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Angelina Abudo

Chamamo Ali Cassimo Antonio

Latifa Lazaro Adelino

Nuro Juma Selemane

Ozório Patricio Amimo

Tomas Afonso Mateus

Noções básicas da Lógica

Curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia com Habilitações em Ética

Universidade Rovuma
Montepuez
2023
Angelina Abudo

Chamamo Ali Cassimo Antonio

Latifa Lazaro Adelino

Nuro Juma Selemane

Ozório Patricio Amimo

Tomas Afonso Mateus

Noções básicas da Lógica

Trabalho de caracter avaliaivo referente a


Cadeira de Lógica, a sser apresentado ao
Departamento de Letras e ciências Sociais, do
curso de Licenciatura em Ensino de Filosofia, 1º
semestre do 1º ano, leccionado pelo Docente:
MA. Dinis A. Gabrie.

Universidade Rovuma
Montepuez
2023
Índice

Introdução...................................................................................................................................3

1. Noções básicas da lógica.....................................................................................................4

1.1. Frases e proposições.....................................................................................................4

1.2. Argumentos..................................................................................................................5

1.3. Tipos de argumentos....................................................................................................5

1.3.1. Argumentos dedutivos..........................................................................................5

1.3.2. Argumentos indutivos...........................................................................................6

1.4. A clarificação de conceitos..........................................................................................6

1.5. Indicadores típicos de premissa....................................................................................7

1.6. Indicadores típicos de conclusão..................................................................................8

2. Formas da lógica..................................................................................................................8

2.1. Lógica informal............................................................................................................8

2.2. Lógica formal...............................................................................................................9

2.3. Lógica simbólica..........................................................................................................9

2.4. Lógica matemática.......................................................................................................9

3. Leis da lógica.......................................................................................................................9

4. Breve itinerário histórico...................................................................................................11

5. Importância da lógica........................................................................................................12

Conclusao..................................................................................................................................13

Referencias bibliograficas.........................................................................................................14
Introdução

No presente trabalho, subordina-se a cadeira de Lógica, com o tema, noções básicas da lógica.
Sendo uma are ada filosofia que estuda a estrutura formal das preposições e suas regras. Ela
serve para se pensar correctamente, sendo assim, uma ferramenta do correcto pensar. Tendo
ainda, origem na palavra grega logos, que significa razão, argumentação ou ainda fala.

Quanto a metodologia usada para a elaboração do presente trabalho, foi a consulta


bibliográfica, conforme os autores apresentados nas referencias bibliográficas, consulta de
internet para a recolha de informações de modo a melhorar o desenvolvimento do presente
trabalho.

Com o trabalho, pretende-se ainda conhecer os aspectos ligadas a lógica, descrever os


aspectos que de alguma forma constituem na lógica. Geralmente, o trabalho tem dois tipos de
objectivos: objectivo geral e os objectivos específicos:

Objectivo geral

Falar das noções básicas da lógica

Objectivos específicos

Identificar as formas e leis da lógica;


Dar breve itinerário histórico da lógica;
Descrever a importância da lógica.

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1. Noções básicas da lógica

Para Aristóteles, a palavra lógica pode ser considerada um sinónimo da palavra 'analítica', “a
análise do raciocínio nas figuras do silogismo, mas podemos até estendê-la de modo a incluir
a análise do silogismo em proposições e as proposições em termos” (ROSS, 1981, p. 38).

A Lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do raciocínio. Ela investiga os meios que
utilizamos para inferir ideias a partir de outras ideias, ou, dito de outro modo, os raciocínios
que normalmente fazemos para chegar a estas ideias. Isto é o que chamamos de
“argumentação” e os “argumentos” são constituídos de “proposições”.

A lógica, caracterizada de uma forma geral, é a disciplina que estuda argumentos com o
objectivo de avaliar se são válidos ou inválidos.

1.1. Frases e proposições

Proposição é uma frase que se pretende ou verdadeira ou falsa, não podendo haver uma
terceira opção (de acordo com o Princípio do 3º Excluído). As proposições transmitem
pensamentos, isto é, afirmam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de
determinados entes. Isto ocorre quando afirmamos algo (predicado) de algo (sujeito). Importa
referir que toda proposição é uma frase, mas nem toda frase é uma proposição; uma frase é
uma proposição apenas quando possui valor de verdade (possibilidade de ser VERDADEIRA
ou FALSA).

Proposição é ou verdadeira ou falsa e frase que não é proposição não pretende ser verdadeira
ou falsa.

O homem é mortal" (é PROPOSIÇÃO, pois pretende que seja ou verdadeira ou falsa a


mortalidade dos homens.)
Abra a porta! (frase IMPERATIVA, portanto não é PROPOSIÇÃO, pois não pretende
que seja ou verdadeira ou falsa a ordem de abrir a porta, a frase pretende ser uma
ordem.)
"Qual é o seu nome?" (frase INTERROGATIVA, não é PROPOSIÇÃO, pois a frase
não se pretende ou verdadeira ou falsa, a frase é um questionamento. Nenhum
questionamento pode ser proposição.)
"A água é inodora" (é PROPOSIÇÃO, pois pretende que seja ou verdadeira ou falsa o
fato da água ser inodora).
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1.2. Argumentos

Um argumento é constituído por um conjunto de proposições que pretendem provar ou


demonstrar uma ideia. Nesse conjunto de proposições umas são chamadas premissas, outras
são chamadas de conclusão, dependendo da função que desempenham dentro do argumento:
as premissas sustentam a conclusão; a conclusão se segue das premissas, está fundamentada
nelas. Um tipo de argumento é o silogismo, que é constituído de três proposições declarativas
(ou mais) que se conectam de tal modo que a partir das duas primeiras premissas, é possível
deduzir a terceira, que é a conclusão.

Comummente iniciamos no estudo da lógica e da argumentação pelo tipo de argumento


silogístico o qual tem 3 termos (2 premissas e 1 conclusão). É importante observar que,
independentemente do tipo de raciocínio empregado, premissas e conclusão sempre
desempenham, em um argumento, os papéis acima descritos.

Todas as árvores são plantas. (1ª premissa)


Todas as plantas são seres vivos. (2ª premissa)
Logo, todas as árvores são seres vivos. (conclusão)

Todas as árvores são plantas. Premissa Proposições que fundamentam ou


Todas as plantas são seres Premissa justificam a conclusão. São as razões que
vivos. se apresentam para fazer aceitar a tese.
Logo, todas as árvores são Conclusão Aquilo que é justificado ou apoiado pelas
seres vivos. premissas

1.3. Tipos de argumentos

1.3.1. Argumentos dedutivos

Os argumentos dedutivos válidos são argumentos em que, a partir da verdade das premissas,
se infere necessariamente a verdade da conclusão. São argumentos em que é impossível que
as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.

De modo geral, sempre que há intenção de demonstrar, via argumentos, que determinadas
conclusões se seguem de determinadas premissas, isto é, que elas são consequência lógica das
premissas, estamos realizando deduções, embora nem sempre o processo seja construído por
meio de formas lógicas que preservam a validade dos argumentos (MORTARI, 2001, p. 24).

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Em um sentido amplo, como destaca Mortari, intenções de argumentar podem incluir
raciocinar equivocadamente, isto é, produzir deduções inválidas (o que os lógicos querem nos
ensinar a evitar).

1.3.2. Argumentos indutivos

Os argumentos indutivos válidos são argumentos em que, apesar de muito improvável, não é
impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.

Além disso, podemos raciocinar de maneira indutiva, ou fazermos induções, que são outra
forma de raciocinar. Diferentemente dos raciocínios dedutivos, os indutivos vão tratar da
probabilidade de que algo se siga de algo.

Por exemplo, se observamos vinte (20) cisnes e todos eles forem brancos, então,
provavelmente, podemos dizer que todos os cisnes daquela espécie são brancos. É claro,
nunca está descartada a possibilidade de que encontremos um cisne daquela mesma espécie
que não seja branco, e, com isso, cancelarmos nossa primeira hipótese (de que todos os cisnes
são brancos).

Ou seja, nada é deduzido, no caso, não se deduz que todos os cisnes da espécie X são
brancos, mas asserimos que é provável que o sejam. Entretanto, como observa Mortari (2001,
p. 25), diferentemente da lógica dedutiva, a lógica indutiva ainda carece de um tratamento que
se assemelhe àquela.

Segundo HAACK (2002, p. 44),

"a ideia é que um argumento é indutivamente forte se suas premissas dão um certo
grau de apoio, mesmo que menos do que um apoio conclusivo, à sua conclusão: isto é,
é improvável que suas premissas sejam verdadeiras e sua conclusão falsa".

1.4. A clarificação de conceitos

Clarificar os conceitos é defini-los. A definição é a clarificação do significado de um termo,


isto é, do conceito que este exprime. O conceito é um elemento que constitui as proposições.
O conceito é o significado do termo que usamos para o exprimir. O conceito animal racional
dá-nos o significado do termo homem.

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Um termo é o que usamos para exprimir conceitos. Se dois termos tiverem o mesmo
significado, então exprimem um mesmo conceito, como é o caso dos termos vermelho e
encarnado. Um mesmo termo pode exprimir conceitos diferentes, como é o caso do termo
banco.

O gato é um animal que mia.


o É necessário ou indispensável que um animal mie para que seja gato?
o É suficiente ser animal que mie para ser gato?

Condição necessária
Quando afirmamos que B é a condição necessária de A, Não se pode ser gato
estamos a dizer que todo A é B (não se pode ser A sem ser B). sem miar.
Condição suficiente
Quando afirmamos que B é a condição suficiente de A, estamos Não se pode miar sem
a dizer que todo o B é A (não se pode ser B sem ser A). ser gato miar.

1.5. Indicadores típicos de premissa

Porque...
Ora…
Por causa de… Qualquer frase colocada a seguir a estes indicadores é uma
Devido a… premissa.
Pode inferir-se disto… O animal que tenho lá em casa é um cão, visto que é um
Considerando que… animal que ladra.
Assumindo que… A proposição antes do indicador visto que é a conclusão. Implícita
Como… está a outra premissa: Todos os animais que ladram são cães.
Em virtude de… Todos os animais que ladram são cães.
Visto que… Tenho em casa um animal que ladra.
Uma vez que… Logo, tenho em casa um cão.
Pois…

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1.6. Indicadores típicos de conclusão

E por essa razão… Qualquer frase colocada a seguir a estes indicadores é a conclusão.
Segue-se que… Todos os animais que ladram são cães e por isso o animal
Portanto… que tenho em casa é um cão.
Por isso… A proposição antes do indicador por isso é uma premissa.
Assim sendo… A proposição a seguir é a conclusão.
Por conseguinte… Implícita está a outra premissa: Tenho em casa um animal que
Daí que… ladra.
Consequentemente…. Argumento:
Assim… Todos os animais que ladram são cães.
O que mostra que… Tenho em casa um animal que ladra.
Então... Logo, o animal que tenho em casa é um cão.

2. Formas da lógica

O conceito da forma lógica é central a lógica, que se baseia na ideia de que a validade de um
argumento é denominada pela sua forma lógica, não pelo seu conteúdo. A lógica silogística
aristotélica tradicional e a lógica simbólica moderna são os exemplos de lógicas formais.

2.1. Lógica informal

A lógica informal é o estudo da argumentação em língua natural. O estudo de falacias é um


ramo particularmente importante da lógica informal. Os diálogos de Platão são bons exemplos
de lógica informal.

Segundo Johnson e Blair (1995, p. 45), a lógica informal é um ramo da lógica cuja tarefa é
desenvolver padrões não-formais, critérios, procedimentos para analise, interpretação,
avaliação, critica e construção da argumentação no discurso quotidiano.

Os textos opinativos em jornais e revistas oferecem exemplos de textos ilustrativos de lógica


informal, geralmente porque tais textos são curtos e frequentemente falaciosos. Todavia,
lógica informal também é utilizada para raciocinar sobre eventos em ciências humanas e
sociais.

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2.2. Lógica formal

A lógica formal é o estudo da inferência com o conteúdo puramente formal. Uma inferência
possui um conteúdo puramente formal se ele pode ser expresso como o caso particular de uma
regra totalmente abstracta, isto é, uma regra que não é sobre uma coisa qualquer. As obras de
Aristóteles contem o primeiro estudo formal da lógica.

A lógica formal moderna segue e amplia o trabalho de Aristóteles. Em muitas definições de


lógica, inferência lógica e inferências de conteúdos puramente formal são a mesma coisa. Isso
não esvazia a noção de lógica informal, porque nenhuma lógica formal captura toas as
nuances da língua natural.

2.3. Lógica simbólica

A lógica simbólica, é o estudo das abstracções simbólicas que capturam as características


formais da inferência lógica. A lógica simbólica é frequentemente dividida em dois ramos:
lógica proporcional e a lógica dos predicados.

2.4. Lógica matemática

A lógica matemática é uma extensão da lógica simbólica em outras áreas, em especial para o
estudo da teoria dos modelos, teoria da demostração, teoria dos conjuntos e da teoria da
recursão.

Desde o seu surgimento, essa lógica tem contribuído e motivado pelo estudo dos fundamentos
da matemática. Este estudo foi iniciado no final do século XIX, com desenvolvimento de
arcabouço axiomático para geometria e analise. No início do século XX a lógica foi moldada
pelo programa de David Hilbert para provar a consistência das teorias fundamentais.

3. Leis da lógica

As investigações de Aristóteles acerca da lógica fizeram-no descobrir que todo o


conhecimento valido emitido por enunciado deve respeitar três leis ou princípios básicos:

Princípio da identidade: é o que enuncia as identidades dos seres e das coisas. Por meio do
verbo ser, o princípio diz que certa coisa é. Como por exemplo, podemos dizer A é A. O
verbo ser conjugado na primeira pessoa do singular, destacado é o elemento que denota a
identidade do objecto.
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Para pegar um exemplo mais palpável, podemos dizer que (isto é um texto), indicando que a
identidade desse objecto a que nos referimos é a categoria (texto).

Princípio da não-contradição: este princípio elementar que a identidade de algo não pode
ser mesma e não ser ela ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. A sua formulação pode ser
pensada da seguinte maneira: não é possível que algo seja e não seja aquilo que é, ao mesmo
tempo e sob o mesmo aspecto. É impossível que isto seja um texto e não seja um texto ao
mesmo tempo e sob o mesmo aspecto.

Princípio do terceiro excluído: algo é ou não é e não há terceira possibilidade. Pensando


com base na entidade e na não contradição, podemos afirmar que este é um texto ou não é um
texto, não havendo outra possibilidade. Se isto for um automóvel, por exemplo, deixa de ser
um texto, encaixando-se na segunda possibilidade.

Os silogismos são a expressão máxima da lógica aristotélica. Silogismo é uma estrutura


linguística dedutiva, baseada em premissas e uma conclusão. Como estrutura dedutiva, o
silogismo deve ter uma premissa maior, uma premissa menor e, a partir delas, a conclusão.
Pode acontecer de a estrutura dedutiva não ordenar as premissas entre maiores ou menores,
como no exemplo a seguir:

Todo homem é mortal. (premissa maior);


Sócrates é homem. (premissa menor);
Sócrates é mortal. (conclusão).

Os resultados da análise de Aristóteles no Quadrado Lógico da Oposição, bem como o


Silogismo, agregados, fornecem ferramentas importantes para que, posteriormente, o filósofo
trate das demonstrações científicas, as quais terão profundas e importantes consequências para
sua teoria do conhecimento e epistemologia (filosofia da ciência) (VIGO, 2007, p. 33-4).

Embora venhamos a fazer breves considerações a respeito, nosso interesse não é realizar,
aqui, um estudo voltado a essa questão, mas apresentar, de modo bem geral, a estrutura da
teoria lógica aristotélica.

Assim, esses aspectos sistemáticos, digamos, da obra de Aristóteles, que se valem da sua
teoria lógica, mas vão além dela, podem ser estudados por você de maneira complementar, em
outra oportunidade.

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Para Aristóteles, a dedução é a forma racional mais completa de estruturar os nossos
pensamentos, isto é, desenvolver raciocínios. Conforme destaca Vigo (2007, p. 36), a
definição aristotélica de silogismo encontra-se no começo dos Primeiros Analíticos, e diz que
um silogismo:

é um raciocínio ou discurso (lógos), no qual, estabelecidas certas coisas, algo diferente do


assim estabelecido se segue necessariamente, e isso pelo mero fato de que o que se estabeleceu
é como é, e sem necessidade de nenhum outro agregado (cf. Primeiros Analíticos, 24b18-22)
(VIGO, 2007, p.36).

Quando Aristóteles nos fala das 'coisas estabelecidas', você deve entender como as premissas,
e 'algo diferente do assim estabelecido', a conclusão do raciocínio (argumento).
Estruturalmente, um silogismo está composto de duas premissas e a conclusão, e que estão
quantificadas.

4. Breve itinerário histórico

O primeiro trabalho feito sobre o tema lógica é o de Aristóteles (na verdade, os sofistas e
Platão já haviam se dedicado a questões lógicas, o trabalho de Aristóteles, podem, é o mais
amplo, rigoroso e sistemático). A lógica tornou-se amplamente aceita em ciências e
matemática e manteve-se em ampla utilização no Ocidente até o início do século XIX.

O sistema lógico de Aristóteles foi responsável pela introdução do silogismo hipotético,


lógica modal temporal e lógica indutiva. Na Europa, durante o final do período medieval,
grandes esforços foram feitos para mostrar que as ideias de Aristóteles eram compatíveis com
a fé cristã. Durante a Alta Idade Media, a lógica se tornou o foco principal dos filósofos, que
se engajaram em análises lógicas críticas dos argumentos filosóficos.

A história da lógica documenta o desenvolvimento da lógica em várias culturas e tradições.


Apesar de muitas culturas terem usados complicados sistemas de raciocínio, somente na
China, índia e Grécia os métodos de raciocínio tiveram um desenvolvimento sustentável.

Embora as datas sem incertas, principalmente no caso da indica, é possível que a lógica tenha
emergido mos três países em volta do século IV a.C. A lógica moderna descende da tradição
grega, mas também há influências de filósofos islâmicos e de lógicos europeus da era
medieval que tiveram contacto com a lógica aristotélica.

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5. Importância da lógica

Filosofia começa com o conhecimento do mundo. A Lógica é uma parte da filosofia que
estuda o fundamento, a estrutura e as expressões humanas do conhecimento, suas aplicações
vão além dos limites de qualquer disciplina. Fundada por Aristóteles no séc. V a. C. Seu
objectivo é estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e
errados. A lógica em Aristóteles tinha a finalidade de apresentar a validade do argumento.

Na Filosofia, a Lógica tem grande importância, pois os filósofos procuram a verdade, como a
lógica, e consideram aquilo que é verdadeiro universalmente. A lógica desempenha dois
papéis na filosofia: clarifica o pensamento e ajuda a evitar erros de raciocínio. Ela permite
criticar os argumentos, problemas e teorias dos filósofos. Para encontrar a verdade, a lógica se
utiliza de raciocínios, ou seja, argumentos formados por duas premissas e uma conclusão.

Segundo Tomás de Aquino: ‘’O estudo da filosofia não é para se saber o que os homens
pensaram, mas o que é a verdade das coisas."

Numa conversa, onde você raciocina e tem a certeza do que está dizendo, com um argumento
correto, a lógica ajuda muito como defesa e ataque na discussão, mesmo não garantindo que a
conclusão seja verdadeira. Ela analisa bem os argumentos, e enquanto as provas não forem
solucionadas, o argumento não pode ser concluído. A Lógica é o raciocínio da certeza, uma
confiança cega ao raciocínio proposto por não haver mais que uma opção correta.

O papel da lógica na filosofia torna-se manifesto quando se compreende que, os filósofos


procuram bons argumentos para defender as suas ideias. Mas para que um argumento seja
bom é necessário que seja válido. E é a lógica que ajuda a determinar se um dado argumento é
ou não válido.

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Conclusao

Chegado ao fim deste trabalho, subordinada a cadeira de Logica, finalmente chegou-se a


varias conclusoes de que a logica, é a área do conhecimento que estuda princípios e métodos
de inferência, tendo o objetivo principal de determinar em que condições certas coisas se
seguem (são consequência), ou não, de outras, ela divide-se em lógica formal e lógica
informal. A lógica formal estuda as condições que tornam válidos os argumentos dedutivos e
a lógica informal estuda essencialmente as condições de validade dos argumentos não
dedutivos e em especial dos argumentos indutivos.

A lógica tornou-se amplamente aceita em ciências e matemática e manteve-se em ampla


utilização no Ocidente até o início do século XIX e a lógica moderna descende da tradição
grega, mas também há influências de filósofos islâmicos e de lógicos europeus da era
medieval que tiveram contacto com a lógica aristotélica.

Concluiu-se ainda que, a lógica é uma área de grande importância, visto que o seu objectivo é
estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errados. A
lógica em Aristóteles tinha a finalidade de apresentar a validade do argumento. A lógica
clarifica o pensamento e ajuda a evitar erros de raciocínio. Ela permite criticar os argumentos,
problemas e teorias dos filósofos. Para encontrar a verdade, a lógica se utiliza de raciocínios,
ou seja, argumentos formados por duas premissas e uma conclusão.

Concluiu-se também que um argumento é um conjunto de proposições interligadas e pode ter


várias premissas, mas uma só conclusão. As proposições que relacionamos para apoiar ou
justificar a conclusão são as premissas e a proposição que depende das premissas tem o nome
de conclusão.

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Referencias bibliograficas

HACCK, S. (2002, p. 44), Filosofia das Lógicas. Tradução de César Mortari e Luiz Henrique
de Araújo Dutra. São Paulo: Editora da UNESP.

MORTARI, C. (2001, p. 24), Introdução á Lógica. São Paulo: Editora da UNESP.

ROSS, W. D. Aristóteles. (1981, p. 38), Traducción de Diego F. Pró. Bibliografía actualizada


por Osvaldo N. Guariglia. Buenos Aires: Editorial Charcas, (2ª ed.).

VIGO, A. Aristóteles: Una Introducción. Chile: Santiago, Instituto de Estúdios de La


Sociedad, 2006, 275p.

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