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Processo originário nº 1032056-75.2021.8.26.0053
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JOAO ROBERTO MACHADO NEVES DE OLIVEIRA e Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo, protocolado em 27/09/2022 às 00:00 , sob o número WPRO22000070817.
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advogado inscrito na OAB/DF 50.673, com endereço profissional na SHIS QI
3, CL, Bloco K, Sala 104 – Lago Sul – Brasília – CEP nº 71.605-495.
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Egrégia Turma,
Como se observa, trata-se de matéria exclusivamente de direito uma vez que envolve
a interpretação do art. 4º, §5º, III, da Lei nº 6.932/1981 para os residentes médicos,
bastando que a pessoa física esteja enquadrada nesta situação para que se submeta
à tese a ser consolidada.
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Conforme se extrai do acórdão proferido pela 6ª Turma da Fazenda Pública do
Colégio Recursal Central da Capital, a sentença recorrida foi mantida por seus
próprios fundamentos, por entender, em síntese, que a conversão da obrigação in
natura para pagamento em pecúnia extrapola o previsto na legislação federal que
regulamenta o tema, inclusive sob pena de afronta ao enunciado de Súmula 37/STF.
Veja trecho do voto:
Pois bem, a Lei nº 6.932/81 dispõe sobre as atividades do médico, prevendo que “a
Residência Médica constitui modalidade de ensino de pós-graduação, destinada a
médicos, sob a forma de cursos de especialização, caracterizada por treinamento em
serviço, funcionando sob a responsabilidade de instituições de saúde, universitárias ou
não, sob a orientação de profissionais médicos de elevada qualificação ética e
profissional.”.
Na hipótese em discussão, o art. 4º, §5º, III, da referida Lei prevê que a instituição de
saúde responsável por programas de residência médica oferecerá moradia ao
médico residente, durante todo o período de residência:
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[...]
§ 5º A instituição de saúde responsável por programas de residência médica
oferecerá ao médico-residente, durante todo o período de residência:
I - condições adequadas para repouso e higiene pessoal durante os plantões;
II - alimentação; e
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III - moradia, conforme estabelecido em regulamento.
Sem prejuízo, verifica-se que quando a matéria foi levada ao Superior Tribunal de
Justiça, este apresentou entendimento no sentido de ser possível o pagamento de
indenização substitutiva da obrigação de fornecer moradia ao médico residente.
Nesse sentido, veja julgados
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elementos fático-probatórios.
4. Recurso Especial provido, determinando o retorno dos autos à origem a fim de
que estabeleça valor razoável que garanta resultado prático equivalente ao que
dispõe o art. 4º, § 4º, da Lei 6.932/81.
(REsp 1339798/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado
em 21/02/2013, DJe 07/03/2013)
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Resta nítido, portanto, que o acórdão que negou o direito à indenização substitutiva
à autora diverge de amplo entendimento jurisprudencial sobre a matéria, os quais
garante a conversão da obrigação in natura para obrigação em pecúnia.
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Desta forma, a fim de viabilizar a uniformização da interpretação do art. 4º, §5º, III,
da Lei nº 6.932/1981 no âmbito dos Colégios Recursais do Estado de São Paulo,
acerca da possibilidade (ou não) da conversão da obrigação de oferecer moradia aos
residentes médicos para obrigação pecuniária, principalmente diante da existência
de entendimento sumulado pela Turma Nacional de Uniformização e jurisprudência
pacífica do STJ, faz-se necessária a admissibilidade do presente feito.
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Nesse sentido, relevante transcrever o trecho dos votos a fim de realizar o cotejo
analítico e comprovar que se trata da mesma circunstância fática, mas com
interpretações jurídicas diferentes. Veja:
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6ª Turma Fazenda Pública
Colégio Recursal de Catanduva
Colégio Recursal Central
A r. sentença de primeiro grau bem apreciou
Cuida-se de demanda em que a ora apelante
a lide, em todos os seus aspectos, concedendo
requereu a condenação da Fazenda Municipal
a tutela jurisdicional adequada no caso
de São Paulo ao pagamento, em pecúnia, de
concreto, devendo ser mantida pelos próprios
auxílio moradia, que deveria ser calculado no
fundamentos, nos termos do artigo 46 da Lei
percentual de 30% sobre o valor pago pela
nº 9.099/95.
bolsa recebida durante o programa de
Destaco:
residência médica, nos termos do previso na
“A Lei Federal nº 6.932, de 07 de julho de 1981,
Lei nº 6.932/81, com redação dada pela Lei nº
que dispõe sobre as atividades do médico
12.514/11.
residente, preceitua, em seu artigo 1º, que “a
A sentença julgou o pedido improcedente
Residência Médica constitui modalidade de
utilizando-se dos seguintes argumentos: (i) a
ensino de pós-graduação, destinada a
parte autora participou voluntariamente da
médicos, sob a forma de cursos de
seleção pública e o item 15.3 do edital do
especialização, caracterizada por treinamento
certame previa que os residentes receberiam
em serviço, funcionando sob a
bolsa de acordo com a legislação em vigor, ao
responsabilidade de instituições de saúde,
passo que o regimento interno previa que a
universitárias ou não, sob a orientação de
instituição não forneceria moradia aos
profissionais médicos de elevada qualificação
residentes por ausência de instalações, salvo
ética e profissional.”
alojamento para repouso; (ii) aceitação do
O caput e o § 5º do artigo 4º da sobredita lei,
edital pela autora; (iii) violação à regra do art.
cuja redação foi dada pela Lei nº 12.514, de
37, XIII, da Constituição da República,
2011, regulamenta o direito dos médicos
segundo a qual é vedada a vinculação ou
residentes à bolsa-auxílio, a ter condições
equiparação de quaisquer espécies
adequadas para repouso e higiene pessoal
remuneratórias para o efeito de remuneração
durante os plantões, à alimentação e à
de pessoal do serviço público; (iv) ausência de
moradia:
fonte de custeio para a verba; (v) necessidade
[...]
de correção da questão mediante lei e não por
Neste ponto, cabe esclarecer que a moradia
decisão judicial, sob pena de afronta à Súmula
mencionada no inciso III não se confunde com
Vinculante nº 37; (vi) violação ao pacto
“alojamento” (local de repouso) durante os
federativo por ausência de norma municipal a
plantões, já que este último direito já está
regular o tema; (vii) ausência de
assegurado pelo que dispõe o inciso I do
demonstração, pela parte autora, de gastos
dispositivo legal acima.
para custeio de moradia.
Aliás, ao contrário do que pretende fazer crer
O julgado citou, ainda, diversas decisões dos
a requerida, o “regulamento” mencionado no
Colégios Recursais julgando improcedentes
final do já citado inciso III deveria ter sido
pedidos da mesma natureza.
editado pela ré, que é a instituição de saúde
Nesse sentido, entendo que a sentença deu
responsável pelo programa de residência
correta solução à lide.
médica oferecido ao autor, e não pela
Aponto, ainda, que a legislação federal que
Comissão Nacional de Residência Médica
regulamenta o tema afirma que deve ser
(CNRM).
dada moradia ao médico residente, ou seja,
E a ausência de regulamentação não obsta
a prestação deveria ser cumprida in natura
o direito do médico residente.
e não em pecúnia.
(...)
Sua conversão em pecúnia, por decisão
No caso em tela, considerando-se que a
judicial, sem que se tenha sequer um critério
própria requerida declarou que o autor iniciou
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E não tendo sido demonstrado (e nem ter sido providência adotada, vez que seria
mesmo alegado pela ré) o fornecimento da viável ao Poder Judiciário dar eficácia plena à
moradia in natura, cabível a sua reversão legislação.
em pecúnia”. Contudo, a conversão em pecúnia, sem um
critério legal, após o período da residência
parece ser, como bem colocado na
sentença, providência que extrapola o
previsto na legislação federal e cuja
exigência só poderia ser realizada acaso
houvesse legislação municipal sobre o
tema ou previsão em edital, o que não é a
hipótese dos autos.
Interpretou o art. 4º, §5º, III, da Lei nº Interpretou o art. 4º, §5º, III, da Lei nº
6.932/1981. 6.932/1981.
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No caso, verifica-se que a 4ª Turma do Colégio Recursal Central analisou no processo
nº 1007890-42.2022.8.26.0053 a mesma matéria proposta pela autora perante a 6ª
Turma do Colégio Recursal Central. Contudo, verifica-se que naquele caso o
entendimento foi diverso, uma vez que deu provimento ao recurso para reformar a
sentença e conceder a conversão do benefício para pagamento em pecúnia. Veja o
confronto de ementas:
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Nesse sentido, relevante transcrever o trecho dos votos a fim de realizar o cotejo
analítico e comprovar que se trata da mesma circunstância fática, mas com
interpretações jurídicas diferentes. Veja:
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4ª Turma Fazenda Pública 6ª Turma Fazenda Pública
Colégio Recursal Central Colégio Recursal Central
Restou ainda demonstrado que a parte Cuida-se de demanda em que a ora apelante
autora não recebeu verba correspondente requereu a condenação da Fazenda
a auxílio-moradia, tampouco o benefício in Municipal de São Paulo ao pagamento, em
natura, não havendo que se falar em pecúnia, de auxílio moradia, que deveria
quaisquer exigências específicas, ser calculado no percentual de 30% sobre o
tampouco em necessidade de valor pago pela bolsa recebida durante o
requerimento administrativo, daí pretender programa de residência médica, nos
a conversão em pecúnia, na ordem de 30% do termos do previso na Lei nº 6.932/81, com
valor da bolsa (ou seja, R$ 999,19 mensais). redação dada pela Lei nº 12.514/11.
Não sendo exigível do autor prova de fato A sentença julgou o pedido improcedente
negativo. utilizando-se dos seguintes argumentos: (i) a
A Lei Federal nº 6.932/1981, que dispõe sobre parte autora participou voluntariamente da
as atividades do médico residente e dá outras seleção pública e o item 15.3 do edital do
providências, enuncia que: [...] certame previa que os residentes receberiam
Decerto, em que pese a versão defensiva, bolsa de acordo com a legislação em vigor, ao
considerando ser a parte requerida passo que o regimento interno previa que a
responsável pelo programa de residência instituição não forneceria moradia aos
médica oferecido à parte autora (fls. 13/15), residentes por ausência de instalações, salvo
ainda que ligado ao IAMSPE, o “regulamento” alojamento para repouso; (ii) aceitação do
indicado no art. 4º, § 5°, inciso III, da supra edital pela autora; (iii) violação à regra do art.
referida lei, deveria ter sido editado pela ré, 37, XIII, da Constituição da República,
sendo que a ausência da norma não pode segundo a qual é vedada a vinculação ou
obstar o direito da médica residente. equiparação de quaisquer espécies
Aliás, insta salientar que o direito à moradia remuneratórias para o efeito de remuneração
era inicialmente garantido pelo art. 4º da Lei de pessoal do serviço público; (iv) ausência de
n. 6.932/1981, o qual foi revogado pela Lei nº fonte de custeio para a verba; (v) necessidade
10.405/2002. E, somente com a edição da de correção da questão mediante lei e não por
Medida Provisória nº 5.236, de 24 de junho de decisão judicial, sob pena de afronta à Súmula
2011, posteriormente convertida na Lei de n° Vinculante nº 37; (vi) violação ao pacto
12.514/2011, foi restabelecido aos médicos federativo por ausência de norma municipal a
residentes tal direito. regular o tema; (vii) ausência de
Assim, no caso em tela, não há dúvidas de demonstração, pela parte autora, de gastos
que o direito ao auxílio moradia é para custeio de moradia.
garantido à parte autora e, ausente O julgado citou, ainda, diversas decisões dos
demonstração pela ré de que houve o Colégios Recursais julgando improcedentes
fornecimento de moradia in natura, é pedidos da mesma natureza.
cabível a sua conversão em pecúnia. Nesse sentido, entendo que a sentença deu
Nesse sentido, o entendimento do C. correta solução à lide.
Superior Tribunal de Justiça: [...] Aponto, ainda, que a legislação federal que
Quanto ao valor do auxílio-moradia, a parte regulamenta o tema afirma que deve ser
autora pleiteou o pagamento de 30% sobre o dada moradia ao médico residente, ou seja,
valor da bolsa-auxílio, o que corresponde à a prestação deveria ser cumprida in natura
quantia razoável (R$ 999,12) e que, portanto, e não em pecúnia.
deve ser adotada. Sua conversão em pecúnia, por decisão
[...] judicial, sem que se tenha sequer um critério
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No caso em tela, considerando que o início da objetivo para definição do valor é algo que
residência se deu em 01/03/2018 e o término extrapola o previsto na legislação.
em 28/02/2021, faz jus a parte autora ao Eventualmente a discussão em via judicial
pagamento do valor retroativo, com base no acerca do cumprimento de obrigação de fazer
valor da bolsa então vigente, mês a mês, com no sentido de concessão de moradia poderia
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correção monetária desde o vencimento de ter sido providência adotada, vez que seria
cada parcela e juros de mora a contar da viável ao Poder Judiciário dar eficácia plena à
citação nestes autos, e não do vencimento das legislação.
parcelas. Contudo, a conversão em pecúnia, sem um
Logo, a procedência em parte do pedido é critério legal, após o período da residência
medida de rigor, certo que na fase de parece ser, como bem colocado na
cumprimento/liquidação deverão ser sentença, providência que extrapola o
juntados os comprovantes/demonstrativos, previsto na legislação federal e cuja
realizada a conferência dos cálculos, certo que exigência só poderia ser realizada acaso
eventual erro material não preclui. houvesse legislação municipal sobre o
Ante o exposto, VOTO PARA DAR PARCIAL tema ou previsão em edital, o que não é a
PROVIMENTO ao recurso e assim JULGAR hipótese dos autos.
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido para:
I) converter em pecúnia o direito da parte
autora à moradia in natura, no valor mensal
equivalente a 30% da bolsa-auxílio; e II)
condenar a parte ré a pagar à autora o valor
retroativo durante todo o período, com
correção monetária a contar do vencimento
decada prestação e juros de mora de 1% ao
mês desde a citação.
Interpretou o art. 4º, §5º, III, da Lei nº Interpretou o art. 4º, §5º, III, da Lei nº
6.932/1981. 6.932/1981.
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— DA CONSOLIDAÇÃO DA TESE —
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possibilidade de conversão da obrigação de oferecer moradia aos residentes
médicos para obrigação em pecúnia.
Ainda de acordo com o c. STJ, “a simples inexistência de previsão legal para conversão
de auxílios que deveriam ser fornecidos in natura em pecúnia não é suficiente para
obstaculizar o pleito recursal, pois é evidente que se insere dentro do direito
constitucional individual à tutela jurisdicional (art. 5º, inc. XXXV, da Constituição da
República vigente) a necessidade de que a prestação jurisdicional seja adequada.”
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AgRg nos EREsp n. 813.408/RS, relator Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Primeira Seção, julgado em 14/10/2015,
DJe de 22/10/2015.
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Desta maneira, requer que seja consolidada tese no sentido de ser cabível a
indenização substitutiva em pecúnia em caso de descumprimento da obrigação de
moradia prevista no art. 4º, §5º, III, da Lei nº 6.932/1981, a ser fixada no percentual
de 30% (trinta por cento) do valor da bolsa do residente médico, independente da
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regulamentação municipal ou do programa de residência médica sobre o tema.
— DO PEDIDO —
Diante do exposto, requer que seja o presente incidente recebido e processado para,
ao final, dar provimento ao Pedido de Uniformização de Interpretação de Lei, a fim
de pacificar a interpretação do art. 4º, §5º, III, da Lei nº 6.932/1981 no sentido de
admitir a indenização substitutiva em pecúnia em caso de descumprimento da
obrigação de fornecer moradia, a ser fixada no percentual de 30% (trinta por cento)
do valor da bolsa do residente médico, independente da regulamentação municipal
ou do programa de residência médica sobre o tema.
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Doc. 1
Processo principal – Recurso Inominado nº 1032056-75.2021.8.26.00534
Procuração outorgada pela requerente Fl. 125
Sentença Fl. 144
Recurso Inominado Fl. 153
Acórdão do caso concreto Fl. 204
Certidão de publicação do acórdão Fl. 206
Doc. 2
Paradigma – 1008139-81.2021.8.26.0132 – Colégio Recursal de Catanduva
Doc. 3
Paradigma - 1007890-42.2022.8.26.0053 – 4ª Turma Fazenda Pública Colégio
Recursal Central da Capital
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Os procuradores municipais estão dispensados de juntar procuração aos autos, tendo em vista que atuam investidos
por nomeação oficial.
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