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AO JUÍZO VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ________

________ , ________ , ________ , inscrito no CPF


sob nº ________ , ________ , residente e domiciliado
na ________ , ________ , ________ , na Cidade de
________ , ________ , ________ , vem à presença de
Vossa Excelência, por meio do seu Advogado, infra
assinado, ajuizar

AÇÃO DE REGULAMENTAÇÃO
DE VISITAS

em face de ________ , ________ , ________ ,


inscrito no CPF sob nº ________ , ________ ,
residente e domiciliado na ________ , ________ ,
________ , na Cidade de ________ , ________ ,
________ , pelos motivos e fatos que passa a expor.
DOS FATOS

As partes constituíram um acordo de regulamentação das visitas


por meio do ________ , no qual ficou estabelecido que as visitas ocorreria
________ .

Porém, este acordo deve ser alterado, pois ________ , sendo


necessária a presente alteração da regulamentação de visitas para fins de
viabilizar o melhor interesse da criança, viabilizando um ambiente saudável com
ambos os pais, motivando a presente ação.

DO DIREITO

Inicialmente cumpre destacar que o direito busca, precipuamente,


resguardar os direitos e interesses do menor, devendo ser conduzida a presente
ação ao fim de atendê-los.

No presente caso, a forma em que as visitas estão reguladas vem


prejudicando a formação e desenvolvimento das crianças, pois ________ .

Tratam-se de motivos que devem ser considerados, especialmente


pelas ________ em anexo.

Motivos fortes suficientes a motivar a imediata suspensão das


visitas, ou, em último caso que sejam visitas monitoradas, conforme
precedentes sobre o tema:

AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE GUARDA. SUSPEITA DE


ABUSO SEXUAL. SUSPENSÃO DAS VISITAS
PATERNAS. CERCEAMENTO DE DEFESA.
INOCORRÊNCIA. 1. A prova se destina a formar a
convicção do julgador ex vi do art. 370 do NCPC, devendo
o julgador determinar a produção das provas que entender
necessário para o deslinde do feito, cabendo-lhe indeferir
aquelas desnecessárias ou protelatórias. 2. (...) 3. Diante
dos fortíssimos indicativos de abuso sexual praticado pelo
genitor, bem como pelo sofrimento psíquico do agora
adolescente, justifica-se a suspensão das visitas,
questão que poderá ser reexaminada em ação própria,
caso a ação penal seja julgada improcedente e se o genitor
comprovar que se submeteu a tratamento psiquiátrico e
logrou superar os seus possíveis conflitos pessoais.
Recurso desprovido. (TJRS, Apelação 70079968467,
Relator(a): Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves,
Sétima Câmara Cível, Julgado em: 27/03/2019, Publicado
em: 29/03/2019)

AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE VISITAS C/C ALIMENTOS.


SUSPENSÃO DAS VISITAS. CABIMENTO, CASO
CONCRETO. Mantida a suspensão das visitas, pois
há inclusive ação criminal transcorrendo no JECRIM
visando a apurar supostos maus-tratos perpetrados pela
madrasta, esposa do ora recorrente, em face do recorrido e
filho unilateral deste, considerando o melhor interesse da
criança, até maior dilação probatória e esclarecimento dos
fatos. RECURSO DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento
Nº 70078936903, Oitava Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro,
Julgado em 18/10/2018).

O ambiente hostil e rodeado por más influências contribui para


uma situação de risco ao desenvolvimento do menor, sendo devida a suspensão
das visitas, ou, em último caso que sejam visitas monitoradas, conforme
precedentes sobre o tema:

VISITAS DA GENITORA. INDEFERIMENTO. SITUAÇÃO


DE RISCO. Demonstrada a situação de risco aos
infantes pela genitora, fica mantido, por ora, o
indeferimento das visitas, para preservar o
interesse das crianças. Recurso desprovido. (Agravo de
Instrumento Nº 70080357882, Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de
Vasconcellos Chaves, Julgado em 27/02/2019).

SUSPENSÃO DAS VISITAS DA GENITORA. SITUAÇÃO


DE RISCO. 1. Tendo a decisão recorrida se limitado a
examinar a questão do indeferimento das visitas da
genitora à menor, não examinando a questão da suspensão
do poder familiar, não merece ser conhecido o recurso
nessa parte, valendo gizar que a decisão que determinou a
suspensão do poder familiar não foi impugnada pela via
recursal adequada, no momento oportuno. 2.
Demonstrada a situação de risco a que foi exposta
a menor, é de ser mantida a decisão que
suspendeu as visitas da genitora, ao menos por
enquanto, como forma de preservação da menor. Recurso
conhecido em parte e desprovido. (Agravo de Instrumento
Nº 70080688716, Sétima Câmara Cível, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos
Chaves, Julgado em 24/04/2019).

No presente caso, as condições psicológicas do genitor são


prejudiciais à formação da criança, não sendo favorável ao seu desenvolvimento
a continuidade das visitas nos moldes entabulados, conforme precedentes sobre
o tema:
AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE VISITAS PATERNAS.
IMPROCEDÊNCIA. MANUTENÇÃO. INADEQUAÇÃO DO
ESTABELECIMENTO DA CONVIVÊNCIA FORÇADA. 1.
Caso em que as avaliações psicológicas e psiquiátricas,
bem como o depoimento prestado em juízo pela filha
menor, revelam que, em razão do quadro de saúde do
recorrente, do seu potencial agressivo, do distanciamento
havido e da resistência por ela apresentada, não se
afigura razoável, nem tampouco saudável, neste
momento, estabelecer uma convivência paterno-
filial forçada. 2. Manutenção da sentença que julgou
improcedente o pedido de regulamentação das visitas
paternas em finais de semana alternados. APELAÇÃO
DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70077945723, Oitava
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo
Moreira Lins Pastl, Julgado em 18/10/2018).

Dessa forma, deve ser reduzida a periodicidade das visitas e que


sejam monitoradas de forma a resguardar a segurança do menor.

Portanto, para melhor atender os interesses do menor é que devem


ser analisadas as presentes considerações e ao final deferir o pedido.

A convivência familiar é direito garantido por lei que resguarda os


interesses do menor.

Mais do que um direito dos pais em, a convivência com os pais


busca resguardar o melhor desenvolvimento da criança, conforme
dispõe o "caput" do art. 1.589 do Código Civil:

Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam os


filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado
pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação.

A doutrinadora Maria Berenice Dias ao disciplinar sobre a matéria


destaca:

"O rompimento do casamento ou da união estável


dos genitores não pode comprometer a
continuidade dos vínculos parentais, pois o
exercício do poder familiar em nada é afetado. O estado
de Família é indisponível." (in Manual de Direito das
Famílias. 12ª ed. Revista dos Tribunais: 2017. pg. 545)

E assevera ainda:

"O direito de convivência não é assegurado somente ao


pai ou à mãe, é direito do próprio filho de com eles
conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-
filial. (...) O interesse a ser resguardado,
prioritariamente, é do filho, e objetiva atenuar a
perda da convivência diuturna na relação
parental" (op. cit. p.557)

Trata-se de princípio que deve ser mantido no presente caso,


devendo ser incluído inclusive um pernoite ao Autor, conforme pacífica
jurisprudência:

AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE VISITAS. PREVALÊNCIA DO


INTERESSE DA MENOR. MANTIDAS AS VISITAS
PATERNAS. Como decorrência do poder familiar,
tem o pai não guardião o direito de avistar-se com
o filho, acompanhando-lhe a educação e
mantendo com ele um vínculo afetivo saudável. A
regulamentação de visitas materializa o direito do
filho de conviver com o genitor não guardião,
assegurando o desenvolvimento de um vínculo
afetivo saudável entre eles, mas sem afetar as suas
rotinas de vida. RECURSO DESPROVIDO. (Agravo de
Instrumento Nº 70080274657, Oitava Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino
Robles Ribeiro, Julgado em 21/03/2019).

AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE VISITAS. PERNOITE.


CABIMENTO, NO CASO. BEM-ESTAR DA CRIANÇA. As
visitas devem ser regulamentadas sempre em atenção ao
bem-estar do menor, não obstante se considere a
conveniência dos pais. Deve-se reconhecer como
medida salutar à manutenção de vínculo afetivo
estreito entre pais e filhos a concessão de
pernoite, mormente quando não está evidenciado
nos autos qualquer impedimento ao seu
deferimento, seja em razão da idade da menor, ou
da qualidade de relacionamento havido entre ela e
seu pai. RECURSO PROVIDO EM PARTE. (Agravo de
Instrumento Nº 70080090566, Sétima Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino
Robles Ribeiro, Julgado em 07/12/2018).

AÇÃO DE ALTERAÇÃO DE VISITAS. ESTIPULAÇÃO DA


CONVIVÊNCIA PATERNA PELO JUÍZO A QUO QUE SE
MOSTRA ADEQUADA. Estando a menor sob guarda e
responsabilidade materna, ao pai é assegurado o
direito de convivência. Direito de visitação que se
impõe resguardado, ante a inexistência de prova de que o
pai não possui condições de cuidar do filho. Manutenção
da decisão hostilizada. AGRAVO DE INSTRUMENTO
DESPROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077883841,
Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Jorge Luís Dall'Agnol, Julgado em 29/08/2018).

Portanto, tem-se como prioridade a manutenção da convivência


familiar, que deve ser promovida pela garantia das visitas da seguinte forma:

1. Convivência:
1.1 ________ semanal, mediante ________ ;
1.2 Endereço do pai: ________
1.3 Endereço da mãe: ________
1.4 Fins de semana: ________
1.5 Feriados: ________
1.6 Datas festivas: ________

DA JUSTIÇA GRATUITA

O Requerente atualmente é ________ , tendo sob sua


responsabilidade a manutenção de sua família, razão pela qual não poderia
arcar com as despesas processuais.

Para tal benefício o autor junta declaração de hipossuficiência e


comprovante de renda, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento das
custas judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara redação do
Art. 99 Código de Processo Civil de 2015.

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser


formulado na petição inicial, na contestação, na petição
para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.

§ 1º Se superveniente à primeira manifestação da parte na


instância, o pedido poderá ser formulado por petição
simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá
seu curso.

§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver


nos autos elementos que evidenciem a falta dos
pressupostos legais para a concessão de gratuidade,
devendo, antes de indeferir o pedido, determinar à parte a
comprovação do preenchimento dos referidos
pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de


insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa
natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz
jus o Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO - MANDADO DE


SEGURANÇA - JUSTIÇA GRATUITA - Assistência
Judiciária indeferida - Inexistência de elementos nos
autos a indicar que o impetrante tem condições de
suportar o pagamento das custas e despesas
processuais sem comprometer o sustento próprio
e familiar, presumindo-se como verdadeira a
afirmação de hipossuficiência formulada nos
autos principais - Decisão reformada - Recurso provido.
(TJSP; Agravo de Instrumento 2083920-
71.2019.8.26.0000; Relator (a): Maria Laura Tavares;
Órgão Julgador: 5ª Câmara de Direito Público; Foro
Central - Fazenda Pública/Acidentes - 6ª Vara de Fazenda
Pública; Data do Julgamento: 23/05/2019; Data de
Registro: 23/05/2019

Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do


requerente, sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas,
despesas processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme
destaca a doutrina:

"Não se exige miserabilidade, nem estado de


necessidade, nem tampouco se fala em renda familiar ou
faturamento máximos. É possível que uma pessoa
natural, mesmo com bom renda mensal, seja merecedora
do benefício, e que também o seja aquela sujeito que é
proprietário de bens imóveis, mas não dispõe de liquidez.
A gratuidade judiciária é um dos mecanismos de
viabilização do acesso à justiça; não se pode
exigir que, para ter acesso à justiça, o sujeito
tenha que comprometer significativamente sua
renda, ou tenha que se desfazer de seus bens,
liquidando-os para angariar recursos e custear o
processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael
Alexandria de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed.
Editora JusPodivm, 2016. p. 60)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição


Federal e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao
requerente.
DA GRATUIDADE DOS EMOLUMENTOS

O artigo 5º, incs. XXXIV e XXXV da Constituição Federal assegura


a todos o direito de acesso à justiça em defesa de seus direitos,
independente do pagamento de taxas, e prevê expressamente ainda que a
lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.

Ao regulamentar tal dispositivo constitucional, o Código de


Processo Civil prevê:

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou


estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as
custas, as despesas processuais e os honorários
advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma
da lei.

§ 1º A gratuidade da justiça compreende:


(...)

IX - os emolumentos devidos a notários ou


registradores em decorrência da prática de
registro, averbação ou qualquer outro ato notarial
necessário à efetivação de decisão judicial ou à
continuidade de processo judicial no qual o benefício
tenha sido concedido.

Portanto, devida a gratuidade em relação aos emolumentos


extrajudiciais exigidos pelo Cartório. Nesse sentido são os precedentes sobre o
tema:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA.
EMOLUMENTOS DE CARTÓRIO EXTRAJUDICIAL.
ABRANGÊNCIA. Ação de usucapião. Decisão que
indeferiu o pedido de isenção dos emolumentos, taxas e
impostos devidos para concretização da transferência de
propriedade do imóvel objeto da ação à autora, que é
beneficiária da gratuidade da justiça. Benefício que se
estende aos emolumentos devidos em razão de
registro ou averbação de ato notarial necessário à
efetivação de decisão judicial (art. 98, § 1º, IX, do
CPC). (...). Decisão reformada em parte. AGRAVO
PARCIALMENTE PROVIDO. (TJSP; Agravo de
Instrumento 2037762-55.2019.8.26.0000; Relator (a):
Alexandre Marcondes; Órgão Julgador: 3ª Câmara de
Direito Privado; Foro de Santos - 10ª Vara Cível; Data do
Julgamento: 14/08/2014; Data de Registro: 22/03/2019)

Assim, por simples petição, uma vez que inexistente prova da


condição econômica do Requerente, requer o deferimento da gratuidade dos
emolumentos necessários para o deslinde do processo.

DAS PROVAS QUE PRETENDE PRODUZIR

Para demonstrar o direito arguido no presente pedido, o autor


pretende instruir seus argumentos com as seguintes provas:

a) Depoimento pessoal do ________ , para


esclarecimentos sobre ________ , nos termos do Art. 385
do CPC;

b) Ouvida de testemunhas, uma vez que ________ cujo


rol segue abaixo: ________

c) Obtenção dos documentos abaixo indicados, junto ao


________ nos termos do Art. 396 do CPC;

d) Reprodução cinematográfica a ser apresentada em


audiência nos termos do Parágrafo Único do art. 434 do
CPC;

e) Análise pericial da ________ .

Importante esclarecer sobre a indispensabilidade da prova


pericial/testemunhal, pois trata-se de meio mínimo necessário a comprovar o
direito pleiteado, sob pena de grave cerceamento de defesa:

CERCEAMENTO DE DEFESA. INDEFERIMENTO DA


PRODUÇÃO DE PROVA ORAL E COMPLEMENTAÇÃO
DE PERÍCIA. Constitui-se cerceamento de defesa o
indeferimento da produção de prova oral e prova técnica
visando comprovar tese da parte autora, considerando o
julgamento de improcedência do pedido relacionado a
produção da prova pretendida. (TRT-4 - RO:
00213657920165040401, Data de Julgamento:
23/04/2018, 5ª Turma)

Tratam-se de provas necessárias ao contraditório e à ampla defesa,


conforme dispõe o Art. 369 do Novo CPC, "As partes têm o direito de
empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos,
ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos
fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na
convicção do juiz."

Trata-se da positivação ao efetivo exercício do contraditório e da


ampla defesa disposto no Art. 5º da Constituição Federal:

"Art. 5º (...) LV - aos litigantes, em processo judicial ou


administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e ampla defesa, com
os meios e recursos a ela inerentes;(...)"

A doutrina ao disciplinar sobre este princípio destaca:

"(...) quando se diz "inerentes" é certo que o


legislador quis abarcar todas as medidas
passíveis de serem desenvolvidas como estratégia
de defesa. Assim, é inerente o direito de apresentar as
razões da defesa perante o magistrado, o direito de
produzir provas, formular perguntas às testemunhas e
quesitos aos peritos, quando necessário, requerer o
depoimento pessoal da parte contrária, ter acesso aos
documentos juntados aos autos e assim por diante." (DA
SILVA, Homero Batista Mateus. Curso de Direito do
Trabalho Aplicado - vol. 8 - Ed. RT, 2017. Versão ebook.
Cap. 14)

Para tanto, o autor pretende instruir o presente com as provas


acima indicadas, sob pena de nulidade do processo.

DOS PEDIDOS
Por todo o exposto, REQUER:

1. A concessão da gratuidade de justiça, nos termos do


art. 98 do Código de Processo Civil;

2. A citação do réu para responder a presente ação,


querendo;

3. A produção de todas as provas admitidas em


direito, em especial a testemunhal mediante
designação de audiência;

4. Intimação do Ministério Público para intervir no


feito, nos moldes do artigo 698, do CPC;

5. A total procedência da ação, para fixar


regulamentar a convivência do menor com os pais,
nos termos aqui propostos;

6. A condenação do réu ao pagamento de honorários


advocatícios nos parâmetros previstos no art. 85,
§2º do CPC;

7. Seja acolhida a manifestação do interesse na


audiência conciliatória, nos termos do Art. 319, inc.
VII do CPC.

Nestes Termos Pede e Espera Deferimento.

Dá-se à causa o valor R$ ________ .

Nestes termos, pede deferimento.


________ , ________ .

________ ,

1. Comprovante de renda

2. Declaração de hipossuficiência

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