FONTES → art 38 da Corte internacional de

Justiça
→ importante porque serve de
a) Fontes materiais
parâmetro para que todos os estados do
→ determinam a elaboração do
mundo possam identificar as fontes do Direito
conteúdo da norma jurídica, podendo ter
internacional Público
origem em necessidades sociais econômicas,
políticas, morais, religiosas.
b) Fontes formais
→ as fontes identificadas no art. 38, do
→ meio pelo qual as normas jurídicas
Estatuto da corte internacional de justiça
se exteriorizam. São as leis devidamente
(ECIJ) não são hierarquizadas.
elaboradas no processo legislativo
→ Significa que não deve ser
aplicada uma em detrimento da outra.
→ independente da ordem do
→ No âmbito do direito internacional não há
artigo as fontes podem ser aplicadas sem
autoridade superior, pois todos os estados são
hierarquia, a depender se o Estado tem
iguais .
costume civil law ou common law
→nem a ONU. A ONU é só um
organismo como outro qualquer.
→a ONU é só uma comunidade
internacional.
→ também é sujeito de direito
internaciona

CIJ - Corte internacional de Justiça

→ Corte de Haia /chamado de tribunal
internacional de justiça
→ também foi chamada de corte
permanente de Justiça internacional. Foi
pensada em 1922, foi destruída em 1939, e
ressurgiu novamente com a criação da ONU.
→ Órgão judiciário da ONU (15 juízes)
→ Instituído pelo art. 92 da Carta da
ONU

→ Não foi suficiente para barrar a 2ª

guerra Mundial.

Foi criado um estatuto jurídico para fazer um

regimento para a corte.

Artigo 38 do Estatuto da Corte
Internacional de Justiça:
“Art. 38. 1 – A Corte, cuja função é decidir
de acordo com o Direito Internacional as
controvérsias que lhe forem submetidas,
aplicará:
a) as convenções internacionais, quer
gerais, quer especiais, que estabeleçam
regras expressamente reconhecidas pelos
Estados litigantes;
b) o costume internacional, como prova
de uma prática geral aceita como sendo o
direito;
c) os princípios gerais de direito
reconhecidos pelas nações civilizadas;
d) sob ressalva da disposição ao art. 59,
as decisões judiciárias e a doutrina dos
publicistas mais qualificados das diferentes
nações, como meio auxiliar para a
determinação das regras de direito.
publicistas mais qualificados das
diferentes nações,
→ Não é fonte do direito internacional
→ decisões reiteradas e doutrina não
são fontes do direito internacional, e sim
meios auxiliares.
A, B e C são fontes primárias. A letra D é
fonte secundária.
a letra d: Decisões judiciárias e a
doutrina dos publicistas. São elas:
1. Decisões internacionais (não usar o
termo jurisprudência internacional).
2. Doutrina dos publicistas
3. atos unilaterais dos Estados
4. decisões das organizações
internacionais
5. Analogia e equidade
6. Soft law e obrigações erga omnes

1. Decisões internacionais:
→ proferidas pelos tribunais
→ serve para resolver os casos da
internacionais
corte. E por parâmetro, os estados usam para
→ não são fonte primária, mas
identificar as fontes do direito internacional.
favorecem o costume e a criação de regras por
via de tratados
→ Podem ser utilizadas como fontes:
→ são decisões 1. da própria corte
a) Os tratados gerais e especiais
internacional de justiça e 2. Dos demais
expressamente reconhecidas pelos
tribunais internacionais
estados que brigam entre si
→ os países aceitam a jurisdição da
b) Costumes internacionais
corte. Os estados devem se conformar com
→ é a prática de um ato com amplitude
essa decisão,
internacional de modo reiterado e
→ as decisões são obrigatórias
mutuamente conhecido.
apenas para os litigantes
→Possui dois elementos: Repetição
no tempo e opinio iuris (reconhecimento
2. Doutrina dos publicistas
mútuo de validade jurídica)
→ são:
c) Os princípios gerais do direito
a) os trabalhos intelectuais dos autores
reconhecidos pelas nações civilizadas
mais qualificados de direito
d) as decisões judiciárias e a doutrina dos
internacional e
 b) o CDI (comissão de direito
internacional) criada pela ONU
c) institutos especializados em pesquisa
de direito internacional
d) trabalhos preparatórios e relatórios
explicativos a convenções
internacionais.
3. Atos unilaterais dos Estados
→ são manifestações que não
possuem vínculo com um tratado ou com o
costume
→ silêncio, reconhecimento,
protesto, renúncia
→ o art. 38 não menciona, mas não
pode se negar que produzem consequências
jurídicas, pois criam obrigações internacionais
para os estados que os proclamam
ex; França fazendo testes nucleares
perto da austrália. Atos unilaterais sobre
situações jurídicas de fato são capazes de criar
obrigações legais, cumprindo-a de boa-fé;
4. Organismos/organizações internacionais
→ também tem decisões
→ podem ser auxiliares nas fontes
→ são alguns exemplos?
a) Resoluções da Assembléia da ONU
b) Decisões do FMI
c) diretrizes da UE
d) normativas do mercosul
5. Analogia e Equidade
→ A analogia pode ser usada com
meio auxiliar para as fontes do DIP
→ a analogia é a aplicação de uma
norma jurídica que foi feita para ser aplicada
em um caso semelhante
→ a equidade é quando a norma
jurídica não existe, ou quando existe mas não
é capaz de solucionar o caso concreto
6. Soft Law
→ norma branda, leve
→declarações universais
→ normas não imperativas
→ não tem obrigatoriedade de
aplicação interna
→ se trata de um compromisso
internacional sem qualquer obrigação jurídica
6.1. Obrigações erga omnes
→ todas as regras do DI de conteúdo
costumeiro, integram as obrigações erga
omnes
Personalidade jurídica
→ a personalidade jurídica do estado é
originária
→já a personalidade jurídica das
organizações internacionais é derivada
→ As organizações internacionais
exprimem vontade distinta da de seus
membros
o art. 38 é utilizado como parâmetro pois não
existe autoridade superior que dite quais são
as fontes do direito internacional
o art. 38 apenas guia os juízes da corte, para
resolver os casos que a ela são submetidos.
Exemplo de aplicação do art. 38 da corte
internacional de justiça.
 b) porque o Estado tem precedência histórica,
sua personalidade jurídica é derivada; e
porque as organizações resultam de uma
CORREÇÃO ATIVIDADE elaboração jurídica resultante da vontade de
alguns Estados, sua personalidade jurídica é
originária.
1) Antes de se chamar “Direito Internacional
Público”, a disciplina que estuda as
c) a personalidade jurídica do Estado
relações entre os Estados e outros sujeitos
fundamenta-se em concepções clássicas de
com personalidade jurídica Internacional
Direito Público, formatando-se como realidade
chamava-se apenas: “Direito Internacional”.
jurídica e política; a personalidade jurídica das
Porque o adjetivo “Público” foi
organizações internacionais centra-se na
adicionado ao nome da disciplina Direito
atuação de indivíduos e de empresas, que lhes
Internacional?
conferem personalidade normativa,
a) Para uniformizar o seu nome em relações às
assumindo feições públicas e privadas
denominações em outros idiomas;
.
b) Para diferenciá-la da disciplina Direito
d) a personalidade jurídica do Estado é
Internacional Privado, que se tornou
definida por seus elementos normativos
autônoma;
internos, aceitos na ordem internacional por
c) Para enfatizar a sua natureza estatal, visto
tratados constitutivos de relações nas esferas
que regula as relações internacionais;
públicas e privadas; a personalidade jurídica
d) Para destacar seu objeto, os direitos dos
das organizações internacionais decorre da
povos na comunidade internacional
fragmentação conceitual do Estado
contemporâneo, decorrência direta de crises
Explicação
de ingovernabilidade sistêmica e de
→ Direito internacional público é o
legitimidade ameaçada pelo movimento de
produzido pelos entes de direito internacional.
globalização; não se lhes aplicam referenciais
→ O direito internacional privado
convencionais, e consequentemente não se
delimita o alcance da norma interna no âmbito
vislumbram personalidades jurídicas distintas.
internacional.
→ Alcança o brasileiro que está
e) o direito das gentes não identifica a
fora do Brasil, e do estrangeiro que
personalidade jurídica das organizações
está aqui.
internacionais, dado que aplicado,
especialmente, aos Estados, que detém
2) A propósito da personalidade jurídica do
natureza jurídica definida por elementos de
Estado e das organizações internacionais, na
Direito Público.
percepção da doutrina, especialmente em
Francisco Rezek, podese afirmar que:

a) a personalidade jurídica do Estado é

3) Considerando que o texto a seguir
originária e a personalidade jurídica das
transcrito tem caráter unicamente
organizações internacionais é derivada.
motivador,
avalie os seguintes itens e indique a opção
correta.
"(...) a grande nota característica do Direito
Internacional Público, na atualidade, é sua
enorme expansão, tanto no referente à
extensão de assuntos sob seu império (a
mencionada globalização horizontal),
quanto a seu vigor em direção a maior
eficácia (uma
das consequências da citada globalização
vertical). Nesse particular, digno de nota,
em
comparação com os séculos anteriores, é a
extraordinária multiplicação de suas fontes:
o crescimento exponencial de tratados
multilaterais, sobre os mais variados temas,
a direito
proliferação de organizações
intergovernamentais, com seus poderes
normativos próprios,
e, no campo doutrinário, a emergência de
obras coletivas, reunidas por um editor de
talento ou sob a égide de organizações
científicas nacionais ou internacionais, onde
temas
tópicos são versados com a mais alta
competência e especialidade. Para
completar o rol
das fontes do Direito Internacional Público,
neste início do século XXI, têm crescido em
número e importância as decisões de
tribunais internacionais, fato que confere à
jurisprudência um papel da mais alta
relevância, como forma de revelação das
normas
desse Direito, sem ter a possibilidade de
descobrir qualquer paralelismo, com tal
vigor, nos
tempos passados da história das relações
internacionais." (in SOARES, Guido
Fernando
Silva.Curso de Direito Internacional
Público.v. 1. São Paulo: Atlas, 2002, p. 34).
I. No momento atual, o Direito Internacional
Público ainda não dispõe de meios efetivos de
sanção;
II. A ausência de um Poder Legislativo
universal, bem assim de um Judiciário
internacional
com jurisdição compulsória, são alguns dos
argumentos utilizados pelos negadores do
direito internacional para falar da ausência de
caráter jurídico do direito das gentes;
III.As organizações internacionais exprimem
vontade própria - distinta da de seus
Estadosmembros - ao agir nos domínios em
que desenvolve sua ação. Tal se dá tanto nas
relações com seus membros, quanto no
relacionamento com outros sujeitos do
internacional;
IV. Pode-se mencionar como exemplos de
tribunais internacionais: a Corte Internacional
de Justiça (sede na Haia), a Corte
Interamericana de Direitos Humanos (San José
da
Costa Rica), o Tribunal Internacional do Direito
do Mar (Hamburgo), o Tribunal Penal
Internacional (Haia) e a Corte Constitucional
Italiana (Roma); - [porque não é tribunal
internacional].
V. A doutrina, meio auxiliar para a
determinação das regras de Direito
Internacional
Público, tem como funções fornecer a prova
do conteúdo do direito e influir no seu
desenvolvimento.
a) Todos os itens estão corretos.
b) Apenas os itens I, II e III estão corretos.
c) Apenas os itens II, III e V estão corretos.
d) Apenas o item IV está incorreto.
e) Apenas os itens I e III estão incorretos.
4) A Corte Internacional de Justiça é o órgão
judiciário das Nações Unidas que tem
por objetivo resolver judicialmente as
querelas levadas à sua jurisdição pelos
países
membros do seu tratado instituidor. Qual
das alternativas listadas abaixo não
apresenta características da Corte:
a) É o braço judiciário da ONU atualmente;
b) A sede da Corte fica em Nova York, nos
EUA;
c) Julga litígios entre Estados (competência
contenciosa) e responde a consultas que lhe
são formuladas (competência consultiva);
d) Quando integrava a estrutura da liga das
nações, chamava-se “Corte Permanente de
Justiça Internacional”
e) Alguns dos temas mais frequentes são as
questões territoriais e conflitos de fronteiras.
5) No âmbito de direito internacional, a
soberania, importante característica do
palco
internacional, significa a possibilidade de:
a) igualdade entre os países,
independentemente de sua dimensão ou
importância
econômica internacional;
b) Um Estado impor-se sobre outro;
c) a Organização das Nações Unidas dominar
a legislação dos Estados participantes;
d) Celebração de tratados sobre direitos
humanos com o consentimento do Tribunal
Penal
Permanente.
d) Não podem ser responsabilizadas
diretamente por seus atos.
e) Estados que não sejam membros de
determinada organização internacional
podem opor-se à personalidade
internacional dessa organização.
1. Em 1648 houve a formação do direito
internacional público, a partir da
formação do estado moderno e da
sociedade internacional. Antes havia
junção do poder temporal
(administrativo - poder de governo) e
do poder espiritual, concentrado na
igreja católica
2. Sociedade internacional é uma só, e os
estados a integram automaticamente,
somente pelo fato de serem estados. A
comunidade internacional é formada
de organizações compostas
voluntariamente pelos países.
3. O princípio da pacta sunt servanda é o
vigente atualmente, e se baseia na boa
fé.
Estado pode denunciar o tratado (desfazer o
tratado)

6) Assinale a opção correta acerca das

organizações internacionais.
a) Podem ser membros dessas organizações
apenas Estados.
b) Suas imunidades de jurisdição e execução
têm base no direito costumeiro.
c) Sua capacidade para celebrar tratados é
inerente a sua personalidade no direito
internacional.