento institucional. Por meio
dos relatórios aqui descritos, sentimos falta da discussão dos dados de forma explícita e ampla
dos resultados da autoavaliação realizada.
49
Se retomarmos ao que Lima (2013) pontua sobre o que vem a ser a implementação e a
institucionalização, e analisarmos o que está posto para a avaliação institucional dos cursos a
distância da UFG, poderíamos arriscar indicar que é um processo de avaliação implementado,
uma vez que temos documentos elaborados especificamente para a EaD, porém, ainda é cedo,
e com os dados que temos é de certa forma insuficiente, afirmar que há um processo
institucionalizado de avaliação institucional e EaD na UFG, seja por limites impostos pelos
dados disponibilizados por meio do INEP ou até pela falta de explicitação e discussão dos
dados coletados por meio da autoavaliação.
50
Lilian Ucker Perotto (UFG)
Organograma do CIAR
51
Organograma Ciar
(figura 1)
Em se tratando de sua organização interna, o Ciar é formado pela sua diretoria e pelas
equipes de coordenadorias que assumem as seguintes atribuições:
52
institucional do CIAR internamente (órgãos, gestores, docentes, técnicos e
estudantes da comunidade da UFG, sobretudo aqueles ligados à EaD) e
externamente (imprensa, outras instituições e comunidade em geral).
Administra os canais de redes sociais do CIAR no Facebook, Twitter e
Instagram e atua no contato com os Polos UAB no Estado de Goiás. Gerencia
o conteúdo do site do órgão, produzindo, publicando e atualizando notícias,
reportagens, comunicados e dados sobre a EaD na UFG e temas correlatos.
Auxilia as equipes internas do CIAR e também a direção do órgão em
demandas específicas de comunicação.
- Equipe pedagógica: orienta e acompanha as ações que envolvem a
organização pedagógica dos cursos, organiza e acompanha os processos
seletivos de tutores, coordena e oferta os cursos de formação para tutores e
professores da instituição e atua na administração da plataforma moodle Ipê.
- Equipe Financeira: responsável pela articulação com os órgãos de fomento
(UAB), elaboração de planilhas financeiras e acompanhamento da execução
financeira na UFG;
- Equipe de Produção de Material (audiovisual, multimídia e impresso):
atua na discussão dos projetos, na coordenação de projeto editorial, multimídia
e audiovisual, na caracterização e integração das mídias, na construção de
objetos de aprendizagem, assim como no desenvolvimento e criação da
produção gráfica;
- Equipe de TI: administra a rede de sistemas, atua na customização e
segurança dos servidores, coordena as ações de webconferência, responsável
pela virtualização, atualização e monitoramento dos servidores e serviços e
suporte moodle.
53
coordenado pelo Prof. Dr. Luiz Fernandes Dourado.
Portanto as formações (capacitações) das quais iremos fazer referência neste item do
relatório fizeram parte do Plano Anual de Capacitação Continuada (PACC) do qual a
Universidade Federal de Goiás foi contemplada no 1º semestre de 2013. Os cursos foram
destinados a professores formadores, coordenadores de Cursos, Polos, tutores, equipe técnica
da UFG e comunidade externa. As capacitações estavam vinculadas à oferta do PACC 2012, e
foram executados de 2012 a 2015, capacitando tanto o público externo como às equipes dos
cursos financiados pela UAB, SECADI e PARFOR. Neste relatório nos deteremos apenas no
7
esta citação foi retirada do projeto pedagógico do Centro de aprendizagem em Rede (CIAR), construído em
junho de 2007.
54
período que compreende a pesquisa, ou seja, os anos de 2013, 2014 e 2015.
Aparecida de
Goiânia
Catalão
Administração Câmpus Catalão PNAP
Pública Goianésia
Mineiros
São Simão
Goiânia
Goiás
PARFOR Alexânia
Anápolis
Aparecida de
Goiânia
8
Esta tabela foi recuperada do Relatório Final de Cumprimento de Objeto da Universidade Federal de Goiás
referente ao PACC 2012.
55
PARFOR Alexânia
Anápolis
Aparecida de
Goiânia
Formosa
Artes Visuais FAV – Faculdade de
Artes Visuais
Goianésia
São Simão
Uruana
Inhumas
Iporá
Mineiros
Morrinhos
Rio Verde
Alexânia
Formosa
Goianésia
PARFOR
56
Goianésia
Goiás
Inhumas
Iporá
Mineiros
São Simão
Uruana
Aparecida de
Goiânia
IF - Instituto de UAB I (2ªoferta)
Física
Física Goianésia
Mineiros
Maputo
Alto Paraíso
Anápolis
Formosa
Educação Faculdade de SECADI (1ª
Quilombola História oferta)
Extensão São Simão
Uruaçu
Alexânia
Anápolis
57
Alexânia
Estatuto da
Criança e do Anápolis
Adolescente Câmpus Catalão SECADI 2014
Catalão
Formosa
Inhumas
Jussara
Especialização Aparecida de
Goiânia
Cezarina
Uruaçu
Anápolis
Catalão
Formosa
Goiânia
Jataí
Coordenação FE - Faculdade de
Pedagógica Educação Jussara
SEB (1ª oferta)
Morrinhos
Posse
Uruaçu
Direitos Anápolis
Humanos da
Criança e do Câmpus Catalão SECADI 2014
Catalão
58
Adolescente Cezarina
Formosa
São Simão
Uruaçu
Alto Paraíso
Anápolis
Catalão
Educação Física CAC/UFG UAB 2014
Escolar
Cezarina
Goianésia
Uruaçu
Alto Paraíso
Anápolis
Aparecida de
Ensino de CAC/UFG UAB 2014
Goiânia
Biologia
Catalão
Goianésia
Alto Paraíso
Ensino
Interdisciplinar Catalão
sobre Infância e
Direitos Goianésia
Humanos CAC/UFG UAB 2014
Goiás
Jussara
59
Goiânia
Cezarina
Goiás
Inhumas
São Simão
Águas Lindas
Cavalcante
Goianésia
História e
Cultura Afro-
Brasileira e Faculdade de UAB 2014 Inhumas
Africana História
Jussara
Mineiros
Posse
Uruaçudanca
Uruana
Alto Paraíso
Anápolis
Cezarina
Inovação em
Mídias
Interativas MediaLab/PRPG UAB 2014 Goiás
Inhumas
Posse
Uruaçu
Águas Lindas
60
Águas Lindas
Inhumas
Jussara
Uruaçu
Águas Lindas
Patrimônio,
Direitos Alto Paraíso
Culturais e
Cidadania Goianésia
NDH-UFG/PRPG UAB 2014
Goiás
Uruaçu
Anápolis
Cezarina
Formosa
Tecnologias ICB – Instituto de UAB II (2ª
Aplicadas ao Ciências Biológicas oferta)
Ensino da Goianésia
Biologia
Uruaçu
Uruana
(Tabela 1)
61
(CIAR) realizou a formação de 371 tutores acadêmicos e tutores de polos para 9 cursos, que
são eles:
Além da formação para tutores durante os processos seletivos, o Ciar também ofertou
em 2013 o curso ‘Formação de Professores Autores’ para a comunidade em geral e o mesmo
curso, mas desta vez para a Secretaria Estadual de Educação. Inicialmente o curso tinha como
público alvo professores e técnico-administrativos que atuavam nos cursos a distância
ofertados pela UFG. O curso foi ofertado na modalidade a distância com 2 encontros
presenciais e com uma carga horária de 120 horas. As temáticas abordadas no curso
consistiam em discutir sobre os desafios da autoria e da propriedade intelectual, as teorias da
aprendizagem e o estudo de recursos tecnológicos de multimídia e videoaula. Em ambas as
turmas contabilizou-se a participação de 90 pessoas.
62
Marcello Ferreira, que ministrou a palestra “Educação a Distância como política pública no
Brasil: o caso do sistema UAB”.
Cada coordenação de curso definia temas, bibliografias assim como as datas, horário e
o local (moodle ou presencial) onde a prova seria realizada. Já na 2ª etapa dos processos
seletivos, de caráter eliminatório e não classificatório, verificou-se que os candidatos
deveriam realizar o Curso de Formação em EaD do CIAR/UFG, de 60 horas, em nível de
Extensão, ministrado neste caso a distância pelo órgão. Como consta também no Edital Nº
10/2014 do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu (Especialização) em Ensino de Biologia –
Modalidade a Distância, os candidatos receberam as seguintes orientações:
63
participação nas atividades propostas, pontualidade na entrega das atividades,
conhecimento do conteúdo, capacidade de estruturação textual, uso adequado da
língua padrão, capacidade de síntese e articulação de conceitos.
64
- Processo Seletivo de Tutores para o curso de especialização em Arte Educação Intermediática
Digital - Edital n. 11 - CIAR/UFG
- Processo Seletivo de Tutores para o curso de especialização em Inovação em Mídias
Interativas - Edital n. 12/2014 - CIAR/UFG
- Processo Seletivo de Tutores para o curso de especialização em Letramento Informacional:
educação para a informação - Edital n. 13/2014 - CIAR/UFG
- Processo Seletivo de Tutores para o curso de especialização em Ensino Interdisciplinar sobre
Infância e Direitos Humanos - Edital n. 14 - CIAR/UFG
- Processo Seletivo de Tutores para o curso de Licenciatura em Matemática - Edital n. 15 -
CIAR/UFG
- Processo Seletivo de Orientadores(as) Acadêmicos(as) para o Curso de Especialização Lato
Sensu História e Cultura Afro-brasileira e Africana (HCABA) - Edital nº 07/2014
- Processo Seletivo de Orientadores(as) Acadêmicos(as) e Tutores de Polo UAB para o Curso
de Especialização Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania - Edital nº
04/2014
- Processo Seletivo de Tutores(as) de Polo UAB e Orientadores(as) Acadêmicos(as) para o
Curso de Especialização em Direitos Humanos da Criança e Adolescente (Escola que Protege)
- Edital nº 05/2014
- Processo Seletivo de Tutor de Polo para o Curso de Especialização em Educação para
Diversidade e Cidadania (Direitos Humanos) - Edital nº 06/201
- Processo Seletivo de Tutores de Polo para o Curso de Extensão Educação Integral e Integrada
No ano de 2014 a UFG ofereceu 4 novas entradas para cursos de graduação, 8 cursos
de especialização via Universidade Aberta do Brasil e 2 cursos de extensão, o que acabou
gerando um grande número de oficinas moodle tanto para os professores que atuariam como
formadores, como também aos suportes técnicos dos cursos. A ampliação do número da
oferta de cursos de especializações era decorrência de uma nova tentativa de expansão da EaD
através das IFES. Foram ministradas 23 oficinas para 400 participantes. É importante
mencionar que foram ofertadas oficinas para grupos de professores que não atuavam na EaD,
como professores da Faculdade de Medicina, de Farmácia e ainda para técnicos
administrativos da Biblioteca Central, indicando assim uma ampliação do campo de atuação
do CIAR e consequentemente da EaD. Além disso, em 2014 foram ofertados oficinas moodle
para professores e tutores do curso de Prevenção do Uso de Drogas. O curso ofertado pela
UFG, teve parceria do Ciar e ofereceu 5 mil vagas distribuídas em 623 escolas das redes
públicas municipal e estadual de Goiás. O Público-alvo do curso ofertado eram: os
65
profissionais das redes públicas de ensino do Estado de Goiás, conselheiros tutelares,
profissionais das redes SUS (PSF, NASF e CAPS) e SUAS (CREAS, CRAS, SINASE). Além
de formação e suporte técnico, o Ciar, junto a equipe de produção de material, foi responsável
pela elaboração do site (figura X) e da plataforma moodle utilizada durante o curso.
(Figura 2)
No ano de 2015, o número de cursos de formação para tutores e professores foi baixo.
Neste ano não havia oferta para novos cursos. O momento era aguardar que a solicitação para
reofertar cursos ou ainda novos cursos fossem aprovadas através do edital 75/2014, lançado
em dezembro de 2014.
66
Neste período, destacam-se oficinas realizadas para o Núcleo de Estudos, Pesquisas e
Extensão em Agroecologia da Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão
(NEPEA/UFG-Reg. Catalão). Durante 2015 foram realizadas oficinas de formação moodle
para tutores e professores do núcleo, já que no 2º semestre de 2015 seria ofertado um Curso
Básico à Distância em Agroecologia (figura x). O projeto era financiado pelo CNPQ e ainda
pelo Proext MEC-SESU e recebeu apoio pedagógico do Centro de Aprendizagem em Rede.
(Figura 3)
Além das oficinas moodle para este núcleo e para outros cursos que estavam em
andamento, o Ciar fez sua primeira participação no Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão
da UFG (Conpeex). Em um stand aberto ao público, a equipe apresentou os cursos e materiais
impressos, audiovisuais e multimídia produzidos pelo órgão não só para os cursos a distância
da UFG, mas também projetos que haviam sido desenvolvidos para os cursos presenciais.
Passaram pelo stand mais de 400 pessoas, entre professores e estudantes do ensino
fundamental, médio e superior, além de discentes e formadores de cursos a distância e
presenciais. No stand localizado no Centro de Eventos da UFG também foram realizadas
oficinas de moodle, fotografia, animação e lettering durante os dias do evento.
Ainda no 2º semestre de 2015 às IFES de todo país foram informadas que o edital
75/2014 havia sido suspenso. Neste caso, o órgão comunicou coordenadores de cursos e
67
coordenadores de polos sobre a situação que a UFG vinha enfrentando em relação aos cortes
no orçamento. A seguir, segue mensagem enviada aos órgãos parceiros da Universidade:
Ao longo deste ano, vivenciamos muitas incertezas com relação aos cursos
e ao próprio sistema Universidade Aberta do Brasil. Com o corte orçamentário da
CAPES, a oferta de novas turmas prevista para 2015 foi suspensa e houve
diminuição drástica tanto no número de bolsas quanto na verba de custeio das
instituições partícipes. A Universidade Federal de Goiás sofreu um corte
considerável no seu recurso e enfrentou o desafio de dar continuidade aos seus
cursos UAB com apenas 13,5% do custeio pactuado para 2015. A equipe
administrativa financiada pela UAB na UFG, que envolve profissionais das
secretarias dos cursos e do CIAR, também foi reduzida em mais de 50%. Para 2016,
a perspectiva é de retomada de novas ofertas, referentes ao edital 75/2014 da
CAPES, suspenso até o momento. Contudo, o orçamento para o próximo ano não
prevê a abertura de novos cursos. De acordo com a Direção de Educação a Distância
(DED) da CAPES, as propostas submetidas pelas instituições em abril de 2015 (em
anexo) sofrerão cortes. Serão priorizados os cursos de formação inicial
(licenciaturas) e continuada de professores (neste caso, parte das especializações).
Haverá novos cálculos de fomento, tanto de bolsas quanto de custeio, mas ainda não
definidos. A DED também recomendou que as instituições planejassem os processos
seletivos de alunos para o segundo semestre de 2016, pois ainda não definiram data
para publicação do resultado final do edital. Em meio a todas essas dificuldades,
agravadas pelos movimentos de greve que ocorreram neste ano na instituição, os 8
cursos de graduação e os 10 cursos de especialização da UAB não foram
interrompidos, graças ao comprometimento de suas coordenações, professores,
tutores, toda a equipe administrativa do sistema na UFG, e ao esforço e à parceria
dos mantenedores dos Polos, visando essencialmente a continuidade do ensino
público e de qualidade.
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Universidade que até então estava sob responsabilidade do Cercomp. Em março de 2016 o
Ciar finalmente assume a gestão do moodle na universidade, implementando assim uma nova
plataforma digital, disponível para os cursos a distância, mas também para os presenciais.
Desde então, o Ciar é responsável pela gestão da plataforma moodle com a abertura de salas,
cadastros de usuários, manutenção do servidor, customização da plataforma e formação
pedagógica.
Atualmente a UFG conta com duas plataformas moodle, uma destinada às atividades
de ensino (graduação e pós-graduação), onde os usuários acessam através do login ufgnet e
outra plataforma, destinada às atividades de pesquisa e extensão, que permite o cadastro de
usuários sem vínculo com a UFG através do CPF. Este cadastro é realizado pelo Ciar. A
demanda para abertura de salas para o ensino presencial tem crescido, assim como a formação
pedagógica para professores da instituição também. Com a aprovação da cobrança de
mensalidades para a pós-graduação latu sensu nas IFES, a procura por formação moodle
(pedagógica e técnica) tem intensificado a oferta das oficinas e do acompanhamento
pedagógico solicitado pelas unidades acadêmicas. Além disso, o 2º semestre de 2016 foi
marcado pela retomado do edital 75 e por isso, a formação tem sido amplamente solicitada, já
que agora todos os cursos EaD (graduação, especialização, extensão e aperfeiçoamento)
devem ser ofertados na plataforma nova.
69
recursos humanos e a infra-estrutura (BRASIL, 2007). No texto ‘Modelos de Educação
Superior a distância e implementação da Universidade Aberta do Brasil’ Costa defende que
são muitos os elementos que caracterizam um modelo de Ead. Além dos já mencionados, o
autor destaca ainda a organização curricular, a tutoria, a gestão e a avaliação (2007, p. 10).
9
Informações retiradas do site da universidade http://www.uoc.edu/portal/es/universitat/coneix/fets-
xifres/index.html
70
Modelo Educativo Ead
(Figura 4)
71
Kearsley (2007), o modelo baseado na perspectiva didática do aluno de Peters (apud
Guimarães, 2011) e o modelo baseado na instituição de Belloni (1999). Para a autora a UFG
Apesar de não haver um modelo único para a EaD, os referenciais chamam a atenção
para o papel que exerce o projeto político pedagógico dos cursos onde todas as dimensões
antes mencionadas devem “estar integralmente expressos” neste documento. Além disso, é
neste documento em que a comunidade poderá conhecer o modo como o curso estará
organizado, mencionando a dinâmica da participação na plataforma e também dos encontros
presenciais.
Apesar das diferenças nas suas concepções teóricas e ainda na organização das
disciplinas (e conteúdos) pela diversidade de áreas que apresentam, os cursos na UFG seguem
um modelo de gestão da Universidade Aberta do Brasil. Mesmo que os cursos sejam
ofertados pela universidade e que as dimensões ainda citadas sejam singulares aos cursos, é o
sistema da Universidade Aberta do Brasil que estabelece através de uma estrutura
administrativa, e principalmente financeira, as condições em que os modelos serão praticados.
Além de prejudicar aquilo que chamamos de ‘autonomia’, cria-se no interior da instituição
uma subordinação de um modelo de EaD. Mill (et al, 2010, p. 3) ressalta que esse vínculo, o
de “aproveitar a estrutura de funcionamento de uma instituição de ensino já constituída torna-
72
se uma saída estratégica, inteligente e economicamente viável, pois essa iniciativa reduz
muito os esforços e os custos de instalação dos programas de EaD”.
(figura 5)
73
No ano de 2013 verificamos 8 processos seletivos registrados no sistema Eadmin que
inclui: projetos de extensão, pós-graduação latu sensu, aperfeiçoamento e ainda um curso de
formação ministrado pelo Ciar:
7. DA SELEÇÃO
7.2 A seleção dos candidatos será feita por avaliação de desempenho em prova
escrita, a ser realizada nos Polos de Apoio Presencial, no dia 03/06/2013, das 9:00 às
12:00h.
74
7.3 O conteúdo que será objeto da prova escrita, bem como sugestão de bibliografia,
está informado no Anexo I deste edital.
7.4 A pontuação máxima obtida no processo de seleção dos candidatos será 10,0
pontos e o candidato deverá obter nota mínima 6,0 para ser aprovado no processo
seletivo.
7.7 Após o período de matrículas, caso haja vagas ociosas, será divulgada uma lista
de convocados em segunda chamada, no dia 13 de junho de 2013.
4. DO PROCESSO DE SELEÇÃO
4.1 O processo de seleção ao Curso Docência na Escola de Tempo Integral–
Modalidade a Distância, será desenvolvido por uma Comissão de Seleção, aprovada
pela coordenação do Curso.
4.2 Critérios na seleção deste curso:
a) Análise da produção escrita na ficha de inscrição – Avaliação da capacidade de
expressão do candidato no texto escrito e uso adequado da linguagem padrão (com
nota de zero a dez).
4.3 A correção da produção escrita será feita por banca de corretores designada pela
coordenação do curso conforme critérios previamente estabelecidos no item
4.2, mantendo o anonimato dos candidatos, por meio de mecanismos convencionais
em processo seletivo.
4.4 A classificação do candidato dependerá da nota obtida no exame escrito (de zero
a dez).
4.5 No caso de empate, selecionar-se-á o candidato com maior idade
4.6 Os candidatos serão ordenados em ordem alfabética e de acordo com a
pontuação final, até o limite de vagas estabelecidas para cada NTE.
4.7 Será excluído deste processo seletivo o candidato que:
a) inscrever-se após o horário estabelecido;
75
b) deixar de apresentar qualquer dos documentos que comprovem o atendimento a
todos os requisitos fixados neste Edital.
4.8 O período para interposição de recursos referentes a essa etapa,
exclusivamente via e-mail docencia2013integral@gmail.com à Comissão de Seleção
do Curso Docência na Escola de Tempo Integral, até as quarenta e oito horas após a
proclamação dos resultados.
4.9 O resultado final do processo seletivo será homologado pela Coordenação do
Curso e fixado no(s) quadro(s) de aviso da secretaria e divulgado por meio
eletrônico no sítio www.ciar.ufg.br, em 04 de junho de 2013.
4.10 O processo seletivo de que trata o presente Edital só terá validade para o
preenchimento de 240 vagas distribuídas em 06 NTE do Curso Docência na Escola
de Tempo Integral – Modalidade a Distância, turma de 2013.
6.2 A seleção constará de: a) Inscrição on-line realizada pelo candidato; b) Análise
da produção escrita na ficha de inscrição.
6.4 A correção do texto, produção escrita, será feita por banca de corretores
designada pela coordenação do curso conforme critérios previamente estabelecidos
no item 6.3, mantendo o anonimato dos candidatos, por meio de mecanismos
convencionais em processo seletivo.
76
n. 16/2014 - CIAR/UFG
- Processo Seletivo para o curso de especialização em Ensino de Biologia - Edital n.
17/2014 - CIAR/UFG
- Processo Seletivo para o curso de especialização em Arte Educação Intermediática
Digital - Edital n. 18/2014 - CIAR/UFG
- Processo Seletivo para o curso de especialização em Inovação em Mídias Interativas -
Edital n. 19/2014 - CIAR/UFG
- Processo Seletivo para o curso de especialização em Letramento Informacional:
Educação para a informação - Edital n. 20/2014 - CIAR/UFG
- Inscrição de Cursistas para o Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores
de Escolas Públicas do Estado de Goiás – SEB/MEC/SENAD/MJ/UFG
- Processo Seletivo para o curso de especialização em História e Cultura Afro-brasileira
e Africana (HCABA) - Edital n. 08 - CIAR/UFG
- Especialização em Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Biologia
- Estatuto da Criança e do Adolescente
- Extensão Educação Integral e Integrada
5 DA SELEÇÃO
5.1 A seleção dos candidatos cujas inscrições tenham sido homologadas será
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efetuada em duas etapas, ambas de caráter eliminatório e classificatório, sendo:
Primeira etapa:
- Análise de currículo;
- Carta de intenções.
A média para aprovação nesta fase é de 6,0 (seis) pontos. Os candidatos que
obtiverem média acima de 8,0 (oito) pontos estarão dispensados da segunda etapa,
sendo considerados aprovados. Os candidatos que obtiverem nota inferior a 6,0
(seis) pontos estarão eliminados na primeira etapa. Segunda-etapa, indicada a
critério da coordenação: _ Entrevista on-line. A pontuação mínima para aprovação
na segunda etapa é de 7,0 (sete) pontos.
5.2 Para a segunda etapa haverá indicação de data e horário, por e-mail, bem como
procedimentos para a realização da entrevista on-line. Para tal o aluno deverá ter à
sua disposição um computador conectado à internet e recursos de webconferência,
como webcam, microfone e fones de ouvido; 5.3 A seleção consistirá na verificação
de afinidade de formação e interesse apontado, na primeira etapa e demonstração de
potencialidade de acompanhamento do curso, na segunda etapa.
5.2 Para acessar a avaliação, disponível apenas na data e horário informados no item
8, o candidato deverá:
78
No ano de 2015 não verificamos nenhum registro de processo seletivo EaD para
cursistas no sistema Eadmin. Neste ano aguardava-se o resultado do edital 75/2014 da
UAB/CAPES para reoferta de cursos e também novas ofertas. Neste caso, o único curso novo
a ser ofertado seria o de Especialização em Processos e Produtos Criativos – Modalidade a
Distância que teve seu processo seletivo para cursistas somente em setembro de 2016 e não
ocorreu no sistema Eadmin. Os candidatos foram avaliados através dos seus currículos. No
ato de inscrição, os candidatos deveriam encaminhar via sedex ou entregar presencialmente os
seguintes documentos:
Em 2017 os editais para seleção de cursistas foram retomados já que o edital 75/2014
da UAB/CAPES foi aprovado. Neste 1º semestre de 2017 verificou-se 4 processos seletivos
para cursos do sistema Universidade Aberta do Brasil e também o processo seletivo de
Cursistas da Especialização em Economia da Saúde - IPTSP - UFG, que não é financiado pela
UAB, mas que recebe apoio e suporte pedagógico do CIAR, além do uso do sistema Eadmin
para as inscrições de cursistas.
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rede estadual e municipal da educação básica do estado de Goiás. O edital10 publicado pela
prograd informa os procedimentos para a inscrição e logo para a seleção dos cursistas,
realizado em 2010:
1. DA INSCRIÇÃO
1.1 As vagas oferecidas no presente Edital deverão ser preenchidas, exclusivamente,
por professores em efetivo exercício na rede estadual e municipal da educação
básica do estado de Goiás, sem a necessidade de inscrição prévia na Plataforma
Paulo Freire.
1.2 As vagas oferecidas no presente Edital poderão ser preenchidas também por
candidatos cadastrados na Plataforma Paulo Freire, que não tenham realizado suas
inscrições nos Editais anteriores;
1.3 O Processo Seletivo compreende inscrição e análise de documentos
encaminhados no prazo definido pelo presente Edital, sem a presença dos
candidatos, por Comissão própria constituída pelo Departamento de Assuntos
Acadêmicos – DAA e pelo Centro Integrado de Aprendizagem em Rede – CIAR.
1.4 Para a realização da inscrição, o candidato deverá imprimir, preencher e assinar
o formulário disponível no sítio http://www.daa.ufg.br no período de 29 de
novembro a 06 de dezembro de 2010. Após o preenchimento do mesmo o candidato
deverá enviar a documentação especificada no subitem 1.5 do presente edital no
período de 29 de novembro a 07 de dezembro de 2010. O candidato cuja
documentação for postada após o dia 07 de dezembro de 2010 será automaticamente
excluído do presente processo seletivo.
1.5 Os documentos a serem encaminhados são os seguintes (todas as cópias devem
estar autenticadas em cartório):
a) formulário de inscrição devidamente preenchido e assinado;
b) declaração de efetivo exercício da docência emitida pela Secretaria Estadual de
Educação ou Sub-Secretaria Estadual de Educação ou Secretaria Municipal de
Educação, especificando o cargo ocupado e a data de admissão;
c) cópia do último contra-cheque;
d) cópia da Carteira de Identidade;
e) cópia do Cadastro de Pessoa Física - CPF;
f) cópia do Título de Eleitor e prova de quitação eleitoral;
g) cópia do documento militar, para os candidatos do sexo masculino maiores de 18
anos e menores de 45 anos;
10
Link para acesso ao edital https://www.prograd.ufg.br/up/159/o/EDITAL_078.2010_-_PARFOR-EAD.pdf
80
h) cópia da Certidão de Casamento, quando ocorrer mudança do nome;
i) cópia do Diploma ou Certificado de Conclusão do ensino médio, devidamente
registrado pelo órgão competente;
j) cópia do histórico escolar do ensino médio;
k) cópia do comprovante de endereço.
l) 1 foto 3x4;
Neste ano de 2017, o Centro de Seleção da UFG realizou dois vestibulares: um para o
ingresso de cursistas para o Curso de Licenciatura em Artes Visuais (UAB) e outro para
cursistas em Bacharelado Administração Pública (PNAP). Deve-se registrar que para a
realização deste processo seletivo, os candidatos deveriam pagar uma taxa de 130 reais. Outro
dado importante do edital, é que diante da Portaria Normativa MEC n. 9, de 5 de maio de
2017, se estabelece uma reserva de vagas11 para os seguintes casos:
11
Dados retirados do edital 2017.2 EaD
https://centrodeselecao.ufg.br/2017/ps_ead/sistema/editais/EDITAL_EAD_2017_2_RETIFICADO_N_1.pdf
81
AC: Ampla Concorrência; RI: Renda Inferior; PPI: Preto, Pardo ou Indígena; cD:
com Deficiência; RS: Renda Superior
Outro serviço oferecido pelo Centro e que tem atendido a comunidade da UFG, diz
respeito a realização das web-conferências que só no ano de 2015 totalizaram 30. Além disso,
o Ciar através da equipe de tecnologia da informação cuida do empréstimo de Equipamentos
(Computadores/Notebooks/Datashow) para unidades acadêmicas e também da manutenção,
da segurança e atualização da plataforma moodle IpÊ, implementada em 2016.
82
instagram), para divulgação de ações do órgão, notícias, eventos, e processos seletivos. Além
do mais, atua também na divulgação de ações que envolvem a Ead na universidade, mas que
nem sempre estão vinculados aos programas de fomento do governo.
83
professores que atuam em ambas modalidades em relação ao período de férias, assim como
das atividades da instituição.
O primeiro passo, é a aprovação dos projetos que concorrem aos editais da Capes.
Depois do curso aprovado na unidade acadêmica e logo na Capes, de definido os pólos, o
número de vagas, era feito o cálculo com base nos parâmetros da Capes vigentes da época.
Até 2014 as planilhas eram feitas no SISUAB, uma plataforma de suporte para a gestão de
processos e acompanhamento dos cursos da Universidade Aberta do Brasil. Logo quando as
ofertas de cursos, as vagas, os pólos e a matriz eram cadastradas, o sistema fazia um cálculo
da planilha anual, ou seja, do 1º e 2º semestre. Na medida em que o curso avançava, o cálculo
da planilha dos semestres seguintes também eram calculados. A capes exigia e ainda exige
que as informações, que são fornecidas pela instituição que oferta, seja atualizada
semestralmente. O cálculo do 1º e 2º semestre eram feitos com base numa projeção no
número de vagas e polos. Depois que o processo seletivo era realizado e o semestre estava em
andamento, havia a possibilidade que o número de vagas diminuísse, já que a evasão era um
item a ser considerada. Assim que os dados fossem atualizados no SISUAB, eram feitos os
ajustes nas próximas planilhas com base no número de vagas.
84
A primeira planilha, ou seja, o 1º e 2º semestre, era negociado antes do início do
curso. No entanto, isso não queria dizer que o recurso fosse descentralizado a tempo do seu
início. Até 2014, umas das funções do Centro de Aprendizagem em Rede era a negociação do
recurso e logo verificar quando da sua chegada. Os editais dos cursos que iniciariam em 2014,
por exemplo, foram negociados no 1º semestre do mesmo ano. Alguns cursos iniciaram em
abril, outros em maio, mas um número grande de cursos começou apenas em agosto, já que o
recurso chegou em julho.
85
apresentadas. Entende-se que toda e qualquer solicitação dos cursos, passa obrigatoriamente
pela direção da unidade, realizado via sistema, pela PROAD.
Em relação aos cursos ofertados via SEB - SECADI o recurso financeiro entra via
matriz orçamentária da UFG. Alguns destes cursos o Ciar acompanhava. Estes cursos são de
responsabilidade de um comitê institucional criado na UFG mediante solicitação do Mec, para
atender as demandas e centralizar todas as ações. O recurso chegava antes do início do curso.
O caminho era o inverso dos cursos da UAB, no entanto, só podia ser utilizado quando o
curso era aprovado pela equipe SEB/SECADI.
Nos cursos UAB, o valor do recurso depende do número de alunos e por isso cada
curso recebe um valor. Em 2014, os cursos Ead da UFG tinham previsto receber
$1.153.000,00, mas somente $500.000 foram descentralizados. Em 2015 os cursos foram
mantidos pela UFG, já que o recurso descentralizado pela Capes era insuficiente para manter
a equipe multidisciplinar e os cursos que estavam em andamento. Em 2015 tivemos a
descentralização de $350.000,00. As ações previstas pelos cursos nos anos de 2015 e 2016
foram todas comprometidas. Não havia recurso para diárias, passagens, etc. A UFG concedeu
diárias para aos cursos e veículos para os encontros presenciais. As defesas de TCC em
Catalão, por exemplo, foram comprometidas e os alunos tiveram que se deslocar até a
86
regional Catalão.
As bolsas Capes são computadas (calculadas) com base nos parâmetros da Capes,
levando em consideração a matriz curricular (disciplinas e carga horária) para cálculo de
bolsas para professor, e o número de alunos para o cálculo das bolsas de tutores. O SISUAB,
plataforma onde a matriz curricular é cadastrada e onde é feita a atualização do número de
alunos, possui por sua vez link com o Sistema de Gestão de bolsas (SGB) que busca pelos
dados atualizados para o fornecimento das bolsas aos cursos.
87
Kamila Vieira Lima Ferreira (UFG)
Meirilayne Ribeiro de Oliveira (UFG
88
Já o levantamento dos materiais produzidos baseou-se nos relatórios de gestão do
CIAR e no conteúdo disponível no Canal do CIAR no Youtube. Nessa parte, o desafio foi
estabelecer as categorias para sistematização dos dados já que os relatórios apresentavam
formatos diferentes de um ano para o outro.
A Universidade Federal de Goiás possui um órgão de gestão e apoio geral aos cursos a
distância chamado Centro Integrado de Aprendizagem em Rede (CIAR). A oferta de cursos
fora da sede, em outras palavras, do campus se deu através dos polos de apoio com o objetivo
de garantir atendimento presencial aos estudantes.
89
Também entramos em contato com as coordenações de polo através dos emails
cadastrados no CIAR e recebemos os dados solicitados de apenas três polos. Como essas
informações não alteraram o conjunto que já tínhamos, optamos por construir uma tabela com
os polos cadastrados no SisUAB - graduação e pós-graduação - (Tabela 1) e outra
mencionando cada curso e seus respectivos polos com as informações coletadas nos
ambientes virtuais (Moodle) utilizados no período (Tabela 2).
Em termos de espaços físicos, são obrigatórios: sala para coordenação do polo; sala
para secretaria; banheiros separados - feminino e masculino, com acessibilidade para pessoas
com deficiência física; laboratório de informática, com rede estabilizada; biblioteca com
ambiente para estudo; pelo menos uma sala multiuso, equipada para prova, aula,
vídeo/webconferência; laboratório pedagógico que pode ser localizado fora da instalação do
polo. Já a sala de reunião é opcional.
90
A Tabela 1 a seguir apresenta a lista de polos UAB em Goiás com cursos da UFG no
período da pesquisa, com seus respectivos endereços, mantenedor e situação frente à Capes
no momento da coleta de dados no SisUAB. Não foi possível separar os dados por ano nesse
sistema. Como não tivemos resposta de todos os polos, não foi possível determinar a situação
de cada um no período da pesquisa. Os polos considerados aptos atendem aos requisitos
exigidos pela Capes.
91
Rudá, esquina com a
rua Pindorama, Qd.
37 "A" Lt 1 e 2, Vila
Brasília,
CEP.74905760
92
Iporá Rua Maranhão, nº NP - Não apto Secretaria da
411, Bairro Mato educação
Grosso, CEP 76200-
000
93
000
Tabela 2: Cursos UAB e Secadi ofertados nos polos de apoio presencial - graduação,
pós-graduação e extensão e aperfeiçoamento
94
Graduação Polos
95
Artes Cênicas Catalão
Programa UAB (1º Oferta) Goiânia
Goiás
Física Goiânia
Programa UAB II Inhumas
96
Lichinga
Maputo
Pós-graduação Polos
97
Cezarina
Goianésia
Uruaçu
98
Goiás
Inhumas
Uruaçu
99
Goianésia
Uruaçu
Extensão Polos
100
NTE Trindade
Aperfeiçoamento Polos
101
Aperfeiçoamento em Educação Quilombola Anápolis
Alto Paraíso
Formosa
São Simão
Uruaçu
A partir da construção das tabelas acima, foi possível sistematizar os cursos ofertados
em cada polo, separando-os em três categorias - graduação, pós-graduação, extensão e
aperfeiçoamento -, conforme segue no Gráfico 1.
No gráfico 1, podemos identificar que há uma variação na distribuição dos cursos nos
polos. Numa escala de zero a vinte, os polos de Goianésia, Anápolis, Uruaçu, Cezarina, e
Inhumas destacam-se com a oferta superior a dez cursos. Dos vinte polos que ofertavam
cursos no período da pesquisa, dezessete tinham menos de três. Há uma predominância de
102
cursos de pós-graduação nos polos, correspondendo à oferta de cursos da universidade.
Apenas três não tinham cursos de graduação e dois não ofertaram extensão.
A definição da oferta de cursos nos polos levava em conta uma série de fatores como a
avaliação entre a estrutura necessária para o curso e a disponível no polo; viabilidade de
deslocamento das equipes do curso para o polo, a depender de seu financiamento; interesse
dos polos nos cursos disponíveis para adesão e a demanda regional. Para identificar essa
demanda o CIAR criou uma ferramenta de consulta à comunidade em seu site. Intitulado
“Qual o curso de seu interesse?”, (disponível em
http://eadmin.ciar.ufg.br/index.jsp?conteudo=inscricoes#aba4), o público informava o curso
de seu interesse e sua cidade. Os dados coletados também serviram de referência para
definição de cursos nos polos em conjunto com suas coordenações. Como se dava a
comunicação entre a UFG e os polos é o tema da próxima seção.
No que tange aos encontros presenciais, destacam-se nos anos de 2013 e 2014, os
eventos realizados pelo CIAR com o objetivo de reunir instituições e profissionais envolvidos
com a educação a distância para apresentação de resultados e perspectivas, além da trocas de
experiências. Em 2013, a UFG sediou “Encontro Regional de Coordenadores de Polo UAB da
região Centro-Oeste”, evento promovido pela CAPES nos dias 28 e 29 de maio. E no dia 3 de
103
outubro, o CIAR realizou o Encontro Interinstitucional com o tema “Educação Superior
Pública a Distância - Avaliação e perspectivas para Goiás”. Participaram de ambos
coordenadores de polo; coordenadores, professores e tutores de cursos a distância da UFG;
representantes das secretarias de educação do estado de Goiás e de municípios goianos, da
Universidade Estadual de Goiás e da Diretoria de Educação a Distância da CAPES.
Além da definição dos polos, a oferta dos cursos a distância contemplava a produção
de materiais, assunto para a seção 3.
3. MATERIAL PRODUZIDO
104
produziu com equipe própria os materiais para os cursos de licenciatura ofertados na
modalidade a distância.
A Tabela 3 mostra a produção de material feita pelo Ciar separada por ano com a
especificação do curso, título do material, suporte. Os dados foram identificados a partir dos
relatórios de gestão do CIAR e do material disponibilizado online. Nos relatórios as
informações estavam fragmentadas em cada parte que compõe a produção, como ilustração,
revisão, capa, etiqueta. Por isso, buscamos aglutinar as informações para identificarmos o
produto final, que era nosso foco.
Ano 2013
105
Tecnologias Livro Vol 2, 2013, Impresso 400 unidades de cada livro.
Aplicadas ao publicado. Livro Vol 3, Total: 1200
Ensino de 2013, publicado. Livro Quantidade de livros: 3
Biologia Vol 4, 2013, publicado.
106
Cooperação em "Programa de Apoio à
EAD de Expansão da Educação
Moçambique Superior a Distância na
República de
Moçambique
Ano 2014
107
a libras, Laboratório
experimental, Estágio
supervisionado II,
Coordenador do curso.
-Vídeo documentário
sobre a produção e
finalização
de uma peça de teatro
com bonecos.
Personalização do Multimídia
Moodle do curso com a
identidade visual.
108
Licenciatura em - Física Computacional Impresso 250 unidades
Física II – 2º Edição.
Quantidade de livros: 1
109
4, 5 e 6 . Módulo 2 - 250 cópias
Módulo 3 - 255 cópias
Módulo 4 - 245 cópias
Módulo 5 e 6 - 230 cópias
110
Redação Oficial, Teorias
da Administração
Pública, Teorias da
Administração II,
Contabilidade Pública,
Economia Brasileira,
Informática para
Administradores,
Instituições de Direito
Público e Privado,
Sociologia
Organizacional,Teorias
da Administração
Pública, Direito
Administrativo,
Estatística Aplicada a
Educação, Organização,
Processos e Tomada de
Decisão, Sistemas de
Informação e
Comunicação no Setor
Público, Teoria Finanças
Públicas.
111
Licenciatura em - Livro Volume 3 Impresso 600 unidades de cada
Educação Física volume. Total: 1200
- Livro Volume 4
Quantidade de livros: 2
112
Cultural - Coordenadora Quantidade: 4
do curso
- 3 vídeos de
apresentação dos
professores do curso,
Ivanilsa, Wilbia e
Manuel. Vídeos de
apresentação: Simone e
Vânia.
113
SUS - Sistema Único de
Saúde
114
Extensão: África Bloco de anotações,
em Arte e pasta, marcador de
Educação página, Botton, banner
Ano 2015
115
em Ensino de Aula prática 1: Audiovisual online
Introdução à biologia Quantidade de vídeos: 4
Biologia - celular e molecular para
Campus Catalão ensino; Aula prática 2:
Introdução à biologia
celular e
molecular para ensino;
Aula prática 3:
Introdução à biologia
celular e molecular para
ensino; Aula prática:
Exame parasitológico de
fezes;
116
Gênero e Palestra Gênero Audiovisual online
diversidade na Diversidade na Escola - Quantidade de vídeos: 2
escola Fernanda
Borsato
Palestra Gênero
Diversidade na Escola -
Christian Moura
117
Ilha dos Lagartos:
Álbum de Fotografia
118
Mídias Sociedade; - Coleções: A Total: 2000
Interativas Onipresença dos jovens
nas redes Quantidade de livros: 2
119
Gráfico 4 - Quantidade de material impresso
A maior parte do material impresso está nos cursos de graduação que receberam recurso
para produção de seu material, focado na entrega de exemplares para estudantes. É um tipo de
material que leva mais tempo para ser concluído por vários fatores relacionados à produção e
gestão. E o curso de graduação acabava propiciando o tempo necessário de produção por ter
uma duração maior. Mas ainda assim, eram recorrentes atrasos na entrega do material, além
do custo mais alto se comparado com material digital.
O longo tempo até a disponibilização do livro ao estudantes poderia ser gerado pela
demora na liberação dos recursos para essa finalidade, ocorrendo muitas vezes após o início
do curso. Outro fator poderia estar relacionado ao tipo de conteúdo. Além da etapa de
construção do texto escrito, alguns livros ainda exigiam a coleta e elaboração de imagens. A
produção ainda dependia de fatores externos como o registro de ISBN pela Biblioteca
Nacional.
120
Se considerarmos todos esses fatores, somados à redução do financiamento e à evolução
da tecnologia dedicada aos materiais didáticos, é possível compreender a tendência por
utilização de ferramenta de conteúdos em áudio e vídeo, nos cursos com ofertas em
andamento, a partir de 2014.
121
Na produção de audiovisual percebemos o aumento dos vídeos para o suporte online.
Além disso, que interfere no acompanhamento, manutenção e comunicação com seguidores
do canal do Ciar na página do Youtube, fazendo atender o público interno e externo dos
cursos a distância.
122
No acumulativo dos materiais percebemos o aumento na produção foi em 2014 para
impresso, multimídia e audiovisual. Em 2015, há um crescimento expressivo da produção de
material audiovisual.
Graduação
Bacharelado em
Administração Pública
http://ead.catalao.ufg.br 2.4
Licenciatura em Matemática
http://ead.emac.ufg.br 1.9
Artes Cênicas
http://moodle.emac.ufg.br 2.4
http://ead.icb.ufg.br
123
Ciências Biológicas http://ead.icb.ufg.br 2.4
http://moodle.icb.ufg.br
Especialização
Especialização em Direitos
Humanos da Criança e
Adolescente
Especialização em Educação
Física Escolar
Especialização em Ensino de
Biologia
Especialização em Ensino
2.4
Interdisciplinar sobre Infância
e Direitos Humanos http://ead.catalao.ufg.br
Especialização em Gestão
Pública
Especialização Gênero e
Diversidade na Escola
124
Especialização em http://ead.fic.ufg.br 2.4
Letramento Informacional:
educação para informação
Especialização em http://ead.icb.ufg.br
Tecnologias Aplicadas ao
Ensino de Biologia
http://moodle.icb.ufg.br
2.4
Especialização http://ead.ndh.ufg.br
Interdisciplinar em
Patrimônio, Direitos Culturais
e Cidadania
Extensão e aperfeiçoamento
África em Arte-
Educação:construção de
objetos pedagógicos
http://ead.historia.ufg.br 2.4
Aperfeiçoamento em
Educação Quilombola
125
institucionais, já que a administração desses ambientes ficava na maioria dos casos a cargo de
pessoas sem vínculo efetivo com a instituição, sendo a maioria bolsistas. Ademais, todas as
plataformas estavam hospedadas no servidor do Centro de Recursos Computacionais
(CERCOMP), sendo acompanhadas de forma superficial, pois o grande número dificultava o
monitoramento constante.
126
Maria Aparecida Rodrigues a Fonseca (SME- Anápolis)
Tatiane Custódio Silva (SME- Anápolis)
127
Outro ponto que chama a atenção é o tópico “2.4 - O local de atuação especificado
no Anexo I poderá ser alterado, em caráter temporário ou definitivo, considerado o interesse
da UFG, aprovado pelo Conselho Diretor da Unidade Acadêmica”. Entendemos que por base
neste dispositivo a Unidade Acadêmica poderá definir se o professor irá atuar ou não na
modalidade presencial ou na EaD.
Podemos evidenciar ainda a formação exigida para esses profissionais que iriam
atuar na EaD. Dos 10 cursos específicos para EaD, 05 não exigia de seus futuros docentes
nenhuma formação em educação a Distância. 02 exigia Mestrado na área de atuação ou áreas
afins, com experiência em Ensino a Distância. 01 cobrava grau de Doutor em Ciências
Biológicas ou áreas afins com ênfase em Histologia e Embriologia e Experiência comprovada
em Ensino a Distância, obtido na forma da lei ou revalidado na área de conhecimento.
Entretanto o que mais chamou a atenção foi a única vaga para um professor classe
adjunto, destinada ao curso de Artes Visuais Modalidade a Distância do edital 67 de 2010
com área de concentração: Ensino de Artes Visuais Modalidade a Distância que apresentava
como formação exigida: Doutorado em Artes Visuais ou áreas afins.
À baixo temos a relação constando número dos editais e os cursos destinados a EaD.
128
Edital Curso Formação Requerida Classe
29 de Ensino de Artes Licenciatura e Bacharelado em Artes - Professor
2010 Visuais: Modalidade Visuais e Mestrado em Cultura Visual. –
a Distância Assistente
23 de Biologia Molecular Doutorado em Programas de Pós-
2010 de Procariotos-EaD Graduação em Biologia Molecular,
Genética Molecular ou áreas afins.
23 de Bioquímica e Doutorado em Programas de Pós-
2010 Biologia Molecular- Graduação em Ciências Biológicas ou
EaD áreas afins.
67 de Ensino de Artes FORMAÇÃO EXIGIDA: Doutorado em Professor: ÁREA DE
2010 Visuais Modalidade a Artes Visuais ou áreas afins Adjunto. Atuação: Ensino
Distância de Artes Visuais
Modalidade a
Distância
02 de Ensino de Ciências e Mestrado em Ensino de Ciências ou Professor Presencial
2009 Biologia e Estágio Educação ou áreas afins, com experiência Assistente
Supervisionado em Ensino a Distância.
(Ensino a Distância)
02 de Histologia e Grau de Doutor em Ciências Biológicas ou Professor Presencial
2009 Embriologia e áreas afins com ênfase em Histologia e Adjunto
Educação a Distância Embriologia e Experiência comprovada em
EaD, obtido na forma da lei ou revalidado
na área de conhecimento.
59 de Ensino de Artes Licenciatura em Artes Visuais; Doutorado Professor Presencial
2008 Visuais na em Artes Visuais e/ou áreas afins Adjunto
modalidade Ensino à
Distância
112 de Ensino de Física - Graduado em Física, com Doutorado em Professor Presencial
2008 Ensino a Distância Física ou áreas afins com experiência Adjunto
comprovada em ensino de Física, por meio
de publicações em revistas Qualis/CAPES
(área de Ensino de Ciências e Matemática)
ou experiência em EaD (professor autor ou
professor formador ou orientador
acadêmico ou tutor a distância.
114 de Ensino de Arte - Distância Licenciatura em Artes Visuais e Professor Presencial
2008 Educação Mestrado em Arte- Educação, Cultura Assistente
Visual ou áreas afins
Fonte: Sisconcursos
129
Sisconcurso não constava o resultado final, o que inviabilizou a busca pelos candidatos
selecionados.
Já no edital nº 114/2008 do curso de “Ensino de Arte – Educação a Distância, foi
possível localizar os seguintes selecionados:
1. Fernanda Pereira da Cunha, que atualmente está atuando como professora Adjunta
da Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (EMAC/UFG).
Atuando principalmente nos temas: Intermídia, Cultura Digital, e-Arte/Educação. Foi vice
coordenadora do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (mestrado e doutorado)
Interdisciplinar em Performances Culturais (2015-1026). É professora do Programa de Pós-
Graduação Stricto Sensu (mestrado) em Música (EMAC/UFG). É coordenadora do Curso de
Especialização em Arte/Educação Intermidiática (EMAC/UFG).
2. Lilian Ucker - Atua como, professora efetiva da FAV/UFG onde leciona nas
disciplinas de pesquisa em ensino de arte, trabalhos de conclusão de curso e estágio
supervisionado no curso de licenciatura em artes visuais, modalidade presencial e a distância.
Atualmente é coordenadora pedagógica do Centro Integrado de Aprendizagem em Rede da
Universidade Federal de Goiás (CIAR/UFG) e coordenadora da licenciatura em artes visuais
na modalidade a distância UAB.
3. Patrícia de Paula Pereira, foi classificada, mas consta como um dos profissionais
chamados para ocupar o cargo, hoje é professora efetiva da Escola de Belas Artes pela
Universidade Federal de Minas Gerais.
No edital de 02 de 2009 para o curso “Ensino de Ciências e Biologia e Estágio
Supervisionado” (Ensino a Distância) identificamos os seguintes selecionados:
1. Welinton Ribamar Lopes, que atualmente atua como, professor assistente da
Universidade Federal de Goiás (Departamento de Ecologia/ICB). Doutorando do Programa de
Pós-Graduação em Zoologia da Universidade de Brasília.
2. Cristiane Lopes Simão Lemos que também é professora adjunta da Universidade
Federal de Goiás, no Instituto de Ciências Biológicas
3. Evonir Albrecht que atualmente é professor Adjunto na Universidade Federal do
ABC na graduação e pós-graduação. Atua junto ao Programa de Pós-Graduação da UFABC,
nas linhas de pesquisa: ensino, aprendizagem, currículo, CTS e estágio supervisionado.
Ao buscamos resultados finais do edital 02 de 2009 do curso de “Histologia e
Embriologia e Educação a Distância” não encontramos nenhuma informação.
Para o curso, “Ensino de Física - Ensino a Distância “ do edital 112 de 2008 foi
encontrado os seguintes aprovados:
130
1. José Rildo de Oliveira Queiroz, que hoje é Professor do Instituto de Física e do
Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática da UFG. Atua na área
de pesquisa em ensino de Física, principalmente nos seguintes temas: ensino e aprendizagem
em Física, formação e prática profissional do professor de Física.
2. Jefferson Adriany Ribeiro da Cunha Atualmente é Professor Adjunto IV do
Instituto de Física da Universidade Federal de Goiás. Tem experiência na área de Física,
atuando principalmente nos seguintes temas: auto-organização e formação de padrão em
sistemas físicos, químicos e biológicos; sistemas dinâmicos e equações de dinâmica de
populações.
3. Heibbe Cristhian Benedito de Oliveira, que atualmente é Professor do Instituto de
Química da Universidade de Brasília (UnB).
Do edital de 23 de 2010 do curso de “ Biologia Molecular de Procariotos,
modalidade EaD, levantamos os seguintes dados:
1. Juliana Alves Parente, que atualmente é professora da Universidade Federal de
Goiás, atuando principalmente nos seguintes temas: microrganismos patogênicos, genômica e
proteômica.
2. José Roberto Tavares, que atua como Médico Assistente voluntário da Disciplina
de Cardiologia do Departamento de Medicina da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP.
No edital, 29 de 2010 de “Ensino de Artes Visuais”, Modalidade a Distância, foram
selecionados:
1. Noeli Batista dos Santos, que hoje atua como, professora na Faculdade de Artes
Visuais/UFG integrada aos cursos de Licenciatura em Artes Visuais - modalidade presencial e
a distância.
2. Gisele Costa F. da Silva - Mestre em Cultura Visual, FAV/UFG e que atua nos
cursos de: Design de Interiores e Licenciatura em Artes Visuais modalidade à distância
3. Valéria F. B. F.Cabral – É coordenadora Pedagógica da Programa de Extensão e
Cultura da Faculdade de Artes Visuais (FAV) da Universidade Federal de Goiás (UFG): Arte
na Escola - Polo Goiás. Tem experiência na área de Artes Visuais pesquisando os seguintes
temas: ensino de arte, formação de professores e educação à distância.
O Último edital a ser destacado, foi o 67 de 2010 Ensino de Artes Visuais
Modalidade a Distância, onde encontramos apenas uma candidata selecionada:
1. Kelly Christina Mendes Arantes - Professora adjunta do curso de Licenciatura em
Artes Visuais, nas modalidades presencial e a distância da Faculdade de Artes Visuais da
Universidade Federal de Goiás.
131
Ressaltamos que os dados apresentados a cima foram retirados do currículo lattes de
cada professor.
Já se tratando dos docentes e técnicos administrativos na categoria de contratos de
trabalho, não foi possível identificar documentos públicos que designam vagas para esses
cargos nos anos pesquisados (2008 – 2015).
Inicialmente a pesquisa foi realizada no site do SISCONCURSO, a partir de processos
seletivos destinados a professores substitutos, considerando vagas para Educação a Distância,
o que não foi encontrado no site.
Posteriormente, buscamos em relatórios do CIAR, nos quais não trazem informações
específicos a respeito dos profissionais que atuam em EaD, mas apresentam números de
bolsistas de cada ano. Sendo que em 2013 apresenta-se autorização mensal de pagamento para
em média 450 bolsistas da EaD/UFG, compreendendo coordenadores de curso, professores e
tutores. E a descrição dos processos seletivos realizados, dos quais não encontramos
referências. Para este ano as vagas apresentadas nos relatórios são para: Orientadores
Acadêmicos e Tutores de Polo para o Curso de Extensão Educação Integral e Integrada;
Tutores para o Curso de Licenciatura em Artes Visuais; Orientadores Acadêmicos e Tutores
para o Curso de Especialização em Gestão Pública ; Orientadores Acadêmicos e Tutores de
Polo para o Curso de Extensão Estatuto da Criança e do Adolescente; Orientadores
Acadêmicos e Tutores de Polo para o Curso de Bacharelado em Administração Pública;
Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo do Curso de Especialização em Direitos
Humanos da Criança e Adolescente; Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo do Curso de
Especialização em Tecnologias Aplicadas ao Ensino de Biologia; Orientadores e Tutores para
o Curso de Especialização em Gênero e Diversidade na Escola; Tutores de Polo para o Curso
de Especialização em Educação para Diversidade e Cidadania (Direitos Humanos); Tutores
para o Curso Docência na Escola de Tempo Integral; Tutores para o Curso Proposta
Curricular e Metodologias na Educação Integral; Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo
para o Curso de Especialização em Gestão Pública; Orientadores Acadêmicos e Tutores de
Polo para atuarem no Curso de Especialização em Gestão Pública; Orientadores Acadêmicos
e Tutores de Polo para atuarem no Curso de Graduação em Administração Pública e
Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo para atuarem no Curso de Graduação em
Administração Pública.
No ano de 2014 também aparece no relatório autorização mensal de pagamento para
média de 450 bolsistas da EaD/UFG, entre coordenadores de curso, professores pesquisadores
e tutores. Descrevendo processos seletivos para: Processo Seletivo de Tutores para o curso de
132
graduação em Artes Cênicas - Edital n. 22 - CIAR/UFG; Processo Seletivo de Tutores para o
curso de graduação em Física - Edital n. 23 - CIAR/UFG; Processo Seletivo de Tutores para o
curso de graduação em Ciências Biológicas - Edital n. 24 - CIAR/UFG; Processo Seletivo de
Tutores para o curso de especialização em Educação Física Escolar - Edital n. 09 -
CIAR/UFG; Processo Seletivo de Tutores para o curso de especialização em Ensino de
Biologia - Edital n. 10 - CIAR/UFG; Processo Seletivo de Tutores para o curso de
especialização em Arte Educação Intermediática Digital - Edital n. 11 - CIAR/UFG; Processo
Seletivo de Tutores para o curso de especialização em Inovação em Mídias Interativas - Edital
n. 12/2014 - CIAR/UFG; Processo Seletivo de Tutores para o curso de especialização em
Letramento Informacional: educação para a informação - Edital n. 13/2014 - CIAR/UFG;
Processo Seletivo de Tutores para o curso de especialização em Ensino Interdisciplinar sobre
Infância e Direitos Humanos - Edital n. 14 - CIAR/UFG; Processo Seletivo de Tutores para o
curso de Licenciatura em Matemática - Edital n. 15 - CIAR/UFG; Processo Seletivo de
Orientadores(as) Acadêmicos(as) para o Curso de Especialização Lato Sensu História e
Cultura Afro-brasileira e Africana (HCABA) - Edital nº 07/2014; Processo Seletivo de
Orientadores(as) Acadêmicos(as) e Tutores de Polo UAB para o Curso de Especialização
Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania - Edital nº 04/2014; Processo
Seletivo de Tutores(as) de Polo UAB e Orientadores(as) Acadêmicos(as) para o Curso de
Especialização em Direitos Humanos da Criança e Adolescente (Escola que Protege) - Edital
nº 05/2014; Processo Seletivo de Tutor de Polo para o Curso de Especialização em Educação
para Diversidade e Cidadania (Direitos Humanos) - Edital nº 06/2014; Processo Seletivo de
Tutores de Polo para o Curso de Extensão Educação Integral e Integrada.
Já no ano de 2015, há o relato de solicitação mensal à CAPES de pagamento para média
de 400 bolsas para coordenadores de curso, professores pesquisadores e tutores da EaD/UFG.
Neste relatório não aparece processos seletivos para tutores ou orientadores educacionais
como nos anos anteriores.
Em um terceiro momento, a busca por dados para compreender a formação do quadro
docente e técnicos administrativos para EaD na UFG foi feita no site SisUAB, no qual
buscamos identificar e obter dados mais precisos a respeito dos colaboradores vinculados a
EaD na UFG. No entanto, o site apresenta informações confusas quanto a esse tema, não
apresentando dados atualizados, e dificultando a identificação dos profissionais atuantes, em
que cursos atuam e qual a modalidade. Somando um total de quase 3.000 colaboradores de
Goiás, não sendo possível afirmar de que instituição, pois estes só foram identificados a partir
do telefone ou endereço cadastrados no site.
133
Enfim, queremos destacar que o período da pesquisa foram os anos de 2013 a 2015,
contudo foi necessário realizamos um apanhado geral nos anos de desenvolvimento da EaD
na UFG, De acordo com dados da PRGRAD as Diretrizes para as Licenciaturas perpassam
pela: LDB (Lei n. 9.394/1996), a Resoluções CNE, Resolução CEPEC n. 631/2003: política
da UFG para a formação de professores da Educação Básica, Resolução CEPEC n. 731/2005:
política de estágios da UFG para a formação de professores da Educação Básica, Projetos
Pedagógicos de Cursos: adequação às DCN, ao RGCG e às Resoluções Internas.
Que de 2006 a 2013, foram ministrados 06 cursos na modalidade a distancia
Universidade Federal, entretanto ao analisarmos o período de maior crescimento dos curso em
EaD, deu –se no período do REUNI.
O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades
Federais – REUNI, foi criado a partir do Decreto nº 6.096, de 24 de abril de 2007, é uma das
ações que integram o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e tem como objetivo a
ampliação ao acesso ao ensino superior, bem como a permanência dos ingressos, ou seja, a
redução da taxa de evasão na universidade pública.
O programa contempla várias dimensões: ampliação da oferta de educação superior
pública; reestruturação acadêmico-curricular; renovação pedagógica do ensino superior;
mobilidade intra e interinstitucional; compromisso social da instituição; e suporte da pós-
graduação ao desenvolvimento e aperfeiçoamento qualitativo dos cursos de graduação.
Sendo a primeira dimensão: ampliação da oferta de educação superior pública, o foco
neste momento.
134
Leila Cristina Borges
136
no que que diz respeito à sua carga horária e especificidades para a oferta da disciplina na
modalidade EaD, ou seja, ambos dispõem de uma disciplina de introdução à EaD e
mencionam a utilização de tecnologias para a realização do curso, de acordo com o que está
descrito em seus PPCs (Resoluções Cepec nº1274/2014 e nº 1.306/2014).
No mês de junho de 2007, foi oferecido o curso de Licenciatura em Física EaD, por
meio do consórcio de Estatais/Ifes-SEED/MEC, e mediante os convênios UAB/Capes e
ProLicen. Esse curso forma profissionais para a docência nos ensinos médio e fundamental da
educação básica; tem como forma de ingresso o processo seletivo vestibular; e surgiu da
necessidade de suprir uma demanda por professores para os estados de Goiás e da Bahia. Sua
matriz curricular disponibiliza disciplinas que tratam da introdução a EaD e do uso das
tecnologias na educação.
O curso de Licenciatura em Matemática foi criado no ano de 2013, por meio da
Resolução Consuni 12/2013. Foi oferecido através de consórcio de Estatais/IFES –
Universidade Aberta do Brasil (UAB) – SSED-MEC. O curso foi vinculado à Unidade
Acadêmica Especial de Matemática e Tecnologia da regional Catalão – CAC da Universidade
Federal de Goiás. Foram oferecidas 250 vagas distribuídas entre os pólos das cidades de
Águas Lindas de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Cezarina, Uruaçu e Uruana.
O quadro 07 abaixo apresenta os dados dos cursos de graduação a distância oferecidos
pela Universidade Federal de Goiás, entre 2013 a 2015
137
MATEMÁTICA 2.904 h
UAB/Capes 05/04/13 nº 12/2013 Vestibular 5
(Licenciatura) 8 SEMESTRES
Fonte: Elaborado pela autora com base em dados Prodirh/ Projetos Pedagógicos dos cursos acima citados/ Centro de Seleção
*A Plataforma Paulo Freire é um sistema eletrônico criado em 2009 pelo Ministério da Educação, com a finalidade de realizar a gestão e
acompanhamento ParFor.
138
Tatiane Custódio Silva
139
, Aparecida De Goiânia - Vila Brasília, Aparecida De Goiânia - Vila Brasília, Cezarina
– Centro, Goiás - Alto Do Santana, Inhumas - Vila Heitor, Inhumas - Vila Heitor, Jussara - São
Francisco, Mineiros – Iores, Morrinhos - Setor Felício Chaves, Piranhas – Centro, Rio Verde –
Centro, São Miguel Do Araguaia - Setor Oeste, São Simão - Popular , Uruaçu – Centro,
Uruana – Centro).
O curso “Gênero e diversidade na escola”, financiado pela SECAD e autorizado no ano
2010, a partir da resolução CEPEC Nº 963, segundo esta foi possível oferecer 120 vagas, já nos
anos de 2013 e 2014 traz a oferta de 160 vagas, tendo um aumento para 330 no ano de 2015,
nesses anos sobem também o número de inscritos e assim de concluintes, embora ainda siga uma
tendência de diminuir para quase a metade o numero de concluintes em relação aos inscritos e
vagas oferecidas. Nos anos de 2013 e 2014 os polos (Catalão - Jardim Primavera, Inhumas - Vila
Heitor, Itumbiara – Centro, Morrinhos - Setor Felício Chaves) ofereceram essa especialização. Já
em 2015 a oferta foi pelos polos (Alexânia - Fazenda Cachoeira, Aparecida de Goiânia - Vila
Brasília, Catalão - Jardim Primavera, Cezarina – Centro, Goiás - Alto Do Santana, Inhumas -
Vila Heitor, Inhumas - Vila Heitor, Itumbiara – Centro, Morrinhos - Setor Felício Chaves, São
Simão – Popular).
“Mídias na Educação” é um curso oferecido pelo sistema UAB em polos da UFG
(Alexânia - Fazenda Cachoeira, Anápolis – Jundiaí, Catalão - Jardim Primavera, Goianésia -
Santa Luzia, Goiás - Alto Do Santana, Itumbiara – Centro, Jussara - São Francisco, Mineiros –
Iores, Posse – Centro, São Simão – Popular, Uruaçu – Centro), criado em 2011 oferece 550
vagas divididas entre os 11 polos goianos, os dados apontam que no ano de 2013 dos 400
inscritos para a especialização, 397 concluíram, dado relevante se pensarmos no caminho e
trajeto de desistências apresentados até aqui nos demais cursos, já nos anos seguintes os dados
encontrados não apontam o quantitativo de concluintes para este curso e são repetidos quanto a
oferta e matrícula neste.
No ano de 2012 foi criado o curso de “Especialização em Coordenação Pedagógica”, na
modalidade a distância, a resolução de criação (Resolução – CEPEC Nº 1090) prevê que sejam
oferecidas 400 vagas. Porém não foi possível observar se tal ação aconteceu, já que não
encontrou-se dados a respeito de processos seletivos e editais para essa especialização. Apenas
um dado no site do Ciar aponta que houve 226 alunos concluintes neste curso em 2013, com o
curso oferecido nos polos Jataí, Jussara, Morrinhos – Setor Felício Chaves, Porangatu, Posse,
Uruaçu - Centro, Alexânia - Fazenda Cachoeira, Anápolis – Jundiaí.
A especialização em “Tecnologias aplicada ao ensino de Biologia” foi aprovada em
2012 e financiada pelo sistema UAB, com a resolução CEPEC Nº 1101, tendo inicialmente a
140
possibilidade de ofertar 370 vagas. No ano de 2013 os polos divididas entre os polos Alexânia -
Fazenda Cachoeira, Anápolis – Jundiaí, Formosa – Abreu, Goianésia - Santa Luzia, Inhumas -
Vila Heitor, Iporá – Centro, Votuporanga - Vila Muniz, oferecem o curso e os dados mostram
oferecimento de 350 vagas, tendo 397 inscritos, mas um dado confuso aponta que somente 3
alunos concluíram, em 2014 os polos Alexânia - Fazenda Cachoeira, Anápolis – Jundiaí,
Anápolis – Jundiaí, Cezarina – Centro, Formosa – Abreu, Formosa – Abreu, Goianésia - Santa
Luzia, Goianésia - Santa Luzia , Inhumas - Vila Heitor, Iporá – Centro, Uruaçu – Centro,
Uruana – Centro, Votuporanga - Vila Muniz oferecem o curso e ocorre um aumento
significativo, de modo que 660 vagas são oferecidas, 594 inscritos e 271 concluintes,
crescimento que continua no ano seguinte (2015) respectivamente, 939, 777 e 351, com a oferta
nos polos (Alexânia - Fazenda Cachoeira, Alexânia - Fazenda Cachoeira, Anápolis – Jundiaí,
Anápolis – Jundiaí, Aparecida de Goiânia - Vila Brasília, Cezarina – Centro, Cezarina – Centro
Formosa – Abreu, Formosa – Abreu, Goianésia - Santa Luzia, Goianésia - Santa Luzia, Goiás -
Alto Do Santana, Inhumas - Vila Heitor, Inhumas - Vila Heitor, Iporá – Centro, Jussara - São
Francisco, Mineiros – Iores, São Simão – Popular, Uruaçu – Centro, Uruaçu – Centro, Uruana –
Centro, Uruana – Centro, Votuporanga - Vila Muniz. De modo que pode considerar-se um curso
com grande oferta e procura no período pesquisado.
O ano de 2013 se destaca por diversos cursos criados, aprovados ou modificados neste
ano. O curso “Arte Educação Intermidiática digital” modalidade a distância é criado pela
resolução CEPEC Nº 1168 do ano de 2013, financiado pela UAB e com a possibilidade de 350
vagas, mas segundo os dados coletados, começa suas ofertas no ano de 2014 com 150 vagas,
tendo 225 inscrições e 99 concluintes, no ano de 2015 as mesmas 150 vagas são ofertas, neste
ano oferecido pelos polos Aparecida de Goiânia - Vila Brasília, Cezarina – Centro, Goiás - Alto
do Santana, Inhumas - Vila Heitor, Uruaçu - Centro, tendo uma redução nas inscrições (154) e
somente 47 estudantes concluem a especialização.
Também criado em 2013 pela resolução CEPEC Nº 1157, o curso de especialização em
“Gestão Pública” é ofertado com financiamento do PNAP e com 40 vagas. Mas no mesmo ano
lança edital de seleção com 230 vagas divididas entre os polos goianos e recebe 748 inscrições,
nos dados coletados não foi possível observar quantitativo de concluintes em 2013, assim como
não aparece seleção para o curso em 2014, já no ano de 2015 são oferecidas 240 vagas, tendo
238 inscritos e 141 concluintes nos polos Alto Paraiso de Goiás – Centro, Aparecida de Goiânia
- Vila Brasília, Catalão - Jardim Primavera, Goianésia - Santa Luzia, Mineiros – Iores, e São
Simão – Popular.
141
Em 2013 foi criada ainda a especialização em “História e cultura Afro-brasileira e
africana”, com a resolução CEPEC Nº 1166, financiado pela UAB e com oferta de 300 vagas,
mas o curso começa sua oferta no ano de 2014 com 270 vagas, tendo inicialmente 564 inscritos,
sendo aprovados 210 alunos, porém não foi encontrado quantitativo de concluintes. Em 2015
foram oferecidas também 270 vagas, com 248 inscrições e 109 concluintes no total dos polos
(Aguas Lindas de Goiás - Mansões Olinda, Cavalcante – Centro, Goianésia - Santa Luzia,
Inhumas - Vila Heitor, Jussara - São Francisco, Mineiros – Iores, Posse – Centro, Uruaçu –
Centro, Uruana – Centro).
“Inovação em mídias interativas” também foi um curso de especialização criado na
modalidade a distância no ano de 2013 a partir da resolução da CEPEC nº 1164 e financiado pela
UAB, inicia com a possibilidade de ofertar 50 vagas, sua primeira oferta acontece no ano de
2014, com 210 vagas e 210 aprovados, sem dados de concluintes, já no ano de 2015 foram
oferecidas 210 vagas, tendo 187 inscritos e 91 concluintes neste ano, os polos que ofereceram o
curso só foram encontrados do ano de 2015, quais são: Alto Paraiso de Goiás – Centro, Anápolis
– Jundiaí, Cezarina – Centro, Goiás - Alto Do Santana, Inhumas - Vila Heitor, Posse – Centro,
Uruaçu – Centro.
O curso de especialização em “Patrimônio, direitos culturais e cidadania” foi criado pela
Resolução – CEPEC Nº 1162 de 2013 podendo oferecer 150 vagas, posteriormente foi alterado
pela Resolução do Conselho Gestor da Regional Goiânia de nº 018 de 2016, passando a
denominar-se “Especialização Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania”,
com 210 possíveis vagas. Em 2013 e 2014 não foram encontrados dados de oferta deste curso.
No ano de 2015 foram oferecidas 150 vagas para este curso, 169 alunos se inscreveram e 105
concluíram a especialização, sendo oferecida pelos polos: Aguas Lindas de Goiás - Mansões
Olinda, Alto Paraiso De Goiás – Centro, Goianésia - Santa Luzia, Goiás - Alto Do Santana,
Uruaçu – Centro.
A especialização em “Letramento Informacional: Educação para a informação” foi
criado pela resolução CEPEC Nº 1167, também de 2013 e financiado pela UAB, na qual defende
a oferta de 200 vagas. No ano de 2014 o curso oferece 180 vagas e aprova 161 estudantes, não
apresentando dados de concluintes. Já no ano de 2015 oferece 180 vagas, tendo inscrição de 138
estudantes e 61 concluintes neste ano, os polos que ofereceram os cursos em 2015 foram:
Aguas Lindas de Goiás - Mansões Olinda, Anápolis – Jundiaí, Goianésia - Santa Luzia, Inhumas
- Vila Heitor, Jussara - São Francisco, Uruaçu – Centro.
O curso “Direitos humanos da criança e adolescente” aparece como curso de
especialização financiado pela SECAD e UAB, sendo criado no ano de 2013 pela resolução
142
CEPEC Nº 1215, podendo oferecer 300 vagas. O único dado encontrado sobre este curso, foi um
edital do ano de 2013, com 300 vagas distribuídas em 06 polos no Estado de Goiás (Anápolis-
GO; Catalão-GO; Cezarina-GO; Formosa GO; São Simão-GO; e Uruaçu-GO), mas não foi
disponibilizado dado a respeito da seleção, aprovação e conclusão, nem mesmo dados dos anos
seguintes.
As especializações apresentadas a seguir não apresentam dados sobre os polos que
oferecem os cursos no período da pesquisa (2013 a 2015).
“Ensino interdisciplinar sobre infância e direitos humanos” é outro curso do ano de
2013, financiado pela UAB, sua resolução CEPEC Nº 1165, afirma a possibilidade de
oferecimento de 300 vagas dividida entre os polos e podendo sofrer alteração, porém, os poucos
dados encontrados são do ano de 2014, dos quais mostra 150 vagas oferecidas e 178 aprovados
para cursar a especialização, não fornecendo dados de conclusão.
A especialização “Atendimento educacional especializado na perspectiva da educação
inclusiva”, financiado pela UAB e criado pela resolução CEPEC Nº 1161 do ano de 2013, na
qual pode oferecer 250 vagas. Mas não foi possível encontrar dados concretos desse curso,
somente um edital de seleção no ano de 2014, com oferecimento de 80 vagas.
Ainda em 2013 cria-se o curso “Ensino de Biologia” na modalidade a distância,
financiado pela UAB, este foi criado pela resolução CEPEC Nº 1169, com oferecimento de 300
vagas divididas entre os polos. O curso foi ofertado no ano de 2014 com 150 vagas e 107
aprovações, das quais não há dados de conclusões.
O último curso encontrado na modalidade EaD na UFG é a especialização “Educação
Física escolar”, criado e aprovado por meio da resolução CEPEC Nº 1163 no ano de 2013 e
financiado pela UAB. Foram encontrados dados somente do ano de 2014, a partir do edital de
seleção com 180 vagas e 146 aprovados. Nos demais anos pesquisados não foram encontrados
dados.
143
Maria Aparecida R. da Fonseca12
Daniela da Costa Britto Pereira Lima13
A Pesquisa
Buscando contribuir para com a pesquisa tematizada por: "Institucionalização da
Educação Superior a Distância nas Universidades Federais da Região Centro-Oeste:
Processos, Organização e Práticas” Apresentamos por meio desta descrição a análise e a
identificação de dados em relação aos cursos de formação continuada na modalidade a
distância, da Universidade Federal de Goiás (UFG). Buscando uma padronização nos dados
da pesquisa delimitou - se a coleta nos anos de 2013 a 2015. Como a pesquisa foi de caráter
documental, buscou-se a princípio analisar os documentos institucionais da UFG e por fazer
buscas em órgãos e sites específicos.
A Formação Continuada
Profissionais de diversas áreas do conhecimento, tem se deparado com a emergência
da continuidade em sua formação, uma vez que, a sociedade moderna vive em constantes
mudanças e desenvolvimento despertando nos sujeitos a necessidade de constantes e novas
aprendizagens.
144
Os Cursos De Extensão Universitária em EaD Na Universidade Federal de Goiás
Podemos destacar na Universidade federal de Goiás - UFG, o Centro Integrado de
Aprendizagem em Rede – CIAR que foi criado pela Resolução do CONSUNI n° 02/2007.
Segundo informações da própria instituição, O CIAR é um órgão suplementar da Reitoria,
criado com a finalidade de implementar e apoiar as atividades acadêmicas de graduação, pós-
graduação, extensão e pesquisa integradas pelas tecnologias da informação e comunicação e
na modalidade a distância, desenvolvidas pela UFG.
Em destaque nas atribuições do CIAR encontra-se as ofertas dos cursos de formação
em EaD, principalmente vinculados ao Moodle, ambiente virtual de aprendizagem, para os
docentes que irão prestar serviços nessa modalidade e também contribuindo com apoio às
webconferencias, com a produção de material didático e suporte técnico.
A equipe é formada pelo diretor da unidade o Prof. Leonardo Barra Santana de
Sousa, pela vice-diretora: Profa. Marília de Goya, a secretaria da instituição é coordenada por
Alex Rodrigues Ramos e a comunicação, por Raniê Solarevisky de Jesus. Equipe de Produção
Material Impresso e Audiovisual, coordenada pela Profa. Ana Bandeira e composta por: Jorge
Mateus Ferreira Borges; Fernanda Soares; Guilherme Ferreira Mendes; Laryssa Tavares Silva
Gomes; Leandro Luiz de Abreu Pimentel; Marina Giolo Passos; Mateus Francisco Feitosa;
Nicolas Andres Gualtieri. No setor de multimídia o coordenador é o prof. Wagner Bandeira e
composta por: Adriano Lopes de Queiroz, Ana Flávia Farias Cador de Oliveira e Victor Hugo
César Godoi. A equipe pedagógica e coordenada pela profa. Lílian Ucker Perotto e composta
por: Kamila Vieira Lima Ferreira, Ivan Gomes; Meirilayne Ribeiro de Oliveira. Contam ainda
com a equipe tecnológica coordenada por: Amilton Rogério Santos de Araújo e composta por:
Antenor de Souza Júnior; Lauro Cássio Martins de Paula; Luiz Henrique Fernandes da Silva e
por fim a coordenadora financeira, Silvia Carla Nunes de Figueiredo Costa.
145
Os cursos destacados neste item foram selecionados no site do UFG/CIAR. Sendo
possível destacar os 69 cursos a seguintes:
1. Educação Integral e Integrada
2. Formação de Professores em Educação Ambiental: leitura de imagens em audiovisual
3. Formação de Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo – Admin. Pública 01/2013
4. Formação de Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo – Espec. Gestão Pública
01/2013
5. Formação de Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo – EDCDH 2013
6. Formação de Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo – GDE 2013
7. Formação de Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo – DHCA 2013
8. Formação de Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo – ECA 2013
9. Formação de Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo – Adm. Pública 02/2013
10. Formação de Orientadores Acadêmicos e Tutores de Polo – ETAEB 2013
11. Formação de Professores Autores – Comunidade em Geral 2013
12. Formação de Professores Autores – Secretaria Estadual de Educação 2013
13. Oficina Pedagógica – GDE 2013
14. Oficina Pedagógica – ECA (extensão e especialização) 2013
15. Moodle para Professores – GDE 2013
16. Moodle para Professores – Esp. Gestão Pública
17. Moodle para Professores – Adm. Pública
18. Educação Quilombola
19. Formação de Orientadores(as) Acadêmicos(as) para o Curso de Especialização em
Direitos Humanos da Criança e Adolescente (Escola que Protege)
20. Formação de Orientadores(as) Acadêmicos(as) e Tutores de Polo UAB para o Curso de
Especialização Interdisciplinar em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania
21. Formação de Tutores para o curso de Licenciatura em Matemática
22. Formação de Tutores para o curso de especialização em Ensino Interdisciplinar sobre
Infância e Direitos Humanos
23. Formação de Tutores para o curso de especialização em Letramento Informacional:
educação para a informação
24. Formação de Tutores para o curso de especialização em Arte Educação Intermediática
Digital
25. Formação de Tutores para o curso de especialização em Ensino de Biologia
26. Formação de Tutores para o curso de especialização em Educação Física Escolar
146
27. Formação de Tutores para o curso de graduação em Ciências Biológicas
28. Formação de Tutores para o curso de graduação em Física
29. Formação de Tutores para o curso de graduação em Artes Cênicas
30. Formação de Tutores para o curso de graduação em Matemática
31. Formação de Tutores para o curso África em Arte-Educação: construção de objetos
pedagógicos
32. Formação de Tutores para o curso de Aperfeiçoamento em Docência na Escola de
Tempo Integral
33. Oficina Moodle para Professores - Agronomia
34. Oficina Moodle para Professores - Medicina
35. Oficina Moodle para Estudante do Curso Prevenção de drogas
36. Oficina Moodle para Professores - Especialização em Gênero e Diversidade na Escola
37. Oficina Moodle Administrador para o Curso Prevenção de drogas
38. Oficina Moodle para Professores - Faculdade de Educação
39. Oficina Moodle para Tutores – Curso Prevenção de drogas
40. Oficina Moodle para Professores - Faculdade de Física
41. Oficina Moodle para Professores - Curso Prevenção de drogas
42. Oficina Moodle para Tutores – ETAEB/ICB
43. Oficina Moodle para Professores - Faculdade Farmácia
44. Oficina Moodle para Estudante do Curso ETAEB/ICB
45. Oficina Moodle para Professores - HCBA e Patrimônio
46. Oficina Moodle para Professores - HCBA
47. Oficina Moodle para Professores - Educação Física
48. Oficina Moodle Professor - Técnico Administrativo da Biblioteca Central
49. Oficina Moodle para Professores dos cursos EaD – Regional Catalão
50. Oficina Moodle Administrador para o Técnico Administrativo da Biblioteca Central
51. Oficina Moodle Tutor para o curso de formação em Agroecologia (NEPEA - Catalão)
52. Formação de Tutores para o curso de Formação em Agroecologia (NEPEA- Catalão)
53. Oficina Moodle Administrador para os cursos EaD – Regional Catalão
54. Oficina Moodle Administrador
55. Oficina Moodle Administrador para o curso Ciências Biológicas
56. Oficina Moodle para tutor do curso de formação em Agroecologia (NEPEA - Catalão)
57. Oficina Moodle Administrador para o Curso de Educação Física
58. Oficina “Moodle: Recursos e Curiosidades” (CONPEEX)
147
59. Oficina “10 dicas para melhorar a fotografia cotidiana” (CONPEEX)
60. Oficina “Introdução à animação em stop motion” (CONPEEX)
61. Curso de Formação de Orientadores de Estudos e Professores Alfabetizadores
62. Aluno Integrado
63. Política Linguística para a Educação Escolar Indígena - Aperfeiçoamento - EaD
64. Projeto África em arte-educação: construção de objetos pedagógicos
65. Formação Continuada de Professores e Coordenadores Pedagógicos do Ensino Médio
66. Formação para professores Alfabetizadores
67. Docência na Escola de Tempo Integral
68. Proposta Curricular e Metodologias na Educação Integral
69. Educação Quilombola
Item 5 - Vagas
A identificação desse item se du em apenas três (03) cursos: Educação Integral e
Integrada setecentos e trinta ( 730 ) vagas; Formação Continuada de Professores e
Coordenadores Pedagógicos do Ensino Médio cento e vinte e quatro vagas ( 124 ) e
Formação para professores Alfabetizadores mil e duzentas (1200 ) vagas.
148
Item - 5 Candidatos Inscritos
Nenhum item localizado
Item 6 - Ingressos
Foram localizados 575 alunos ingressos para o curso de Educação Integral e Integrada.
Item – 7 - Concluintes
Esse item foi possível localizar em todos os cursos sendo destacados os seguintes números:
1.139 alunos concluintes em 2013, 2.396 concluintes em 2014 e 22.567 alunos concluintes em
2015.
Item 8 – Número De Professores
Não foi possível localizar essa informação;
Considerações Finais
Ao iniciarmos os estudos dos dados apresentados nessa descrição, tínhamos por
objetivo, contribuir para com a pesquisa tematizada por: "Institucionalização da Educação
Superior a Distância nas Universidades Federais da Região Centro-Oeste: Processos,
Organização e Práticas” Com a finalidade de corroborar apresentamos por meio desta
descrição a análise e a identificação de dados em relação aos cursos de formação continuada
na modalidade a distância, da Universidade Federal de Goiás (UFG).
Durante o levantamento e estudo dos dados percebemos sobre a importância da
formação continuada, mas também identificamos que muitos dos dados e informações, que
podem cooperar para com a efetividade desse processo na instituição, não estão acessíveis a
quem possa interessar, tornando este um ponto negativo na busca pela institucionalização da
formação continuada na UFG.
149
Maria Aparecida R. da Fonseca14
Daniela da Costa Britto Pereira Lima15
Introduzindo o assunto
Esta descrição apresenta a análise e a identificação de dados em relação aos cursos
de extensão na modalidade a distância, da Universidade Federal de Goiás (UFG), buscando
contribuir para com a pesquisa tematizada por: "Institucionalização da Educação Superior a
Distância nas Universidades Federais da Região Centro-Oeste: Processos, Organização e
Práticas”, objetivando identificar e analisar os cursos de extensão em EaD dessa instituição
nas seguintes especificidades: ano de criação; forma de financiamento; número de turmas
ofertadas; vagas oferecidas; candidatos inscritos; candidatos ingressos; número de candidatos
concluintes; número de professores e se há previsão para novas ofertas. A delimitação
temporal do curso permeou os anos de 2013 a 2015.
A pesquisa foi de caráter documental e para o arrolamento dos dados dessa pesquisa,
foram empregados os documentos institucionais da UFG nos anos de 2013 a 2015, os quais
possibilitaram as reflexões presentes nessa descrição.
A extensão universitária
150
valorativa”, logo a universidade além da graduação e da pós-graduação, tem a tarefa de
contribuir com a universalização da sociedade, oferecendo os cursos de extensão tendo como
público alvo não apenas formandos ou formados, mas também aqueles que ainda não
entraram, ou, que não vão entrar na universidade. O marco inicial desse pensar se deu a
partir do Decreto nº 19.851, de 11/04/1931, da Constituição Federal Brasileira. Sobre esse
assunto Santos destaca que:
Foi somente nos anos 60 que o conceito de universidade começou a ser atrelado ao
trinômio ensino-pesquisa-extensão, período em que as instituições de educação
superior passaram a discutir a questão da práxis universitárias, incorporando
políticas que contemplassem concepções e diretrizes para a extensão universitária.
SANTOS (2010, p. 2-3)
O mesmo autor discorrendo sobre o assunto afirma que, nos dias atuais, a extensão
universitária apresenta como diferencial das demais atribuições das instituições, por ser uma
atividade onde leva-se em consideração a relevância social do ensino e também por
estabelecer relação entre o ensino e os problemas e necessidades reais da sociedade,
buscando: “levar algo a algum lugar ou até alguém”. SANTOS (2010, p. 3) Logo, para o
pesquisador a extensão universitária nada mais seria que: “uma forma de interação que deve
existir entre a universidade (pública ou privada) e a comunidade na qual está inscrita. É uma
espécie de ponte permanente entre a universidade e os diversos setores da sociedade”
SANTOS (2010, p. 3) .
Saviani (2007) destaca o papel da educação como sendo a válvula motriz da existência e
por conseguinte fator predominante da humanização do homem, onde as necessidades de um
eram pensadas pelos outros e ambos contribuíam para o bem comum. Os homens
apropriavam-se coletivamente dos meios de produção da existência e nesse processo
educavam-se e educavam as novas gerações, nesse contexto a extensão universitária, ao
propiciar a transmissão e o compartilhamento dos conhecimentos entre universidade e
comunidade, estará contribuindo para a concretização dessa realidade.
151
O fato de que a EaD vem se tornando popular é real, isso devido aos grandes avanços
tecnológicos, principalmente na área das Tecnologias de Informação e Comunicação,
propiciando novas probabilidades ás instituições e nesse caso representa muitas possibilidades
para a extensão.
Sabemos das muitas vertentes da EaD e uma delas é a comunicação a
descentralização em se tratando da produção do conhecimento, possibilitando aos sujeitos
envolvidos nesse processo, se tornarem participantes, atuantes, agentes e não apenas
consumidores de serviços.
A EaD é sem sombra de dúvidas mecanismo de transformação social, assim como a
extensão universitária, quando, voltadas para a sociedade e suas demandas, logo a
disponibilização de cursos de extensão na modalidade a distância pode contribuir muito para
com o processo de aquisição do conhecimento e de resolução das demandas sociais.
Como é possível identificar nos estudos históricos da EaD, essa modalidade não é
algo recente, já que data da época das Cartas Paulinas, perpassando pelos estudos por
correspondência, realizando uma longa trajetória até chegar aos dias de hoje, onde tem se
tornado uma modalidade em constante ascensão no contexto educacional no mundo e no
Brasil.
Tal modalidade não tem conquistado espaço apenas nos âmbitos da graduação e pós-
graduação, mas também, apresenta aceitabilidade nos cursos de extensão que na instituição
pesquisada Universidade Federal de Goiás (UFG) é regulamentado pela Resolução do
CONSUNI n° 03/2008 de 28 de março de 2008 revogando a Resolução CONSUNI Nº
001/2002 de 25 de janeiro de 2002, o qual delibera no Capítulo 1º e Art. 2º que “O objetivo
geral das ações de extensão e cultura é promover, entre a universidade e a sociedade, a
interação dos saberes, procurando, nesse processo, socializar a cultura e o conhecimento
acadêmicos e, ao mesmo tempo, enriquecer-se com os saberes extra acadêmicos”. Segundo
informações da própria instituição,
Esses cursos são de responsabilidades da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec),
cujos pilares são: articular ensino e pesquisa, com o objetivo de buscar soluções para
os problemas e anseios da população; Coordenar as atividades realizadas pela UFG
junto à sociedade; Apoiar e consolidar as produções culturais e artísticas dos
acadêmicos e também da comunidade externa à UFG. Nesse sentido, a Proec
juntamente com o Centro Cultural UFG e a Incubadora, desenvolvem estratégias em
152
prol da viabilização de projetos que permitam a aproximação da UFG com os grupos
sociais. (UFG/PROEC)
CIÊNCIAS DA SAÚDE
153
FF Joana D'Árc Ximenez Alcanfôr Danielle Guimarães Almeida Diniz
FO Mauro Machado do Prado Carla A. B. da Costa
CIÊNCIAS HUMANAS
154
CEC-Goiás Edinardo Rodrigues Lucas Danielle Silva Beltrão
CH-Goiás Danielle Silva Beltrão Denise de Oliveira Alves
Os Dados Em Questão
A relação dos cursos se deu a partir da análise das planilhas: Relatório SIEC Cursos a
distância 2013 e Planilha 01 - Cursos Ofertados na UFG 2012-2015, após uma análise
155
minuciosa, foram identificados 37 cursos que são ofertados na modalidade a distância pela
UFG, elencando-se os seguintes cursos:
1. Pradime Extensão - Curso De Extensão A Distância Para Dirigentes Municipais De
Educação
2. Educação para as Relações Etnicorraciais
3. Estatuto da Criança E Do Adolescente
4. Acesso À Informação E Evidência Para Tomada De Decisões Em Saúde Bvs-Ecos
(Biblioteca Virtual Em Saúde De Economia Da Saúde)
5. A Ferramenta Prezi Na Apresentação De Trabalhos Acadêmicos
6. Estatuto Da Criança E Do Adolescente: Analisando Os Vinte Anos De Trajetória.
7. Curso Básico À Distância De Agroecologia
8. Proposta Curricular E Metodoloias Na Educação Integral
9. Docência Na Escola De Tempo Integral
10. Curso De Formação Em Propriedade Intelectual
11. Curso De Formação Em Ensino A Distância (EaD) Para Estudantes
12. Telenutriçao
13. Projeto Pé Na Estrada
14. 2ª Galeria Temática
15. Autogestão Social
16. Proj. De Form.de Lideranças Jovens E Adultos / Curso 1 Na Trilha Do Grupo de Jovens
17. Desenvolvimento De Competência Pedagógica Para A Prática Da Preceptoria
18. Educação Digital - Qualificação Em Tecnologia Digital
19. Práticas De Gestão Educacional
20. Curso Recursos Educacionais Abertos
21. Metodologias Virtuais De Aprendizagem E Capacitação Em Salas De Vacinas No
Âmbito Do Programa Nacional De Imunização-Pni/Ms
22. Curso De Aperfeiçoamento Para Implantação E Execução Do Projeto Vida No Transito
23. Formação De Professores Em Educação Ambiental: Leitura De Imagens Em
Audiovisual
24. Fundamentos Históricos, Filosóficos E Jurídicos Dos Direitos Humanos
25. Introdução a EaD E Ferramenta Moodle
26. Diversidade Cultural
27. Fundamentos Da Democracia: Justiça E Cidadania
28. Metodologia Da Pesquisa
156
29. Discutindo Gênero E Sexualidade Na Escola
30. Educação E Relações Etnicorraciais
31. Desenvolvimento, Meio Ambiente E Educação Ambiental
32. Cidadania, Mídia E Violência: Levando A Questão Para A Escola
33. Metod. Do Ensino: Discutindo Práticas De Educ.Para Diversidade Na Escola (Parte I)
34. Combatendo Preconceitos: Discriminação E Homofobia
35. Ciclo De Palestras: Discutindo Inclusão Na Escola
36. Metod. Do Ensino: Discutindo Práticas De Educ.Para Diversidade Na Escola (Parte II)
37. Ensino Interdisciplinar Sobre Infância E Direitos Humanos
157
destacado nas primeiras linhas desse item, os três primeiros cursos e o último, obtiveram
financiamento de outras fontes, deixando a mesma possibilidade para esses demais cursos.
Sendo assim após realizar intensa busca e não encontrar as informações quanto as formas de
financiamento, chegamos ao entendimento de que a informação desse item realmente não fora
localizada.
Fonte - PROEC
Entretanto ao nos lançarmos à análise, percebemos que o item da terceira coluna
“TURMA” nesse momento poderia não se referir ao número de turmas ofertadas. Essa
interpretação surgiu ao traçar um paralelo entre os dados da terceira coluna (turmas – 02) e
última coluna (vagas – 6500). Como os números analisados pareceram um tanto discrepantes,
chegamos à conclusão de que essa informação também não fora localizada.
Entretanto, nos três primeiros cursos e no último foi possível localizar essa
informação, sendo ofertadas A) PRADIME - CURSO DE EXTENSÃO A DISTÂNCIA
PARA DIRIGENTES MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO 5 turmas, B) EDUCACAO PARA AS
RELACOES ETNICORRACIAIS, 7 turmas e ESTATUTO DA CRIANCA E DO
ADOLESCENTE 16 turmas – para o último curso da tabela: ENSINO INTERDISCIPLINAR
SOBRE INFÂNCIA E DIREITOS HUMANOS: foram oferecidas 5 turmas.
Item 5 - Vagas
158
Foi possível identificar o número de vagas ofertadas para cada grupo, em sua maioria,
por meio do ambiente do PROEC uma vez que na PROGRAD e PRODIR não foi possível a
identificação de tais informação, a não ser uma planilha com a listagem desses cursos. Assim
ao buscarmos essas informações na PROEC, pesquisando pelas datas do período da pesquisa
e unidade foi possível chegar a essa informação, logo, descobrimos que no ano de 2013 foram
oferecidas 10.746 vagas em 2014 foram 2.060 vagas e 2015 um total 14.68 vagas.
Item 7 Concluintes
Esse item foi possível localizar as informações apenas para quatro cursos. A) Educação
para as Relações Etnicorraciais 231 concluintes em 2013 e 231 em 2014. Estatuto da criança e
adolescente 364 em 2013 e 2014. Pradime Curso de Extensão a Distância para Dirigentes
Municipais de Educação com um total de 108 concluintes em 2015. Para os demais cursos a
informação não foi localizada.
Considerações finais
Conhecer sobre o desenvolver da extensão universitária e principalmente na
modalidade a distância, ao longo da história, é um exercício importante pois por meio de
dados fundamentais para esse fazer pedagógico é possível tornar mais efetivo esse processo
que, além de ampliar as possibilidades de aquisição e construção de conhecimentos pode
159
também avançar positivamente no sentido da aproximação com a comunidade e no
conhecimento de suas demandas.
Esta descrição buscou identificar e analisar os cursos de extensão em EaD da
Universidade Federal de Goiás, nas seguintes especificidades: ano de criação; forma de
financiamento; número de turmas ofertadas; vagas oferecidas; candidatos inscritos;
candidatos ingressos; número de candidatos concluintes; número de professores e se há
previsão para novas ofertas. A delimitação temporal dos cursos, permeou os anos de 2013 a
2015, buscando contribuir para com a pesquisa tematizada por: "Institucionalização da
Educação Superior a Distância nas Universidades Federais da Região Centro-Oeste:
Processos, Organização e Práticas”. Em relação à coleta de dados, destacamos que essa não
foi uma tarefa fácil, uma vez que as solicitações em muitas das vezes não foram prontamente
atendidas e que nos ambientes virtuais as informações ou não estavam à disposição, ou a sua
localização não se apresentava de forma clara. Como resultado final desse processo, alguns
dados ficaram sem localização.
Em relação aos dados identificados, é possível afirmar que esta instituição, dentro do
período delimitado pela pesquisa, ofereceu um quantitativo de 37 cursos, dos quais não foi
possível identifica o ano de criação. A forma de financiamento foi outro grande gargalo para
essa pesquisa, uma vez que foi possível fazer a descoberta do financiamento de apenas 04
cursos e dos demais, as informações levantadas não foram o suficiente para chegar à algum
dado concreto.
Número de turmas ofertadas; candidatos inscritos; candidatos ingressos; número de
candidatos concluintes e previsão para novas ofertas, também foram incógnitas, uma vez que,
o material pesquisado não possibilitou a localização de tais informações. O Item “vagas
oferecidas”, foi um dos poucos a ser identificado, sendo que a instituição ofereceu, 10.746
vagas em 2013, contrapondo-se a 2.060 vagas em 2014 e 1468 vagas em 2015. O número de
professores por turma e o perfil desse professor em relação ao trabalho proposto também não
foi identificado. Este estudo foi de grande importância pois possibilitou alguns novos
conhecimentos sobre a extensão universitária na UFG.
160
Lilian Ucker Perotto (UFG)
Neste item do relatório, nosso foco é apresentar o caminho que percorre o recurso
financeiro dos cursos a distância na UFG. Destacaremos como se dá o processo de solicitação,
sua origem, e ainda como é a prestação de contas. É importante destacar, que os recursos aqui
mencionados se referem aos cursos ofertados pela Universidade Aberta do Brasil. O recurso
financiado que descreveremos a seguir, se refere ao custeio, que corresponde às diárias,
material de consumo, locação de veículo, passagens, pagamento de pessoa física.
O primeiro passo, é a aprovação dos projetos que concorrem aos editais da Capes.
Depois do curso aprovado na unidade acadêmica e logo na Capes, de definido os pólos, o
número de vagas, era feito o cálculo com base nos parâmetros da Capes vigentes da época.
Até 2014 as planilhas eram feitas no SISUAB, uma plataforma de suporte para a gestão de
processos e acompanhamento dos cursos da Universidade Aberta do Brasil. Logo quando as
ofertas de cursos, as vagas, os pólos e a matriz eram cadastradas, o sistema fazia um cálculo
da planilha anual, ou seja, do 1º e 2º semestre. Na medida em que o curso avançava, o cálculo
da planilha dos semestres seguintes também era calculado. A capes exigia e ainda exige que
as informações, que são fornecidas pela instituição que oferta, seja atualizada semestralmente.
O cálculo do 1º e 2º semestre eram feitos com base numa projeção no número de vagas e
polos. Depois que o processo seletivo era realizado e o semestre estava em andamento, havia
a possibilidade que o número de vagas diminuísse, já que a evasão era um item a ser
considerada. Assim que os dados fossem atualizados no SISUAB, eram feitos os ajustes nas
próximas planilhas com base no número de vagas.
A primeira planilha, ou seja, o 1º e 2º semestre, era negociado antes do início do curso.
No entanto, isso não queria dizer que o recurso fosse descentralizado a tempo do seu início.
Até 2014, umas das funções do Centro de Aprendizagem em Rede era a negociação do
recurso e logo verificar quando da sua chegada. Os editais dos cursos que iniciariam em 2014,
por exemplo, foram negociados no 1º semestre do mesmo ano. Alguns cursos iniciaram em
abril, outros em maio, mas um número grande de cursos começou apenas em agosto, já que o
recurso chegou em julho.
Logo que os trâmites eram aprovados, os documentos como o termo de cooperação e
plano de trabalho eram providenciados. Esta documentação é assinada pelo coordenador da
UAB na instituição e pelo reitor, que se comprometem a executar os recursos. Quando o
recurso era descentralizado, a equipe financeira do Ciar era informada. Sempre que a
161
documentação era encaminhada a Capes, o Departamento de Contabilidade e Finanças (DCF)
da UFG também recebia uma cópia para que pudesse acompanhar a chegada do recurso.
Os termos de cooperação e as descentralizações são divididos por projetos. Um projeto
para as especializações e outro para as graduações. Desta forma, o acompanhamento da
chegada dos recursos na instituição e a construção dos relatórios se torna mais ágil,
facilitando a prestação de contas.
Após 2009, a descentralização do recurso realizada pela Capes é desmembrada através
de centros de custos. Como cada curso tinha sua planilha, também tinha seu centro de custo.
Cada coordenador era (e ainda é) responsável pela execução da sua planilha. Na UFG cada
centro de custo é vinculado a unidade acadêmica que oferta o curso, ou seja, os diretores das
unidades acompanham a execução do recurso financeiro.
O centro de aprendizagem em rede apoia os cursos na execução do recurso até sua
chegada. A pró-reitoria de administração e finanças (PROAD) da UFG recebe detalhadamente
o valor de cada centro de custo e em quais rubricas será utilizado. Quando a documentação
era encaminhada para a Capes, se detalhava em qual rubrica o recurso iria ser utilizado, por
exemplo: uma estimativa das diárias, do material de consumo, da locação de veículos para os
encontros presenciais, ou ainda para o pagamento de pessoas físicas. Caso esse recurso não
seja (ou não fosse) utilizado, ele é devolvido à Capes. O centro de custo está cadastrado no
Solicite, mas é no SIGFOR, que se pode acompanhar o que foi empenhado efetivamente. Ao
receber os relatórios dos coordenadores, o Ciar analisa e envia a Capes. A Capes por sua vez
envia um parecer parcial ou total do relatório. Na aprovação parcial, algumas ressalvas são
apresentadas. Entende-se que toda e qualquer solicitação dos cursos, passa obrigatoriamente
pela direção da unidade, realizado via sistema, pela PROAD.
A partir de 2015, a descentralização do recurso é realizada num sistema chamado
SIMEC, sistema integrado de planejamento e orçamento e finanças do Ministério da
Educação. Os termos de cooperação, os projetos e seus anexos são cadastrados neste sistema.
Além disso, a prestação de contas e o envio do relatório final do cumprimento do objeto
também é realizada lá. Desde 2015, o cálculo é feito pelo número de alunos e não mais pelo
número de vagas como era realizado anteriormente. Desde então, a função do CIAR é
verificar o andamento do processo de análise e acompanhar a chegada do recurso na
instituição.
Em relação aos relatórios de cumprimento de objeto, a partir de 2015, eles passaram a
ser anuais. Como cada curso é responsável pela execução do recurso, também é responsável
pela prestação de contas. Os cursos prestam contas do que foi feito pedagogicamente, do que
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foi proposto e executado. A responsabilidade do quadro de execução financeira é do setor de
Divisão de Contabilidade Financeira (DCF) da UFG, que constrói o relatório com base no que
foi solicitado pelo coordenador de curso. O DCF repassa as informações para o Ciar que
organiza e sistematiza os dados de todos os cursos em um único documento.
Em relação aos cursos ofertados via SEB - SECADI o recurso financeiro entra via
matriz orçamentária da UFG. Alguns destes cursos o Ciar acompanhava. Estes cursos são de
responsabilidade de um comitê institucional criado na UFG mediante solicitação do Mec, para
atender as demandas e centralizar todas as ações. O recurso chegava antes do início do curso.
O caminho era o inverso dos cursos da UAB, no entanto, só podia ser utilizado quando o
curso era aprovado pela equipe SEB/SECADI.
Nos cursos UAB, o valor do recurso depende do número de alunos e por isso cada curso
recebe um valor. Em 2014, os cursos EaD da UFG tinham previsto receber $1.153.000,00,
mas somente $500.000 foram descentralizados. Em 2015 os cursos foram mantidos pela UFG,
já que o recurso descentralizado pela Capes era insuficiente para manter a equipe
multidisciplinar e os cursos que estavam em andamento. Em 2015 tivemos a descentralização
de $350.000,00. As ações previstas pelos cursos nos anos de 2015 e 2016 foram todas
comprometidas. Não havia recurso para diárias, passagens, etc. A UFG concedeu diárias para
aos cursos e veículos para os encontros presenciais. As defesas de TCC em Catalão, por
exemplo, foram comprometidas e os alunos tiveram que se deslocar até a regional Catalão.
As bolsas Capes são computadas (calculadas) com base nos parâmetros da Capes,
levando em consideração a matriz curricular (disciplinas e carga horária) para cálculo de
bolsas para professor, e o número de alunos para o cálculo das bolsas de tutores. O SISUAB,
plataforma onde a matriz curricular é cadastrada e onde é feita a atualização do número de
alunos, possui por sua vez link com o Sistema de Gestão de bolsas (SGB) que busca pelos
dados atualizados para o fornecimento das bolsas aos cursos.
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REFERÊNCIAS
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2013 - 2015. [Mensagem pessoal]. Mensagem recebida por: <gilmar_oliveira_barbosa@ufg.br> Em
12 de janeiro de 2017.
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