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AGRAVANTE: _____________________
AGRAVADO: ______________________
PROCESSO: ______________________
ORIGEM: ______________________
Nesses termos,
Pede deferimento.
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OAB/____ OAB/_____
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO ______________
AGRAVANTE: _____________
PROCESSO: _____________
COLENDA CÂMARA,
DIGNÍSSIMOS JULGADORES
II – DO DIREITO
A jurisprudência é pacífica:
AÇÃO DE GUARDA. DISPUTA ENTRE O PAI E OS AVÓS
MATERNOS, TENDO FALECIDO A MÃE DA CRIANÇA.
INEXISTÊNCIA DE RAZÃO PARA AFASTAR O GENITOR DO
EXERCÍCIO DA GUARDA DO FILHO. Sendo a criança órfã de mãe
e havendo disputa entre os avós maternos e o genitor, a guarda da
criança deve ser estabelecida tendo em mira o seu melhor interesse
e em consonância com as disposições legais. Mesmo que a criança
tenha bom vínculo com os avós maternos e até tenha ficado sob a
guarda fática deles, quando do óbito da genitora, também o genitor
morou junto com eles e a desinteligência decorreu pelo fato do
genitor não aceitar o exercício da guarda pelos avós maternos,
decidindo afastar-se e levar consigo o seu filho, ensejando o
ajuizamento de ações pelos litigantes, ambas com pedido de
guarda. Se nada depõe contra o exercício da guarda pelo genitor,
que possui bom vínculo com o filho, a guarda deve ser exercida por
ele, que exerce o poder familiar (art. 1.630, CCB) e tem preferência
legal em relação aos avós. O exercício da guarda dos filhos
menores compete aos pais, a quem cabe também dirigir-lhes a
criação e a educação ex vi do art. 1.634, inc. I e II do CCB. Correta a
regulamentação de visitas na forma estabelecida na sentença, pois
permite o convívio próximo e estreito da criança com os avós
maternos, preservando o vínculo afetivo existente entre eles.
Recurso desprovido.
Nesses termos,
Pede deferimento.
(cidade), (data).
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OAB/______ OAB/____