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Silogismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um silogismo (do grego antigo συλλογισµός, "conexão de idéias", "raciocínio"; composto pelos termos σύν
"com" e λογισµός "cálculo") é um termo filosófico com o qual Aristóteles designou a argumentação lógica
perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das primeiras
duas, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão. A teoria do silogismo foi exposta por
Aristóteles em Analíticos anteriores.

Num silogismo, as premissas são um ou dois juízos que precedem a conclusão e dos quais ela decorre como
consequente necessário dos antecedentes, dos quais se infere a consequência. Nas premissas, o termo maior
(predicado da conclusão) e o termo menor (sujeito da conclusão) são comparados com o termo médio, e
assim temos a premissa maior e a premissa menor segundo a extensão dos seus termos.

Um exemplo clássico de silogismo é o seguinte:

Todo homem é mortal.


Sócrates é homem.
Logo, Sócrates é mortal.

Índice
1 O silogismo e sua estrutura
2 Tábua de oposições
2.1 Leis de oposição
3 Figuras e modos do silogismo
3.1 Primeira figura
3.2 Segunda figura
3.3 Terceira figura
3.4 Quarta figura
3.5 Redução dos modos
4 Regras do silogismo
5 Silogismos derivados
5.1 Entimema
5.2 Epiquerema
5.3 Polissilogismo
5.4 Silogismo expositório
5.5 Silogismo informe
5.6 Sorites
5.7 Silogismo hipotético
5.8 Dilema
6 Ver também

O silogismo e sua estrutura


O silogismo é estruturado do seguinte modo:

Todo homem é mortal (premissa maior)

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homem é o sujeito lógico, e fica atrás do verbo ;


é representa a ação , isto é, o verbo que exprime a relação entre sujeito e predicado;
mortal é o predicado lógico, e fica após o verbo.

Sócrates é homem (premissa menor)

Logo, Sócrates é mortal (conclusão).

Conforme Kant, silogismo é todo juizo estabelecido através de uma característica mediata. Dito de outra
forma: silogismo é a comparação de uma característica de uma coisa com outra, por meio de uma
característica intermediária.

Tábua de oposições
A tábua de oposições, também chamado quadrado lógico ou
quadrado dos opostos, tem origem obscura mas geralmente se aceita
que Boécio lhe deu a forma final. Trata-se de um artifício didático
que indica as relações lógicas fundamentais.

Assim, temos o seguinte esquema de premissas:

A - universal afirmativa (Todo homem é mortal)


E - universal negativa (Nenhum homem é mortal)
I - particular afirmativa (Algum homem é mortal)
O - particular negativa (Algum homem não é mortal) Tábua de oposições

Exemplo de tábua de oposição:

Todo ser vivo é mortal

Contrária: nenhum ser vivo é mortal


Sub-contrária: €
Contraditória: algum ser vivo não é mortal

Leis de oposição

As leis de oposição regem as relações entre as premissas.

Contraditoriedade: se um modo é verdadeiro, o outro é falso;


Contrariedade: ocorre apenas nos modos A e E. As premissas contrárias entre si não podem ser
verdadeiras ao mesmo tempo, mas podem ser falsas ao mesmo tempo;Pois, se assim forem,a particular
afirmativa será falsa por ser a contraditória da universal negativa e verdadeira, por ser a conversão da
universal afirmativa.
Subcontrariedade: as premissas não podem ser falsas ao mesmo tempo, mas podem ser verdadeiras ao
mesmo tempo.Pois se assim forem,as contrárias de quem elas são contraditórias serão
simultaneamente verdadeiras, o que é um absurdo.

Figuras e modos do silogismo


Um raciocínio dedutivo é composto por proposições. As proposições, por sua vez, são compostas por termos.
A maneira pela qual as proposições estão dispostas é chamada de modo do silogismo. A posição que o termo
médio assume no argumento (sujeito ou predicado), origina a figura do silogismo.

Existem quatro espécies de proposições: A, E, I, O. Entre estas proposições, é possível 64 combinações na

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estrutura do silogismo. Deste total, apenas 19 combinações são válidas, sendo que as demais violam uma ou
mais regras do silogismo. Estas 19 combinações distribuem-se nas quatro figuras do silogismo.

Primeira figura

A primeira figura não muda, por ser perfeita. Aqui, o termo médio ocupa a posição de sujeito na premissa
maior e predicado na premissa menor.

1º Su-pré

Todo metal é corpo. BAR


Todo chumbo é metal. BA
Todo chumbo é corpo. RA

Nessa figura, os modos legítimos são: BAR-BA-RA (AAA); CE-LA-RENT (EAE); DA-RI-I (AII);
FE-RI-O (EIO) Esses nomes foram dados pelo filósofo medieval, do século XII, Pedro Aberlado.

Segunda figura

Na segunda figura, o termo médio ocupa a posição de predicado em ambas as premissas.

2º Pré-Pré

Todo círculo é redondo. CAM


Nenhum triângulo é redondo. ES
Nenhum triângulo é círculo. TRES

Nessa figura, os modos legítimos são: CES-A-RE (EAE); CAM-ES-TRES (AEE); FES-TI-NO (EIO);
BAR-OC-O (AOO).

Terceira figura

Na terceira figura, o termo médio ocupa a posição de sujeito nas duas premissas.

3ºSu-Suoi

Nenhum mamífero é pássaro. FE


Algum mamífero é animal que voa. RIS
Algum animal que voa não é pássaro. ON

Nessa figura, os modos legítimos são: DA-RAP-TI (AAI); FE-LAP-TON (EAO); DIS-AM-IS (IAI);
BOC-AR-DO (OAO); DA-TIS-I (AII); FE-RIS-ON (EIO)

Quarta figura

Na quarta figura, o termo médio ocupa a posição de predicado na premissa maior e de sujeito na premissa
menor.

4ºPré-Su

Pedro é homem. BAM


Todo homem é mortal. A
Algum mortal é Pedro. LIP

Nessa figura, os modos legítimos são: BAM-A-LIP (AAI); CA-LEM-ES (AEE); DIM-A-TIS (IAI);

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FES-AP-O (EAO); FRES-IS-ON (EIO)

Redução dos modos

Todos os modos imperfeitos do silogismo, isto é, a segunda, terceira e quarta figuras, devem ser
transformados em modos perfeitos da primeira figura, pois não respeitam a hierarquia dos termos. As
palavras mnemônicas auxiliam na redução. Se as vogais indicam os modos, a quantidade e a qualidade das
premissas, as consoantes S, P, M e C indicam a maneira para pela qual a redução será feita. As consoantes
iniciais indicam o modo da primeira figura.

Para isso, existem quatro possibilidades.

(S) Conversão direta: troca-se o sujeito pelo predicado e vice-versa. Por exemplo:

todo mortal é homem --> todo homem é mortal.

(P) Conversão acidental: a premissa tem seu sujeito e predicado trocados entre si. Por exemplo:

todo homem é mortal --> algum mortal é homem.

(M) Transposição de premissas: se uma premissa for maior, passa a ser menor e vice-versa.

(C) Redução por absurdo: da conclusão deste silogismo, elaboramos sua contraditória e substituímos a
premissa assinalada com a consoante C, e concluímos novamente.

Regras do silogismo
Para que um silogismo seja válido, sua estrutura deve respeitar regras. Tais regras, em número de oito,
permitem verificar a correção ou incorreção do silogismo. As quatro primeiras regras são relativas aos
termos e as quatro últimas são relativas às premissas. São elas:

1. Todo silogismo contém somente 3 termos: maior, médio e menor;


2. Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das premissas;
3. O termo médio não pode entrar na conclusão;
4. O termo médio deve ser universal ao menos uma vez;
5. De duas premissas negativas, nada se conclui;
6. De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa;
7. A conclusão segue sempre a premissa mais fraca;
8. De duas premissas particulares, nada se conclui.

Estas regras reduzem-se às três regras que Aristóteles definiu. O que se entende por “parte mais fraca” são
as seguintes situações: entre uma premissa universal e uma particular, a “parte mais fraca” é a particular;
entre uma premissa afirmativa e outra negativa, a “parte mais fraca” é a negativa.

Silogismos derivados
Silogismos derivados são estruturas argumentativas que não seguem a forma rigorosa do silogismo típico mas
que, mesmo assim são formas válidas.

Entimema

Trata-se de um argumento em que uma ou mais proposições estão subentendidas. Por exemplo:

todo metal é corpo, logo o chumbo é corpo.

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Neste caso, fica subentendida a premissa "todo chumbo é metal". Passando para a forma silogística:

Todo metal é corpo.


Todo chumbo é metal.
Todo chumbo é corpo.

Veja outro exemplo:

Se estiver chovendo, eu levarei meu guarda-chuva. Portanto, levarei meu guarda-chuva.

Neste argumento, falta a premissa “Está chovendo.”

Mais um exemplo :

Todo cavalo tem 4 patas.


Ora, quadrúpede tem 4 patas.
Logo, um cavalo é um quadrúpede.

No dia-a-dia, usamos muitas formas como essa, pois as premissas faltantes são óbvias ou implícitas e
repeti-las pode cansar os ouvintes. Contudo, é comum haver confusão justamente por causa de premissas
faltantes.

Epiquerema

O epiquerema é um argumento onde uma ou ambas as premissas apresentam a prova ou razão de ser do
sujeito. Geralmente é acompanhada do termo porque ou algum equivalente. Por exemplo:

O demente é irresponsável, porque não é livre.


Ora, Pedro é demente, porque o exame médico revelou ser portador de paralisia geral progressiva.
Logo, Pedro é irresponsável.

No epiquerema sempre existe, pelo menos, uma proposição composta, sendo que uma das proposições
simples é razão ou explicação da outra.

Polissilogismo

O polissilogismo é uma espécie de argumento que contempla vários silogismos, onde a conclusão de um
serve de premissa menor para o próximo. Por exemplo:

Quem age de acordo com sua vontade é livre.


Ora, o racional age de acordo com sua vontade.
Logo, o racional é livre.
Ora, quem é livre é responsável.
Logo, o racional é responsável.
Ora, quem é responsável é capaz de direitos.
Logo, o racional é capaz de direitos.

Silogismo expositório

O silogismo expositório não é propriamente um silogismo, mas um esclarecimento ou exposição da ligação


entre dois termos, caracteriza-se por apresentar, como termo médio, um termo singular. Por exemplo:

Aristóteles é discípulo de Platão.


Ora, Aristóteles é filósofo.
Logo, algum filósofo é discípulo de Platão.

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Silogismo informe

O silogismo informe caracteriza-se pela possibilidade de sua estrutura expositiva poder ser transformada na
forma silogística típica. Por exemplo:

"a defesa pretende provar que o réu não é responsável do crime por ele cometido. Esta alegação é
gratuita. Acabamos de provar, por testemunhos irrecusáveis, que, ao perpetrar o crime, o réu tinha o
uso perfeito da razão e nem podia fugir às graves responsabilidades deste ato".

Este argumento pode ser formalizado assim:

Todo aquele que perpetra um crime quando no uso da razão é responsável por seus atos.
Ora, o réu perpetrou um crime no uso da razão.
Logo, o réu é responsável por seus atos.

Sorites

O sorites é semelhante ao polissilogismo, mas neste caso ocorre que o predicado da primeira proposição se
torna sujeito na proposição seguinte, seguindo assim até que na conclusão se unem o sujeito da primeira
proposição com o predicado da última. Por exemplo:

A Grécia é governada por Atenas.

Atenas é governada por mim.


Eu sou governado por minha mulher.
Minha mulher é governada por meu filho, criança de 10 anos.
Logo, a Grécia é governada por esta criança de 10 anos.
— Temístocles

Silogismo hipotético

Um silogismo hipotético contém proposições hipotéticas ou compostas, isto é, apresentam duas ou mais
proposições simples unidas entre si por uma cópula não verbal, isto é, por partículas. As proposições
compostas podem ser divididas em:

A) Claramente compostas: são aquelas proposições em que a composição entre duas ou mais proposições
simples são indicadas pelas partículas: e, ou, se ... então.

- Copulativa ou conjuntiva: "a lua se move e a terra não se move". Nesse exemplo, duas proposições
simples são unidas pela partícula e ou qualquer elemento equivalente a essa conjunção. Dentro do cálculo
proposicional será considerada verdadeira a proposição que tiver as duas proposições simples verdadeiras e
será simbolizada como: p ∧ q (ou p.q, ou pq).

-Disjuntivas: "a sociedade tem um chefe ou tem desordem". Caracteriza-se por duas proposições simples
unidas pela partícula ou ou equivalente. Dentro do cálculo proposicional, a proposição composta será
considerada verdadeira se uma ou as duas proposições simples forem verdadeiras e será simbolizada como: p
∨ q.

- Condicional: "se vinte é número ímpar, então vinte não é divisível por dois". Aqui, duas proposições
simples são unidas pela partícula se ... então. Dentro do cálculo proposicional, essa proposição, será
considerada verdadeira se sua consequência for boa ou verdadeira, simbolicamente: p ֜ q (ou p ‫ ـ‬q).

B) Ocultamente compostas: são duas ou mais proposições simples que formam uma proposição composta
com as partículas de ligação: salvo, enquanto, só.

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- Exceptiva: "todos corpos, salvo o éter, são ponderáveis". A proposição composta é formada por três
proposições simples, sendo que a partícula salvo oculta as suas composições. As três proposições simples
componentes são: "todos os corpos são ponderáveis", "o éter é um corpo" e "o éter não é ponderável".
Também são exceptivos termos como fora, exceto, etc. Essa proposição composta será verdadeira se todas
as proposições simples forem verdadeiras.

- Reduplicativa: "a arte, enquanto arte, é infalível". Nessa proposição temos duas proposições simples
ocultas pela partícula enquanto. As duas proposições simples componentes da composta são: "a arte possui
uma indeterminação X" e "tudo aquilo que cai sobre essa indeterminação X é infalível". O termo realmente
também é considerado reduplicativo. A proposição composta será considerada verdadeira se as duas
proposições simples forem verdadeiras.

- Exclusiva: "só a espécie humana é racional". A partícula só oculta as duas proposições simples que
compõem a composta, são elas: "a espécie humana é racional" e "nenhuma outra espécie é racional". O
termo apenas também é considerado exclusivo. A proposição será considerada verdadeira se as duas
proposições simples forem verdadeiras.

O silogismo hipotético apresenta três variações, conforme o conetivo utilizado na premissa maior:

- Condicional: a partícula de ligação das proposições simples é se ... então.

Se a água tiver a temperatura de 100°C, a água ferve.


A temperatura da água é de 100°C.
Logo, a água ferve.

Esse silogismo apresenta duas figuras legítimas:

a) PONENDO PONENS (do latim afirmando o afirmado): ao afirmar a condição (antecedente), prova-se o
condicionado (consequência).

Se a água tiver a temperatura de 100°C, a água ferve.


A temperatura da água é de 100°C.
Logo, a água ferve.

b) TOLLENDO TOLLENS (do latim negando o negado): ao destruir o condicionado (consequência),


destrói-se a condição (antecedente).

Se a água tiver a temperatura de 100°C, a água ferve.


Ora, a água não ferve.
Logo, a água não atingiu a temperatura de 100°C.

- Disjuntivo: a premissa maior, do silogismo hipotético, possui a partícula de ligação ou.

Ou a sociedade tem um chefe ou tem desordem.


Ora, a sociedade não tem chefe.
Logo, a sociedade tem desordem.

Esse silogismo também apresenta duas figuras legítimas:

a) PONENDO TOLLENS: afirmando uma das proposições simples da premissa maior na premissa menor,
nega-se a conclusão.

Ou a sociedade tem um chefe ou tem desordem.


Ora, a sociedade tem um chefe.
Logo, a sociedade não tem desordem.

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b) TOLLENDO PONENS: negando uma das proposições simples da premissa maior na premissa menor,
afirma a conclusão.

Ou a sociedade tem um chefe ou tem desordem.


Ora, a sociedade não tem um chefe.
Logo, a sociedade tem desordem.

- Conjuntivo: a partícula de ligação das proposições simples, na proposição composta, é e. Nesse silogismo,
a premissa maior deve ser composta por duas proposições simples que possuem o mesmo sujeito e não
podem ser verdadeiras ao mesmo tempo, ou seja, os predicados devem ser contraditórios. Possui somente
uma figura legítima, o PONENDO TOLLENS, afirmando uma das proposições simples da premissa maior na
premissa menor, nega-se a outra proposição na conclusão.

Ninguém pode ser, simultaneamente, mestre e discípulo.


Ora, Pedro é mestre.
Logo, Pedro não é discípulo.

Dilema

O dilema é um conjunto de proposições onde, a primeira, é uma disjunção tal que, afirmando qualquer uma
das proposições simples na premissa menor, resulta sempre a mesma conclusão. Por exemplo:

Se dizes o que é justo, os homens te odiarão.


Se dizes o que é injusto, os deuses te odiarão.
Portanto, de qualquer modo, serás odiado.

Ver também
Lógica
Modus ponens
Modus tollens

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Categorias: Aristóteles | Lógica | Conceitos filosóficos

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