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I) Introdução
Fontes materiais Fontes formais
São os elementos que provocam o São o modo de revelação e exteriorização
aparecimento das normas jurídicas. da norma jurídica.
1. Convenções;
2. O costume internacional;
3. Os princípios gerais do direito;
4. As decisões judiciais (jurisprudência), como meio auxiliar;
5. A doutrina, como meio auxiliar.
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6. A presente disposição não restringe a faculdade da Corte para decidir um
litígio ex aequo et bono, se convier às partes.
Outras fontes: O Estatuto não exclui a existência de outras fontes. São elas,
dentre outras:
1. A analogia;
2. A equidade;
3. Os atos unilaterais dos Estados;
4. As decisões das organizações internacionais;
5. O jus cogens;
6. O soft law.
a) Classificação
v. Doutrina
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2) Fontes em si
Tratado: acordo escrito, concluído por Estados e/ou OI’s com vistas a
regular o tratamento de temas de interesse comum. Ganharam espaço a
partir da Paz de Vestfália.
Para o CESPE esta teoria não é mais aceita, de modo que adota o entendimento
objetivista enxerga o costume como manifestação sociológica que obrigaria a todos os
Estados, inclusive os que não concordasse com seu conteúdo.
Para MAZZUOLI, não é fonte, pois “não cria o direito, mas sim o
interpreta mediante a reiteração de decisões no mesmo sentido”. Para
PORTELA, as decisões criam sim o direito, ainda que apenas para as partes
em litígio.
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Princípios gerais do direito: Ex.: proteção da dignidade da pessoa humana,
pacta sunt servanda; boa-fé, devido processo legal, res judicata etc.
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g) RUPTURA DAS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS: Ato que suspende o
diálogo oficial com um Estado nas relações internacionais.
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aparecimento da norma cogente, nos termos do art. 64 da Convenção de
Viena de 1969:
Artigo 64.º-Superveniência de uma norma imperativa de direito
internacional geral (jus cogens)
Por fim, registre-se que tais normas não configuram uma verdadeira
“constituição internacional”, não havendo uma “ordem constitucional
internacional”.
CERTO: A denominada soft law, de utilização polêmica pela índole programática que comporta,
embora desprovida de conteúdo imperativo, é utilizada de forma flagrante em direito
internacional do meio ambiente.