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1 Introdução.................................................................................................................. 5
1.1 Objectivos .......................................................................................................... 5
1.1.1 Objectivo Geral........................................................................................... 5
1.1.2 Objectivos Específicos ............................................................................... 5
1.2 Metodologia ....................................................................................................... 5
2 CRÍTICA DA RAZAO PURA DE EMMANUEL KANT ....................................... 6
3 O racionalismo (Juízos) ............................................................................................. 7
3.1 Juízos Analíticos ................................................................................................ 7
3.2 Juízo Sintético .................................................................................................... 8
3.3 Juízo Sintético Apriori ....................................................................................... 8
3.4 Os Problemas do Conhecimento ........................................................................ 9
4 Limites da Razão ..................................................................................................... 10
4.1 Os Problemas da Metafísica ............................................................................ 10
4.1.1 Fenómeno ................................................................................................. 10
4.1.2 Númeno .................................................................................................... 10
5 CRÍTICA DA RAZAO PRATICA ......................................................................... 11
5.1 Moralidade ....................................................................................................... 12
5.2 Autonomia ....................................................................................................... 15
6 CRÍTICA DA FACULDADE DE JULGAR EM IMMANUEL KANT ................ 15
7 Conclusão ................................................................................................................ 18
8 Bibliografia.............................................................................................................. 19
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1 Introdução
Não se pode duvidar de que todos os nossos conhecimentos começam com a
experiência, porque, com efeito, como haveria de exercitar-se a faculdade de se
conhecer, se não fosse pelos objectos que, excitando os nossos sentidos, de uma parte,
produzem por si mesmos representações, e de outra parte, impulsionam a nossa
inteligência (kant). Mais, é pela posse da verdade que se pensa adquirir garantias sobre
o que se sabe. São os critérios da verdade que justificam varias construções humanas, e
mais. Particularmente, uma ciência que se pretende rigorosa e eficaz.
Assim, um desafio filosófico difícil apresenta-se recursivamente ao espírito humano,
consistindo esse desafio perceber com exactidão se aquilo que se pensa corresponde
efectivamente a realidade exterior ao pensamento.
O trabalho académico em apreço consiste na apresentação das teorias do filósofo
alemão Kant, baseadas na procura do entendimento sobre o conhecimento humano, na
transferência do conhecimento teórico para o prático, agindo de acordo com a sua
autonomia, liberdade e moral, baseando-se nas suas obras como: crítica da razão pura,
crítica da razão pratica e crítica da faculdade de julgar em kant.
Para uma introdução prévia, procurou-se criar condições de debruçar baseando-se no
levantamento bibliográfico, empírico reflexivo.
1.1 Objectivos
1.1.1 Objectivo Geral
➢ Analisar e Compreender as criticas de Immanuel Kant.
1.2 Metodologia
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2 CRÍTICA DA RAZAO PURA DE EMMANUEL KANT
Immanuel Kant (1724 1804) é reputado como o maior filósofo após os antigos gregos.
Nasceu em Königsberg, Prússia Oriental, como filho de um artesão humilde; estudou no
Colégio Fridericianum e na Universidade de Königsberg, na qual se tornou professor
catedrático. Não foi casado, não teve filhos e nunca saiu da sua cidade natal. Levou uma
vida extremamente metódica; conta-se que os habitantes de sua cidade acertavam os
seus relógios quando o viam sair para passear às 3 h e 30 min da tarde.
A Crítica do Juízo (Kritik der Urteilskraft, 1790) foi das grandes obras de Kant, que na
época teve mais magra recepção. Além disso, Kant tem o mérito de ter realizado uma
síntese entre o racionalismo dogmático e o empirismo céptico, demonstrando que tanto
a razão como a experiência possuem limites.
Que todo o nosso conhecimento começa com a experiência, não há dúvida alguma, pois,
do contrário, por meio do que a faculdade de conhecimento deveria ser despertada para
o exercício senão através de objectos que tocam nossos sentidos e em parte produzem
por si próprios representações, em parte põem em movimento a actividade do nosso
entendimento para compará-las, conectá-las ou separá-las e, desse modo, assimilar a
matéria bruta das impressões sensíveis a um conhecimento dos objectos que se chama
experiência.
Kant afirmou que apesar da origem do conhecimento ser a experiência
se alinhando aí com o empirismo, existem certas condições a priori para
que as impressões sensíveis se convertam em conhecimento fazendo
assim uma concessão ao racionalismo. Esta concessão ao racionalismo
não devia ser levada ao extremo, pois "todo o conhecimento das coisas
proveniente só do puro entendimento ou da razão pura não passa de
ilusão; só na experiência há verdade" (Kant apud Pascal, 1999; p. 45).
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A reflexão kantiana tentou mostrar que a dicotomia empirismo/racionalismo requer uma
solução intermediária já que "pensamentos sem conteúdo são vazios; intuições sem
conceitos são cegas.
3 O racionalismo (Juízos)
O racionalismo é a posição epistemológica que vê no pensamento, na razão, a fonte
principal do conhecimento (Hessen, 1987, p. 60); O racionalismo dogmático visava a
conhecer seus objectos absolutamente a priori, defendia com rigor a origem do
conhecimento pela razão, fundamentado no princípio das ideias inatas e no método
dedutivo-matemático. Os dogmáticos acreditavam no poder exclusivo da razão e
apoiavam-se nos domínios dos juízos analíticos de explicação, Assim, através do
princípio de identidade, que apresenta universalidade e necessidade rigorosas,
pretendiam os racionalistas demonstrar a validade e a verdade acerca dos seus
pressupostos científicos.
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3.2 Juízo Sintético
Ao contrário do racionalismo dogmático, o empirismo céptico fazia severas críticas à
concepção de ideias inatas e buscava compreender a ciência sempre por meio dos juízos
sintéticos, a posteriori, juízos de experiência. Tais juízos são capazes de acrescentar
algo ao sujeito, porque são progressivos e fornecedores de conteúdo empírico. Kant
chama a esses juízos “sintéticos” devido ao fato de possuírem o conteúdo retirado da
experiência sensível. Assim, os empiristas cépticos defendiam o conhecimento pela
experiência e emitiam juízos de extensão, os quais possuem um predicado “B
totalmente fora do conceito A, embora em ligação com ele” Porém, nos juízos
sintéticos, essa ligação não é pensada por identidade do tipo a=a, mas do tipo a=b. (kant,
1994, p. 42).
Como pudemos observar, temos de um lado o juízo analítico, que possui universalidade
e necessidade, mas que é incapaz de nos acrescentar qualquer conhecimento; de outro
lado temos o juízo sintético, tirado da experiência, que possui a capacidade de
acrescentar conhecimentos devido ao fato de possuir um conteúdo de experiência, mas
que não posso, de modo algum, pensá-lo de maneira universal e a necessária.
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O conhecimento como síntese a priori é possível, uma vez que ele pode dar tanto a
universalidade e a necessidade rigorosa como a matéria ou conteúdo proveniente do
mundo exterior. Esta é a descoberta genial de Kant:
O juízo sintético a priori, que reúne o conteúdo e a forma. A síntese
concretizada por Kant supera, no entanto, através dos juízos sintéticos a
priori, a concepção racionalista dogmática pautada em juízos de
explicação e a concepção empirista céptica fundamentada nos juízos de
extensão. (Idem)
Ao invés de fazer o espírito gravitar em torno das coisas, Kant mostrou que as coisas
giram em torno do espírito. “A natureza é, em parte, obra do homem, de sua
sensibilidade e do seu pensamento”. É fundamentado nesse princípio que Kant faz uso
do termo “transcendental” e não do “transcendente”.
O transcendental, são as condições do sujeito e as suas faculdades a priori que
possibilitam toda a relação de conhecimento.
O elemento transcendente, por sua vez, é incondicionado, não pode ser objecto de
conhecimento, pois ele transcende, de maneira a ultrapassar, as faculdades de
conhecimento do homem. A consciência do homem permite a ele próprio estabelecer a
unidade na multiplicidade fornecida pelo mundo sensível.
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Portanto fica ainda uma indagação: é possível aplicar juízos sintéticos a priori à
metafísica? Em outras palavras é possível uma metafísica como ciência? Kant agora
pretende saber quais são os limites da razão humana.
4 Limites da Razão
4.1 Os Problemas da Metafísica
Kant expõe, na Crítica da Razão Pura, a dialéctica transcendental, que trata da
impossibilidade da metafísica como conhecimento do nôumeno. Na ordem das
condições, a tentativa arrogante de completar de modo absoluto a unidade dos
fenómenos leva a razão a buscar o incondicionado e ultrapassar os seus limites,
chegando assim, a uma ilusão natural, conhecimento aparente e inevitável.
De acordo com Kant Para se entender, com precisão, o problema geral da metafísica,
precisamos compreender a diferença existente entre fenómeno e númeno.
4.1.1 Fenómeno
Para Kant, a coisa tal como ela nos aparece, o indeterminado, que constitui os vários
elementos do mundo sensível ou fenomênico, é aquilo que as faculdades cognitivas do
homem podem perceber e trazer à unidade dando origem ao conhecimento.
4.1.2 Númeno
Kant denomina “coisa em si”, “coisa incognoscível” ou “ser de pensamento”, que não
pode, em hipótese alguma, ser conhecido. Para que haja conhecimento, o objecto não
pode ser desprovido de conteúdo; o númeno é uma ideia da razão que não se sujeita às
formas inseparáveis da sensibilidade e do entendimento humano. A crítica de Kant
estabeleceu que tais juízos somente podem ser aplicados ao mundo sensível; são válidos
unicamente para objectos de conteúdo concreto. Portanto, os limites do conhecimento
são, portanto, a experiência sensível. A metafísica como ciência é impossível, diz Kant:
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uma categoria do intelecto que somente possui validade rigorosa quando aplicada aos
fenómenos.
A filosofia kantiana, então, vem demonstrar que os objectos da metafísica são seres
noumênicos, que se encontram para além do mundo da experiência possível. “A razão
especulativa é um princípio de unidade. Leva o entendimento a unificar, a sistematizar,
o esforço satisfatório quando se aplica ao mundo dos fenómenos. Mas, num uso teórico,
a razão procura ultrapassar o mundo dos fenómenos; daí a ilusão metafísica. A razão
tem a crença de que pode pensar melhor saindo do mundo sensível, mundo dos
fenómenos, para chegar ao incondicionado; porém, o que acontece é a ilusão de se ter
alcançado o conhecimento dos objectos noumênicos, nesse sentido, o que acontece,
quando o homem tem essa intenção, é o fato de sua razão cair no vazio.
O problema, portanto, é investigar como pode uma razão pura ser prática, ou seja,
como pode a razão determinar não só as condições do conhecimento, mas também,
imediatamente, a vontade.
Em termos gerais, a razão prática é aquela que tenta responder à pergunta posta pela
mesma razão: “O que devo eu fazer?”. Portanto, preocupa-se em descobrir os princípios
norteadores da acção moral. Esses princípios só poderão ser apontados pela razão, a
qual, de especulativa (pura) torna-se prática. Mas é a mesma razão, que antes visava o
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conhecer, agora visa o fazer. Por isso, não pode haver oposição entre as duas e sim
complementação, sendo apenas dois usos diferentes da mesma razão humana.
É pelo uso prático da razão que Kant pode chegar a estabelecer a realidade da liberdade
teórica, transformando o “poder ser” dela em “ser”. Para que isso aconteça é suficiente
mostrar, pelo menos, um caso real, um fato qualquer de acções que impliquem uma
causalidade livre.
5.1 Moralidade
Kant define a moralidade como “a relação das acções com a autonomia da vontade, isto
é, com a legislação universal possível através das máximas” do sujeito agente (GMS,
AA, 04: 439). Nesse sentido, é permitida a acção que estiver de acordo com a
autonomia da vontade e proibida a que estiver em desacordo com a mesma.
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Para nos, seres racionais sensíveis, o princípio de autonomia se estabelece numa relação
de dependência, através da obrigação moral, no que se refere às acções. Essa obrigação
constitui-se como uma necessidade objectiva e chama-se dever (GMS, AA, 04: 439).
Este caso, os princípios práticos que determinam a vontade a agir são meramente
subjectivos, porque valem apenas para uma vontade particular.
Esses princípios permanecem, portanto, apenas como máximas (KpV,
AA 05: 19), princípios subjectivos para o “meu querer e o meu agir”
(Bittner, 2003, p. 8). Ainda que a razão possa cumprir aqui algum papel
no estabelecimento dos meios para que a vontade alcance os seus fins
desejados, as regras práticas por ela fornecidas são condicionadas pelos
fins e se expressam em imperativos apenas hipotéticos.
Kant argumenta que a consciência da lei fundamental pode ser considerada como um
fato (Faktum) da razão porque ela “se impõe a nós por si mesma como proposição
sintética a priori”. Dois elementos mostram-se fundamentais para a compreensão deste
argumento. De um lado, o carácter de incondicionalidade da lei moral, que denota uma
actividade da razão prática pura; e, de outro lado, o modo como esta lei é imposta “a
nós”, isto é, à nossa vontade finita (humana) como uma necessitação (Nötigung),
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consistindo assim em uma proposição sintética a priori e não em uma proposição
analítica.
De acordo com Kant é a razão que aqui determina a vontade. Nesta medida, a
determinação da vontade é seu “ato” (Tat) – ou o seu “feito” (Factum). Estas passagens
não deixam dúvida alguma de que o “Fato (Factum) da razão pura” não é simplesmente
um fato (Tatsache) independente da razão, que se tem de admitir passivamente, mas
uma actividade (Aktivität) ou exercício (Leistung) da razão. Só assim pode-se justificar
a exigência de validade universal que Kant vincula a esse Faktum. Além disso, há uma
conexão imediata entre a tese de que a razão pura é prática e o “fato” (Factum) da razão
pura: a razão pura é prática, na medida em que ela “faz” (tut) algo, portanto, mediante
um “fato” (Factum).
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5.2 Autonomia
Na fundamentação da metafísica dos costumes, Kant escreve que a “autonomia é o
fundamento da dignidade da natureza humana e de toda a natureza racional” (GMS,
AA, 04: 436). Quando o ser racional escolhe seguir a lei moral, ele abre para si a
possibilidade de participar na legislação universal e se habilita para ser membro de um
reino dos fins, visto que ele é um fim para si mesmo, por pertencer à natureza dos seres
racionais.
Para Kant, segundo J. Kneller, autonomia é entendida por muitos leitores como
profundamente masculina, dando a impressão de que para desenvolver essa autonomia
moral, o ser humano estaria sozinho e independente da determinação de outras causas,
estando com sua própria vontade, que é lei para ele mesmo. Por isso, se distingue da
natureza dos outros seres do universo, porque possui a liberdade em relação a sua
própria vontade, no que diz respeito às leis da natureza, o que significa que ele pode dar
para si mesmo um fim. Ele é um legislador nesse reino dos fins, na medida em que
apresenta aptidão de escolher máximas que constituem a legislação universal (GMS,
AA, 04: 436-437).
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actividades, quando destaca que esta se dirige à sensibilidade na forma da imaginação
(Einbildung), ao proceder por analogia, representação e similaridade.
A estética kantiana afirma a estética como uma região autónoma das questões relativas
ao conceito e à verdade. Para Immanuel Kant, o gosto é a faculdade de ajuizamento
(Beurteilung) acerca do belo; enquanto juízo estético, ele é formal e não material, pois o
que possibilita a sensação de prazer não é a matéria, mas a sua forma. Nesse sentido,
pode-se afirmar que a teoria do gosto em Kant está em conformidade com o ditado
popular que afirma: “a beleza está nos olhos de quem vê.
“O juízo de gosto é subjectivo, porque a beleza não é uma propriedade inerente às
coisas, um predicado objectivo, mas um sentimento do sujeito que é presentificado nas
coisas e nos entes animados. Em Kant, o juízo sobre o belo é anterior a todo o conceito
e a todo e qualquer interesse. A universalidade alcançada pelo belo é uma
universalidade subjetiva, pois é comunicável aos outros sujeitos, como anota” Kant
(1993, p. 85).
Em todos os juízos pelos quais declaramos algo belo não permitimos a
ninguém ser de outra opinião, sem com isso fundarmos nosso juízo
sobre conceitos, mas somente sobre nosso sentimento; o qual, pois,
colocamos a fundamento, não como sentimento privado, mas como um
sentimento comunitário. (KANT, 1993, p. 87)
Na terceira Crítica, Kant afirma que o belo concorda com o sublime porque “ambos
aprazem por si próprios, ambos pressupõem um juízo de reflexão. Ambos reivindicam o
sentimento de prazer e não o conhecimento do objeto” (KANT, 1993, p. 89). O belo
comporta um sentimento de promoção da vida, por isso ele está relacionado aos
atractivos e à faculdade de imaginação lúdica.
Num primeiro momento, Kant afirma que um objecto estético é belo se for representado
pelo sentimento de prazer, pelo qual “o sujeito sente a si próprio do modo que ele é
afectado pela sensação”. Logo, este juízo deve ter base subjectiva, pois o sentimento de
prazer expressa a relação do sujeito consigo mesmo. Nesse caso, o agradável produz um
interesse patológico por estímulos, enquanto o bom produz um interesse em relação à
utilidade e resultado.
Kant afirma que o “gosto é a faculdade de ajuizamento de um objecto ou um modo de
representação mediante uma complacência independente de todo o interesse. O objecto
de tal complacência chama-se belo, em segundo momento, Kant infere que “belo é o
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que apraz universalmente sem conceito”, pois pretende comunicar universalmente um
sentimento que apraz no gosto pela reflexão.
Comunicabilidade subjectiva, assinala Kant (1993, p. 62), “no modo de representação
de um juízo de gosto, visto que ela deve ocorrer sem pressupor um conceito
determinado, não pode ser outra coisa senão o estado de ânimo no jogo livre da
faculdade da imaginação e do entendimento”. Ao denominarmos uma coisa bela, a
sensação de prazer imputado pelo juízo de gosto aparece “como se” fosse de uma
qualidade do objecto, quando na verdade não passa de uma sensação subjectiva que
deve alcançar a dimensão intersubjectiva.
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7 Conclusão
Em se tratando de Filosofia, nada se pode afirmar apoditicamente acerca do mundo
inteligível, é o que Kant nos ensina. Do ponto de vista metafísico, a Crítica da Razão
Pura teve como finalidade demonstrar os paralogismos e as antinomias acerca das
ideias da razão. Kant, em momento algum, demonstra a impossibilidade da metafísica
em geral. Tendo em conta que, no campo da ética, ela possui um inestimável atributo.
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8 Bibliografia
ALLISON, H, Immanuel Kant Theoretical Philosophy after 1781, translated
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