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EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) DESEMBARGADOR (A) PRESIDENTE DO

EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.

Processo: XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Agravante: XXXXXXXXXXXXXXXXXXX
Agravada: XXXXXXXXXXXXXXXXX
XXXXXXXXXXXXX, solteiro, brasileiro, profissã o, documento de identidade nº MG
XXXXXXXX, inscrito no CPF sob o nº XXXXXXXXX, residente e domiciliado na Rua
XXXXXXXXX, nº XXX, CEP. XXXXXXXXXX, bairro XXXXXXXXXXX, cidade XXXXXXXXXXXX –
Estado de Minas Gerais. Vem, respeitosamente perante V. Exa, por meio dos seus
advogados infra-assinados, interpor:
AGRAVO DE INSTRUMENTO
em face da decisã o de id (XXXXXXXXX), que indeferiu o pedido liminar pleiteado em AÇÃO
ORDINÁRIA PARA REVOGAÇÃO DE GUARDA COMPARTILHADA (QUIÇA SUSPENSÃO
DE PODER FAMILIAR) E REDEFINIÇÃO DE REGIME DE VISITAÇÃO MENOR COM
PEDIDO DE TUTELA DE URGENCIA, ajuizada por XXXXXXXXXXXXXXXX em face de
XXXXXXXXXXXX
I – DO PREPARO.
Requer, com fulcro nos artigos 98 e 99 do CPC/2015, bem como no art. 5º, LXXIV, da
Constituiçã o Federal/88, os benefícios da Justiça Gratuita por ser o agravante pobre na
forma da lei, nã o podendo, portanto, arcar com as custas e demais despesas processuais
sem prejuízo do pró prio sustento e de sua família.
II – DA TEMPESTIVIDADE.
O presente recurso é tempestivo, haja vista que o agravante tomou ciência da r. decisã o
interlocutó ria do Magistrado a quo em XX/XX/XXXX tendo como termo final do prazo
XX/XX/XXX, sendo, portanto, tempestivo o presente Agravo.
Ante o exposto, requer digne-se Vossa Excelência, em receber as razõ es do presente
Recurso de Agravo de Instrumento, bem como os documentos que o acompanham,
encaminhá -lo à posterior apreciaçã o desse Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de Minas
Gerais através de uma de suas Colendas Câ maras, a qual, por certo, fará a costumeira
Justiça, dando provimento ao presente Recurso, reformando a respeitá vel decisã o
interlocutó ria proferida pelo MM. Juízo “a quo”.
Nestes termos,
pede deferimento.
Belo Horizonte, XX de XXXX de XXXX.
Advogado
OAB

EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS GERAIS.


RAZÕES DO RECURSO
COLENDA CÂMARA
EMÉRITOS JULGADORES

A r. decisã o de id (XXXXXXXXXXXXX), merece ser reformada, vez que, indefere tutela de


urgência pleiteada pelo Agravante situaçã o que o mantem em risco quanto a demora e
resultado ú til do processo. Processo este que se arrasta a 2 (anos) enquanto o Agravante
amarga o distanciamento do seu filho menor.

Processo: XXXXXXXXXXXXXXXX
Agravante: XXXXXXXXXXXXXXX
Agravada: XXXXXXXXXXXXXXX

I - BREVE SÍNTESE E DA DECISÃO AGRAVADA.


A Agravada ingressou com Açã o Ordiná ria Para Revogaçã o De Guarda Compartilhada
(Quiça Suspensã o De Poder Familiar) E Redefiniçã o De Regime De Visitaçã o Menor Com
Pedido De Tutela De Urgência, requerendo como tutela de urgência a suspensã o provisó ria
do direito de visitas entre pai e filho.
Todavia, em sede de cogniçã o sumá ria, entendeu o MM. Juiz de direito que:
“Em sede de cogniçã o sumá ria, entendo que se encontram presentes nos autos os
requisitos previstos no artigo 300 do Có digo de Processo Civil, capazes de autorizar a
concessã o da tutela de urgência pleiteada na inicial.
No que diz respeito à existência de elementos capazes de evidenciar a probabilidade do
direito alegado, tenho que os relató rios médicos do Réu, que instruíram a petiçã o inicial,
sendo um deles, inclusive, elaborado pelo IML da Polícia Civil em incidente de insanidade
mental instaurado em decorrência de processo criminal, demonstram que este possui
distú rbios psiquiá tricos, com histó rico de agressividade. Do mesmo modo, os registros
criminais do Réu anotados em sua FAC e CAC, que também foram acostadas aos autos,
revelam indícios de que o pai do menor estaria envolvido em prá ticas delitivas. Registre-se
ainda que, em decorrência da pandemia gerada pelo coronavírus, há recomendaçã o do
CONANDA (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) no seguinte
sentido: "recomenda-se que crianças e adolescentes, filhos de casais com guarda
compartilhada ou unilateral, não tenham sua saúde e a saúde da coletividade submetidas à
risco em decorrência do cumprimento de visitas no período de convivência - previstos no
acordo estabelecido entre seus pais ou definido judicialmente".
“Lado outro, quanto ao perigo de dano, verifico que a manutençã o da convivência paterno-
filial poderia nã o refletir o melhor interesse do menor, sendo prudente, como salientou o
Ministério Pú blico, suspender a visitaçã o até que seja melhor apurada a condiçã o de saú de
do genitor, sobretudo psíquica.
Feitas tais considerações, acolho o parecer ministerial de ID 111331434 e o faço
para SUSPENDER o direito de visitas paternas do requerido Júlio César Rodrigues
Rocha em relação ao seu filho menor, até ulterior deliberação judicial”.
Inconformado até mesmo pelo decurso do tempo sem que o processo tenha ao
menos sido instruído o Agravante peticionou (XXXXXXXXXXXXXXX) requerendo a
título de Tutela de Urgência o deferimento do direito de visitas ao menor ainda que em
finais de semanas alternados até que julgue definitivamente a lide.
Contudo o Magistrado a quo entendeu por negar tal pedido sob o argumento “verifico,
ainda, que o Réu postulou a antecipaçã o de tutela para deferir em seu favor a
regulamentaçã o de visitas ao filho XXXXXXXXXXXXXXXXXX. Todavia, tendo em vista as
peculiaridades do caso, deixo para apreciar tal pedido apó s a realizaçã o do estudo
psicossocial”.
Frise-se que o pedido alternativo de contatos paterno-filiais por videoconferência já foi
deferido pelo Juiz a quo mas nã o é cumprido pela Agravada.
O que nã o deve prosperar, pois o pedido atende a todos os requisitos indispensá veis à
concessã o da tutela pleiteada previstos no ART. 300 do CPC, uma vez que ficou
demonstrado o RISCO DA DEMORA e a VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES, como
passa a demonstra.
II – DO DIREITO E DO PEDIDO DE REFORMA.
O douto juízo a quo fundamenta em sua primeira decisã o, que embora a situaçã o seja
ensejadora da tutela jurisdicional, no momento nã o se faz adequado a concessã o da tutela
de urgência pleiteada, vez que estamos frente a uma pandemia que assola a todos,
posteriormente argumenta “verifico, ainda, que o Réu postulou a antecipaçã o de tutela para
deferir em seu favor a regulamentaçã o de visitas ao filho XXXXXXXXXXXXX. Todavia, tendo
em vista as peculiaridades do caso, deixo para apreciar tal pedido apó s a realizaçã o do
estudo psicossocial”.
Ao se analisar o artigo 227 da CR/88, nos deparamos com um legislador que se preocupa
com o bem-estar da criança e do adolescente ao determinar que é dever da família, da
sociedade e do Estado, garantir alguns direitos, dentre eles, o direito à saú de e o direito à
convivência familiar.
No presente caso estamos diante de um embate, pois, de um lado temos a garantia à saú de,
de outro temos o direito à convivência familiar. Fato é, que ao analisar sob a ó tica do menor
interesse da criança, indubitavelmente o direito à saú de se sobrepõ e.
Aqui, far-se-á necessá rio fazer algumas ponderaçõ es.
O Agravante, possui plena consciência da situaçã o de calamidade em que estamos
passando, e em momento algum, quis colocar em risco à saú de do menor, como
consequência a sua vida.
Ademais 70% dos adultos já se encontram vacinados com todas as doses recomendadas
pelas instituiçõ es de saú de, o que de fato já reduziu consideravelmente as contaminaçõ es
pela Covid-19.
Ao realizar o pedido de liminar, o Agravante procurou equalizar estes dois princípios, uma
vez que fora realizado os seguintes questionamentos:
1.Questionou-se o menor possui/possui-a alguma doença pré-existente, e obteve como
resposta: NÃO.
02. O Trajeto realizado entre a residência da genitora e sua residência, traria algum risco?
Mais uma vez a resposta foi negativa, vez que o trajeto a ser realizado, seria feito com
veículo particular.
03. Como é o fluxo de pessoas na residência em que o menor ficaria? Obteve como
resposta, o mínimo possível, já que na residência moram apenas o seu Pai e sua Avô,
sendo que de todas as pessoas relatadas, apenas o Agravante trabalha fora, mas
tomando todas as precauções exigidas pelas entidades sanitárias, inclusive já se
imunizou tomando as duas doses da vacina.
Conforme exposto a violaçã o do direito do menor de convivência com a família paterna
vem sendo infringido desde a propositura da presente demanda, ocorrida a mais de 2
(dois) anos.
Desta forma o período de pandemia está sendo utilizado como argumento de proibiçã o à
visitaçã o. O QUE AO NOSSO VÊR CONSTITUI VIOLAÇÕES ABSURDAS AO DIREITO DA
CRIANÇA E DO PAI.
Ora Excelência, se o nobre julgado a quo entendeu que por conta da pandemia com intuito
de evitar riscos à saú de da criança, e também por suposta peculiaridades do caso, sendo o
melhor a se fazer era deixar de definir, bem como estabelecer o direito de vista do pai, este
também teria que cuidar a rá pida instruçã o e julgamento da lide o que nã o ocorreu.
Destarte, que conforme informado anteriormente o Agravante apenas pleiteia exercer o seu
direito como pai, e conforme já explanado este requer o direito de levar seu filho para sua
residência, trajeto que se dará através de veículo particular, e em um curto período de
tempo, o que de certo modo minimiza a exposiçã o ao risco de contagio.
A restriçã o ao direito de visitaçã o/convivência paterna constitui medida extrema a ser
adotada em alguns casos em especifico, como é o caso do abuso infantil, alienaçã o parental.
Conforme precedentes sobre o tema:
“APELAÇÃ O. CIVIL E PROCESSO CIVIL. AÇÃ O DE GUARDA C/C REGULAMENTAÇÃ O DE
VISITAS. SUSPENSÃ O TEMPORÁ RIA DE CONVÍVIO. PANDEMIA PELO COVID-19.
CONVERGÊ NCIA DAS PARTES. CONVIVÊ NCIA PATERNA. PERÍODO DE ADAPTAÇÃ O
OBSERVADO. DESNECESSIDADE DE SUPERVISÃ O. 1. A convivência familiar é um direito
garantido constitucionalmente. Todavia, ele pode sofrer restriçõ es em situaçõ es que
coloquem em risco a proteçã o integral da criança e do adolescente, que também possui
índole constitucional. 2. A pandemia causada pelo Covid-19 nã o autoriza, por si só , a
suspensã o do direito de visitas, pois ambos os genitores detêm condiçõ es de zelar pela
integridade física da prole. Entretanto, havendo convergência das partes quanto à
suspensã o do convívio paterno, há de se postergar o início dessas visitas para quando
terminarem as medidas de isolamento social impostas pelo Poder Pú blico, em especial as
determinadas pelo Governo do Distrito Federal. 3. As visitas paternas devem observar um
período de adaptaçã o da criança em tenra idade com seu pai, mas sem necessidade de
supervisã o, quando provado o distanciamento entre eles e a ausência de conduta
desabonadora do genitor em relaçã o ao filho. 4. A restriçã o ao tempo de convívio nã o deve
ser ampliada quando puder acarretar prejuízo à formaçã o do vínculo afetivo da criança
com o pai, pois essa relaçã o é de extrema importâ ncia para o desenvolvimento saudá vel e
estabilidade emocional do filho. 5. Apelaçã o conhecida e parcialmente provida. Tutela
recursal confirmada.”
Ainda,
“AGRAVO DE INSTRUMENTO. FAMÍLIA. REGULAMENTAÇÃ O DE VISITAS. PANDEMIA
COVID-19. AUSÊ NCIA DE RISCO CONCRETO PARA A MENOR. POSSIBILIDADE DE
DESLOCAMENTO DA CRIANÇA PARA A RESIDÊ NCIA DO GENITOR. 1. A restriçã o ao direito
de convivência parental presencial é um ato extremo, devendo ser adotado somente em
casos em que houver comprovadamente risco concreto para a criança/adolescente ou para
a sociedade. 2. A pandemia do vírus COVID-19 nã o serve de justificativa para se negar um
direito que é garantido ao pai e à pró pria criança, sobretudo quando o genitor adota os
cuidados orientados pelos ó rgã os de saú de, devendo, nesse período, limitar ao má ximo o
convívio da menor com outras pessoas, podendo, no entanto, levá -la para sua residência no
período de visita”.
Portanto, se faz necessá rio a reforma da presente decisã o id (XXXXXXXXXXXXXXXX) para
conceder a liminar da tutela antecipada pleiteada no sentido de definir provisoriamente a
guarda, bem como para conceder ao Agravante o direito de visitaçã o ao infante.
III – DA GUARDA COMPARTILHADA.
Pelos fatos narrados, documentos que junta e pela oitiva de testemunhas que irá compor o
processo, restará demonstrado o direito da criança em ter um ambiente saudá vel e
garantidor de suas necessidades.
A definiçã o de guarda deve buscar primordial atençã o aos interesses do menor, sendo que
a guarda compartilhada foi introduzida no Direito Brasileiro como o melhor mecanismo
para o desenvolvimento da criança, devendo ser instituída mesmo quando nã o houver
consenso entre as partes, de acordo com a redaçã o do § 2º do Art. 1.584 do có digo Civil.
§ 2º Quando nã o houver acordo entre a mã e e o pai quanto à guarda do filho, encontrando-
se ambos os genitores aptos a exercer o poder familiar, será aplicada a guarda
compartilhada, salvo se um dos genitores declarar ao magistrado que nã o deseja a guarda
do menor. (Redaçã o dada pela Lei nº 13.058, de 2014)
Nesse sentido:
“APELAÇÃ O CÍVEL. GUARDA COMPARTILHADA. GENITORES. MELHOR INTERESSE DOS
INFANTES. SENTENÇA MANTIDA. 1. Na presente hipó tese o apelante pretende que seja
determinada a alteraçã o do critério da guarda compartilha dos incapazes para o regime de
guarda unilateral ao ora apelante, bem como a regulamentaçã o das visitas à recorrida. 2. De
acordo com o art. 1583, pará grafo ú nico, do Có digo Civil, a guarda compartilhada é ?a
responsabilizaçã o conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mã e que nã o
vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns?. 2.1. Essa
modalidade de guarda nã o pode significar, no entanto, o revezamento das crianças nas
residências de seus genitores. Se os filhos estã o adaptados no lar de um dos pais, deverá ali
permanecer, como modo de atendimento à supremacia do interesse dos incapazes. 3. As
questõ es afetas à alteraçã o da guarda, ou de lar referência, devem ser decididas com
extrema acuidade, buscando sempre atender ao melhor interesse da criança. 4. De acordo
com o art. 1584, § 2º, do Có digo Civil, com a redaçã o dada pela Lei nº 13058/2014, a
guarda compartilhada corresponde à regra no ordenamento jurídico, mesmo na
inexistência de acordo entre os genitores, mas pode haver exceçã o. Nã o obstante, o melhor
interesse da criança deve ser sempre priorizado na determinaçã o da guarda. 5. Ressalte-se
que os incapazes residirã o na cidade Paracatu-MG com a apelada, ora genitora. Nesse
sentido, devem ser realizados os ajustes necessá rios para permitir a manutençã o dos
vínculos afetivos com ambos os nú cleos familiares, além de ser respeitado o regime de
visitas pelo apelante aos filhos, como foi estabelecido na sentença pelo Juízo singular. 6. No
caso, verifica-se que as provas acostadas aos autos demonstram que ambos os genitores
sã o responsá veis pela criaçã o e educaçã o dos incapazes, razã o pela qual o regime de guarda
compartilhada deve ser preservado no presente caso. 7. Apelaçã o conhecida e desprovida.
(TJDFT, Acó rdã o n.1255575, 07487998620188070016, Relator (a): ALVARO CIARLINI, 3ª
Turma Cível, Julgado em: 09/06/2020, Publicado em: 29/06/2020”
A Guarda compartilhada é o ideal a ser buscado no exercício do Poder Familiar entre pais
separados, mesmo que demandem deles restruturaçõ es, concessõ es e adequaçõ es diversas,
para que seus filhos possam usufruir, durante sua formaçã o, do ideal psicoló gico de duplo
referencial.
Na liçã o da Ministra Nancy Andrighi:
“A custó dia física conjunta é o ideal a ser buscado na fixaçã o da guarda compartilhada,
porque sua implementaçã o quebra a monoparentalidade na criaçã o dos filhos, fato
corriqueiro na guarda unilateral, que é substituída pela implementaçã o de condiçõ es
propícias à continuidade da existência de fontes bifrontais de exercício do Poder Familiar”.
(STJ – Resp: 1251000 Dje 31/08/2011.)
No mesmo sentido, Maria Berenice Dias ao destacar sobre os benefícios da guarda
compartilhada destaca:
“Os fundamentos da guarda compartilhada sã o de ordem constitucional e psicoló gica,
visando basicamente garantir o interesse da pole. Significa mais prerrogativas aos pais,
fazendo como que estejam presentes de forma mais intensa na vida dos filhos. A
participaçã o no processo de desenvolvimento integral leva à pluralizaçã o das
responsabilidades, estabelecendo verdadeira democratizaçã o de sentimentos
Indispensá vel manter os laços de afetividade, minorando os efeitos que a separaçã o sempre
acarreta nos filhos, conferindo aos pais o exercício da funçã o parental de forma igualitá ria.
(in manual de Direito das Famílias. 12º ed. Revista dos Tribunais: 2017.pg. 550)”
Sendo, portanto, em termos jurídicos indiscutivelmente a guarda compartilhada a que
melhor atende os interesses do menor, sendo inclusive a pactuada inicialmente pelas
partes. Definida a guarda, deve ser homologado desde já o plano de parentalidade, que na
palavra de Rolf Madaleno, ao disciplinar sobre o tema conceitua:
“O plano de parentalidade é um instrumento utilizado para concretizar a forma pela qual
ambos os genitores pensam em exercer suas responsabilidades parentais, detalhando os
compromissos que assumem a respeito da guarda, dos cuidados e com a educaçã o dos seus
filhos” (in Manual de Direito de Família. Forense. 2017. Kindle edition, p. 3282)
Para tanto, propõ e como plano de consciência da guarda compartilhada nos seguintes
termos: Convivência:
IV - DO PLANO DE PARENTALIDADE
01. Alternâ ncia da criança semanal, mediante regras de períodos de permanência;
02. Endereço do pai: residente e domiciliado na Rua XXXXXXXXXXXX, nº XXX, CEP.
XXXXXXXX, bairro XXXXXXXX, cidadeXXXXXXXX– Estado de Minas Gerais;
03. Fins de semana: Um com o pai outro com a mã e;
04. Feriados: Um com o pai outro com a mã e;
05. Datas Festivas: Natal com o pai, Réveillon com a mã e. Alternado a cada ano.
As alteraçõ es de quaisquer dos termos firmados deverã o ser previamente formalizados e
aceito por ambas as partes no prazo de 15 dias.,
V – DO NOME E ENDEREÇO COMPLETO DOS ADVOGADOS
Advogados do Agravante:
Advogado (a) da Agravada:
VI – DOS PEDIDOS.
Por estas razõ es, requer o que segue:
a) O recebimento do presente Agravo de Instrumento nos seus efeitos ativo e suspensivo,
nos termos do pará grafo ú nico do Art. 995 do CPC para fins de regulamentar o direito de
visitas do Agravante ao infante;
b) A intimaçã o do agravado para querendo se manifestar;
c) A revisã o da decisã o agravada, para fins de regulamentar a visitas e guarda nos termos
da petiçã o id (XXXXXXXXXXXX).
d) Subsidiariamente, caso, contudo, nã o seja esse o entendimento de V. Excelência, em
instituir a guarda compartilhada que ao menos seja deferido o pedido para que o
Agvavante possa visitar seu filho por sá bados e domingos alternados das 09:00 hrs até à s
18:00 hrs.
Termos em que,
pede e espera o deferimento.
Belo Horizonte, XX de XXXXXXXXXXX de XXXX
Advogado
OAB

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