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Juízos Analíticos e Juízos

Sintéticos
FACULDADE: IESU
CURSO: Direito
TURNO: Noite
DOCENTE: KLEBSON DE ANDRADE
DISCENTES: Jefferson, Cintya, Flávio, Maylana, Geovanna
Immanuel Kant
Immanuel Kant Foi um filósofo prussiano. Amplamente
considerado como o principal filósofo da era moderna,
Kant operou, na epistemologia, uma síntese entre o
racionalismo continental, e a tradição empírica inglesa.
Kant revela que o espírito ou razão, modela e coordena as
sensações, das quais as impressões dos sentidos externos
são apenas matéria prima para o conhecimento. O
julgamento estético e teleológico unem nossos
julgamentos morais e empíricos, de modo à unificar o seu
sistema.
O intelecto, diz-nos Kant, possui 12 categorias. A Razão
possui tão somente três ideias que não constituem objetos,
mas são reguladoras das ações. São elas:
• Ideia psicológica (alma);
• Ideia cosmológica (do mundo como totalidade);
• Ideia teológica (de Deus).
Juízo
• O que é juízo?
• O juízo é qualquer tipo de afirmação ou negação entre duas ideias ou
dois conceitos. Ao afirmarmos, por exemplo, que “este livro é de
filosofia”, acabamos de formular um juízo.
• O enunciado verbal de um juízo é denominado proposição ou
premissa.
Juízo Analítico
• É formado quando o predicado repete o conteúdo formal do sujeito, desenvolvendo-
o. Thonnard dá o exemplo da frase ”o corpo é uma substância extensa”, que
representa uma tautologia e é incapaz de fazer progredir a ciência, pois não é um
juízo científico, mas analítico. A frase mencionada, para Kant não passa de um
princípio de contradição, que é apenas a regra negativa dos juízos. A conclusão à que
chegamos é que todo o juízo implicando contradição é errôneo, mas a ausência de
contradição não basta para que um juízo seja verdadeiro ou científico, porque,
segundo Thonnard, o puro conceito, mesmo analisado, não contém verdade alguma,
de modo geral é aquele em que o conceito do predicado está contido no conceito do
sujeito. Ele expressa, portanto, uma identidade, explícita ou implicitamente. Ou
seja, Isto significa que o predicado nada mais faz do que explicar ou explicitar o
sujeito. Ex.: “Todo triângulo tem três lados” ou seja,são juízos em que o predicado
(B) pode estar contido no sujeito (A) e, por isso, pode ser extraído por pura análise.
Juízo Sintético
• São aqueles em que o predicado não está contido no sujeito, mas relaciona-se a ele por uma
síntese. Esta, porém, é sempre particular ou empírica, não sendo universal e necessária,
portanto, não servem para a ciência. Ele é formado quando o predicado é estranho ao
conteúdo formal do sujeito e lhe é atribuído por uma razão diferente da análise desse
conteúdo. A frase ” todo ser é inteligível” é um juízo sintético, pois a inteligibilidade é um
fato especial da inteligência, que não é necessariamente exigida pela noção de ser.

• De modo geral o Juízo Sintético são os que associam o conceito do predicado


ao conceito do sujeito e geram novos conhecimentos, por exemplo “alguns
corpos se movimentam em relação a outros”. Na formulação desse juízo, os
termos se complementam e desenvolvem um novo saber.
A diferença entre juízos analíticos e
sintéticos.
• Os juízos analíticos são típicos da tradição racionalista cartesiana que
construía a ciência como explicação dedutiva a partir da algumas
verdades evidentes. Os juízos sintéticos, ao contrário, são típicos da
tradição empirista, que descrevia o conhecimento inteiro como
aprendizado da experiência.
• Os juízos analíticos possuem o mérito da indiscutibilidade (no fundo,
limitando-se a ser afirmações óbvias), mas certamente não podem
constituir a base de um processo cognitivo. Por outro lado, também os
juízos sintéticos, mesmo fecundos de novos conhecimentos,
encontram um limite insuperável por depender de uma experiência
concreta.

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