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Século XVII
• Renascimento de ideias republicanas e democráticas, com destaque para o sentimento de liberdade e de resistência a
governos absolutistas
• Criação da Habeas Corpus
• Bill Off Rights
o Separação dos poderes e fortalecimento do parlamento
▪ Funcionamento não pode ficar ao arbítrio do Rei
o Proíbe penas cruéis
o Negava-se a liberdade e igualdade religiosa
1ª Fase de Internacionalização
• Remota o início do séc. XIX e perdura até o final da 2ª Guerra Mundial
• Cruz Vermelha
o Surgimento do D. Humanitário
• Ato Geral da Conferência de Bruxelas
o Luta contra a escravidão
• Organização Internacional do Trabalho – OIT
o Criado pelo Tratado de Versalhes (1919) que deu fim a 1ª Guerra
Direitos Humanos
Conceito
• Conjunto de faculdades e instituições que, em cada momento histórico, concretizavam as exigências de dignidade,
liberdade e igualdades humanas, as quais devem ser reconhecidas positivamente pelos ordenamentos jurídicos em nível
nacional e internacional
• Base: Dignidade da pessoa humana
Eixos
• O estudo dos D. Humanos se dá em 3 eixos de proteção internacional
• As 3 vertentes de proteção internacional foram consagradas nas conferências mundiais na década de 90. A
implementação dessas vertentes deve atender as demandas de cada região, mesmo que haja sistemas regionais de
proteção
o Direito Internacional dos Direitos Humanos (DIDH)
▪ Lei Geral
▪ Incube a proteção do ser humano em todos os aspectos
o Direito Internacional Humanitário (DIH)
▪ Lei especial
▪ Situação específica de conflitos armados
▪ Objetivo de prestar assistência às vítimas de guerra
▪ Surgiu com a 1ª Convenção de Genebra - 1864
o Direito dos Refugiados
▪ Lei especial
▪ Proteção dos refugiados
Atenção!
• O direito internacional humanitário não pode ser suspenso ou eliminado, diferentemente do direito internacional dos
direitos humanos. Este admite-se, em casos de Estado de Sítio, a suspensão de determinados direitos, salvo aqueles
insuscetíveis de suspensão ou eliminação, como o direito a um julgamento justo e imparcial
• Haia: Limitação de conflitos Armados
Estrutura normativa
• Possuem normatividade aberta (maior incidência de princípios do que regras)
• Princípios
o Dignidade da pessoa humana
o Democracia
o Razoabilidade/ proporcionalidade
Gerações
• A teoria geracional dos D. Humanos, de Karel, é criticada pela doutrina por apresentar defeitos, como transmitir, de
forma errônea, o caráter de substituição de uma geração por outra, bem como o fato de que a enumeração das
gerações pode dar a ideia de antiguidade ou posterioridade de rol de direitos em relação a outros
Direitos sociais,
2ª Geração econômicos e
Revolução Constituição de Tratado de
Igualdade Industrial Weimar Versalhes
culturais
Fundamentos
• Impossibilidade de delimitação dos fundamentos de D. Humanos
• Juntos, os fundamentos justificam a importância dos D. Humanos para a sociedade contemporânea
Fundamento Jusnaturalista
• Normas anteriores e superiores ao direito estatal posto, decorrente de um conjunto de ideias, fruto da razão humana
Crítica
• Os direitos humanos não são direitos naturais, preexistentes e superiores a quaisquer espécies normativas, mas
decorrente da evolução histórica da sociedade
Fundamento Positivista
• São D. Humanos os valores e juízos condizentes com a dignidade e positivados no ordenamento
Crítica
• Considera-lo como único fundamento enfraquece a proteção, porque diante da omissão legislativa ou contrária a
dignidade, permite-se a precarização de tais direitos
Fundamento Idealista
• Os direitos do homem são ideias abstratas, que nascem do imaginário e que vão sendo absorvidas pela realidade ao
longo do tempo
Fundamentos Liberais
• Direitos humanos são tidos como liberdades fundamentais, porque a liberdade é que dá força e possibilita modificar,
inclusive a natureza das coisas, porque os serem humanos podem, então, se associar, se reunir e lutar
• Os direitos humanos estão vocacionados para preservar a autonomia da vida do homem
Fundamento Moral
• Podem ser considerados direitos morais que não aferem sua validade por normas positivadas, mas diretamente de
valores morais da coletividade humana
Margem de apreciação
• Quando houver conflitos entre os sistemas, a corte internacional deve abster-se de solucionar na medida em que os
sistemas nacionais têm margem para melhor apreciar o caso concreto
Principais Características
• Historicidade
o Evoluem-se com o correr do tempo
• Inalienabilidade
o Inegociáveis e intransferíveis
• Imprescritibilidade
o Não se perdem com o tempo
• Irrenunciabilidade
o Não se renunciam direitos fundamentais
• Universalidade
o Deve alcançar todos os seres humanos
o O conceito de universalismo de partida está associado ao desenvolvimento de uma teoria de direitos humanos
alheia às peculiaridades culturais de cada sociedade
• Limitabilidade ou Relatividade
o Não são absolutos, podendo sofrer restrições
• Concorrência
o Podem ser exercidos cumulativamente
• Efetividade
o Estado deve garantir sua efetivação
• Inviolabilidade
o Não podem ser violados por lei infraconstitucionais ou atos administrativos
• Interdependência
o Interseções para atingirem seus objetivos
o O princípio da interrelacionariedade dispõe que os D. Humanos e os sistemas de proteção se inter-relacionem,
permitindo às pessoas escolherem entre mecanismos de proteção global ou regional, pois não há hierarquia
entre eles
• Complementaridade
o Não devem ser interpretados de maneira isolada
• Individualidade ou Coletividade
Eficácia
• Eficácia Vertical
o Foi pensado para equilibrar a relação Estado e particular
o O Estado goza de supremacia em razão de prevalecer o interesse público
• Eficácia Horizontal
o Relação entre os particulares, já que estão em igualdade
• Eficácia Diagonal
o Particulares em situação de desigualdade, em desequilíbrio
o Relações de consumo e de trabalho
Direitos Humanos na CF
CF e Direitos Humanos
• Normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata
• Direitos e garantias expressos na CF não excluem os decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos
tratados internacionais em que o Brasil seja parte
• A proteção real dos direitos de 2ª geração deve ir além de simples consagração na CF, sendo necessária a
implementação de políticas públicas sociais eficazes por parte dos entes federados que, somente assim, poderão
garantir direitos a saúde, moradia, trabalho etc.
Responsabilidade do Estado
• Instituto jurídico que visa responsabilizar um Estado pela prática de ato ilícito ao D. Internacional cometido contra
direitos ou dignidade de outro Estado
• Reparatória: Retorna ao status anterior à violação, se isso não for possível é comum recorrer a indenização financeira
Elementos para a Responsabilização
• Prejuízo: Danos aos D. Humanos da vítima
• Ato Ilícito: Ação ou omissão contrária a norma internacional
• Impunibilidade: Nexo entre o ato ilícito e o agente causador
Finalidades da Responsabilização
• Preventiva: Coagir os Estados a observarem as obrigações assumidas
• Repressiva: Reparar atos ilícitos praticados pelos Estados
• Imitativa: Impor limites a atuação leviana e arbitrária dos Estados, capaz de abalar relações pacíficas
Responsabilização objetiva
• Estado responsabilizado pela simples violação da norma internacional (dolo ou culpa)
Status
• Internacionais
o Status legal (força de lei)
• Internacionais sobre D. Humanos
o Status supralegal
• Internacional sobre D. Humanos em casa do CN por 3/5 dos votos
o Status constitucional (força de emenda constitucional)
O fato de tratados de D. Humanos terem sido ratificados nos termos do art. 5º e serem equivalentes as emendas
constitucionais não impede que, eventualmente, eles tenham a sua constitucionalidade questionada por ADI (Ação Direta
de Inconstitucionalidade)
Conceitos Introdutórios
• A origem do programa nacional, implementada no governo FHC, encontra-se assentada na Declaração e Programa de
Ação da Conferência Mundial de Direitos Humanos de Viena de 1993, organizada pela ONU
• Não possuem força vinculante
o Advêm de decreto regulamentar
o Serve como orientação para as ações governamentais, podendo o legislador ou administrador ser questionado
por condutas incompatíveis com os termos do PNDH
• São 3 planos que contaram com ampla participação da sociedade civil (consulta e debates)
• Competência administrativa comum p/ realizar políticas públicas de implementação de D. Humanos é comum a todos os
entes federados
PNDH 1 – 1996
• Teve como foco a proteção de direitos civis, especialmente no tocante à impunidade e à violência
• Governo FHC
PNDH 2 – 2002
• Trata dos direitos sociais, econômicos e culturais
• Direitos sociais, acerca das desigualdades e carência do mínimo existencial para grande parte da população brasileira
• Governo FHC
PNDH 3 – 2009
• Governo Lula
• Rompe com o critério de continuidade dos planos anteriores e adota 6 eixos orientadores