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Belinha Nené
Latifo Sádito
Lógica
Universidade Rovuma
Montepuez
2023
Abdul Mussage Abdul
Belinha Nené
Latifo Sádito
Lógica
Trabalho de carácter
avaliativo apresentado na
cadeira de Introdução a
Filosofia, Leccionado no
curso de Licenciatura em
Filosofia, 1º ano, 1º semestre,
Recomendado pelo
Universidade Rovuma
Montepuez
2023
Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1.2. Argumentos..................................................................................................................5
2. Formas da lógica..................................................................................................................8
3. Leis da lógica.......................................................................................................................9
5. Importância da lógica........................................................................................................12
Conclusao..................................................................................................................................13
Referencias bibliograficas.........................................................................................................14
Introdução
No presente trabalho, subordina-se a cadeira de Lógica, com o tema, noções básicas da lógica.
Sendo uma are ada filosofia que estuda a estrutura formal das preposições e suas regras. Ela
serve para se pensar correctamente, sendo assim, uma ferramenta do correcto pensar. Tendo
ainda, origem na palavra grega logos, que significa razão, argumentação ou ainda fala.
Objectivo geral
Objectivos específicos
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1. Noções básicas da lógica
Para Aristóteles, a palavra lógica pode ser considerada um sinónimo da palavra 'analítica', “a
análise do raciocínio nas figuras do silogismo, mas podemos até estendê-la de modo a incluir
a análise do silogismo em proposições e as proposições em termos” (ROSS, 1981, p. 38).
A Lógica é o ramo da filosofia que cuida das regras do raciocínio. Ela investiga os meios que
utilizamos para inferir ideias a partir de outras ideias, ou, dito de outro modo, os raciocínios
que normalmente fazemos para chegar a estas ideias. Isto é o que chamamos de
“argumentação” e os “argumentos” são constituídos de “proposições”.
A lógica, caracterizada de uma forma geral, é a disciplina que estuda argumentos com o
objectivo de avaliar se são válidos ou inválidos.
Proposição é uma frase que se pretende ou verdadeira ou falsa, não podendo haver uma
terceira opção (de acordo com o Princípio do 3º Excluído). As proposições transmitem
pensamentos, isto é, afirmam fatos ou exprimem juízos que formamos a respeito de
determinados entes. Isto ocorre quando afirmamos algo (predicado) de algo (sujeito). Importa
referir que toda proposição é uma frase, mas nem toda frase é uma proposição; uma frase é
uma proposição apenas quando possui valor de verdade (possibilidade de ser VERDADEIRA
ou FALSA).
Proposição é ou verdadeira ou falsa e frase que não é proposição não pretende ser verdadeira
ou falsa.
Os argumentos dedutivos válidos são argumentos em que, a partir da verdade das premissas,
se infere necessariamente a verdade da conclusão. São argumentos em que é impossível que
as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
De modo geral, sempre que há intenção de demonstrar, via argumentos, que determinadas
conclusões se seguem de determinadas premissas, isto é, que elas são consequência lógica das
premissas, estamos realizando deduções, embora nem sempre o processo seja construído por
meio de formas lógicas que preservam a validade dos argumentos (MORTARI, 2001, p. 24).
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Em um sentido amplo, como destaca Mortari, intenções de argumentar podem incluir
raciocinar equivocadamente, isto é, produzir deduções inválidas (o que os lógicos querem nos
ensinar a evitar).
Os argumentos indutivos válidos são argumentos em que, apesar de muito improvável, não é
impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa.
Além disso, podemos raciocinar de maneira indutiva, ou fazermos induções, que são outra
forma de raciocinar. Diferentemente dos raciocínios dedutivos, os indutivos vão tratar da
probabilidade de que algo se siga de algo.
Por exemplo, se observamos vinte (20) cisnes e todos eles forem brancos, então,
provavelmente, podemos dizer que todos os cisnes daquela espécie são brancos. É claro,
nunca está descartada a possibilidade de que encontremos um cisne daquela mesma espécie
que não seja branco, e, com isso, cancelarmos nossa primeira hipótese (de que todos os cisnes
são brancos).
Ou seja, nada é deduzido, no caso, não se deduz que todos os cisnes da espécie X são
brancos, mas asserimos que é provável que o sejam. Entretanto, como observa Mortari (2001,
p. 25), diferentemente da lógica dedutiva, a lógica indutiva ainda carece de um tratamento que
se assemelhe àquela.
"a ideia é que um argumento é indutivamente forte se suas premissas dão um certo
grau de apoio, mesmo que menos do que um apoio conclusivo, à sua conclusão: isto é,
é improvável que suas premissas sejam verdadeiras e sua conclusão falsa".
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Um termo é o que usamos para exprimir conceitos. Se dois termos tiverem o mesmo
significado, então exprimem um mesmo conceito, como é o caso dos termos vermelho e
encarnado. Um mesmo termo pode exprimir conceitos diferentes, como é o caso do termo
banco.
Condição necessária
Quando afirmamos que B é a condição necessária de A, Não se pode ser gato
estamos a dizer que todo A é B (não se pode ser A sem ser B). sem miar.
Condição suficiente
Quando afirmamos que B é a condição suficiente de A, estamos Não se pode miar sem
a dizer que todo o B é A (não se pode ser B sem ser A). ser gato miar.
Porque...
Ora…
Por causa de… Qualquer frase colocada a seguir a estes indicadores é uma
Devido a… premissa.
Pode inferir-se disto… O animal que tenho lá em casa é um cão, visto que é um
Considerando que… animal que ladra.
Assumindo que… A proposição antes do indicador visto que é a conclusão. Implícita
Como… está a outra premissa: Todos os animais que ladram são cães.
Em virtude de… Todos os animais que ladram são cães.
Visto que… Tenho em casa um animal que ladra.
Uma vez que… Logo, tenho em casa um cão.
Pois…
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1.6. Indicadores típicos de conclusão
E por essa razão… Qualquer frase colocada a seguir a estes indicadores é a conclusão.
Segue-se que… Todos os animais que ladram são cães e por isso o animal
Portanto… que tenho em casa é um cão.
Por isso… A proposição antes do indicador por isso é uma premissa.
Assim sendo… A proposição a seguir é a conclusão.
Por conseguinte… Implícita está a outra premissa: Tenho em casa um animal que
Daí que… ladra.
Consequentemente…. Argumento:
Assim… Todos os animais que ladram são cães.
O que mostra que… Tenho em casa um animal que ladra.
Então... Logo, o animal que tenho em casa é um cão.
2. Formas da lógica
O conceito da forma lógica é central a lógica, que se baseia na ideia de que a validade de um
argumento é denominada pela sua forma lógica, não pelo seu conteúdo. A lógica silogística
aristotélica tradicional e a lógica simbólica moderna são os exemplos de lógicas formais.
Segundo Johnson e Blair (1995, p. 45), a lógica informal é um ramo da lógica cuja tarefa é
desenvolver padrões não-formais, critérios, procedimentos para analise, interpretação,
avaliação, critica e construção da argumentação no discurso quotidiano.
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2.2. Lógica formal
A lógica formal é o estudo da inferência com o conteúdo puramente formal. Uma inferência
possui um conteúdo puramente formal se ele pode ser expresso como o caso particular de uma
regra totalmente abstracta, isto é, uma regra que não é sobre uma coisa qualquer. As obras de
Aristóteles contem o primeiro estudo formal da lógica.
A lógica matemática é uma extensão da lógica simbólica em outras áreas, em especial para o
estudo da teoria dos modelos, teoria da demostração, teoria dos conjuntos e da teoria da
recursão.
Desde o seu surgimento, essa lógica tem contribuído e motivado pelo estudo dos fundamentos
da matemática. Este estudo foi iniciado no final do século XIX, com desenvolvimento de
arcabouço axiomático para geometria e analise. No início do século XX a lógica foi moldada
pelo programa de David Hilbert para provar a consistência das teorias fundamentais.
3. Leis da lógica
Princípio da identidade: é o que enuncia as identidades dos seres e das coisas. Por meio do
verbo ser, o princípio diz que certa coisa é. Como por exemplo, podemos dizer A é A. O
verbo ser conjugado na primeira pessoa do singular, destacado é o elemento que denota a
identidade do objecto.
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Para pegar um exemplo mais palpável, podemos dizer que (isto é um texto), indicando que a
identidade desse objecto a que nos referimos é a categoria (texto).
Princípio da não-contradição: este princípio elementar que a identidade de algo não pode
ser mesma e não ser ela ao mesmo tempo e sob o mesmo aspecto. A sua formulação pode ser
pensada da seguinte maneira: não é possível que algo seja e não seja aquilo que é, ao mesmo
tempo e sob o mesmo aspecto. É impossível que isto seja um texto e não seja um texto ao
mesmo tempo e sob o mesmo aspecto.
Embora venhamos a fazer breves considerações a respeito, nosso interesse não é realizar,
aqui, um estudo voltado a essa questão, mas apresentar, de modo bem geral, a estrutura da
teoria lógica aristotélica.
Assim, esses aspectos sistemáticos, digamos, da obra de Aristóteles, que se valem da sua
teoria lógica, mas vão além dela, podem ser estudados por você de maneira complementar, em
outra oportunidade.
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Para Aristóteles, a dedução é a forma racional mais completa de estruturar os nossos
pensamentos, isto é, desenvolver raciocínios. Conforme destaca Vigo (2007, p. 36), a
definição aristotélica de silogismo encontra-se no começo dos Primeiros Analíticos, e diz que
um silogismo:
Quando Aristóteles nos fala das 'coisas estabelecidas', você deve entender como as premissas,
e 'algo diferente do assim estabelecido', a conclusão do raciocínio (argumento).
Estruturalmente, um silogismo está composto de duas premissas e a conclusão, e que estão
quantificadas.
O primeiro trabalho feito sobre o tema lógica é o de Aristóteles (na verdade, os sofistas e
Platão já haviam se dedicado a questões lógicas, o trabalho de Aristóteles, podem, é o mais
amplo, rigoroso e sistemático). A lógica tornou-se amplamente aceita em ciências e
matemática e manteve-se em ampla utilização no Ocidente até o início do século XIX.
Embora as datas sem incertas, principalmente no caso da indica, é possível que a lógica tenha
emergido mos três países em volta do século IV a.C. A lógica moderna descende da tradição
grega, mas também há influências de filósofos islâmicos e de lógicos europeus da era
medieval que tiveram contacto com a lógica aristotélica.
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5. Importância da lógica
Filosofia começa com o conhecimento do mundo. A Lógica é uma parte da filosofia que
estuda o fundamento, a estrutura e as expressões humanas do conhecimento, suas aplicações
vão além dos limites de qualquer disciplina. Fundada por Aristóteles no séc. V a. C. Seu
objectivo é estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e
errados. A lógica em Aristóteles tinha a finalidade de apresentar a validade do argumento.
Na Filosofia, a Lógica tem grande importância, pois os filósofos procuram a verdade, como a
lógica, e consideram aquilo que é verdadeiro universalmente. A lógica desempenha dois
papéis na filosofia: clarifica o pensamento e ajuda a evitar erros de raciocínio. Ela permite
criticar os argumentos, problemas e teorias dos filósofos. Para encontrar a verdade, a lógica se
utiliza de raciocínios, ou seja, argumentos formados por duas premissas e uma conclusão.
Segundo Tomás de Aquino: ‘’O estudo da filosofia não é para se saber o que os homens
pensaram, mas o que é a verdade das coisas."
Numa conversa, onde você raciocina e tem a certeza do que está dizendo, com um argumento
correto, a lógica ajuda muito como defesa e ataque na discussão, mesmo não garantindo que a
conclusão seja verdadeira. Ela analisa bem os argumentos, e enquanto as provas não forem
solucionadas, o argumento não pode ser concluído. A Lógica é o raciocínio da certeza, uma
confiança cega ao raciocínio proposto por não haver mais que uma opção correta.
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Conclusao
Concluiu-se ainda que, a lógica é uma área de grande importância, visto que o seu objectivo é
estudar o pensamento humano e distinguir interferências e argumentos certos e errados. A
lógica em Aristóteles tinha a finalidade de apresentar a validade do argumento. A lógica
clarifica o pensamento e ajuda a evitar erros de raciocínio. Ela permite criticar os argumentos,
problemas e teorias dos filósofos. Para encontrar a verdade, a lógica se utiliza de raciocínios,
ou seja, argumentos formados por duas premissas e uma conclusão.
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Referencias bibliograficas
HACCK, S. (2002, p. 44), Filosofia das Lógicas. Tradução de César Mortari e Luiz Henrique
de Araújo Dutra. São Paulo: Editora da UNESP.
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