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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RENATO FIORAVANTE DO AMARAL, protocolado em 07/03/2024 às 16:40 , sob o número 10057042120248260071.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1005704-21.2024.8.26.0071 e código KJw2zPkw.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL
BAURU DA COMARCA DE BAURU - SP
Avenida Conselheiro Carrão, 1.077 – 8º Andar – Conjunto 803 – Vila Carrão – São Paulo - SP
WhatsApp’s: 98272-3284 – Tel: (11) 96860-1514 email: refioravante@hotmail.com
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Diante da manifesta resistência das instituições financeiras na composição consensual em
processos sobre o tema, a parte AUTORA informa que NÃO POSSUI INTERESSE NA REALIZAÇÃO DA
AUDIÊNCIA PRELIMINAR, nos termos do §5º do art. 334, Código de Processo Civil.
Forte nos incisos V e VI do art. 139 do CPC, o juízo, na condução do processo possui
autonomia para, a qualquer momento, promover a autocomposição, podendo decidir a forma mais célere e eficaz para
a resolução da lide.
Portanto, requer, por ora, seja dispensada a realização da audiência prevista no art. 334 do
CPC.
É também direito básico do consumidor a sua proteção pelo Estado das práticas abusivas e
coercitivas utilizadas pelas grandes corporações, além da sua proteção para que empresas como a ré não prejudiquem
seus clientes, inclusive com a obrigação de caso necessário, indenizem os consumidores sobre os seus erros cometidos
e práticas abusivas realizadas no mercado.
Diante das peculiaridades do caso vertente, a parte Autora traz ao processo todas as provas
que possui na tentativa de comprovar as alegações trazidas a demanda, tais como contrato de adesão, parcelas pagas,
bem como laudo auxiliar capaz de demonstrar quanto ao fato constitutivo de seu direito.
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Entretanto o réu é o detentor dos documentos e planilhas que comprovam os métodos de
cálculos utilizados, não sendo possível a parte autora o acesso ao seu conteúdo, bem como sendo dever do banco
apresentar o demonstrativo de cálculos das prestações pagas e a vencer bem como contrato original de financiamento.
Deste modo requer, desde já, seja, ao caso em tela, aplicado os termos do Código de
Defesa do Consumidor (Lei n.º 8.078/1990) na sua integralidade (súmula 297, C. STJ), em especial ao que se refere a
competência (art. 101, inciso I) e facilitação de sua defesa com a inversão do ônus da prova (art. 6º, inciso VIII).
É neste panorama que se busca o equilíbrio entre as partes, com a reforma de alguns
dogmas e paradigmas já decididos pelas Cortes Superiores que, data vênia, não mais se encaixam ou se aplicam à
realidade atual, cabendo a este humilde patrono, com a anuência e coragem deste douto juízo, enfrentar essas decisões,
na busca da equalização das normas e do contrato objeto deste processo e, principalmente, da harmonia das partes e do
capital.
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“No mais, a hipótese dos autos é de ação revisional de financiamento de veículo,
na qual não há negação emulativa a respeito da existência de dívida. Conquanto
ações dessa natureza envolvam a discussão de teses jurídicas muitas vezes
pacificadas por decisões vinculantes de tribunais superiores, EM PRINCÍPIO,
NÃO É POSSÍVEL SE IMPEDIR A TENTATIVA DE REDISCUSSÃO. SE ASSIM
NÃO FOSSE, A JURISPRUDÊNCIA PERMANECERIA ENGESSADA ATÉ AO
PONTO DE SE TORNAR LEI.”
O ordenamento jurídico pátrio foi concebido através da determinação prévia de lei em sua
forma rígida e escrita, ou seja, diferentemente de legislações de outros países, para qualquer mudança legal é
necessário primeiro uma mudança de lei e somente após a realização dessa mudança da lei pelo Poder Executivo é que
o Poder Judiciário pode acatar tal legislação nova.
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“Art. 30 do CDC – A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem
assegurar informação CORRETAS, CLARAS, PRECISAS , ostensivas e em
língua portuguesa, sobre suas características, qualidade, quantidade,
COMPOSIÇÃO, PREÇO , garantia, prazo de validade e origem, entre outros
dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos
consumidores”. (grifei)
No mesmo sentido:
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EMENTA: “CONTRATO BANCÁRIO Ação revisional de cláusulas contratuais c.c.
repetição de indébito Cédula de crédito bancário - Cerceamento de defesa
inocorrente - Taxas de juros remuneratórios prefixadas e prestações de valor fixo -
Autorização para a cobrança da taxa de juros efetiva anual contratada, consoante
orientação do Recurso Especial Repetitivo n° 973.827-RS e Súmula nº 541 do STJ -
Anatocismo inocorrente no período da normalidade da avença Inexistência de
prova da periodicidade da capitalização de juros, em conformidade com o art. 28,
§ 1º, Ida Lei nº 10.931/2004 - Anatocismo ilícito passível de verificação -
Repetição simples de eventual indébito determinada - Procedência parcial
decretada nesta instância adquem Recurso provido em parte. (grifei)
(TJ/SP; Apelação Cível 1005825-75.2020.8.26.0625; Relator (a): Correia Lima;
Órgão Julgador: 20ª Câmara de Direito Privado; Foro de Taubaté - 5ª Vara Cível;
Data do Julgamento: 30/10/2020; Data de Registro: 30/10/2020)
DOS FATOS
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- Registro de Contrato: R$ 282,64
- Seguro: R$ 4.819,15
- Tarifa de Avaliação: R$ 475,00
- IOF: R$ 1.866,54
Total das taxas: R$ 7.443,33
Valor financiado: R$ 59.643,33
Taxa de juros remuneratório mensal: 1,67%
Taxa de juros remuneratório anual:21,99%
CET mensal: 2,32%
CET anual: 32,22%
Quantidade de parcelas: 48
Valor de cada parcela: R$ 1.815,92
Valor total da operação apresentada: R$ 87.164,16
Status atual do contrato: Em Dia
Diante deste quadro de abusividade, busca a parte autora a revisão contratual, pleiteando o
equilíbrio do contrato que somente poderá ser alcançada através da prestação jurisdicional perseguida.
DO DIREITO
DO MÉTODO DE AMORTIZAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE OPÇÃO DE
ESCOLHA PELO CONSUMIDOR
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Neste caso, foi imposta ao consumidor a forma de amortização de sua dívida através do
sistema PRICE, sem qualquer possibilidade de escolha de outra forma ou sistema de amortização, portanto, embora
válido, coloca o consumidor em grandes desvantagens em relação a existência de outras formas de amortização.
(https://economia.uol.com.br/guia-de-economia/tabela-price-sac-como-funciona-
diferencas-
regras.htm#:~:text=No%20SAC%2C%20as%20presta%C3%A7%C3%B5es%20s
%C3%A3o,amortiza%C3%A7%C3%A3o%20mensal%20do%20valor%20financia
do.&text=Na%20tabela%20Price%2C%20as%20parcelas,todo%20o%20per%C3
%ADodo%20de%20financiamento.
https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,o-cartel-dos-bancos-imp-,863947)
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O combate a esse abismo que afasta o consumidor do equilíbrio financeiro
necessita da intervenção de julgadores corajosos e de vanguarda, como é o caso da
Excelentíssima Juíza Dra. Ana Cristina Ribeiro Bonchristiano que, nos autos do
processo nº 1007802-20.2019.8.26.0405, que tramitou perante a 3º Vara Cível de
Osasco/SP, assim se posicionou: “O sistema de amortização pela Tabela Price
submete o autor à situação iníqua e a condição impossível de ser cumprida. Ao
final do pagamento de todas as prestações mensais convencionadas estará ele
devendo quantia superior àquela inicialmentefinanciada e muito maior do que o
valor do próprio bem. Essa distorção decorre da circunstância de que a economia
do país não guarda identidade alguma com a da França, de onde se originou o
sistema da Tabela Price. A importação desse sistema trouxe vantagens ao sistema
financeiro, mas causou profundos problemas aos adquirentes de bens duráveis, na
medida em que impossibilitou o integral pagamento do mútuo. Não é por acaso que
as demandas judiciais do tipo desta vêm se multiplicando dia a dia. Por essa
razão é cabível a revisão do contrato por meio da intervenção do Poder udiciário,
como forma de equilibrar a equação econômica da avença e de impedir o
enriquecimento sem causa do mutuante. Vale dizer, o saldo devedor deve ser
corrigido após a dedução do valor da prestação mensal paga pelo autor”
Sobre o tema ainda temos a determinação contida no artigo 354 do Código Civil, onde o
legislador determinou que nos contratos de mútuo, o método de amortização deve, obrigatoriamente, obedecer ao
pagamento primeiro dos juros e após o valor do capital.
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"Considerando, portanto, que a avença apreciada não ostenta previsão de
utilização da Tabela Price como sistema de amortização da dívida, deve ser
inadmitido o cálculo por meio de referido método contábil, ainda que reconhecida
a possibilidade de prática do anatocismo (Apelação n. 0500957-
43.2012.8.24.0045, de Palhoça, rel. Des. Robson Luz Varella, j. 26-7-2016) [...]
(Apelação Cível n. 0500011-47.2010.8.24.0011, de Brusque. Relatora: Desa.
Rejane Andersen, j. 04.10.2016). In casu, vê-se que no contrato objeto da contenda
não há previsão expressa da Tabela Price, de modo que ainda que possibilitada a
capitalização dos juros, aquela era de ser, de fato, devidamente afastada
(grifei)
(Apelação Cível n. 0001059-79.2012.8.24.0027, de Ibirama, rel. Des. José
Maurício Lisboa, Segunda Câmara de Direito Comercial, j. 21-5-2019).
Cumpre destacar que o método PRICE é totalmente contrário ao determinado no artigo 354
do Código Cível, visto que, conforme laudo anexado, é de sua essência o início da amortização do seu cálculo iniciado
pelo valor do capital originário e após esse a retirada do valor dos juros.
Totalmente contrária é a aplicação do sistema GAUSS, visto que tem por início a
eliminação dos juros cobrados e após a amortização do capital inicial.
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DA REVISÃO DOS JUROS
DOS JUROS REMUNERATÓRIOS
Diante dessas premissas acima suscitadas, são evidentes as práticas abusivas exercidas pelo
réu no contrato em voga, permitindo-se a revisão dos juros remuneratórios, já que comprovada a abusividade e
desvantagem exagerada nos termos do artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor sendo DEVER do poder
judiciário o reequilíbrio do contrato e do capital
O Código Civil (lei maior que qualquer regramento do Banco Central) em seu artigo 591,
cumulado com o artigo 406, tratam sobre contratos de mútuo e assim estabelecem a taxa de juros remuneratórios:
Enfatiza-se que não se trata da aplicação do Decreto nº 22.626/33 - Lei da Usura, mas sim
da aplicação do Código Civil de 2002 e do Código de Defesa do Consumidor.
Ainda sobre esse tema, lançou o Ministro seus olhares sobre as explanações dos
doutrinadores BRUNO MIRAGEM e de ANTÔNIO CARLOS EFING, assim transcrito:
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“Nesse sentido, as normas regulatórias e a atividade de supervisão e fiscalização
bancária devem observar o disposto nas normas legais de proteção do consumidor.
É exigência de legalidade. Nesse sentido, não há vedação a que por normas
regulatórias se estabeleçam novos direitos ou mesmo deveres a serem observados
tanto por consumidores, quanto por instituições financeiras.
Essas normas, contudo, devem guardar o limite já indicado da atividade
regulatória em relação às leis em geral, de não contradição com as normas legais,
em especial, neste particular, com a Lei 8.078/1990 – Código de Defesa do
Consumidor. (Direito bancário. [livro eletrônico]. São Paulo: Ed. Revista dos
Tribunais, 2014, cap. IV, item 2.5.3, sem grifos no original)
A respeito deste descompasso, NÃO HÁ DÚVIDAS DE QUE AS RESOLUÇÕES
DO BACEN, EMBORA VÁLIDAS, NÃO EXCLUEM OU LIMITAM A PROTEÇÃO
CONCEDIDA AO CONSUMIDOR BANCÁRIO PELO CÓDIGO DE DEFESA DO
CONSUMIDOR.
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Outrossim, em conformidade com a determinação legislativa do artigo 591, C.C 354 do
Código Civil, e determinações do CDC, os juros remuneratórios NÃO podem ser superiores aos juros moratórios, sob
pena de sua redução.
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TAXAS:
(http://www.detran.sp.gov.br/wps/portal/portaldetran/cidadao/veiculos/fichaservic
o/transferenciaPropriedadeMesmoMunicipio).
Assim, evidenciado que a instituição financeira se utiliza deste recurso para transferir ao
consumidor os custos administrativos de suas atividades, de forma abusiva, desleal e desnecessária, pois essa avaliação
não substitui o LAUDO DE TRANSFERENCIA necessário ao registro do veículo junto ao Detran.
Primeiramente, nenhuma empresa que tem em sua porta um cliente querendo a sua
prestação de serviço, cobra o cadastro deste cliente. Assim como podemos permitir essa cobrança neste momento???
Aqui ainda cabe relembra que, a partir de 01/02/2021, tivemos início ao Open Bank no
Brasil, fato esse que permite que qualquer instituição bancária tenha acesso as informações de quaisquer clientes, ou
seja, inexiste motivo para realização da cobrança de abertura de um crédito.
(https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/openbanking)
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Portanto, é abusiva a cobrança deste custo operacional para o consumidor, pois, como já
demonstrado, possuem um grande valor agregado nos juros cobrado e no custo efetivo do contrato.
Segundamente, é com relação ao valor cobrado do consumidor pelo referido serviço, pois,
se trata de um valor muito elevado para a prática dessa efetivação de cadastro que está inserida nas atividades da
instituição financeira e, de forma imediata, a instituição financeira obtém a resposta do cadastro realizado.
Outrossim, ainda que permitida a cobrança de algumas taxas, essa cobrança deve respeitar
o controle de abusividade, ou seja, não é permitido o aceite da cobrança de taxas de cadastro, registro de contrato,
entre outras, em valores exorbitantes, ou mesmo utilizar para base dessa cobrança o valor do financiamento, visto que
a atividade é padronizada, independentemente do valor do bem.
Outro ponto a ser destacado são os parâmetros utilizados para determinar o valor cobrado
do consumidor pelo referido serviço, pois, para o serviço de cadastro está sendo utilizado como referência o valor do
bem. Ou seja, para cada consumidor é cobrado um valor diferente, para um serviço que não pode ser vinculado ao
valor do bem, pois o cadastro do cliente não depende do bem ou produto adquirido demonstrando-se a
INCONSTITUCIONALIDADE DESSA FORMA DE COBRANÇA.
O Recurso Repetitivo 1.639.320, versou sua matéria sobre a controvérsia no âmbito dos
contratos bancários sobre: (i) validade da tarifa de inclusão de gravame eletrônico; (ii) validade da cobrança de seguro
de proteção financeira; (iii) possibilidade de descaracterização da mora na hipótese de se reconhecer a invalidade de
alguma das cobranças descritas nos itens anteriores, firmando as seguintes teses:
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1 - Abusividade da cláusula que prevê o ressarcimento pelo consumidor da despesa
com o registro do pré-gravame, em contratos celebrados a partir de 25/02/2011,
data de entrada em vigor da Res.-CMN 3.954/2011, sendo válida a cláusula
pactuada no período anterior a essa resolução, ressalvado o controle da
onerosidade excessiva.
2 - Nos contratos bancários em geral, o consumidor não pode ser compelido a
contratar seguro com a instituição financeira ou com seguradora por ela indicada.
3 - A abusividade de encargos acessórios do contrato não descaracteriza a mora.
- Seguro: R$ 4.819,15
Vale ressaltar ainda que, a mera demonstração por “(x)” da opção de contratação de seguro,
não é válida como aceitação pelo consumidor de sua cobrança, pois trata-se de uma venda casada, PROIBIDA pelo
Código de Defesa do Consumidor em seu artigo 39, I. O que pode ser observado nas palavras do relator às fls. 27 do
acórdão proferido no Recurso Repetitivo 1.639.320 - TEMA 972 – SEGURO:
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fls. 17
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RENATO FIORAVANTE DO AMARAL, protocolado em 07/03/2024 às 16:40 , sob o número 10057042120248260071.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1005704-21.2024.8.26.0071 e código KJw2zPkw.
Ainda sobre esse panorama, necessária se faz a revisão da aceitação da cobrança da taxa de
REGISTRO DE CONTRATO. Em análise ao caso em comento, vejamos que essa cobrança se dá para que o banco
financiador registre o gravame do veículo, antes que o consumidor faça a transferência do veículo para a sua
titularidade, ou seja, o réu está repassando, mais uma vez, o custo inerente a sua atividade e de sua operação, que visa
a somente a sua segurança, ao consumidor, que, posteriormente, ao final da relação e quitação do contrato terá que
pagar novamente para realizar a transferência do veículo para o seu nome.
DA TUTELA DE URGÊNCIA
O valor tido como incontroverso para efeitos deste processo é representado pela diferença
existente entre os valores pagos e o entendido como correto pelo consumidor, em conformidade ao acima explanado,
devidamente comprovado por cálculo anexo.
Ressalte-se, que ao final do processo, caso Vossa Excelência entenda que a parte Autora
não possui o direito pleiteado, essa liminar poderá ser revertida, inexistido prejuízo ao Réu, pois realizará a cobrança
dos valores depositados a menor ou mesmo a busca e apreensão do veículo.
Avenida Conselheiro Carrão, 1.077 – 8º Andar – Conjunto 803 – Vila Carrão – São Paulo - SP
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RENATO FIORAVANTE DO AMARAL, protocolado em 07/03/2024 às 16:40 , sob o número 10057042120248260071.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1005704-21.2024.8.26.0071 e código KJw2zPkw.
Já a não concessão da TUTELA DE URGÊNCIA, deixará o consumidor desprotegido,
podendo esse sofrer a perda imediata do seu patrimônio, restrições financeiras que impossibilitarão um eventual
refinanciamento ou mesmo a busca de outras formas de recursos para quitação da dívida.
Lembro a esse Juízo que é prática desta instituição financeira, ingressar com ações de
Busca e apreensão onde, mesmo antes do prazo para purgação de mora, é realizado o leilão do veículo apreendido.
Deixando o consumidor sem o patrimônio que custou a conquistar e do qual, muitas vezes, possui sentimentos maiores
que um mero valor de mercado.
Não por menos, necessário, também, a fixação de uma astreinte, caso o réu não cumpra a
determinação deste juízo, o que é muito comum de acontecer, pois não respeitam o poder judiciário.
Para tanto, solicita a esse douto juízo o deferimento liminar para a MANUTENÇÃO DA
POSSE do veículo financiado e RETIRADA DE EVENTUAL RESTRIÇÃO em nome da parte Autora dos órgãos de
proteção ao crédito, bem como, em caso de ainda não se encontrar negativado, seja mantida a sua proibição.
E, em caso de descumprimento pela instituição financeira, que se aplique uma punição por
descumprimento da decisão de Vossa Excelência.
A parte autora faz jus à concessão da gratuidade de Justiça, haja vista que não possuir
momentaneamente rendimentos suficientes para custear as despesas processuais e honorários advocatícios em
detrimento de seu sustento e de sua família, considerando o expressivo valor do contrato e dos juros cobrados,
somados ao superendividamento em que se encontra em razão da crise político/financeira que assola o país, além do
próprio mérito desta causa.
É certo que a parte Autora não está sequer conseguindo arcar com os pagamentos das
prestações assumidas, não possui condições de assumir ainda mais este custo.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1005704-21.2024.8.26.0071 e código KJw2zPkw.
De acordo com a dicção do §3º do artigo 99 do CPC, presume-se verdadeira a declaração de
insuficiência de recursos financeiros firmada por pessoa natural.
Entender de outra forma seria impedir o acesso à Justiça àqueles realmente necessitados,
que em razão de abusos praticados por terceiros o colocaram à míngua do poder judiciário, afastando-os da garantia
maior dos cidadãos no Estado de Direito, corolário do princípio constitucional da inafastabilidade da jurisdição, artigo
5º, inciso XXXV da Constituição de 1988.
Veja-se que as normas legais mencionadas não exigem que os requerentes da assistência
judiciária sejam miseráveis para recebê-la, sob a forma de isenção de custas, bastando que declarem a insuficiência de
recursos para custear o processo, ou, como reza a norma constitucional, que não estão em condições de pagar custas do
processo sem prejuízo próprio ou de sua família, bem como as normas de concessão do benefício não vedam tal
benesse a quem o requeira através de advogados particulares.
1.Em princípio, a simples declaração firmada pela parte que requer o benefício da
assistência judiciária, dizendo-se 'pobre nos termos da lei', desprovida de recursos
para arcar com as despesas do processo e com o pagamento de honorário de
advogado, é, na medida em que dotada de presunção iuris tantum de veracidade,
suficiente à concessão do benefício legal."
2.[STJ, REsp. 38.124.-0-RS. Rel. Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira.
ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA - REQUISITOS PARA A OBTENÇÃO - " A assistência
judiciária (Lei 1060/50, na redação da Lei 7510/86) - Para que a parte obtenha o
benefício da assistência judiciária, basta a simples afirmação de sua pobreza, até
prova em contrário. (art.4º. e §1º.). Compete à parte contrária a oposição à
concessão." (STJ-REsp.1009/SP, Min. Nilson Naves, 3ª.T., j: 24.10.89, DJU
13.11.89, p.17026)”.
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Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1005704-21.2024.8.26.0071 e código KJw2zPkw.
“ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA - ADVOGADO CONSTITUÍDO - AFIRMAÇÃO DE
POBREZA - REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO - LEI Nº 1060, DE 1950 - A parte
que, por sua situação econômica, não puder pagar as custas do processo e
honorários de advogado, sem prejuízo do sustento próprio ou da família, gozará
dos benefícios da assistência judiciária. É o que se depreende do preceito da Lei nº
1.060/50, com as alterações posteriores. Assistência judiciária é o serviço
organizado pelo Poder Público de modo geral, em quadros funcionais, para o
amparo jurídico aos necessitados, gozando os benefícios que a lei especifica. No
entanto, pode a parte necessitada valer-se dos serviços profissionais do advogado
para a defesa do seu direito e terá a gratuidade de justiça, o que não pode ser
confundido com a assistência judiciária, que é função, de um modo geral,
destinada aos defensores públicos. Por outro lado, a Constituição Federal, em seu
art. 5º, nº LXXIV, preceitua aos que comprovarem a insuficiência de recursos, a
miserabilidade, isto é, a impossibilidade de poder pagar (advogado, custas, taxas,
emolumentos, selos etc). Em razão do investimento do Estado, nesse serviço, tem o
direito de exigir aquilo que a regra jurídica constitucional lhe assegurou. A Lei nº
1.060/50, no que, nesse sentido, contraria a Carta Magna, não pode ser mais
atendida. Recurso não provido. (DSF) (TJRJ - AI 1159/95 - (Reg. 160196) - Cód.
95.002.01159 - 6ª C.Cív. - Rel. Des. Luiz Carlos Perlingeiro - J. 05.09.1995)
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Neste prisma, com arrimo no §2º do art. 99 do CPC, caso V. Exa. entenda por necessário,
roga pela intimação a complementar-se a documentação comprobatória da insuficiência de recursos.
Em continuidade, caso superados os pedidos sobre tema, pugna a parte autora, em último
caso, valendo-se do princípio da facilitação do acesso à justiça (esculpido nos incisos XXXV e LV do artigo 5º da
CF/88), o PARCELAMENTO das custas processuais nos termos do §6º do art. 98, CPC
DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, requer-se:
O deferimento dos benefícios da da justiça gratuita em favor da parte autora, nos termos do
artigo 5º, LXXIV da CF cumulado com o art. 98 e seguintes do CPC/2015 e, alternativamente, caso não seja esse o
entendimento deste juízo, que seja deferido parcelamento das custas;
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A procedência da demanda para ALTERAR A FORMA DE AMORTIZAÇÃO DA
DÍVIDA, com a substituição do método de amortização PRICE para o método GAUSS OU ALTERNATIVAMENTE
O METODO SAC, em conformidade com a determinação do artigo 354 do código Civil
Deseja provar o alegado através dos documentos carreados com a petição inicial; em
especial laudo contábil para demonstrar as irregularidades alegadas, bem como solicita a inversão do ônus da prova;
DO VALOR DA CAUSA
Conforme definição do artigo 292, II do Código de Processo Civil, o valor da causa para
ações que tenham por objeto a validade ou modificação de contratos, será o VALOR DO PROVEITO ECONOMICO
almejado.
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“Se na ação revisional o que se pretende é a redução do valor das prestações do
Contrato, o valor da causa não poderá ser o valor do próprio Contrato, de acordo
com as parcelas originais, MAS SIM UM VALOR COMPATÍVEL COM A
REDUÇÃO PRETENDIDA, que está diretamente relacionada ao conteúdo
econômico da Demanda.” (REsp nº 674198/RS, Relatora: Ministra NANCY
ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, Julgado em 06/04/2006, DJ 02/05/2006, p. 306).
(grifei)
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Pleiteia-se, na presente demanda, diferenças de valores cobrados a título de juros, ou seja, o
valor controvertido. Acrescenta-se ao valor controvertido os valores pleiteados para devolução de taxas, seguros e
afins, tarifas essas que acredita a parte Autora foram cobradas de forma indevida, conforme descriminado nesta
exordial.
Por fim requer a devida anotação do nome do patrono nos autos, para que as intimações
sejam feitas exclusivamente em nome de RENATO FIORAVANTE DO AMARAL, inscrito na OAB/SP Nº 349.410,
sob pena de nulidade.
Termos em que,
Pede Deferimento.
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