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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL DO FORO


REGIONAL X – IPIRANGA DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1006282-41.2022.8.26.0010 e código CNzztjLq.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DENIS ROBERTO DE SOUZA, protocolado em 22/02/2024 às 14:37 , sob o número WIPI24700136049 .
Processo nº 1006282-41.2022.8.26.0010

SIMONE GONÇALVES, já devidamente qualificada nos autos do


processo supra, em que contende com PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS
GERAIS, não se conformando com a r. Sentença proferida em primeira instância,
vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 1.009
e seguintes do Código de Processo Civil, interpor o presente

RECURSO DE APELAÇÃO

Pelas razões anexas, que desde já requer sejam recebidas, autuadas


e, atendidas as formalidades de estilo, remetidas ao exame do E. Tribunal de
Justiça do Estado de São Paulo, requerendo o recebimento com o efeito
suspensivo, nos termos do artigo 1.012 do Código de Processo Civil, para
conhecimento e julgamento perante o Egrégio Tribunal ad quem. Outrossim, não
há recolhimento de preparo recursal, pois há concessão da justiça gratuita para
apelante em fls. 107.

Nestes termos,
Pede deferimento
São Paulo, 22 de fevereiro de 2024

DENIS ROBERTO DE SOUZA


OAB/SP 495.334

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Rua dos Três Irmãos, nº 310, CJ. 305, Jardim Guedala – São Paulo – SP CEP: 05615-190.
Telefone: 55 11 3031-4539 – Website: www.kraadv.com.br
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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DE UMA DAS


CÂMARAS DE DIREITO PRIVADO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 1006282-41.2022.8.26.0010 e código CNzztjLq.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DENIS ROBERTO DE SOUZA, protocolado em 22/02/2024 às 14:37 , sob o número WIPI24700136049 .
APELANTE: SIMONE GONÇALVES
APELADA: PORTO SEGURO COMPANHIA DE SEGUROS GERAIS

Processo: 1006282-41.2022.8.26.0010

Origem: 3ª VARA CÍVEL DO FORO REGIONAL X – IPIRANGA DA COMARCA DA


CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO

E G R É G I O T R I B U N A L,

C O L E N D A C Â M A R A,

E M É R I T O S J U L G A D O R E S:

A apelante, tendo em vista seu inconformismo com os termos da R.


Sentença prolatada pelo MM. Juízo a quo objetiva, via recursal, a integral reforma
do R. decisorium, para a adequação do feito às necessidades fáticas e
processuais carreadas aos autos, desde o ajuizamento deste pleito judicial.

A apelante gostaria de deixar patente todo o seu respeito pelo Poder


Judiciário, inclusive pelo MM. Juízo a quo, Nobre Magistrado.

Lamentavelmente, nos presentes autos o MM. Juízo a quo não


laborou com o costumeiro acerto, prolatando uma decisão que fere o direito do
apelante e contraria o bom senso e a Lei, eis que condenou a apelante ao
pagamento de R$ 6.537,98 (seis mil,quinhentos e trinta e sete reais e noventa e oito

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centavos), à título de ressarcimento de danos, atualizado a partir de dezembro


2020 até o efetivo pagamento.

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Conforme será demonstrado a r. decisão de primeira instância

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merece reforma.

BREVE SÍNTESE DOS FATOS

No dia 29/10/2020, o veículo assegurado de placas GCG0458,


conduzido pela segurada, trafegava na RUA BOM PASTOR, NA ALTURA DO Nº 1816,
IPIRANGA, SÃO PAULO/SP - CEP: 04203-002, quando estava parada aguardando o
veículo afrente andar, o veículo conduzido pela apelante, da marca RENAULT,
modelo DUSTER 16 D 4X2, de placa FNA1393, que vinha por esta via, colidiu na
traseira do veículo segurado.

O MM. Juiz assim decidiu:

“Ante o exposto julgo procedente a ação que PORTO


SEGUROCOMPANHIA DE SEGUROS GERAIS promoveu contra SIMONE
GONÇALVES e,consequentemente, condeno a suplicada ao
pagamento de R$ 6.537,98 (seis mil,quinhentos e trinta e sete reais e
noventa e oito centavos), valor esse que deverá sercorrigido
monetariamente (tabela do TJSP) e acrescido de juros de mora legais
(1% aomês) a partir de dezembro de 2020 (fls. 46) e até o efetivo
pagamento, ficando resolvido oprocesso com resolução de mérito
(CPC, artigo 487, inciso I).Condeno a requerida-sucumbente ao
pagamento das custas e despesasprocessuais, além dos honorários
advocatícios do Patrono da autora ora arbitrados em 15%(quinze por
cento) do valor do débito, mas ressalto que tais verbas sucumbenciais
nãopoderão ser exigidas da suplicada, beneficiária da Justiça
gratuita (item "1" de fls. 107),enquanto perdurar a hipossuficiência
econômica dela (CPC, art. 98, § 3º)”

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Sucede que, data máxima vênia merece reforma conforme as razões a


seguir aduzidas.

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DOS PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE E DA TEMPESTIVIDADE.

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Sucede que, data máxima vênia merece reforma conforme as razões a
seguir aduzidas.

O r. decisum foi publicado no Diário da Justiça do Estado de São Paulo em


30/01/2024 (terça-feira). O termo final do prazo recursal é dia 22/02/2024 (quinta-
feira).

Destarte, o presente recurso de apelação é perfeitamente tempestivo.

O preparo, não foi recolhido, pois há concessão de justiça gratuita para a


apelante. Os demais pressupostos de admissibilidade estão presentes.

DO MÉRITO

Nobres Julgadores, data vênia, equivocou-se o juízo a quo ao condenar a


apelante ao pagamento de indenização.

Restou provado nos autos a dinâmica do acidente, perfazendo a condição


de embriaguez da vítima, e a ausência de iluminação do farol da motocicleta no
momento do acidente.

Com efeito. Verifica-se pela simetria do acidente que a apelante condutora


do veículo (Duster), não procedeu de qualquer conduta ilícita. Não trafegava
acima do limite de velocidade, ou seja, tomou os devidos cuidados.

A apelante condutora do veiculo tomou os devidos cuidados, mas


não foi possível evitar a colisão, um veiculo não identificado mudou de faixa sem

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sinalizar, onde tentou desviar foi quando colidiu com a traseira do veiculo
assegurado, pois não teve tempo hábil de evitar o choque.

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O que ocorreu é que não havia outra conduta a não ser a de tentar desviar.

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Foi um ato instintivo que qualquer pessoa cometeria.

Pelo exposto, e provas demonstradas nos autos, tem-se que o ÚNICO


responsável pelo evento danoso é o condutor do veículo que fugiu do local dos
fatos.

Ora nobres julgadores não há que se falar em ato ilícito da apelante ao


conduzir o aludido veículo envolvido no acidente, pois este sim se encontrava
trafegando devidamente pela via.

Assim, requer a reforma da r. sentença excluindo a culpa da apelante.

DOS REQUERIMENTOS

Ex positis, requer o recebimento das presentes Razões de Recurso de


Apelação, seu devido processamento e acolhimento dos fundamentos nela
expostos para, ao final, dar-se pelo total provimento do Recurso de Apelação,
reformando a r. sentença proferida em Primeira Instância, para o fim afastar a
condenação à título de indenização de ressarcimento de danos R$ 6.537,98 (seis
mil,quinhentos e trinta e sete reais e noventa e oito centavos). Caso não seja
reconhecida a culpa exclusiva do terceiro veiculo não identificado, requer a
redução do quantum da indenização, diante da ausência de condições
financeiras da recorrente por fim o afastamento da condenação de honorários
sucumbenciais ou a sua redução ao patamar mínimo.

Assim, pugna-se pela reforma da r. Sentença por ser medida da mais lídima
e cristalina JUSTIÇA!

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DENIS ROBERTO DE SOUZA
Nestes termos,
Pede deferimento

Telefone: 55 11 3031-4539 – Website: www.kraadv.com.br


São Paulo, 22 de fevereiro de 2024

Rua dos Três Irmãos, nº 310, CJ. 305, Jardim Guedala – São Paulo – SP CEP: 05615-190.
OAB/SP 259.984
EDUARDO JANEIRO ANTUNES

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