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DOCENTE:
LUANDA
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO GERAL………………………………………………………………….…3
1. BREVE HISTÓRIA DA LÓGICA……………………...……………………...................4
2. O PENSAMENTO E O DISCURSO……….......................................................................9
3. O CONCEITO E O TERMO……………………..……………………………………...10
5. JUÍZOS E PROPOSIÇÕES…………………….……..…………………………………14
5.1 A ESTRUTURA DO JUÍZO………………………………………………………...14
5.2 CLASSIFICAÇÃO DO JUÍZO…………………….………………………………..15
5.3 ESPECIÉS DO JUÍZO/PROPOSIÇÃO............................…………………………..15
6. AS INFERÊNCIAS ………………………………………………………………………16
INTRODUÇÃO GERAL
O conhecimento não se produz de maneira espontânea ou anárquica na mente do
sujeito, ele obedece algumas leis e normas que por sua vez constituem a sua própria
estrutura e veracidade.
A um individuo que não regula o seu pensamento de acordo as leis e normas contidas
na sociedade chamamo-lo de “ilógico” e aquele que não raciocina metemo-lo no
“manicômio”. Estas normas ou leis do pensamento são o objecto da lógica que por sinal
merecerá as nossas máximas atenções por se tratar da primeira parte do conteúdo
programático do nosso ano académico.
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A lógica esta dividida em três grandes ramos e conta com dois objectivos a citar:
RAMOS LÓGICA
LÓGICA FORMAL1 Tem por finalidade examinar as características das ideias e
estabelecer normas de argumentação correcta de maneira a
assegurar a correção do discurso e do pensamento.
1
Importa-nos aqui e durante todo ano analisar a lógica formal, embora recorramos as constantemente
outras, que é a ciência filosófica que estuda o conjunto de regras que conduzem a coerência, a verdade e a
validade do pensamento em busca do conhecimento.
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MÉTODOS
RACIONAIS IRRACIONAIS
Dedução Indução Intuição
Consiste em chegar a uma verdade particular partindo de outra mais geral, ou seja, é
o argumento ordenado que parte de uma reflexão geral para uma outra menos geral ou
particular.
EXEMPLOS PRÁTICOS
Todos os corvos são negros Todo angolano é africano Todo aluno estuda
Ora, Joly é corvo Ora, vicente é angolano Ora, João é aluno
Logo, joly é negro Logo vicente é africano Logo, João estuda
Só aos que têm cartão de eleitor é permitido votar. José não votará porque não tem
cartão de eleitor.
OBS: neste método é importante prestarmos atenção a validade para não cairmos num
discurso falacioso.
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Consiste em chegar a uma verdade geral partindo de outra menos geral, ou seja, é o
argumento ordenado em que a reflexão parte do particular para o geral.
EXEMPLOS PRÁTICOS
Todos os corvos que foram Nenhuma espécie do planeta sobreviveu mais
observados são negros. Logo, todos de 100 milhões de anos. A espécie humana não
os corvos são negros será diferente das outras espécies
Todo cão é mortal Palmira usa calção curto João anda com a Ana
Todo gato é mortal Sheila usa calção curto Bento anda com a Ana
Todo peixe é mortal Nahary usa calção curto António anda com a Ana
Todo pássaro é mortal Logo, todas mulatas Joaquim anda com a Ana
Logo, todo ser vivo é mortal. usam calção curto Logo a Ana é Prostituta
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PRINCÍPIOS LÓGICOS: É toda lei que permite evitar as contradições e os discursos confusos. Apraz-nos estudar três princípios a citar:
PRINCÍPIO DE IDENTIDADE PRINCÍPIO DE NÃO CONTRADIÇÃO PRINCÍPIO DO TERCEIRO EXCLUÍDO
Formulação em termos ontológicos: Formulação em termos ontológicos: Formulação em termos ontológicos:
O que é, é. Uma coisa não pode ser e não ser. Uma coisa é ou não é, não há terceira
Uma coisa é igual a si mesma. Uma coisa é ou não é. possibilidade.
Este princípio proíbe-nos de afirmar que uma coisa Uma coisa não pode ser e não ser ao Não há mistura de ser e não ser (como já diz
possa ser diferente de si mesma. A violação deste mesmo tempo e sobre a mesma relação. O o segundo princípio) nem há alternativa. O
princípio leva-nos á incoerência ou, na melhor das aspecto do dia pode mudar, mais não pode ser é e não pode não ser.
hipóteses, á ambiguidade precisando de ter e não ter sol ao mesmo tempo.
esclarecimento. Exemplo: “A casa branca é preta” ou Formulação em termos de proposições:
“A cadeira não é cadeira”. Formulação em termos de proposições:
Uma proposição é verdadeira ou falsa,
Formulação em termos de proposições: Uma proposição não pode ser falsa e
não há meio-termo.
AéA verdadeira ao mesmo tempo.
Este princípio diz que só há dois e apenas
A=A A ou não A
dois valores de verdade: o verdadeiro e o
Formulando em termos lógicos, este princípio diz que, Se estamos a tratar a proposição como
falso- não há um valor de verdade
no discurso de um raciocínio ou argumento, os seus verdadeira não podemos tratá-la ao
termos não podem mudar de significação nem podem mesmo tempo como falsa. alternativo.
mudar o seu valor de verdade.
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2. O PENSAMENTO E O DISCURSO
ALGUMAS CONCLUSÕES:
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3. O CONCEITO E O TERMO
Podemos considerar dois tipos de conceitos. Aquele em que o objecto concreto fica
representado ou idealizado no pensamento “conceito mental ou formal – tenho sede e
nasce em mim a ideia de beber água” e aquele que é inseparável do próprio objecto “
conceito concreto ou material”, neste último o objecto é independente do pensamento
“exemplo: podemos ter ideia do leão e da sua realeza na selva mesmo não estando em sua
presença”.
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O conceito é o resultado de determinadas operações, sendo portanto uma construção mental , algo que
deriva, como dizem os lógicos de um acto de conceptualização.
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Note-se que não podemos confundir o termo, no seu sentido lógico, com palavra no sentido gramatical.
Várias palavras podem constituir um só termo para exprimir um conceito: “barco a vapor”, “caixa de
musica” etc. isto ainda é mais evidente em termos que se podem exprimir por uma ou mais palavras.
Exemplo: “homem” e “ ser humano”, “ Quadrúpedes” e “seres de quatro patas”.
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Nominal
DEFINIÇÃO Essencial
Real
Descritiva
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São aqueles que uma coisa pode ter ou não sem deixar de ser o que é.
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Uma definição para se tornar logicamente válida deve obedecer às seguintes regras:
1. Elabore definições válidas de sete objectos que estão no teu quarto e identifica-os aos
diversos tipos de definição.
2.
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5. JUÍZOS E PROPOSIÇÕES
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A diferença entre conceito e juízo reside no facto que os conceitos são logicamente possíveis ou não mas
nunca verdadeiros ou falsos “exemplo: o conceito círculo quadrado é impossível porque é a negação de si
mesmo, uma coisa não pode ser circulo e quadrado ao mesmo tempo. Já nos juízos, ligamos dois conceitos
entre si negando ou afirmando um do outro, essa ligação pode ser verdadeira ou falsa “ Exemplo: o professor
é competente ou ainda o livro de geografia é caro”
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6. AS INFERÊNCIAS
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Sem mediação de qualquer outra proposição.
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A conversão válida da proposição original implica uma limitação, dado que se passa de uma proposição
universal para uma particular. Como o predicado de uma proposição afirmativa é sempre particular, ao
passar a sujeito da proposição conversa, esta, necessariamente, se torna particular. A não observância da
regra que diz que nenhum termo pode ter na proposição conversa maior extensão do que na proposição
original leva a falácias: da verdade de “todo coelho é mamífero” não poderíamos inferir a verdade de “todo
mamífero é coelho”.
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O procedimento é idêntico ao da proposição anterior, embora se trate de uma proposição negativa. Deve
notar-se que esta forma de conversão, dado o seu caracter artificial, é pouco habitual e indicamo-la a título
de curiosidade.
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Note-se que, como já dissemos, as proposições particulares negativas não podem ser alvo de conversão
simples; esquecê-lo levaria, neste caso a concluir incorrectamente. A conversão diz-se por negação, porque
é necessário negar a tensão do predicado para que a inferência seja válida.
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REGRAS GERAIS:
a. Nenhum termo pode ter maior extensão na conclusão do que na premissa, isto é, na
proposição original.
b. O predicado de uma proposição afirmativa é sempre particular.
c. O predicado de uma proposição negativa é sempre universal.
As inferências imediatas opostas são aquelas que têm os mesmos sujeitos e os mesmos
predicados mais quantidades ou/e qualidades diferentes. Elas estão subdivididas em:
proposições contraditórias, contrárias, subcontrárias e subalternas.
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Os silogismos são argumentos dedutivos que, em geral, são compostos por três
proposições “duas premissas e a conclusão”. Há diferentes espécies de silogismos. O que
os distingue é o tipo de proposições que constituem as premissas. Sendo assim eles podem
ser: silogismo categórico, silogismo hipotético e silogismo disjuntivo.
PREMISSAS TERMOS
MAIOR – é sempre a primeira MAIOR – T
MENOR – é sempre a segunda MÉDIO – M
CONCLUSÃO – é sempre a terceira MENOR – t
EXEMPLOS PRÁTICOS
PREMISSAS TERMOS
MAIOR A virtude é difícil Todo homem é mortal
M T M T
MENOR A paciência é uma virtude Ora, Braulio é homem
t M t M
CONCLUSÃO Logo, a paciência é difícil Logo, Braulio é mortal
t T t T
ALGUMAS REGRAS DO SILOGISMO CATEGÓRICO:
1.Só podem existir três termos: maior, médio e menor.
2.Os termos T e t não podem ter mais extensão na conclusão que nas premissas
3. O termo M deve ter tomado universalmente, pelo menos, em uma premissa.
4. O termo M não deve entrar na conclusão
5. Premissas afirmativas pedem conclusão afirmativa
6. De duas premissas negativas nada se pode concluir
7. A conclusão segue a parte mais fraca
8. De duas premissas particulares nada se pode concluir
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O termos “antecedente” e “consequente” é aqui equivalentes, respectivamente, “condição” e
“condicionado”.
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OBS: A conclusão não é apoiada pelas premissas. A premissa maior diz que, no caso de mentir, alguém
é considerado imoral, mas não diz que quem não mente não é imoral. A conclusão não é logicamente válida
porque não pode se ser mentiroso e ser-se imoral “há outros actos imorais”. Comete-se a falácia da negação
do antecedente: a negação do antecedente na premissa menor não implica necessariamente a negação do
consequente na conclusão.
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É aquele em que a premissa maior estabelece uma alternativa entre dois termos de
modo que se a premissa menor afirma um deles a conclusão negará o outro “excluirá a
sua afirmação” e se a premissa menor nega um deles a conclusão afirmará o outro
“excluirá a sua negação”. Como a primeira premissa apenas põe proposições em
alternativas “ex.: ou é dia ou é noite”, só mediante uma segunda premissa, afirma ou nega
um dos polos da alternativa, se pode estabelecer a conclusão.
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OBS: Comete-se aqui a falácia da afirmação do consequente. Se quem mente é imoral dizer que alguém
é imoral não implica que seja mentiroso “há outros tipos de imoralidade”. Como se vê, a conclusão não
deriva necessariamente das premissas, estas não a tornam logicamente necessária. A afirmação do
consequente na premissa menor não implica necessariamente a afirmação do antecedente na conclusão.
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OBS: Dada a alternativa e excluída a hipótese de um determinado indivíduo ser americano temos que
concluir que ele é angolano. Não se pode concluir que não é angolano porque, neste caso, isso significa
anular a disjunção de que se partiu, destruindo o silogismo.
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Exemplo de disjunções completas “ou é rico ou é pobre; É inocente ou é culpado”.
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C. Quando a premissa inicial não apresenta uma disjunção completa nada se pode
concluir necessariamente da afirmação de um dos pólos da alternativa.
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OBS: Não se pode estar morto e também vivo. Logo, ao afirmar na premissa menor que alguém está
vivo só podemos concluir que não está morto.
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OBS: Não é impossível ser professor “de educação física, por exemplo” e treinador de futebol ao mesmo
tempo. Logo afirmar uma profissão “um dos pólos” não implica negar outra. o mesmo acontece com: “ é
professor ou é engenheiro”.
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7. AS FALÁCIAS
FALÁCIAS
TIPOS E DEFINIÇÕES DE FALÁCIAS SUBDIVISÕES E DESCRINÇÕES
FORMAIS São raciocínios inválidos quanto à sua forma ou estrutura as premissas
não sustentam a conclusão em virtude de um erro na forma como se infere
NÃO São raciocínios inválidos - DE NÃO RELEVÂNCIA: apelo a força,
FORMAIS em virtude de deficiência apelo ao povo “emoção”, contra a pessoa,
no conteúdo. prova pela ignorância, apelo a autoridade não
qualificada e apelo a piedade.
- DE DADOS INSUFICIENTES:
generalização apressada, falsa causa, petição
de princípio e declive ardiloso.
- DE AMBIGUIDADE: equivocação,
anfibologia, composição, divisão e falsa
dicotomia.
OBS: Para nós é mais relevante falar das falácias não formais ambíguas.
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A equivocação baseia-se na ambiguidade léxica de uma palavra.
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Por outro lado, em torno das afirmações vindas de filósofos renomados como:
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Se definimos filósofo como Joseph Omoregbe «aquele que dedica boa parte do seu
tempo refletindo sobre questões fundamentais, sobre a vida humana ou sobre o universo
físico e que faz isso de maneira habitual» ou Placide Tempels «aquele que procura a
verdade e pensa na totalidade da verdade» Certamente afirmaremos há em África “ao Sul
do Saara” uma significativa investigação filosófica. A prova disto, são os escritos com
que nos deparamos ao formatar esta aula dos quais citamos: La Philosophie Bantoue
(1945), Les prêtres noirs s`interrogent (1963), Le reveil philosophique en Afrique (1976)
e Les philosophes africains par les textes (1977).
Estes manuais, escritos por africanos, afirmam em uníssono que “não existe
terreno mais propício à eclosão da filosofia do que essa África dilacerada. Não existe
tema mais estimulante do que o africano dividido entre a tradição e a modernidade, o qual
se vê assim obrigado a trilhar um novo rumo e a forjar um novo destino”. Eles
Apresentam-nos ainda três principais correntes do pensamento filosófico africano a citar:
As filosofias etnológicas, as filosofias ideológicas e as filosofias críticas.
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Pan-africanismo: Teve o seu berço junto da diáspora africana, nas Antilhas e nas
Américas, em finais do século XIX e inícios do século XX. Das figuras mais
representativas do movimento destacamos três personalidades na diáspora e uma no
continente africano: o Dr. William Burghart Du Bois (1868-1963) primeiro
académico afro-americano, promotor e animador incansável dos Congressos Pan-
africanistas, que foram as principais tribunas da divulgação dos grandes objectivos do
pan-africanismo junto das comunidades negras nas Américas, na Europa e no
continente africano. Marcus Garvey (1885-1940), também considerado «o messias
negro», que utilizando a linguagem do coração e da paixão buscou mobilizar as
comunidades negras da diáspora para os seguintes objectivos específicos: a
transferência dos negros para o seu continente, chegando a fundar companhias para
esse efeito, e sobretudo, a necessidade da criação dos Estados Unidos da África. Em
terceiro lugar, a figura emblemática desta influência o ghanês Kwame Nkrumah.
Nkrumah, que a partir da Universidade de Lincoln, onde estudou teologia e filosofia,
entrando em contacto com as ideias pan-africanistas através das comunidades negras.
Dos seus contactos na América com os grupos comunistas, Nkrumah reteve a teoria
leninista relativa ao imperialismo capitalista. De Du Bois conserva a ideia
revolucionária da igualdade racial e da premência do combate teórico e prático para a
sua concretização.
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Socialismo: É uma doutrina social relacionada com a organização social dos homens.
Enquanto ideologia, o socialismo é sustentado das filosofias críticas às duas correntes
anteriores. A atitude crítica dirige-se aquilo que os seus autores denominaram de
etnofilosofias e ideologias.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EVA MARIA LAKATOS. (1990). Filosofia Geral. São Paulo: ATLAS S.A.
Félix Neto. (2000). História da filosofia antiga (Vol. I). Lisboa: Universidade Aberta.
José Manuel Imbamba. (2003). Uma Nova Cultura para Mulheres e Homens Novos.
Dundo: Paulinas.
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