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PROCESSO N. 1016904-05.2019.8.26.0005
GABRIEL DE SOUZA, já qualificado nos autos da ação em epígrafe, vem por meio
de seu Curador Especial, indicado pelo convênio Defensoria Pública e Ordem dos Advogados
do Brasil sob o nº de indicação: 202307 100253 002646 39517, perante Vossa Excelência,
expor e requerer o que segue:
I – DA SÍNTESE PROCESSUAL.
Aduz na inicial que a guarda de fato já é exercida pela Autora; que a genitora é
usuária de drogas, e que não demonstra interesse em cuidar das crianças; e ainda, que o
genitor se encontra preso desde dezembro de 2018.
A petição foi recebida, e no mesmo ato, o pedido liminar foi deferido pelo d. Juízo.
(fls. 52-53); A Requerida de forma espontânea manifestou concordância com o pedido da
exordial. (fls. 65); após diversas tentativas de citação do Genitor, o mesmo foi localizado na
penitenciária de Presidente Bernardes e devidamente citado informou que necessitava da
assistência judiciária, (fls. 137), sendo-lhe nomeado curador especial para patrocínio no feito.
(fls. 152).
O parecer do Ministério Público é favorável aos pedidos da exordial. (fls. 145-146).
A atuação do curador especial que não possui conhecimento algum dos fatos e
nem contato com a parte, está restrita aos elementos que constam dos autos. Sendo assim,
tendo em vista a ausências de elementos concretos que possibilitem a impugnação específica
dos fatos alegados, este curador se vale do artigo 341, parágrafo único, do Código de Processo
Civil, e impugna genericamente todos os fatos descritos na inicial, incumbindo, pois, à parte
autora o ônus de prová-los, sob a égide do contraditório constitucional.
Desde já, ressalta a impossibilidade de julgamento antecipado do feito e da
presunção de veracidade dos fatos trazidos na inicial, uma vez que nesta oportunidade foram
genericamente controvertidos.
No mais, feita a análise processual, conclui-se que o presente feito não carece de
nulidades aparentes, e sendo assim, não possui preliminares processuais a serem arguidas,
estando em ordem com os ditames legais.