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como o Pacta Sunt Servanda e o da boa-

fé. Seus tratados seguem regras da


FONTES DO DIREITO CVDT (1969) – o Brasil ratificou em
INTERNACIONAL PÚBLICO 2009, com ressalvas (arts. 25 e 66).
• Voluntarismo – Teoria da autolimitação
Origens da vontade; teoria da vontade coletiva;
 Hugo Grotius – O Direito da Guerra e teoria da delegação do direito interno;
da Paz (Guerra dos 30 anos), o “pai” do teoria do consentimento das nações;
Direito Internacional, conjunto de teoria do objetor consistente.
normas que regula as relações externas • Objetivistas – Caso do Navio Lótus
dos atores que compõem a sociedade (CPIJ), 1927 – Pacta Sunt Servanda e
internacional. Consuetudo est servanda. Hans Kelsen e
a “Teoria da Norma Base”.
“Mesmo nos tempos mais críticos, todos
devem agir nos limites do direito, da DIP
justiça e da boa-fé.” • Poder descentralizado
 Correntes Jusnaturalistas e • Estrutura horizontal
Juspositivistas. O Direito Internacional é • Normas por consentimento
regido pelas duas. A sociedade • Coordenação
internacional é descentralizada e Monismo
horizontal, formalmente. De fato, • Poder centralizado
verifica-se desigualdade.
• Estrutura vertical
Principais marcos legais do DIP • Normas por imposição

Os dois últimos consagraram os princípios do • Subordinação

primeiro.
• Tratado de Westfália. Direito internacional x nacional

• Congresso de Viena. Dualismo


• Tratado de Versalhes. Radical Moderado
Monismo
Voluntarismo x Objetivismo Nacionalista Internacionalista

 O fundamento do direito internacional


possui elementos objetivistas e
voluntaristas. O DIP segue princípios
Direito Internacional Privado  Execução da pena internacional–

(DIPr) quem decide é o STF. Autoridades

 O DIP versa sobre direitos e deveres do consulares podem casar brasileiros no


exterior.
próprio Estado. O DIPr, sobre os direitos
dos particulares, residentes e FONTES DO DIP
transeuntes. O DIPr abrange quatro De acordo com a Corte Internacional de Justiça
matérias distintas: (CIJ, Haia), artigo 38. Não são taxativas, nem
• Nacionalidade; hierarquizadas. Meramente exemplificativas.

• Condição jurídica do estrangeiro; Diferença entre fonte de DIP e normas de DIP.


Normas são hierarquizadas.
• Conflito das leis;
• Tratados
• Conflito de jurisdições.
Internacionais
 LICC (1942), em 2010, passa a se Fontes
• Costume Internacional
chamar LINDB. Direito pátrio adota primárias
• Princípios gerais do
doutrina da territorialidade moderna (ora
direito
territorialidade, ora
Fontes • Doutrina
extraterritorialidade). O Vacatio legis é
Secundárias • Jurisprudência
de 45 dias (âmbito interno) e 3 meses
 Direito Consuetudinário – práticas
(âmbito externo).
reiteradas, em âmbito global ou regional.
 Os casamentos obedecem a lei nacional,
Elementos objetivos e subjetivos (opinio
exceto se forem celebrados por
juris). Muitas foram codificadas pelas
autoridade consular do estrangeiro. As
Convenções de Viena (1960s).
obrigações são realizadas no país em que
Codificação do direito consuetudinário.
foram contraídas.
Hipóteses de extinção:
 Princípio da saisine – a lei estrangeira
• Pelo desuso.
será aplicada na sucessão, se mais
• Pela adoção de um novo costume.
favorável. Governos estrangeiros não
• Substituição por um tratado.
podem adquirir imóveis, salvo para
 Princípios gerais de direito – Normas
representação diplomática.
 Exeqatur – concedido pelo presidente Imperativas, segundo a CVDT [1969]:
• Não agressão;
do STJ em resposta a Carta Rogatória e
remetida a juiz federal do local da • Solução pacífica dos litígios entre

execução. Estados;
• Autodeterminação dos povos;
• Boa-fé; com a Convenção de Havana (1928) e a
• Não intervenção; CVDT (1969), os tratados devem ser

• Cooperação internacional; escritos. Capacidade contratante dos

• Pacta Sunt Servanda. Estados e das Organizações


Internacionais. Acordo regido pelo
Outras fontes do DIP
direito internacional. Concluído em
Equidade
instrumento único ou mais (troca de
Somente se utiliza com a aceitação das partes.
notas). Inexistência de denominação
É similar à analogia
específica. Outros nomes: Convenção;
Atos unilaterais do Estado
Carta ou Ato Constitutivo; Acordo;
Lei pátria que tem relevância/interesse Acordo Complementar ou Ajuste;
internacional. Ex: Decreto Imperial de 1866 Acordo de Sede; Protocolo; Estatuto;
sobre a navegação no Amazonas. Compromisso.
Normas Imperativas (jus cogens) • Concordata – entre um Estado e o
Norma em nível internacional que não pode ser Vaticano sobre cultos. (Brasil – 2008).
contrariada, mesmo por tratado. Vinculam
 A Convenção de Viena de 1969 aplica-
todos os Estados, independentemente do seu
se aos tratados celebrados entre
consentimento. Ex proibição da escravidão e
Estados.
do genocídio.
 A Convenção de Viena de 1986 aplica-
Decisões das OIGs
se aos tratados celebrados entre Estados
Nem todas as decisões das organizações
e organizações internacionais ou entre
internacionais são obrigatórias.
organizações internacionais. Não está
Soft Law
em vigor.
Normas de eficácia jurídica limitada, que não
Classificação
trazem compromissos vinculantes. Ampla
Quanto as partes
utilização no do direito internacional do meio
Bilaterais Multilaterais
ambiente.
Pode-se falar, ainda, de tratados plurilaterais.
Tratados Internacionais
Termo pertinente para o direito comercial.
 Acordo celebrado por escrito entre
Quanto ao procedimento
Estados, entre Estados ou organizações
internacionais ou entre organizações Bifásico Unifásico

internacionais entre si. Até o século XX, Quanto a execução no tempo


não era fonte habitual do DIP. De acordo Transitória Permanente
Na primeira hipótese, a execução é exaurida • Representados pelo Chefe de Estado,
imediatamente. No segundo, prolonga-se no ministro das Relações Exteriores ou
tempo. embaixadores. Demais indivíduos
necessitarão apresentar uma Carta de
Quanto a execução no espaço
Plenos Poderes.
Aplicação integral Aplicação parcial
• A Carta de Plenos Poderes é uma carta
Quanto a natureza
que autoriza um indivíduo a representar
Tratado-lei Tratado-contrato
o Estado. Embaixadores precisarão da
Possibilidade de adesão
Carta de Plenos Poderes em acordos
Tratado aberto Tratado fechado
multilaterais.
 Outras normas que geram algum tipo de
 Requisitos de validade
compromisso:
• Habilitação dos agentes signatários;
• Gentleman’s Agreement – não é
• Objeto lícito e possível;
tratado ou compromisso entre Estados,
• Capacidade das partes contratantes e;
mas entre mandatários, fundamentados
• Consentimento livre.
sobre a honra. (Atlantic Chart, 1941).
Composição
• Acordo Executivo – pode ser assinado
• Preâmbulo.
pelo ministro das Relações Exteriores ou
• Parte dispositiva ou dogmática.
pelo chefe do Executivo, sem
necessidade do poder legislativo. No • Anexos
Brasil, inexiste executive agreement,
 O preâmbulo não é normativo. A parte
apesar de a doutrina apontar três
dogmática e os anexos (quando houver)
hipóteses.
são.
• Troca de notas – não é tratado.
Processo de ratificação
• Modus vivendi – acordos temporários. 1 • Negociações.

• Soft Law • Adoção do texto. Momento


2
final das negociações.

Capacidade 3 • Assinatura
 Organizações Internacionais;
• Votação no Congresso
4
 Estados. Nacional
• Autorização do Congresso com a EC/45 de 2004, passaram a haver

Nacional. Decreto Legislativo exceções hierárquicas:


5
do Senado
Exemplos e hierarquia de tratados
• Ratificação pelo Chefe do ratificados
6 Lei Ordinária Maioria Absoluta CVDT [1969]
Executivo. Promulgação.
Maioria absoluta
Pacto de São José
7 • Publicação. e versar sobre
Lei Supralegal da Costa Rica
Direitos
 Registro e publicidade. Tratados devem [1969]
Humanos
ser registrados na Secretaria da ONU
Convenção sobre
Quórum de 3/5 e
sob pena de invalidade/aplicabilidade em os Direitos da
Emenda versar sobre
litígio. Pessoa com
Constitucional Direitos
Deficiência
 Reservas – são permitidas pela CVDT Humanos
[2009]
em tratados multilaterais. Ato unilateral
do estado visando a modificar ou excluir Aplicabilidade
efeito jurídico de certa disposição. O  Uma parte não pode invocar as
Congresso pode estipular reservas, mas disposições de seu direito interno para
se foi assinado com reservas, não tem justificar o inadimplemento de um
poderes para adotar em sua íntegra. tratado. Em regra, possuem efeito ex-
Restrições às reservas: nunc, excepcionalmente, podem possuir
efeito ex-tunc. A interpretação pode ser
• Quando a reserva for proibida pelo
autêntica (feita pelos próprios Estados)
tratado.
ou não autêntica (por um tribunal de
• Quando o tratado estipular que somente arbitragem). Para efeitos de
podem ser formuladas determinadas interpretação: interpretação literal e “lex
reservas. posterior derogat priori”.

• Quando a reserva for incompatível com  Uma obrigação nasce para um terceiro

a finalidade do tratado. Estado apenas se este o aceitar


expressamente. Quanto ao direito,
 A vigência do tratado inicia conforme
presume-se aceitação tácita até
convencionado no tratado, e se não
manifestação em expresso.
convencionado, após a ratificação de
Emenda/modificação
todos os Estados. De forma geral, o
Forma expressa
tratado passa a vigorar com status de lei
Pode se dar por emenda ou revisão de
ordinária [paridade normativa], mas
dispositivo. Tratado emendado não vincula os • Coação de Nulidade de
Estados que são parte no tratado original e não representante do
consentimento
Estado
se tornaram partes no acordo de emenda. Tem-
• Tratado em conflito com norma jus
se, então, a possibilidade da vigência de dois
cogens preexistente.
regimes jurídicos distintos.
Extinção
Forma tácita
Quando celebra-se novo tratado sem menção • Predeterminação ab-rogatória.

ao anterior. Lex posterior derogat priori. Ou • Ab-rogação superveniente.


quando surge costume internacional contrário
• Impossibilidade superveniente de
ao tratado.
cumprimento.

• Rebus sic standibus.


Extinção/nulidade/suspensão
• Denúncia unilateral – extingue
Tratados nulos possuem efeitos ex tunc.
apenas tratados bilaterais. Pode ser
Tratados anulados, efeitos ex nunc. Ab-
realizado pelo Presidente ou o CN.
rogação é total, predeterminada ou
superveniente. Derrogação é parcial. O • Norma jus cogens superveniente.
rompimento das relações diplomáticas não
• Violação substancial do tratado. Os
afeta as relações jurídicas estabelecidas pelo
tratados podem, ainda, ser suspensos
tratado, salvo na medida em que a existência
por tempo determinado.
de relações diplomáticas ou consulares seja
indispensável a sua aplicação. • Conflitos armados.

Anulabilidade

• Manifestação do SUJEITOS DO DIP


consentimento estatal
sem o respaldo do  Na visão clássica, o sujeito do DIP era o
direito interno
Anulabilidade Estado (Westfália, 1648). A partir do
(ratificação
imperfeita); de século XX, foram incorporados os
• Erro [de fato]. consentimento sujeitos derivados, as OIGs. Atualmente
• Dolo. [fraude]. discute-se os indivíduos como sujeitos
• Corrupção de
do DIP.
representante do
Estado. Divergência Doutrinária
Nulidade Francisco O indivíduo não é sujeito do DIP.
Rezek  Cessão onerosa. Ex: Compra do Acre
O indivíduo é sujeito do DIP. junto à Bolívia.
Argumento: decisões de tribunais  Cessão gratuita – de acordo com Rezek
Portella
internacionais envolvendo não existe, trata-se de coação.
pessoas.  O Estado não existe sem território. Ex:
 Apesar de não se reconhecer Autoridade Nacional Palestina (ANP).
personalidade internacional às ONG’s, Em 2010, o Brasil reconheceu o Estado
há uma importante exceção: o Comitê da Palestina (Fronteira de 1967, Guerra
Internacional da Cruz Vermelha dos Seis Dias).
(considerado sujeito de direito  Resolução 242 – 1967 – nunca foi
internacional público). respeitada por Israel e a Palestina não é
Evolução do Estado reconhecida. Em 1974, adquiriu status
• Estado simbolizado pelo de observador na ONU.
1648
monarca  Estado Islâmico (EI) – ISIS (Islamic
Séc. • Rousseau, soberania do State in Iraq and Syria) – proclama-se
XVIII povo um califado com autoridade religiosa
• Povo, território, sobre todos os muçulmanos. Mas não é
Hoje
soberania/governo um Estado. Trata-se de grupo terrorista.

População
Território
Princípios
Espaço geográfico sobre o qual o Estado possui
• jus solis • jus sanguinis
jurisdição geral e exclusiva. Pode ser decidido
A população é composta por nacionais e
por acordo bilateral ou arbitragem. Ex: questão
estrangeiros. No Brasil, A a nacionalidade se
de Palmas (1895) que gerou um Tratado de
adquire, em regra, pelo princípio jus solis, mas
Limites. A extensão territorial não importa para
comporta o jus sanguinis, em exceção.
reconhecimento. Ex: Liechtenstein.
Espécies de nacionalidade
Aquisição e perda
Naturalizado
 Terra Nullius – terra de ninguém. Ex: Nato (primária)
(secundária)
América portuguesa.
Brasileiro nato. Em regra é jus solis, mas
 Terra derelicta – terra abandonada. Ex:
pode ser jus sanguinis. Ex: nascido no exterior,
Malvinas.
pais a serviço do Brasil. Se for registrado no
 Território por conquista. Ex: América
exterior ou venham morar no Brasil e, após a
espanhola.
maioridade, optem pela nacionalidade
brasileira.
 Deportação – alienígena irregular; ato
Tipos de naturalização
administrativo, não punitivo.
1 ano de residência e
PLPs  Expulsão – ato grave cometido pelo
idoneidade moral;
alienígena; ato discricionário do
Desde que sem
presidente, procedimento judicial.
Residentes [15 anos] condenação penal. Não
Vedado em caso de dependentes (c/
discricionário.
ressalvas).
Quatro anos.
Expressa  Extradição – entrega alienígena por
Discricionário.
solicitação de outro Estado (somente por
Perda
motivos penais), por tratado ou
• Nato – perda-mudança (única
promessa de reciprocidade. Somente
hipótese).
ocorre se houver dupla tipificação.
• Naturalizado – perda-punição – por
Competência do STF, última palavra do
sentença judicial por crime ou
presidente.
atividades nocivas.

Soberania Surgimento do Estado


Historicamente: por ocupação;
 Soberania – É conferida a pessoa
Atualmente: autodeterminação.
Jurídica de Direito Internacional, o
Estado. Distingue-se da autonomia –
Reconhecimento
conferida a Pessoa de Direito Interno, os
É ato unilateral do Estado. Pode ser:
estados-membros. A União representa o
 Expresso. Ex: Carta do presidente Lula
Brasil no DIP.
a ANP, 2010; Tratado Brasil-Portugal,
 Microestados – hipossuficientes. Já
1825.
tiveram a soberania contestada, mas hoje
 Tácito – pela assinatura de qualquer
são sujeitos do DIP e na ONU. Ex:
tratado. Ex: Acordo de Camp David, em
Liechstenstein, Mônaco.
1979, entre Egito e Israel.

Deportação, Expulsão e
Reconhecimento de Governo
Extradição
Nessa hipótese, o Estado já é reconhecido. Pode
Legislação pátria se dar de modo tácito ou expresso.
1980 • Estatuto do Estrangeiro  Doutrina Tobar – reconhecer apenas
2017 • Lei de imigração governos democráticos;
 Doutrina Estrada – reconhecer  O chefe da missão consular necessita de
qualquer governo. um exeqatur para iniciar as missões.
Inviolabilidade dos locais consulares.
Responsabilidade Convenção de Viena sobre o Direito dos
Internacional Tratados entre Estados e OIGs ou entre
 Direta – órgão do Estado, de qualquer OIGS e OIGs (1986).
poder. (Ex: Maria da Penha).
 Indireta – cometido por ente federado. Organizações Internacionais
Não inclui os indivíduos (desde que o Pessoa Jurídica derivada ≠ ONG. Necessita de
Estado não seja omisso). um tratado para existir. Geralmente são
compostas por Secretaria-Geral e Assembleia
Sucessão Geral. Obs.: Cruz Vermelha.
 Fusão. Ex.: Itália e Alemanha.  Organização das Nações Unidas.
 Desmembramento. Ex.: Antiga URSS. Sucessora da Liga das Nações
A sucessão de OIGs é possível. Ex.: ALALC/ (Sociedade das Nações, 1919-1946),
ALADI e SDN/ONU. baseada nos 14 Pontos de Wilson. O
Congresso dos EUA nunca ratificou a
Diplomatas e Cônsules SDN.
Convenção de Viena sobre Relações
Principais órgãos da ONU:
Diplomáticas – 1961
 O chefe da missão necessita de um • AGNU

agréement do Estado Acreditado. • CSNU


 Imunidade penal e civil e administrativa, New York, USA • CT
com algumas exceções. • Secretariado
 Isenção de impostos e taxas. O lugar da • ECOSOC
missão é inviolável Haia, Holanda • CIJ
Convenção de Viena sobre Relações  Santa Sé – Estado da Cidade do

Consulares – 1963 Vaticano. 1929 – Tratado de Latrão.


 Relações diplomáticas implicam Pessoa Jurídica do DIP. Estado anômalo.

relações consulares, mas o rompimento Assina tratados normais e concordatas.

das relações diplomáticas não extinguem


SOLUÇÃO PACÍFICA DE
as relações consulares.
CONTROVÉRSIAS
Mediação Conciliação
INTERNACIONAIS
Pode ser contratual ou Pode ser contratual ou
Trata-se de soluções alternativas de conflito.
voluntária. O voluntária. O
Visto com suspeita na América Latina; o Brasil
Mediador não emite Conciliador emite
é o 4º maior usuário desse sistema.
opinião. opinião.
Arbitragem
Marcos Afasta a jurisdição originária. Seu laudo faz
 Caso Alabama (1872): A Suíça arbitrou
coisa julgada e executável. Convênio arbitral >
conflito entre EUA e UK.
processo. Laudo. É estipulada antes ou depois
 I Conferência de Paz de Haia (1899) –
do surgimento do problema.
objetivava criar um Tribunal Penal de  Convenção de Nova Iorque (1958) [o
Arbitragem. O Brasil não participou. Brasil ratificou em 2002].
Criou a Corte Permanente de Lei Modelo da UNCITRAL
Arbitragem.
 II Conferência de Paz de Haia (1907) Meios Políticos
– o Brasil foi representado por Rui
A força arma deve ser evitada. Não sendo
Barbosa, que defendeu a igualdade entre
possível uma solução diplomática, conforme o
os Estados.
>>
artigo 33, recorre-se aos meios políticos, como o
 SDN (1919) – CIPJ Corte
CSNU e a AGNU. As resoluções vinculantes do
>>
Internacional Permanente de Justiça
Conselho de Segurança da ONU são
Corte Internacional de Justiça. Guerra
internalizadas mediante decreto executivo.
em última hipótese.
 Declaração de Manila (1982): resoluções
Meios Jurisdicionais
pacíficas.
Corte Internacional de Justiça (CIJ) – composta
Meios Diplomáticos
por 15 juízes com mandato de 9 anos,
Referências: art. 33 da Carta da ONU (não
renováveis, escolhidos pela AGNU e pelo
taxativo). Segundo a Carta da ONU
CSNU. Jurisdição voluntária.
Negociação
Sistema de Consultas (direta) ou bons ofícios DIREITO INTERNACIONAL DOS
(intermediado).
DIREITOS HUMANOS
Inquérito
decisão meramente técnica, não vinculante Marcos
(exceto disposição em contrário).
 Declaração Universal dos Direitos do  Karel Vazak (1979) e a Teoria
Homem e do Cidadão (1789) – Geracionista dos Direitos Humanos
Revolução Francesa (Prestação negativa • Primeira Geração – prestações
do Estado); negativas do Estado;
 Conferência de Yalta (1945) – nova • Segunda Geração – prestações
configuração do DIP, sobre DH. positivas do Estado;
 Declaração Universal dos Direitos • Terceira Geração – valorização do
Humanos (DUDH, 1948) – ou homem e da Terra, do meio ambiente,
Declaração de Paris, resolução, portanto, paz etc.
inicialmente não possuía vinculação.  Carta de Bogotá (1948) institui a
 Em 2006, a Comissão de Direitos Organização dos Estados Americanos
Humanos, na ONU, foi substituída pelo (OEA);
Conselho dos Direitos Humanos.  Estatuto do Refugiado (1951);
• Pacto Internacional  The Committee on the Elimination of
dos Direitos Civis Discrimination against Women
Carta e Políticos (1966) (CEDAW, 1979);
Internacional dos • Pacto Internacional  Pacto de São José da Costa Rica institui
Direitos Humanos sobre os Direitos a Corte Interamericana de Direitos
[Brasil, 1992] Econômicos, Humanos (CIDH, 1969);
Sociais e Culturais  Corte Europeia dos Direitos Humanos
(1966) (CEDH, 1950); Indivíduos x Estados. É
possível, por exemplo, que um
Características
indivíduo possa apresentar uma
 Universalidade; petição diretamente à Corte Europeia
 Essencialidade; de Direitos Humanos.
 Preferencialidade;
 Reciprocidade. Tribunais Internacionais
 Corte Internacional de Justiça (CIJ,
Âmbito global e regional:
Haia) – julga conflitos a ela submetidos.
Doutrina Moderna: direitos humanos são jus Partes: Estados (ativa e passiva). CIJ X
cogens. TPI
 Tribunal Penal Internacional (TIP,  1977 – Protocolos I e II – da Cruz
1998). Julga indivíduos Antecessores: Vermelha
Tribunal de Nuremberg, Tribunal da Ex-  2006 – Protocolo III [Brasil, 2010]
Iugoslávia (1993) e Tribunal de Ruanda
(1994). O TPI julga crimes de: Direito do refugiado
 Genocídio;
 1951 – Estatuto dos Refugiados
 Crimes Contra a Humanidade;
 Agência da ONU para Refugiados
 Crimes de Guerra;
ACNUR).
 Agressão
 Passaporte de Nansen (Passaporte para
 CIDH Indivíduo ou outrem (após
refugiados)
exauridas as instâncias internas) > Refúgio ≠ asilo
Comissão Interamericana de Direitos  Asilo territorial – dentro do país
Humanos >CIDH
 Asilo diplomático – extraterritorial. Fora
do país. Ex: Embaixada.
Direito Internacional
Humanitário DIREITO DA INTEGRAÇÃO

 Também denominado Direito de


Estágios
Genebra, visa a redução de violência
em conflitos armados. 1 • Zona de Livre Comércio

 1859 – Batalha de Solferino. Henri 2 • União Aduaneira

Dunant cria o Comitê Internacional da 3 • Mercado Comum

Cruz Vermelha. • União Econômica e


4
 1864 – Primeira Conferência de Genebra Monetária

 1906 – Segunda Conferência de Genebra 5 • União Política

 1929 – Terceira Conferência de Genebra


União Europeia
 1949 – Quarta Conferência de Genebra
 BENELUX

 1928 – Pacto Briand-Kellog (Pacto de  1951 – Comunidade Europeia do

Paris) – Renúncia à guerra. Em 1928, Carvão e do Aço (CECA) –

com a assinatura do Pacto Briand- [BENELUX + Alemanha, França, Itália]

Kellog, alguns Estados reconhecem a Resquícios de supranacionalidade;

ilegalidade da guerra de conquista. gênese da União Europeia.


 1957 – Tratado de Roma – instituiu a  Tribunal de Justiça da União Europeia.
Comunidade Econômica Europeia
DIREITO MARÍTIMO
(CEE) e a Comunidade Europeia da
Energia Atômica (CEEA). “Europa dos
 Cornelius Van Bynkershoek é
Seis”.
conhecido por ter definido a extensão
 A Inglaterra integrou, inicialmente, a
do mar territorial como sendo a
Associação Europeia de Livre Comércio
distância de um tiro de canhão.
(AELC, 1960), grupo formado por
 1982 – UNCLOS – United Nations
dissidentes da Organização Europeia de
Cooperação Econômica (OECE) Convention on the Law of the Sea,

 Em 1973, a Inglaterra, a Irlanda e a Montego Bay, Jamaica. Em vigor a partir


de 1994. Criou o Tribunal Internacional
Dinamarca integram a CEE.
do Direito do Mar
 Em 1981 – a Grécia integra a CEE.
 Plataforma continental – 200 milhas
 Em 1986 – Portugal e a Espanha
 Zona Contígua – 24 milhas
integram a CEE.
 1992 – Tratado de Maastricht – cria a  Zona Econômica Exclusiva – 188 milhas

União Europeia (UE), inicialmente sem  Mar territorial – 12 milhas

personalidade jurídica. Alicerces:


Supranacionalidade; Cooperação em
segurança; cooperação judicial.
 1995 – Áustria, Finlândia e Suécia
integram a UE.
 1997 – Tratado de Amsterdã
 2001 – Tratado de Nice
 2004 – Tratado de Roma – propunha
estabelecer uma Constituição Europeia,
mas malogrou.
Composição
 Conselho Europeu – representa os
Estados;
 Parlamento Europeu – representa os
cidadãos;
 Tribunal de Contas Europeu;

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