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Jus naturalismo e o positivismo

Positivismo – Direito Positivo: conjunto de normas que integra um


determinado sistema jurídico regulador das relações sociais, é obra da
vontade do homem, variável no tempo e também de sociedade para
sociedade.

Jus naturalismo – direito natural: fundado na natureza das coisas, do


próprio homem ou de um poder superior e por isso revisto de autoridade
eterna e universal.

 Escola histórica – representado por Savigny que procura a


explicação do fenómeno jurídico através da história. Diz que o
direito natural forma-se na realidade espontâneo por via do costume.
A formação do direito é natural e não da vontade do homem. Esse
direito emana do espírito do povo que se desenvolve no decurso da
história. É uma reacção anti-racionalista da explicação do sistema
jurídico. A escola histórica precede a escola sociológica do direito.
 Escola sociológica – essa escola subestimou sobretudo, um sistema
jurídico positivo como objecto de estudo; sistema jurídico como
fenómeno social objectivo; e opera uma personagem de colorar os
problemas e uma cientifica; portanto o direito não como criação do
homem mas resultante de forças sócias. Um dos seguidores desta
escola foi o Durk Hein em que diz que o direito é um facto social e
como tal propõe uma análise sistemática dos princípios do
fundamento e da evolução do direito. Duguit foi outro seguidor desta
escola, em que disse que a solidariedade social é fundamento
objectivo do direito. A ciência jurídica é um fenómeno social,
portanto uma ciência de factos sociais, ou seja, é uma ciência
histórica e de observação. O direito é um sistema de norma jurídicas
promulgadas e conhecidas, vigentes e cuja violação dá lugar a
aplicação de sanções jurídicas, tal não se verifica no direito natural.
 Escola de Exegese – teve inico com o código de Napoleão que era
considera um monumento normativo, em que as suas regras seriam a
tradução da vontade geral do povo (nada lhe escapava) e a escola
Exegética baseou nesse código. O seu traço característico era o
postulado da suficiência da lei. O código de Napoleão representava a
suficiência normativa da lei o que implicava necessariamente o não
reconhecimento das verdadeiras lacunas pois o sistema jurídico era
um todo fechado e havendo lacunas seriam preenchidas dentro do
próprio sistema. Nessa escola não se consegui resolver a questão das
verdadeiras lacunas pois estas estariam fora do sistema jurídico não
havendo uma resposta para a situação no todo legislado.

Qual seria a posição do juiz 2º a escola em relação aos casos


práticos
O juiz deveria resumir a sua tarefa a resolução dos casos práticos
recorrendo as leis existentes e correspondente a cada situação
concreta. O juiz era apenas a boca que pronunciava a lei, funcionava
2º o mecanismo das premissas e nessa vertente qualquer um poderia
ser juiz.
O legislador para essa escola tem a responsabilidade de consagrar as
intenções axiológico-normativas e ou jurista só é permitido uma
atividade puramente cientifica perante um Direito politicamente
legislado.conjuntura de razões que levaram os positivista a negar o
Direito natural.
O Direito é um sistema de normas jurídicas vigentes, promulgadas e
conhecidas cuja violação da lugar a aplicação de sanções jurídicas.
Aqui esta uma negação frontal do positivismo face as ideias
jusnaturalistas.
Com o fim da 2º guerra mundiale a luta pelos direitos fundamentais
denotou-se uma revivescência do direito natural mas não chegou
para dizer que o direito natural não passou novamente a ter uma
posição dominante.

Funções do direito natural

 Função ideológica de ocultação

Permite a passagem a um outro tipo de economia e de relações políticas e


sociais sem dizer a favor de quem. O direito nacional da revolução francesa
é o direito do homem egoísta da sociedade burguesa, fechada sobre os seus
interesses.

 O direito natural é uma arma de combate


O direito natural é forma específica de legitimidade de uma ordem criada
por via revolucionária. Com efeito a o direito natural foi sempre a forma
através da qual as classes se revoltaram contra a ordem estabelecida.

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