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A inferência mediata ou raciocínio pode ser definido como a terceira operação da lógica que consiste em
chegar a uma proposição válida e desconhecida, a partir de duas ou mais proposições, também válidas, mas
conhecidas. Há, pois, o intermédio entre o ponto de partida e o ponto de chegada. Geralmente duas
proposições, como ponto de partida e uma proposição como ponto de chegada, constituindo assim um
raciocínio.
O que é um raciocínio?
O raciocínio é a operação mental a partir da qual passamos de juízos conhecidos para um ou mais juízos
novos até então desconhecidos. Segundo o Jolivet, o raciocínio é definido como “operação mental que consiste em
extrair de dois ou mais juízos um outro juízo contido logicamente nos primeiros”. O raciocínio, enquanto a operação
mental, é composto por juízos, e o argumento, que é a expressão oral ou mental do raciocínio, é composto por
proposições. O argumento é pois a relação existente entre as diversas proposições que constituem um
raciocínio. Portanto, o raciocínio é sinónimo de inferência mediata.
Num raciocínio há proposições das quais partimos (o antecedente, ou premissas) e uma proposição final a que
chegamos como consequência das relações expressas nas premissas, a qual é chamada consequente ou
conclusão. Exemplo:
Toda a ciência normativa é prática → antecedente ou premissa (a maior).
A lógica é uma ciência normativa → antecedente ou premissa (a menor).
A lógica é prática → consequente ou conclusão.
Portanto, a expressão verbal do raciocínio é o argumento. Tradicionalmente, as inferências mediatas ou
raciocínios dividem-se em três grupos: os dedutivos, os indutivos e raciocínios por analogia ou, simplesmente
analógicos.
A) A analogia
Quando em presença de dois doentes com o mesmo tipo de sintomas o médico conclui tratar-se da mesma
patologia, está a fazer o uso do raciocínio por analogia. Portanto, analogia é um tipo de raciocínio muito
vulgar a nível do senso comum, ocorrendo também a nível científico, concretamente no campo da biologia, em
que o investigador conclui, da presença efectiva de alguns caracteres, a presença de outros caracteres a que
não poderia chegar por outro processo. A antropologia e a paleontologia servem-se também deste tipo de
raciocínio que possibilita, por exemplo, pela presença de um dente ou um osso, reconstruir as características
do ser vivo a que pertencia.
Fundamentalmente a analogia consiste num raciocínio que, partindo de dadas semelhanças observadas, infere
outras semelhanças não visíveis. Concluído a partir de semelhanças, nada obstem a que existam diferenças
que levariam a resultados diferentes. Por isso, as conclusões a que chega são mais ou menos prováveis, não
tendo a segurança das que se extraem por via dedutiva.
Podemos concluir que, a analogia consiste num raciocínio que partindo de determinadas semelhanças
observáveis, infere novas semelhanças que não são visíveis; ou seja, a analogia é uma forma de raciocínio em
que se parte de um caso particular para outro também particular, inferindo semelhanças (é um raciocínio que
passa do particular para o particular ou de um caso para outro caso).
Portanto, partindo do particular para o particular, analogia distingue-se da dedução, em que o pensamento
caminha do geral para o particular, e da indução em que se procede do particular para o geral.
Para que os resultados da analogia ganhem credibilidade há que respeitar três regras fundamentais, a saber:
1. Os elementos de comparação devem ser reais e relevantes e não forçados ou imaginários.
2. Em princípio, quanto mais termos de comparação houver mais validade terá a analogia.
3. Não devem existir divergências fundamentais nos elementos a comparar.
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Ex2: Alguns presidentes conduzem o País a um destino /Alguns motoristas conduze os passageiros a um
destino /logo, Alguns motoristas são Presidentes.
B) A indução
No nosso quotidiano é frequente ouvir dizer, “os bitongas são avarentos”, “o galo canta”. No campo da ciência
ouvimos dizer, de igual modo, “os metais são bons condutores de calor e electricidade”, “os corpos são dilatados pelo
calor”. Ao proceder deste modo, afirmam-se predicados de todos e de cada um dos elementos pertencentes à
classe de seres designados pelo termo sujeito. Mas será que já se observou todos os bitongas, todos os galos? E
os físicos, também afirmam o que observaram em todos os metais e corpos?
Não é possível fazerem-se tais observações. Pensemos em metais e que só serão descobertos num futuro e em
corpos ainda em estado o devir. A indução é este modo de raciocinar que se caracteriza por formulação de
enunciados gerais a partir da observação de um número particular de casos. Os enunciados científicos são
gerais, isto é, são válidos para todos e cada um dos elementos de uma classe considerada. Contudo, eles são
inferidos como base na observação empírica de apenas alguns casos.
Que legitimidade lógica há no processo de generalização ou indução? Em nome de que princípio se passa de
premissas particulares tradutoras da observação de alguns casos para leis ou enunciados gerais que se
aplicam a todos os casos quer observados, quer não observados?
Este é um dos problemas da filosofia desde que, no século XVIII, David Hume o levantou. Sobre ele muitos se
têm pronunciado, sem que tenham chegado a uma solução definitiva. Houve quem invocasse para
fundamento da indução o princípio da uniformidade da natureza. Porque a natureza se comporta sempre do
mesmo modo, pode transitar se de alguns para todos.
A partir do que aconteceu no passado, poder-se-ia determinar o que há-de acontecer no futuro. Porém, o que é
que garante que a natureza é regular?
Com base no que se tem observado? Porque até agora foi assim, será sempre assim?
O problema contínua insolúvel e Bertrand Russell considera que a invocação do princípio da uniformidade da
natureza, para fundamentar a indução, não passa de uma incorreção lógica – petição de princípio. Contudo, a
insolubilidade do problema do fundamento da indução não constitui impedimento a que as ciências empíricas
se sirvam de procedimentos indutivos.
Podemos concluir que, a indução consiste em fazer passar do particular para o geral partindo dos factos da
observação e da experiência; ou seja, a indução é uma operação do pensamento em que se parte de casos
particulares para as generalidades (do particular para o geral).
Ou ainda, a indução é, a operação racional que procede do particular (indivíduos) para o geral (espécies e
géneros) ou, mais precisamente, da observação de um certo número de factos, a inteligência conclui uma lei
geral, aplicável a esses e a todos os outros casos da mesma espécie.
Na indução o pensamento segue dos factos para as leis, das consequências para os princípios; pelo exame dos
factos procura descobrir as causas que os explicam. A conclusão tem um carácter assertório (afirmativo), pois
não deriva necessariamente das proposições indutoras, mas apoia-se na verificação experimental. É um
raciocínio investigativo.
Exemplo 2 : cão, gato, burro…comem /cão, gato, burro…são animais /Todos os animais comem
C) A dedução
A dedução pode ser vista, num determinado aspecto, como a operação inversa da indução. Enquanto esta
ascendia do particular para o geral, aquela faz o percurso inverso, descendo do geral para o particular.
Todavia, esta caracterização peca por deixar de lado aspectos fundamentais da dedução. O ponto de partida
natural da indução é a experiência, particular e contingente, a partir da qual se procura atingir uma
compreensão intelectual de carácter geral. Na dedução a experiência não desempenha papel algum: chega-se a
uma conclusão, mas essa conclusão deriva única e exclusivamente das premissas de que se partiu, é uma
consequência necessária dessas premissas, podendo ser de um grau de generalidade lógico igual ou superior
às mesmas, como acontece na dedução matemática. Mais propriamente poderíamos, então, definir a dedução
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como a "inferência na qual, postas certas coisas, outra diferente se lhes segue necessariamente, só pelo facto de
serem postas".
Portanto, a dedução consiste em fazer passar de uma ou mais proposições gerais, tomadas como premissas,
uma nova proposição particular que é a sua consequência necessária; ou seja, a dedução é a operação da
mente em que se parte das generalizações para casos particulares (parte do geral para particular, de todo para
a parte).
Ou ainda, a dedução é a operação racional pela qual o espírito conclui, de uma ou mais proposições
(conhecidas), tomadas como premissas, uma nova proposição, que é a sua consequência necessária. A
inteligência desce do geral para o particular.
As suas conclusões são proposições apodícticas (convincente, demonstrativas, evidente), por derivarem
necessariamente das premissas. É o raciocínio demonstrativo.
Ex1: Todos os Homens são Mortais. Ora, Alguns meninos são Homens. Logo, Alguns meninos são mortais.
Ex2: Os carbonos são condutores eléctricos. Ora, Os carbonos são corpos simples. Logo alguns corpos simples são
condutores eléctricos.
O que acontece aqui é que, se aceitarmos a verdade das premissas, somos obrigados a aceitar a verdade da
conclusão, sob pena de entrarmos em contradição. Por isso a dedução possui um grau de rigor absoluto,
enquanto que a analogia e a indução, como vimos anteriormente, estão sempre sujeitas a certa margem de
erro.
2. SILOGISMO
Princípio de extensão – tudo o que se afirma ou nega universalmente de um sujeito, afirma-se ou nega-se do
que está contido na extensão desse sujeito; o que se afirma ou nega-se do todo, afirma-se ou nega-se das
partes.
Olhai que o termo médio (homens) está tomado particularmente nas duas premissas, pois, a maior só
aparentemente é universal.
d) Nenhum termo pode ter na conclusão maior extensão do que nas premissas.
Esta regra é obviamente, ―aplicação do princípio de extensão, que nos proíbe concluir de ―alguns‖ a ―todos‖
Ex: As orcas são ferozes
Ora, algumas baleias são orcas
Logo, as baleias são ferozes.
O erro está na medida em o termo ―baleia‖ foi tomado em particular porém, na conclusão foi tomado
universalmente, assim sendo este silogismo é inválido, dado que nada é dito nas premissas a respeito das
baleias que não são orcas e que podem muito bem não ser ferozes.
1ª figura (Sub – Prae) – o termo médio é sujeito da premissa maior e predicado da premissa menor.
Ex: Todos Homens são racionais
Ora, todos moçambicanos são Homens
Logo, todos moçambicanos são racionais
Os conceitos Sub–prae são abreviaturas latinas: Subjectum que significa– sujeito e Predicatum–Predicado
As proposições que constituem um silogismo podem variar quanto a qualidade e quantidade, constituindo
assim os modos do silogismo, isto é, o seu aspecto determinado pela quantidade e qualidade das suas
proposições. No total podemos obter 64 modos possíveis do silogismo, mas se tiramos os que infringem as
regras enumeradas ficamos com 19 modos válidos. Os modos válidos são representados por três letras de
modo que cada letra represente a cada proposição do silogismo.
Dos 19 modos válidos acima referenciados podemos extrair os tipos de proposições que são
representadas por vogais (A, E, I, O) destacadamente:
1ª Figura - AAA, EAE, AII, EIO (4 MODOS).
2ª Figura – EAE, AEE, EIO, AOO (4MODOS)
3ª Figura – AAI, IAI, AII, EAO, OAO, EIO (6MODOS)
4ª Figura: - AAI, AEE, IAI, EAO, EIO (5MODOS)
Exemplificação de figuras e modos
1ª figura (sub-prae) 2ª figura (prae-prae)
Modo bArbArA: AAA Modo cEsArE: EAE
Todo Homem é mortal Nenhum insecto é vertebrado
Ora, Todo moçambicano é homem Ora, Todo o peixe é vertebrado
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Os Silogismos categóricos irregulares são aqueles que aparecem quer omitindo, quer ampliando os
elementos que constituem o silogismo regular. Isto é, podem aparecer com menos de 3 premissas ou mais.
Os principais tipos de silogismos irregulares são:
a) Entimema (ou incompleto) – é um silogismo simplificado pela omissão duma das premissas, que se
subentende facilmente.
Ex: Os homens são racionais
Logo, Pedro é racional
d) Sorites – é uma espécie de polissilogismo abreviado em que o sujeito da primeira premissa se torna o
predicado da segunda e o sujeito da segunda se torna o predicado da terceira e assim sucessivamente e na
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conclusão aparecem ligados o sujeito da última premissa e o predicado da primeira premissa. (Sorites
progressivo). O sorites contém no mínimo quatro proposições.
Exemplo de sorites progressivo:
As doenças infecciosas são parasitárias
As viroses tropicais são doenças infecciosas
A malária é uma virose tropical
Pelo que, a malária é parasitária
Ou ainda, em que o predicado da primeira premissa é sujeito da segunda e o predicado da segunda é sujeito
da terceira até à conclusão que une o sujeito da primeira premissa ao predicado da última premissa: (sorites
regressivo).
4. SILOGISMOS HIPOTÉTICOS
São aqueles que não afirmam nem negam alguma coisa de modo absoluto ou categórico, mas afirmam ou
negam sob condição ou estabelecendo uma alternativa. E Podem ser: Condicionais, disjuntivos,
conjuntivos, e dilemas (disjuntivos especiais).
Silogismo condicional – é o que é formado por uma proposição condicional (a maior) a qual estabelece uma
relação entre o antecedente e a consequente
(condição e condicionado).
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c) Dilema– é um raciocínio hipotético e disjuntivo formado por uma proposição disjuntiva e duas
condicionais que levam, seja qual for a condição admitida à mesma conclusão. Ou consequência (é a famosa
espada de dois gumes).
a) Ponendo-Tollens (afirmação-negação)
Ex: Matavele não pode ser simultaneamente, natural de Maputo e de Sofala.
Como Matavele é de Maputo
Consequentemente, ele não é de Sofala
b) Tollendo-Ponens (negação-afirmação)
Ex: Marisa não pode ser aluna da Polana e da Manyanga ao mesmo tempo
Ora, Marisa não é aluna da Polana
Logo, ela é aluna da Manyanga.
Dá-se o nome de falácia a todo o raciocínio errado, com aparências de verdadeiro. O termo falácia deriva do
grego ―FALLERE‖ que significa enganar. Se as falácias são cometidas de má-fé, com o objectivo de enganar,
ou de forma a confundir alguém numa discussão designa-se por sofismas. Mas se são cometidas
involuntariamente sem intenção de enganar chamam-se: paralogismos.
Porém, esta distinção entre boa e má fé compete ao moralista. Para o lógico, sofisma, paralogismos é mesma
coisa ou são sinónimos. Em qualquer falácia ocorrem dois elementos essenciais:
- Uma verdade aparente – que dá ao argumento uma certa capacidade de convencer e que leva os incautos
ao equívoco.
- Um erro oculto – que leva a que se retirem conclusões falsas, a partir de uma verdade. Esse erro oculto
pode derivar da ambiguidade dos conceitos, o salto desregrado do particular para o geral, a tomada do
relativo como absoluto, o parcial como total, o acidental como essencial.
Sofismas verbais= são aqueles cujo erro se encontra na má expressão das palavras.
Podem ser:
Nota: Este argumento é falacioso dado que na 1ª premissa a palavra ―homem‖ significa ―espécie humana‖ e
na 2ª ser humano do sexo masculino.
d) Sofisma de composição – consiste em juntar palavras que devem ser tomadas separadamente.
Exą: Nem estes nem aqueles sapatos me servem
Logo, nenhum sapato me serve
e) Confusão entre o sentido colectivo e o individual – quando se emprega o mesmo termo com
valor idêntico.
Ex². 3x5+5=20
3(5+5)=30
Logo, 20=30
Sofismas lógicos - são aqueles que resultam da indução ou dedução ilegítima de conceitos ou ideias. Podem
ser:
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Ignorância de causa – que consiste em considerar verdadeira causa uma circunstância ocasional e de
mera coincidência.
Ex: Joana partiu um espelho, e pouco depois, sofreu um pequeno acidente, Joana concluiu que o acidente foi
provocado pelo espelho partido, pois, vidros partidos são prelúdio de desgraça.
Ex. Depois do cometa houve uma epidemia
Logo, Os cometas causam epidemias.
Tautologia – quando se apresenta a mesma ideia apenas por palavras diferentes (explicação
aparente) sem esclarecer nada.
Círculo Vicioso ou dialelo- ocorre quando se pretende resolver uma questão com a mesma questão.
Para evitar exige-se uma grande capacidade de cultura que nos permita ver os erros e remediá-los de
acordo com as regras do pensamento correcto.
Para refutar exige-se além da cultura, uma perspicácia sagaz e astuta que nos permita analisar
criticamente a linguagem, a matéria e a forma dos sofismas de modo a descobrir e a atacar os erros
que encerram.
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Ex: ―O senhor afirma ser inocente da acusação que pesa sobre si. Mas como acreditar no homem cujo passado é
melindroso”.
Ex: ―Querem uma cidade sem lixo? Querem uma cidade com ruas não esburacadas? Querem uma cidade com escolas
para todos? Votem no partido X!‖
Ex¹. Ninguém até hoje, provou que Deus existe. Logo, Deus não existe.
Ex². Ninguém ate hoje, provou que Deus não existe. Logo, Deus existe.
Paradoxos – São raciocínios que partem de enunciados não contraditórios, mas que as suas
conclusões o são. Um paradoxo tenta desmontar a veracidade como a falsidade de um juízo. A
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palavra paradoxo literalmente significa o que está além do senso comum. Em certo sentido um
paradoxo é um absurdo.
Paradoxo de Epiménides
Um dos mais célebres paradoxos é o do mentiroso ou paradoxo de Epiménides, poeta cretense (Sec.VI a.c).
Epiménides afirma que ―todos os cretenses são mentirosos‖. Atendendo ao facto de ele ser também cretense,
podemos saber se esta afirmação é verdadeira? Qualquer que seja a resposta, sim ou não, conclui-se que a
frase ―todos os cretenses são mentirosos‖ leva sempre a uma contradição.
d) Rigorosa ou forte-é um juízo composto que é verdadeiro se e só se é verdadeiro somente um dos juízos
simples de que se compõe. Faz-se com a ajuda do sinal V ou V lê-se (ou…ou)
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f) Equivalência ( Bicondicional)
É um juízo composto que é verdadeiro se e só se todos os juízos simples de que se compõe ou são
simultaneamente verdadeiros ou são simultaneamente falsos. Designa-se com o sinal ↔ (lê-se: se e só se ).
Ex: Eu passarei nos exames se e só se estudar toda a matéria de lógica
p ↔ q
Tabela da verdade para o juízo equivalente
p q p↔q
v v V
v f F
f v F
f f V
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A dupla negação ou negação da negação de um juízo arbitrário é idêntico a afirmação desse juízo ou o o
regresso ao juízo inicial. Designa-se com o sinal P
Ex: Não é verdade que o fogo não queima
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