Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Kant e a Ética
FICHA CATALOGRÁFICA
KANT E A ÉTICA 6
INTRODUÇÃO 7
1. A ÉTICA EM KANT 7
PARA FIXAR 12
REFERÊNCIAS 13
KANT E A ÉTICA
PRÉ-REQUISITOS:
• Ética kantiana.
• Imperativo categórico.
KANT E A ÉTICA
INTRODUÇÃO
O estudo da ética em Kant será fundamental para compreender os princípios
da moralidade. Vamos explorar o imperativo categórico como o princípio central
de sua ética, que se baseia na razão prática e na universalidade dos princípios
morais. Compreenderemos a importância da autonomia moral e da intenção por
trás das ações. Analisaremos, também, a aplicação desses princípios em ques-
tões éticas contemporâneas.
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
1. A ÉTICA EM KANT
A ética de Immanuel Kant, também conhecida como ética kantiana ou de-
ontológica é uma abordagem moral que se baseia nos princípios do dever e da
razão prática. Kant procurou estabelecer uma base racional e universal para a
moralidade, buscando fundamentar a moral em princípios objetivos, e não sim-
plesmente em sentimentos ou consequências.
7
ÉTICA
ATENÇÃO
Para Kant, a moralidade não depende de desejos,
inclinações ou resultados, mas sim do cumprimento
de deveres e obrigações. Ele argumenta que a ação
moralmente correta é aquela realizada por dever, motivada
pelo respeito à lei moral.
8 FILOSOFIA
Kant distingue entre dois tipos principais de juízos na Crítica da Razão Pura:
juízos analíticos e juízos sintéticos. Essa distinção é fundamental para sua teoria
do conhecimento e tem implicações significativas na compreensão da relação
entre o sujeito cognoscente e o objeto do conhecimento.
JUÍZOS EM KANT
Segundo Kant, os juízos analíticos são aqueles em que o predicado está conti-
do no conceito do sujeito. Em outras palavras, a verdade desses juízos pode ser
estabelecida apenas pela análise lógica ou conceitual, sem a necessidade de
recorrer à experiência. Esses juízos são verdadeiros por definição e não acres-
centam nenhum conhecimento substantivo sobre o mundo. Por exemplo, o juízo
“todos os solteiros são não casados” é analítico, pois a ideia de ser solteiro já
inclui a ausência de casamento. Os juízos analíticos são importantes para a com-
preensão das relações conceituais e das definições.
9
Os juízos sintéticos, por outro lado, são aqueles em que o predicado acrescen-
ta algo novo ao conceito do sujeito. Esses juízos estendem nosso conhecimento
além da mera análise conceitual e envolvem a relação entre o sujeito cognoscen-
te e o objeto do conhecimento. Para determinar a verdade desses juízos, é ne-
cessário recorrer à experiência empírica ou a fontes externas de conhecimento.
Os juízos sintéticos são fundamentais para o conhecimento do mundo e para a
compreensão dos fenômenos observáveis. Por exemplo, o juízo “a grama é ver-
de” é sintético, pois não podemos deduzir a cor da grama apenas pelo conceito
de grama, mas sim por meio da observação empírica.
Desta forma, temos que a duração é uma condição necessária para conce-
bermos um evento no tempo. Não podemos pensar em um evento que ocorra
instantaneamente, sem ocupar um intervalo de tempo. A ideia de um evento sem
duração é ininteligível e contraditória. Assim, “todo evento tem duração no tempo”
é um exemplo de juízo sintético a priori, pois adiciona informações novas além da
análise conceitual e é conhecido independentemente da experiência empírica.
10 FILOSOFIA
dem nosso conhecimento através da experiência. Além disso, Kant introduz os
juízos sintéticos a priori, que representam uma síntese entre a universalidade e a
necessidade dos juízos analíticos e a ampliação do conhecimento proporcionada
pelos juízos sintéticos, permitindo-nos ter conhecimento objetivo e universal-
mente válido sobre o mundo.
ATENÇÃO
A ética kantiana rejeita a ideia de que as consequências
ou resultados das ações são a base para determinar sua
moralidade. Kant argumenta que não podemos controlar
totalmente as consequências de nossas ações e que
elas podem ser influenciadas por fatores além de nossa
vontade. Portanto, ele enfatiza que o foco ético deve estar
no dever em si e não nos resultados externos.
11
PARA FIXAR
Durante nosso estudo sobre a ética em Kant, exploramos os princípios da mo-
ralidade, verificando que o imperativo categórico é o fundamento central de sua
ética. Compreendemos que a razão prática e a universalidade dos princípios mo-
rais são fundamentais para orientar nossas ações. Além disso, compreendemos
a importância da autonomia moral e da intenção por trás das ações. Ao analisar-
mos a aplicação desses princípios em questões éticas contemporâneas, com-
preendemos a relevância contínua da ética kantiana.
12 FILOSOFIA
REFERÊNCIAS
DUROZOI, G.; ROUSSEL, A. Dicionário de filosofia. Campinas: Papirus, 1993.
13