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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOSE IVAN BENAION CARDOSO e tjam.jus.br, protocolado em 05/10/2019 às 19:56 , sob o número PWEB19603346551
Para conferir o original, acesse o site https://consultasaj.tjam.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0644740-42.2019.8.04.0001 e código 5F7A0E1.
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AO JUÍZO 19ª. VARA CÍVEL DA CAPITAL.

Processo 0644740-42.2019.8.04.0001

ANA MARIA BELARMINO DA SILVA, brasileira, CPF 369.747.572-04,


domiciliada e residente nesta cidade na rua E1, n. 95, PMM nº 12, Bairro Armando Mendes,
nos autos da AÇÃO MONITÓRIA, proposta por AMAZONAS DISTRIBUIDORA S.A.,
por meio do Defensor Público infra-assinado, independentemente de mandato, conforme Art.
128, inciso XI, da Lei Complementar Federal n. 80, de 12/01//1994; Art. 16, parágrafo único,
da Lei 1.060, de 05/02/1950; e § 2º., do Art. 3º., e Art. 31, estes 2 (dois) últimos da Lei
Complementar Estadual n. 001, de 30/03/1990, com endereço profissional nesta cidade na rua
São Luiz, n. 432 – Adrianópolis, CEP 69057-250, onde receberá intimações, vem perante
Vossa Excelência opor EMBARGOS À AÇÃO MONITÓRIA, pelos fatos e fundamentos
jurídicos que a seguir passa expor e requerer:

DA JUSTIÇA GRATUITA

Inicialmente, requer os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do art. 4º.,


1
caput, da Lei n. 1.060, de 05.02.1950 com redação dada pela Lei n. 7.510, de 04.07.1986,
pois não possui condições de demandar em Juízo, e tampouco ser demandada sem causar
prejuízo ao próprio sustento, assim como de sua família.

TEMPESTIVIDADE

Que, o AR – Aviso de Recebimento fora juntado em 26/09/2019, manifestando-se


tempestivamente.

A Defensoria Pública tem direito a intimação pessoal dos atos do processo e com
a entrega dos autos, bem como a contagem em dobro de todos os prazos, conforme dispõem
2
art. 5º. da Lei n. 1.060/1950 , acrescido pela Lei 7.871/1989, art. 4º., V, da Lei
3
Complementar n. 80/1994 , e art. 34, I, da Lei Complementar Estadual n. 001/1990, mesmo
em se tratando de processo digital.

1
Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria
petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado,
sem prejuízo próprio ou de sua família. (Redação dada pela Lei nº 7.510, de 1986)
2
Art. 5º. [...] § 5°. Nos Estados onde a Assistência Judiciária seja organizada e por eles mantida, o
Defensor Público, ou quem exerça cargo equivalente, será intimado pessoalmente de todos os atos do
processo, em ambas as Instâncias, contando-se-lhes em dobro todos os prazos. (Incluído pela Lei nº 7.871,
de 1989)
3
Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:
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DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO AMAZONAS
ÁREA CÍVEL: NOVO ENDEREÇO DESDE 18/09/2017 (SEGUNDA-FEIRA)
Rua São Luís, n. 432 - Adrianópolis
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Cediço é o entendimento de que a parte sendo assistida pela Defensoria Pública
tem direito ao prazo em dobro, além dos benefícios da Justiça gratuita, verbis:

"EMENTA: PROCESSO CIVIL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA.


DEFENSORIA PÚBLICA. OPOSIÇÃO DE EMBARGOS DO DEVEDOR. PRAZO EM
DOBRO. CABIMENTO.
A parte que tem deferido o pedido de assistência judiciária pode dispor do privilégio do
prazo em dobro, de que cogita o artigo 5º, § 5º, da Lei nº 1.060/50, para opor embargos à
execução.
Recurso especial conhecido e provido."4

O art. 213, caput, do Novo CPC permite que no processo eletrônico haja o
peticionamento a qualquer momento, até o último minuto do dia em que findar o prazo, como
forma de agilizar o processo, evitando-se, inclusive, congestionamentos nas plataformas
digitais.

E mais: o art. 219, caput, do Novo CPC determina sejam os prazos contados em
dias úteis, sendo, por todos os motivos tempestivos os presentes Embargos à Ação Monitória.

DO MÉRITO

No mérito, requer sejam julgados totalmente improcedentes os pedidos,


contidos na presente Ação Monitória, à míngua de amparo legal.

Utilizando-se os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla


defesa, previstos nos incisos LIV e LV do art. 5º. da Magna Carta a ré/embargante aduz em
seu favor o que se segue, rogando que a justiça seja feita, absolvendo-a de pagar o quantum
em questão.

Versam os autos sobre pagamento das “das faturas de consumo de energia elétrica
referentes aos meses de “11/11 a 06/19 relativos à mencionada unidade consumidora,
perfazendo um débito total de R$ 24.018,18” (vinte e quatro mil, dezoito reais e dezoito
centavos).

DA PRESCRIÇÃO DOS JUROS DO PERÍODO ANTERIOR A 26/09/2016.

O Código Civil assim dispõe:


Art. 206. Prescreve:
[...]

[...]
V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de
pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas
as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada
e efetiva defesa de seus interesses; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
4
Brasil. Superior Tribunal de Justiça. Recurso Especial n. 578.823 - RJ (2003/0162134-0). Rel. Min.
Castro Filho. WWW.stj.gov.br Acesso: 10/07/2008 às 13h00.
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§ 3º. Em três anos:
[...]
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações
acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou
sem ela.
Assim sendo, restam prescritos os juros da dívida em questão do período anterior
a 26/09/2016, pois o AR fora juntado em 26/09/2019, havendo, pois, prescrição dos juros.
DA APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Restam claras às violações ao Código de Defesa do Consumidor, conforme


adiante se demonstrará.

A Lei n. 8.078/1990 entende ser o réu/embargante/consumidor a parte mais frágil


nas relações comerciais, tanto que para isso, defere-lhe facilitação nos meios de defesa (art.
6º., VIII), de modo a poder assegurar-lhe razoável igualdade face à superioridade da
fornecedora do bem/embargada.

Por essa razão, entende-se por abusivas as medidas empreendidas pela


autora/embargada, quando se aproveita da fraqueza da ré/embargante de modo a impingir-
lhes seus produtos e serviços, o que, conforme muito bem estabelece o art. 39 do CDC:

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços:


[...]
IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua
idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos
ou serviços;
V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva.;

Estabelece o art. 6º., VIII, do CDC que é direito do consumidor a facilitação da


defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo
civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando ele for hipossuficiente,
segundo as regras ordinárias de experiência.
O art. 46 do CDC dispõe que os contratos que regulam as relações de consumo
não obrigarão os consumidores se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento
prévio de seu conteúdo, ou, se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a
dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. Por seu turno o art. 37 reza que as
cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor.

No que se refere ao caso concreto também foram violados tais artigos, porquanto
a lei consumerista prevê no art. 37, que o conteúdo contratual deva ser interpretado
favoravelmente ao consumidor, diante das suas hipossuficiências técnica, econômica e
financeira.

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Sabe-se que as faturas mensais não são meios idôneos às cobranças de supostos
débitos de consumos de energia elétrica, uma vez que foram produzidas, unilateralmente, sem
ter sido dada a oportunidade a embargante de se manifestar, inexistindo, os princípios do
devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa, previstos nos incisos LIV e LV do
art. 5º. da Constituição Federal, ensejando, assim, as nulidades das cobranças ensejadoras da
presente Ação.

O item XV do art. 51 do CDC estabelece serem nulas as cláusulas que estiverem


em desacordo com o sistema de proteção deste Código, como se dá nos autos.

Compaginando o CDC verificamos que o § 1º. do art. 51 estabelece que se


presume exagerada, entre outros casos, a vantagem que:

I – ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence;


II – restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal
modo a ameaçar seu objeto ou o equilíbrio contratual; e
III – se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e
conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso.

À sua vez, o § 1º. do art. 52 preceitua que as multas de mora decorrentes do


inadimplemento de obrigação no seu termo não poderão ser superiores a 2% (dois por cento)
do valor da prestação.

Na dicção do art. 54, caput, do CDC contrato de adesão é aquele cujas cláusulas
tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas, unilateralmente, pelo
fornecedor de produtos e serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar
substancialmente seu conteúdo.
E seguem nos dispositivos desse artigo:

§ 1º. A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato.


§ 2º. Nos contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, desde que alternativa, cabendo
ao consumidor, ressalvado o disposto no § 2º. do art. anterior.
§ 3º. Os contratos de adesão escritos serão redigidos em termos claros e com caracteres
ostensivos e legíveis, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor.
§ 4º. As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas
com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão.
A embargante, além de ser hipossuficiente técnica, econômica e financeiramente
e não tivera como se insurgir contra as cobranças as quais eliminaram, completamente, o
equilíbrio contratual, dificultando seu direito de defesa, no que se assenta o princípio da
inversão do ônus da prova, cabendo à embargada provar que suas atitudes foram
consentâneas às normas, princípios e valores protetivos do consumidor.
O art. 53 do Código de proteção e Defesa do Consumidor que assim estabelece:
Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações,
bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as
cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que,

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em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto
alienado. (grifamos e destacamos)

Dessa forma, estando demonstrado que a autora/embargada não trouxe provas


verossímeis de suas alegações de modo a possibilitar os acolhimentos de seus pedidos,
prevalecerão, inteiramente, as razões aduzidas pela embargante.

DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA

No Sistema de Proteção de Defesa do Consumidor temos:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:


[...]
VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus
da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for
verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras
ordinárias de experiências.

A inversão do ônus da prova consistiria na autora/embargada apresentar provas


que legitimassem suas ações, apresentar provas que estão em seu poder, entretanto, a
demandante/embargada não apresentou, e nem apresentará prova alguma em seu benefício,
pois agiu com culpa, com descaso para com os direitos da ré/embargante.
A inversão do ônus da prova, corresponde a regra de julgamento, ou seja,
autoriza ao magistrado a considerar como provadas as alegações do consumidor caso a parte
autora não apresente as provas que estão em seu poder, como se dão nas provas negativas do
direito processual civil, pois a parte consumidora não as dispõe.

DAS RETIRADAS DAS NEGATIVAÇÕES NO SPC E SERASA


Caso a autora/embargada em razão da presente Ação tenha negativou o nome da
ré/embargante, junto ao SPC, ao SERASA e demais bancos de dados, requer sejam
expedidos ofícios a esses boreaus, a fim de que proceda às retiradas das negativações, visto
que estas ferem a dignidade humana, os princípios do devido processo legal, do contraditório
e da ampla defesa.
DOS PEDIDOS

Isso posto, requer:

a) sejam julgados totalmente improcedentes os pedidos, contidos na presente


Ação, à míngua de amparo legal, condenando-se a autora/embargada nas custas
processuais e honorários advocatícios de sucumbência, estes a serem revertidos ao
Fundo Especial da Defensoria Pública (FUNDEP), CNPJ nº. 19.421.427/0001-91, conta
nº. 9.229-0, agência nº. 3563-7, Banco do Brasil;
b) seja reconhecida a prescrição dos juros do período anterior 26/09/2016,
prescrição essa, ex vi do art. 206, § 3º., III, do Código Civil;

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c) sejam expedidos ofícios ao SPC, ao SERASA e demais bancos de dados, a
fim de que procedam às retiradas das negativações, visto que estas ferem a dignidade
humana, os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa;
d) sejam concedidos os benefícios da Justiça Gratuita, nos termos do art. 4º.,
5
caput, da Lei n. 1.060, de 05.02.1950 com redação dada pela Lei n. 7.510, de 04.07.1986,
pois não possui condições de demandar em Juízo, e tampouco ser demandada, sem
causar prejuízo ao próprio sustento, assim como de sua família; e
e) sejam os membros da Defensoria Pública do Estado do Amazonas,
intimados pessoalmente para os atos do processo e com a entrega dos autos, bem como a
contagem em dobro de todos os prazos, conforme dispõem o art. 5º. da Lei
6
n.1.060/1950 , acrescido pela Lei 7.871/1989, art. 4º., V, da Lei Complementar n.
7
80/1994 , e art. 34, I, da Lei Complementar Estadual n. 001/1990, mesmo em se tratando
de processo digital.

Protesta e requer provar o alegado por todos os meios admitidos em direitos.


Pede deferimento.
Manaus (AM), 5 de outubro de 2019
José Ivan Benaion Cardoso
Defensor Público
OAB-AM 1.657

5
Art. 4º. A parte gozará dos benefícios da assistência judiciária, mediante simples afirmação, na própria
petição inicial, de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado,
sem prejuízo próprio ou de sua família. (Redação dada pela Lei nº 7.510, de 1986)
6
Art. 5º. [...]
§ 5°. Nos Estados onde a Assistência Judiciária seja organizada e por eles mantida, o Defensor Público, ou
quem exerça cargo equivalente, será intimado pessoalmente de todos os atos do processo, em ambas as
Instâncias, contando-se-lhes em dobro todos os prazos. (Incluído pela Lei nº 7.871, de 1989)
7
Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras:
[...]
V – exercer, mediante o recebimento dos autos com vista, a ampla defesa e o contraditório em favor de
pessoas naturais e jurídicas, em processos administrativos e judiciais, perante todos os órgãos e em todas
as instâncias, ordinárias ou extraordinárias, utilizando todas as medidas capazes de propiciar a adequada
e efetiva defesa de seus interesses; (Redação dada pela Lei Complementar nº 132, de 2009).
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