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INTRODUÇÃO
Uma pessoa que não regule o seu pensamento, de acordo com uma ordem existente ou normas
ou leis do pensamento, chamamo-la de ilógico e a quem não raciocine de modo algum segundo
estas leis, metemo-lo-num manicómio.
Estas normas ou leis do pensamento é objecto são da lógica. Para estudar não é necessário sair
do âmbito do pensamento. Ao lógico não interessa que aquilo que pensa esteja de acordo com a
realidade. Interessa-lhe, sim, que esteja de acordo com as leis do pensamento.
A lógica como as outras ciências no seu estado embrionário integrava a ciência mãe (Filosofia) e
evoluiu progressivamente como uma ciência autónoma. Na antiguidade, encontramos Zenão, o
defensor do método metafísico do raciocínio e Heráclito o defensor do método dialéctico. Depois
apareceram os sofistas que desempenharam um papel importante no desenvolvimento da lógica
pela argumentação e retórica (ciência do saber falar), por fim Platão deu grande impulso através
da dialéctica.
Entretanto, foi Aristóteles, o primeiro, a fazer do pensamento lógico um objecto de investigação
sistemática. A Lógica de Aristóteles, que ocupa seis de suas primeiras obras, constitui a premissa
principal de uma teoria de carácter semântico que serviu de estrutura para a compreensão da
veracidade de proposições. Sua obra fundamental ORGANON que significa INSTRUMENTO,
comporta a seguinte divisão: 1- Categorias = Conceitos; 2- De Interpretatione = Juízos; 3-
Analitica Priora = Raciocínios; 4-Analitica Posteriori = Métodos e 5-Topica = Axiomas e
Máximas.
No século III d. C, o filósofo neoplatónico Porfírio apresentou seu próprio modelo explicativo
detalhando uma classificação sobre as substâncias. Este modelo é conhecido como a Árvore de
Porfírio e nele estabelece uma estrutura em forma de árvore onde tudo o que existe é concebido
de maneira gradual, ou seja, da substância mais geral para a mais particular. No esquema geral
são utilizados três conceitos fundamentais: género, espécie e indivíduo. A partir deles, há uma
graduação que vai do mais genérico para o mais concreto.
Na idade Média, destaca-se a obra de Pedro Julião com o titulo “Sumulae Logicales” um manual
que acrescia algumas novidades que na antiga não existiam.
Na idade moderna, destacam-se René Descartes, Francis Bacon, Pedro Fonseca e Joaquim
Jungius. Porém, o expoente máximo foi Leibniz com a obra “Art Combinatória”.
Já na época contemporânea, a lógica desenvolveu-se na direcção das ciências exactas com o
cálculo de Morgan e Álgebra de Boole.
Jules Dubois apresenta a lógica como ramo crítico do conhecimento filosófico, isto é, a
disciplina que estuda a validade das afirmações, juízos e raciocínios.
A lógica é a ciência que tem como objecto o pensar. De modo mais preciso, a lógica é a ciência
que consiste no estudo das condições da validade do pensamento.
Para além da sua vocação teórica, ela é prática, técnica das técnicas mentais que nos conduz ao
bem raciocinar; a de mostrar os juízos verdadeiros e refutar os falsos; ensina a pensar claro,
conciso e separar o fundamental do secundário, perceber o modo crítico, as definições e as
classificações dos conceitos, analisar os diversos tipos de discursos, do científico ao político.
Uma lei é uma relação necessária, substância, estável e repetida entre os fenómenos. Partindo
desses atributos pode-se definir a lei ou princípio do pensamento correcto como sendo as
conexões mais simples e necessárias entre ideias que se expressam nas principais leis da lógica
formal. Elas não são renováveis nem substituíveis por outras. Elas são universais. Daí termos as
principais características dos princípios:
a) Universais, se referem a todo pensamento sem excepção.
b) A priori, se apresentam a nossa consciência com evidência imediata e são independentes
da experiência.
c) Necessários, porque são inerentes ao pensamento lógico e sem eles o pensamento não
teria significado.
a) Formulação ontológica: o ser é, o não ser não é. Toda a coisa é igual a si mesma
b) Formulação lógica: o processo de uma determinação raciocínio, conceito e juiz, devem
ser idênticos a si mesmo. Todo A é A, A=A.
Esta lei exprime a exigência de conservar a mesma significação dos termos no curso de um
raciocínio ou demonstração.
a) Formulação ontológica: uma coisa não pode ser e não ser ao mesmo tempo e sob o
mesmo aspecto, isto é, impossível que um mesmo atributo pertença e não pertença a uma
mesma coisa e numa mesma relação.
b) Formulação lógica: é impossível que a afirmação e a negação sejam verdadeiras ao
mesmo tempo. É impossível afirmar e negar ao mesmo tempo. Nada pode ser e não ser.
a) Formulação ontológica: uma coisa deve ser ou então não ser, não há terceira
possibilidade.
b) Formulação lógica: é impossível que haja qualquer intermediário entre enunciados
contraditórios. Uma proposição é verdadeira ou falsa, não há outra possibilidade.
Outros Princípios
Dictum de Omni et nullo – tudo que tem valor a todos tem igualmente as parte. O
que não tem a todos não tem nas partes.
1.1.6.1. CIBERNÉTICA
1.1.6.2. INFORMÁTICA
A inteligência artificial é um campo das ciências dos computadores que esta relacionada com
aspectos de resolução de problemas e de realização de tarefas.
Diferenças
Questões
João Banana
O sujeito pensante ao estabelecer relação com objecto, surgir o conceito ou ideia =conhecimento.
1. O que é o PENSAMENTO?
Pensamento é o conjunto de ideias ou significados que o intelecto humano elabora e atribui aos
objectos reflectidos no seu mecanismo perceptivo (Sentidos - Cérebro ou intelecto). A sua
concretização se efectua nas operações como nomear, classificar, descrever e relacionar.
Tipos de pensamento: 1- Pensamentos criativos, 2- Pensamentos avaliativos, 3-Pensamentos
comparativos.
Para que os outros sujeitos pensantes saibam o que cada um dos outros sujeitos pensantes
PENSA é necessário COMUNICAR. O processo de comunicação é servido quando se quer
transmitir CONHECIMENTO que é colocado na mensagem, através duma linguagem.
A linguagem não pode ser entendia como um instrumento do pensamento, mas como a matéria
do próprio pensar. Não há pensamento fora da linguagem, nem linguagem sem pensamento.
2. O que é o DISCURSO?
Na Filosofia clássica: Discurso define-se como a operação intelectual que se efectua por uma
sequência de operações elementares e sucessivas ou encadeamento de pensamentos (ideias) sob
forma de palavras, juízos e raciocínios.
O Discurso é toda situação que envolve a comunicação dentro de um determinado contexto e diz
respeito a quem fala, para quem se fala e sobre o que se fala.
Discurso é curso ou percurso feito pela razão na passagem de uma proposição a outra. É
um acontecimento de linguagem, é um acto de comunicação linguística.
1.2.1.3. A PRAGMÁTICA: refere-se ao uso de palavras e seu reflexo na acção. Quer dizer, o
sentido do discurso não se pode fundamentar exclusivamente nas categorias sintácticas e
semânticas, antes requer um terceiro factor enraizado na esfera inter- subjectiva da linguagem,
isto é, na aplicação dos diversos contextos sociais para a determinação do sentido. Falando age-
se sobre a realidade.
Relação: Entre a Sintaxe, Semântica e a Pragmática são três dimensões indissociáveis:
- A sintaxe, preocupa-se com a forma gramatical da linguagem;
- A Semântica, preocupa-se com o sentido das palavras na frase para a sua compreensão;
- A Pragmática, preocupa-se com o uso que fazemos da linguagem num dado contexto.
O objecto formal consiste nas mútuas relações desses elementos, que dão coerência ao
pensamento, fazendo com que o PENSAMENTO seja instrumento adequado para alcançar o
conhecimento.
1. Apreensão, que tem como expressão interna o conceito e como expressão externa o
termo ou sinal escrito ou oral.
2. Juízo, que tem como expressão externa a proposição.
3. Raciocínio, que tem como expressão externa a argumentação.
O homem, como os outros animais, conhece, através dos sentidos, as coisas que o rodeiam. A
este conhecimento chamamos de percepção sensível. Através dela, entramos em contacto com as
coisas concretas e singulares. Ex. Casa, carro, pedra, arvore etc…
Entretanto o espírito humano é capaz também duma apreensão intelectual, pela qual prescinde
das características concretas e individuais de cada coisa, para captar a sua essência pura e
universal. Para além de conhecer este homem, este cavalo, esta arvore…Concebe também o
homem, o cavalo, a árvore, etc…
O conceito forma-se a partir da percepção sensível dos objectos transferindo-os para a apreensão
intelectual que abstrai os indícios ou caracteres essenciais e gerais duma classe de objectos.
Trabalho Planta
Metais
Ferramenta Arvore
Ferro
MARTELO Madeira
Pregar Forjar
Bigona Fogo
Pregos Cavilha
a) Quanto a compreensão
- Simples: se nele não encontramos pluralidade de notas, nem nelas se possa resolver. Exemplo,
o conceito ser.
- Complexos: se consta de várias notas e nelas é resolúvel. Exemplo, exercito, nação.
b) Quanto a extensão
- Concretos: se dizem respeito a um objecto com a sua forma e determinação. Exemplo, homem,
cavalo, maçã etc...
- Abstractos: só se referem ou reproduzem uma forma ou qualidade separada do objecto.
Exemplo, humanidade, preta, loira, beleza, etc…
- Claras/Obscuras …..
a) Compreensão: é o conjunto de notas ou conceitos mais gerais que estão incluídos num
conceito determinado. Determina - se pelo número de proposições possíveis dos quais é sujeito.
Exemplo:
- Homem é um ser vivo
- Homem é uma substancia
- Homem é um animal
b) Extensão: é o conjunto de conceitos menos gerais ou de coisas concretas, aos quais se pode
atribuir o conceito em causa. Determina-se pelo número de proposições possíveis dos quais é
predicável. Exemplo:
- Pedro é homem
- João é homem
- Maria é homem
Quanto maior é a compreensão, menor a extensão.
Quanto maior é a extensão, menor a compreensão.
- Pedro
- Homem
- Animal
- Ser
1.3.1.5. DEFINIÇÃO
Tipos de definições (Etimológica, Genetica e Real – este pode ser Descritiva e Real)
Questões
1. Define o conceito?
2. Faça uma demarcação entre conceito, termo e palavra?
3. Descreve a fases da formação do conceito.
4. O que é a definição?
5. O avião é um objectivo voador. A que tipo de definição se aplica?
6. Cita os tipos de definição que estudastes.
7. Construa uma rede conceptual, partindo de Legume, Ave, Fruta.
8. Enumera as características de uma boa definição.
Os Juízos atributivos são constituídos por um sujeito, um predicado e cópula. Estabelece uma
relação entre dois conceitos, isto é, o predicado está contido no sujeito.
Para estes juízos são utilizados verbos de ligação que indicam um estado, modo, sentimento e
apontam para uma caracterização, como: ser, estar, permanecer, ficar, tornar-se, andar,
parecer, virar, continuar, viver. Os verbos de ligação indicam um estado, modo, sentimento e
apontam para uma caracterização. Ou seja, os verbos de ligação são pontes entre o sujeito e o
predicativo (atribui característica ao sujeito).
sujeito
Cópula
O que é o Juízo lógico? R: É a operação mental que permite estabelecer uma relação de
afirmação ou de negação entre conceitos. Ex: o quadro é preto. O quadro não é preto.
SUJEITO
UNIVERSAL PARTICULAR
PREDICADO PARTICULAR A I
UNINERSAL E O
1.3.3. AS INFERÊNCIAS
A inferência é a operação mental que consiste em tirar duma ou mais proposição outra ou outras
que ai estavam implicitamente contidas.
As inferências mediatas são também designadas por raciocínios. Num raciocínio, como
dissemos, relacionamos entre si proposições já conhecidas, tendo em vista extrairmos novas
proposições (conclusões).
Podemos deste modo distinguir num raciocínio dois tipos de proposições:
a) As proposições das quais partimos ( antecedente ou premissas).
b) A proposição final a que chegamos como consequência das relações expressas nas premissas (
a consequente ou conclusão).
a) Analogia
Este tipo de raciocínio faz-se através de comparações. Partimos de semelhanças que observamos
entre duas ou mais coisas de espécies diferentes para obtermos novas semelhanças entre elas. As
conclusões a que chegamos são mais ou menos prováveis quanto maior ou menor forem as
semelhanças observadas.
Exemplos:
- Considerando as semelhanças anatómicas entre os homens e os animais, inferimos que a
reacção de certos medicamentos é idêntica em ambos. Daí, usarmos os animais como cobaias
para experimentar medicamentos destinados aos seres humanos.
- Ao observarmos que o Joaquim apresenta os mesmos sintomas da Maria, concluímos que ele
tem a mesma doença.
e) Indução
Este tipo raciocínio desenvolve-se do particular para o geral. Trata-se de uma operação mental
em que se parte da observação de um certo número de casos (antecedentes), e se infere uma
explicação aplicável a todos os casos da mesma espécie (conclusão). As conclusões, como na
analogia, são mais ou menos prováveis.
A maioria das ciências experimentais recorre à indução. Repara que a experiência ou os casos
particulares são o ponto de partida para se atingir uma compreensão mais geral dos fenómenos.
Exemplo:
Observações particulares:
- O ferro dilata com o calor; a prata dilata com o calor; o cobre dilata com o calor; O ouro dilata
com o calor.
- O ferro, a prata, o cobre e o ouro são metais.
Conclusão:
- Os metais dilatam com o calor.
c) Dedução
Uso exclusivo-LICEU n.º 9006-Benfica – 12ª Classe – I.º Trim Pá gina 15
Neste tipo de raciocínio parte-se do geral para o particular. Parte-se das causas para os efeitos,
das leis para os factos, dos princípios para as suas consequências necessárias. Se aceitarmos a
verdade das premissas de que partimos, somos logicamente obrigados a aceitar a verdade da
conclusão, sob pena de nos contradizermos. Estas conclusões são pois necessárias
(apodícticas).
Exemplo:
- Os carbonos são corpos simples (premissa).
- Os carbonos são condutores de electricidade (premissa).
- Logo, alguns corpos simples são condutores de electricidade (conclusão).
1.4.2. SILOGISMOS
Um silogismo (do grego antigo συλλογισμός, "conexão de ideias", "raciocínio"; composto pelos
termos σύν "com" e λογισμός "cálculo") é um termo filosófico com o qual Aristóteles designou a
argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de
tal modo que a partir das duas primeiras, chamadas premissas, é possível deduzir uma
conclusão. A teoria do silogismo foi exposta por Aristóteles em Analíticos anteriores.
Num silogismo, as premissas são um ou dois juízos que precedem a conclusão e dos quais ela
decorre como resultado consequente dos antecedentes. Ou seja, dos juízos prévios se infere a
consequência. Nas premissas, o termo maior (predicado da conclusão) e o termo menor (sujeito
da conclusão) são comparados com o termo médio, e assim temos a premissa maior e a premissa
menor segundo a extensão dos seus termos.
Um exemplo clássico de silogismo é o seguinte:
Todo homem é mortal.
Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.
Conforme Kant, silogismo é todo juízo estabelecido através de uma característica mediata. Dito
de outra forma: silogismo é a comparação de uma característica de uma coisa com outra, por
meio de uma característica intermediária. E essas premissas estão dentro da crítica lógicas,
percebidas por Aristóteles.
a) Primeira figura
A primeira figura não muda, por ser perfeita. Aqui, o termo médio ocupa a posição de sujeito na
premissa maior e predicado na premissa menor.
1º Su-pré
Todo metal é corpo. BAR
Todo ferro é metal. BA
Todo ferro é corpo. RA
Nessa figura, os modos legítimos são: BAR-BA-RA (AAA); CE-LA-RENT (EAE); DA-RI-
I (AII); FE-RI-O (EIO) Esses nomes foram dados pelo filósofo medieval, do século XII, Pedro
Abelardo.
b) Segunda figura
Na segunda figura, o termo médio ocupa a posição de predicado em ambas as premissas.
2º Pré-Pré
Todo círculo é redondo. CAM
Nenhum triângulo é redondo. ES
Nenhum triângulo é círculo. TRES
essa figura, os modos legítimos são: CES-A-RE (EAE); CAM-ES-TRES (AEE); FES-TI-
NO (EIO); BAR-OC-O (AOO).
c) Terceira figura
Na terceira figura, o termo médio ocupa a posição de sujeito nas duas premissas.
3ºSu-Suoi
Nenhum mamífero é pássaro. FE
Algum mamífero é animal que voa. RIS
Algum animal que voa não é pássaro. ON
Nessa figura, os modos legítimos são: DA-RAP-TI (AAI); FE-LAP-TON (EAO); DIS-AM-IS
(IAI); BOC-AR-DO (OAO); DA-TIS-I (AII); FE-RIS-ON (EIO)
d) Quarta figura
Na quarta figura, o termo médio ocupa a posição de predicado na premissa maior e de sujeito na
premissa menor.
4ºPré-Su
Silogismos derivados são estruturas argumentativas que não seguem a forma rigorosa do
silogismo típico, mas que, mesmo assim são formas válidas.
2.1. Entimema
Trata-se de um argumento no qual uma ou mais proposições estão subentendidas. Por exemplo :
Todo metal é corpo, logo o chumbo é corpo.
Mais um exemplo :
Todo quadrúpede tem 4 patas.
Logo, um cavalo tem 4 patas.
2.2.Epiquerema
2.3.Polissilogismo
O polissilogismo é uma espécie de argumento que contempla vários silogismos, onde a
conclusão de um serve de premissa maior para o próximo. Como por exemplo:
Quem age de acordo com sua vontade é livre.
O racional age de acordo com sua vontade.
Logo, o racional é livre.
Quem é livre é responsável.
Logo, o racional é responsável.
Quem é responsável é capaz de direitos.
Logo, o racional é capaz de direitos.
2.4.Sorites
O sorites é semelhante ao polissilogismo, mas neste caso ocorre que o predicado da primeira
proposição se torna sujeito na proposição seguinte, seguindo assim até que na conclusão se unem
o sujeito da primeira proposição com o predicado da última. Por exemplo:
A Grécia é governada por Atenas.
Atenas é governada por mim.
Eu sou governado por minha mulher.
Minha mulher é governada por meu filho, criança de 10 anos.
Logo, a Grécia é governada por esta criança de 10 anos
4.6. Dilema
O dilema é um conjunto de proposições hipotéticas e contraditórias entre si, tal que, afirmando
qualquer uma das proposições, resulta uma mesma conclusão insatisfatória. Por exemplo:
1. Designa-se por falácia um raciocínio errado com aparência de verdadeiro. O termo falácia deriva do
verbo latino fallere que significa enganar. As falácias que são cometidas involuntariamente, designam-se
por paralogismos; as que são produzidas de forma a confundir alguém numa discussão designam-se
por sofismas.
2. Existem muitos tipos de falácias, não havendo consenso quanto à sua classificação. Para efeitos de
nosso estudo vamos classificá-las em dois grandes tipos:
FALÁCIAS FORMAIS
1. Falácia da afirmação do consequente
3. Falácia da Conversão
Ex. O mendigo pede
Logo, quem pede é mendigo.
Falácias cujas premissas: a) não são relevantes para a conclusão; b) Não fornecem dados suficientes para
garantir a conclusão; c) estão formuladas com linguagem ambígua. A capacidade persuasiva destes
argumentos reside frequentemente no seu impacto psicológico sobre o auditório.
Exemplos:
a) Sr. Juiz não me prenda, porque se o fizer os meus filhos ficam desamparados.
Exemplo:
Exemplos:
Exemplos:
a) Einstein, o maior génio de todos o tempos, gostava batatas fritas. Logo, as batatas fritas são o melhor
alimento do mundo.
b) O que foi bom bom no passado para a tua família é também bom para ti.
Ex. Esta mulher afirma que foi roubada! Mas que confiança nos pode merecer alguém que vive com uma
ladra?
10. Apelo ao Povo (Argumentum ad populum). Apela-se à emoção e preconceitos das pessoas, não à
sua razão.
Uso exclusivo-LICEU
Ex. Querem n.º 9006-Benfica
uma escola melhor? Querem um –melhor
12ª Classe – I.º
ensino? Trim na lista Z.
Votem Pá gina 24
PARADOXOS
Paradoxo de Epiménides
.
"O poeta cretense Epiménides afirma que todos os cretenses são mentirosos".
Atendendo ao facto de Epiménides ser também cretense, podemos saber se esta
afirmação é verdadeira?
.
Paradoxo das resoluções do conselho de vereadores da ilha da contradição