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NOÇÕES DE LÓGICA

Vamos ver alguns princípios da lógica:


4.1 CONCEITOS INICIAIS DO RACIOCÍNIO
LÓGICO: PROPOSIÇÕES, VALORES LÓGICOS, I. Princípio da não Contradição: uma proposição não
CONECTIVOS, pode ser verdadeira “e” falsa ao mesmo tempo.
TABELAS-VERDADE, TAUTOLOGIA, LLG)=4$#,60$')+')*!4,!$4')MK,2.6+'()/'+1)04'0'5$%&')
CONTRADIÇÃO, EQUIVALÊNCIA ENTRE N'.O)B)3!4+1+!$41)N'.O)B):1251;)$5/')B;)3!4$",1P5!)
PROPOSIÇÕES, NEGAÇÃO DE UMA sempre um desses casos e nunca um terceiro caso.
PROPOSIÇÃO, VALIDADE DE ARGUMENTOS;
4.2 ESTRUTURAS LÓGICAS E LÓGICA DE Valor Lógico das Proposições
ARGUMENTAÇÃO; !"#$%&'()Q>171P5!)312'4)2?@$,')+!).71)04'0'5$%&')1)
4.3 QUESTÕES DE ASSOCIAÇÃO; verdade, se a proposição é verdadeira (V), e a falsidade, se
4.4 VERDADES E MENTIRAS; a proposição é falsa (F).
4.5 DIAGRAMAS LÓGICOS (SILOGISMOS);
Exemplo
4.6 SEQUÊNCIAS LÓGICAS.
0()*>$1@')B)#./4$,$'#$5/1G
V(p)= V essa é a simbologia para indicar que o valor
lógico de p é verdadeira, ou
Proposição V(p)= F
!"#$%&'() *'+') ') ,'#-.#/') +!) 01213415) '.) 5678'2'5)
que exprimem um pensamento de sentido completo. Basicamente, ao invés de falarmos, é verdadeiro ou fal-
so, devemos falar tem o valor lógico verdadeiro, tem valor
9'551)04':!55'41;)8!21)+!"#$%&'< lógico falso.
9&')!#/!#+$)#1+1<
!"##$%&"'()
Vamos pensar que para ser proposição a frase tem que
fazer sentido, mas não só sentido no nosso dia a dia, mas Proposição simples: não contém nenhuma outra pro-
também no sentido lógico. posição como parte integrante de si mesma. São geral-
=141).71)7!2>'4)+!"#$%&')+!#/4')+1)2?@$,1;)0141)5!4) mente designadas pelas letras latinas minúsculas p,q,r,s...
04'0'5$%&';)/!7'5)A.!),'#5!@.$4)-.2@14)5!)1):415!)B)3!4+1- E depois da letra colocamos “:”
deira ou falsa.
Exemplo:
Exemplos: p: Marcelo é engenheiro
CDE)D)*!441)B)1F.2G q: Ricardo é estudante
Conseguimos falar se é verdadeiro ou falso? Então é
uma proposição. Proposição composta: combinação de duas ou mais
(B) >2 proposições. Geralmente designadas pelas letras maiúscu-
las P, Q, R, S,...
Como )HI;JI;)!#/&')1)04'0'5$%&')/!7)312'4)2?@$,')
falso. Exemplo:
P: Marcelo é engenheiro e Ricardo é estudante.
*'+15)!215)!K04$7!7).7):1/'G Q: Marcelo é engenheiro ou Ricardo é estudante.

Agora, vamos pensar em uma outra frase: Se quisermos indicar quais proposições simples fazem
O dobro de 1 é 2? parte da proposição composta:
Sim, correto?
Correto. Mas é uma proposição? P(p,q)
9&'<) ='4A.!) 5!#/!#%15) $#/!44'@1/$315;) #&') 0'+!7'5)
declarar se é falso ou verdadeiro. Se pensarmos em gramática, teremos uma proposição
composta quando tiver mais de um verbo e proposição
Bruno, vá estudar. simples, quando tiver apenas 1. Mas, lembrando que para
É uma declaração imperativa, e da mesma forma, não 5!4)04'0'5$%&';)/!7'5)A.!),'#5!@.$4)+!"#$4)')312'4)2?@$,'G
,'#5!@.$7'5)+!"#$4)5!)B)3!4+1+!$4')'.):125';)0'4/1#/';)#&')
é proposição. Conectivos
Agora vamos entrar no assunto mais interessante: o
=155!$< que liga as proposições.
Ahh isso é muito bom, mas infelizmente, não podemos Antes, estávamos vendo mais a teoria, a partir dos co-
+!)A.12A.!4):'471)+!"#$4)5!)B)3!4+1+!$4')'.):125';)0'4A.!) nectivos vem a parte prática.
é uma sentença exclamativa.

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NOÇÕES DE LÓGICA

*+%,$'() - Disjunção Exclusiva


Palavras que se usam para formar novas proposições,
a partir de outras. Extensa: Ou...ou...
Símbolo: Ҏ
Vamos pensar assim: conectivos? Conectam alguma
coisa? p: Vitor gosta de estudar.
Sim, vão conectar as proposições, mas cada conetivo q: Vitor gosta de trabalhar
terá um nome, vamos ver?
pҎq Ou Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de tra-
-Negação balhar.

-Condicional
Extenso: Se...,então..., É necessário que, Condição ne-
cessária
Exemplo R678'2'()S
p: Lívia é estudante.
~p: Lívia não é estudante. Exemplos
0SA()R!),>'3!;)!#/&'):1F):4$'G
q: Pedro é loiro. 0SA()T)5.",$!#/!)A.!),>'31)0141)A.!):1%1):4$'G
¬q: É falso que Pedro é loiro. 0SA()Q>'3!4)B),'#+$%&')5.",$!#/!)0141):1F!4):4$'G
0SA()T)#!,!55U4$')A.!):1%1):4$')0141)A.!),>'31G
r: Érica lê muitos livros. 0SA()V1F!4):4$')B),'#+$%&')#!,!55U4$1)0141),>'3!4G
~r: Não é verdade que Érica lê muitos livros.
-Bicondicional
s: Cecilia é dentista. Extenso: se, e somente se, ...
¬s: É mentira que Cecilia é dentista. R678'2'(W

-Conjunção p: Lucas vai ao cinema


q: Danilo vai ao cinema.

0WA()X.,15)31$)1'),$#!71)5!;)!)5'7!#/!)5!;) 1#$2')31$)
ao cinema.

Referências
Nossa, são muitas formas de se escrever com a con- ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemá-
-.#%&'G tica – São Paulo: Nobel – 2002.
Não precisa decorar todos, alguns são mais usuais: “e”,
“mas”, “porém” Questões

Exemplos 01. (IFBAIANO – Assistente em Administração –


p: Vinícius é professor. FCM/2017) Considere que os valores lógicos de p e q são
q: Camila é médica. V e F, respectivamente, e avalie as proposições abaixo.
pҍq: Vinícius é professor e Camila é médica. LP)0)S)YC0Ҏ ~q) é verdadeiro
pҍq: Vinícius é professor, mas Camila é médica. LLP)Y0)S)Y0ҍ q é verdadeiro
pҍq: Vinícius é professor, porém Camila é médica. LLLP)0)S)A)B):125'
IV- ~(~p Ҏ)AE)S)0)ҍ ~q é falso
- Disjunção
M5/U),'44!/')10!#15)')A.!)5!)1"471)!7(
(A) I e III.
(B) I, II e III.
(C) I e IV.
p: Vitor gosta de estudar. (D) II e III.
q: Vitor gosta de trabalhar (E) III e IV.

pҎq: Vitor gosta de estudar ou Vitor gosta de traba-


lhar.

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NOÇÕES DE LÓGICA

02. (TERRACAP – Técnico Administrativo – QUA- (A) falso


DRIX/2017) Sabendo-se que uma proposição da forma (B) inconclusivo
N=SZO)[)A.!)5!)2\)NR!)=;)!#/&')ZO;)!7)A.!)=)!)Z)5&')04'- (C) verdade e falso
posições l?@$,15)[)B)V1251)A.1#+')=)B)]!4+1+!$41)!)Z)B)V12- (D) depende do valor lógico de p
sa, e é Verdadeira nos demais casos, assinale a alternativa (E) verdade
que apresenta a única proposição Falsa.
(A) Se 4 é um número par, então 42 + 1 é um número 06. (PREF. DE TANGUÁ/RJ – Fiscal de Tributos – MS-
primo. CONCURSOS/2017) Qual das seguintes sentenças é clas-
(B) Se 2 é ímpar, então 22 é par. 5$",1+1),'7').71)04'0'5$%&')5$702!5_))
(C) Se 7 × 7 é primo, então 7 é primo. (A) Será que vou ser aprovado no concurso?
(D) Se 3 é um divisor de 8, então 8 é um divisor de 15. (B) Ele é goleiro do Bangu.
(E) Se 25 é um quadrado perfeito, então 5 > 7. (C) João fez 18 anos e não tirou carta de motorista.
(D) Bashar al-Assad é presidente dos Estados Unidos.
03. (IFBAIANO – Assistente Social – FCM/2017)
Segundo reportagem divulgada pela Globo, no dia 07.(EBSERH – Assistente Administrativo –
17/05/2017, menos de 40% dos brasileiros dizem praticar IBFC/2017) Assinale a alternativa incorreta com relação
esporte ou atividade física, segundo dados da Pesquisa Na- aos conectivos lógicos:
cional por Amostra de Domicílios (Pnad)/2015. Além disso, (A) Se os valores lógicos de duas proposições forem
concluiu-se que o número de praticantes de esporte ou de :125'5;)!#/&')1),'#-.#%&')!#/4!)!215)/\7)312'4)2?@$,'):125'G
atividade física cresce quanto maior é a escolaridade. (B) Se os valores lógicos de duas proposições forem
(Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/me- :125'5;)!#/&')1)+$5-.#%&')!#/4!)!215)/\7)312'4)2?@$,'):125'G
nos-de-40-dos-brasileiros-dizem-praticar-esporte-ou-ati- (C) Se os valores lógicos de duas proposições forem
3$+1+!P"5$,1P:./!8'2P!P,17$#>1+1P2$+!417P041/$,15G@>/72G) falsos, então o condicional entre elas têm valor lógico ver-
Acesso em: 23 abr. 2017). dadeiro.
Com base nessa informação, considere as proposições (D) Se os valores lógicos de duas proposições forem
p e q abaixo: falsos, então o bicondicional entre elas têm valor lógico
p: Menos de 40% dos brasileiros dizem praticar esporte falso.
ou atividade física (E) Se os valores lógicos de duas proposições forem
q: O número de praticantes de esporte ou de atividade falsos, então o bicondicional entre elas têm valor lógico
física cresce quanto maior é a escolaridade verdadeiro.

Considerando as proposições p e q como verdadeiras, 08. (DPU – Analista – CESPE/2016) Um estudante de


1312$!)15)1"471%^!5):!$/15)1)014/$4)+!215G +$4!$/';),'7)')'8-!/$3')+!)5$5/!71/$F14)')5!.)!5/.+';),4$'.)
I- p ҍ q é verdadeiro 5.1)04?04$1)2!@!#+1;)#1)A.12)$+!#/$",131;)0'4)2!/415;)12@.-
II- ~p Ҏ ~q é falso 715)1"471%^!5)4!2!31#/!5)A.1#/')`)+$5,$02$#1)!5/.+1+1)!)
III- p Ҏ q é falso as vinculava por meio de sentenças (proposições). No seu
IV- ~p ҍq é verdadeiro vocabulário particular constava, por exemplo:
P: Cometeu o crime A.
M5/U),'44!/')10!#15)')A.!)5!)1"471)!7( Q: Cometeu o crime B.
(A) I e II. R: Será punido, obrigatoriamente, com a pena de reclu-
(B) II e III. são no regime fechado.
(C) III e IV. R()='+!4U)'0/14)0!2')01@17!#/')+!)"1#%1G
(D) I, II e III.
(E) II, III e IV. Ao revisar seus escritos, o estudante, apesar de não re-
,'4+14)A.12)!41)'),4$7!)a;)2!784'.)A.!)!2!)!41)$#1"1#%U3!2G
04. (UFSBA - Administrador – UFMT /2017) Assinale *!#+'),'7')4!:!4\#,$1)!551)5$/.1%&')>$0'/B/$,1;)-.2@.!)
a alternativa que NÃO apresenta uma proposição. o item que se segue.
(A) Jorge Amado nasceu em Itabuna-BA. A proposição “Caso tenha cometido os crimes A e B,
(B) Antônio é produtor de cacau. não será necessariamente encarcerado nem poderá pagar
(C) Jorge Amado não foi um grande escritor baiano. "1#%1O)0'+!)5!4),'44!/17!#/!)5$78'2$F1+1)#1):'471)C=ҍ
(D) Queimem os seus livros. ZESCCYbEҎ(~S)).
( )Certo ( )Errado
05. (EBSERH – Médico – IBFC/2017) Sabe-se que p,
q e r são proposições compostas e o valor lógico das pro- 09. (PREF. DE RIO DE JANEIRO/RJ – Administrador -
posições p e q são falsos. Nessas condições, o valor lógico PREF. DE RIO DE JANEIRO/2016) Considere-se a seguinte
da proposição r na proposição composta {[q v (q ^ ~p)] v r} proposição: “Se chove, então Mariana não vai ao deserto”.
,.-')312'4)2?@$,')B)3!4+1+!;)B( Q'7)815!)#!21)B)2'@$,17!#/!),'44!/')1"4714)A.!()

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NOÇÕES DE LÓGICA

(A) C>'3!4)B),'#+$%&')#!,!55U4$1)!)5.",$!#/!)0141)c1- 03. Resposta: A.


riana ir ao deserto. pҍq é verdadeiro
CaE) c14$1#1) #&') $4) 1') +!5!4/') B) ,'#+$%&') 5.",$!#/!) ~pҎ~q
para chover. FҎF
CQE)c14$1#1)$4)1')+!5!4/')B),'#+$%&')5.",$!#/!)0141),>'3!4G F
(D) Não chover é condição necessária para Mariana ir pҎq
ao deserto. 9ҎV
V
10. (PREF. DO RIO DE JANEIRO – Agente de Admi-
nistração – PREF. DE RIO DE JANEIRO/2016) Considere- ~pҍq
-se a seguinte proposição: FҍV
P: João é alto ou José está doente. F

O conectivo utilizado na proposição composta P cha- 04. Resposta: D.


ma-se: As frases que você não consegue colocar valor lógico
CDE)+$5-.#%&' (V ou F) não são proposições.
CaE),'#-.#%&' Sentenças abertas, frases interrogativas, exclamativas,
(C) condicional imperativas
(D) bicondicional
05. Resposta: E.
Sabemos que p e q são falsas.
RESPOSTAS qҍ~p =F
qҎ( qҍ~p)
01. Resposta: D. FҎF
LP)0)S)YC0)Ҏ ~q) F
))C]E)SYC]ҎV) Como a proposição é verdadeira, R deve ser verdadeira
)))]SV 0141)1)+$5-.#%&')5!4)3!4+1+!$41G
F
06. Resposta: D.
LLP)Y0)S)Y0ҍ q A única que conseguimos colocar um valor lógico.
))VSVҍV A C é uma proposição composta.
))VSV
V 07. Resposta: D.
Observe que as alternativas D e E são contraditórias,
LLLP)0)S)A) portanto uma delas é falsa.
]SV Se as duas proposições têm o mesmo valor lógico, a
F bicondicional é verdadeira.

IV- ~(~p Ҏ)AE)S)0ҍ ~q 08. Resposta: Errado.


~(FҎVE)S]ҍV NGGG!#,14,!41+')#!7)0'+!4U)01@14)"1#%1OG
)]S] N9!7O)B).71),'#-.#%&'Cҍ)
S]
09. Resposta: D.
Não pode chover para Mariana ir ao deserto.
02. Resposta:.E.
Vamos fazer por alternativa: 10. Resposta: A.
CDE)]S] d),'#!,/$3')'.),>171P5!)+$5-.#%&')!)/178B7)B)4!04!-
V sentado simbolicamente por Ҏ

CaE)VS] Tabela-verdade
V Q'7) 1) /18!21P3!4+1+!;) ,'#5!@.$7'5) +!"#$4) ') 312'4)
lógico de proposições compostas facilmente, analisando
CQE]S] cada coluna.
V Se tivermos uma proposição p, ela pode ter V(p)=V ou
V(p)=F
C E)VSV
V p
V
CME)]SV
F F

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NOÇÕES DE LÓGICA

Quando temos duas proposições, não basta colocar só -Disjunção


VF, será mais que duas linhas. Vamos pensar na mesma frase anterior, mas com o co-
nectivo “ou”.
p q Eu comprei bala ou chocolate.
V V Eu comprei bala e também comprei o chocolate, está
V F certo pois poderia ser um dos dois ou os dois.
F V Se eu comprei só bala, ainda estou certa, da mesma
F F forma se eu comprei apenas chocolate.
Agora se eu não comprar nenhum dos dois, não dará
d85!43!;)1)04$7!$41)04'0'5$%&')",'.)]]VV certo.
E a segunda intercalou VFVF.
Vamos raciocinar, com uma proposição temos 2 possi- p q p Ҏq
bilidades, com 2 proposições temos 4, tem que haver um
V V V
01+4&')0141)5!)/'4#14)71$5):U,$2<
As possibilidades serão 2n, V F V
Onde: F V V
n=número de proposições
F F F

p q r -Disjunção Exclusiva
V V V 91) +$5-.#%&') !K,2.5$31) B) +$:!4!#/!;) 0'$5) de) ,'704!$)
chocolate OU comprei bala.
V F V
d.)5!-1;).7)'.)'./4';)#&')0'55')/!4)'5)+'$5)1')7!57')
V V F tempo.
V F F
F V V p q pҎq
F F V V V F
V F V
F V F
F V V
F F F F F F

A primeira proposição, será metade verdadeira e me- -Condicional


tade falsa.
A segunda, vamos sempre intercalar VFVFVF. Se chove, então faz frio.
E a terceira VVFFVVFF.
Agora, vamos ver a tabela verdade de cada um dos Se choveu, e fez frio
operadores lógicos? Estamos dentro da possibilidade.(V)

-Negação Choveu e não fez frio


Não está dentro do que disse. (F)
p ~p
V F Não choveu e fez frio..
F V Ahh tudo bem, porque pode fazer frio se não chover,
certo?(V)
Se estamos negando uma coisa, ela terá valor lógico
oposto, faz sentido, não? Não choveu, e não fez frio
Ora, se não choveu, não precisa fazer frio. (V)
- Conjunção
Eu comprei bala e chocolate, só vou me contentar se eu p q 0)SA
tiver as duas coisas, certo?
V V V
R!)!.)/$3!4)5?)8121)#&')",14!$):!2$F;)!)#!7)5!)/$3!4)5?)
V F F
chocolate.
E muito menos se eu não tiver nenhum dos dois. F V V
F F V
p q p ҍq
V V V
V F F
F V F
F F F

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NOÇÕES DE LÓGICA

-Bicondicional Esses são os exemplos mais simples, mas normalmente


conseguiremos resolver as questões com base na tabela
Ficarei em casa, se e somente se, chover. verdade, por isso insisto que a tabela verdade dos opera-
Estou em casa e está chovendo. dores, têm que estar na “ponta da língua”, quase como a
A ideia era exatamente essa. (V) tabuada da matemática.

Estou em casa, mas não está chovendo. Veremos outros exemplos


]',\)#&'):!F),!4/';)!41)5?)041)",14)!7),151)5!),>'3!5-
se. (F) Exemplo 1

Eu sai e está chovendo. Vamos pensar nas proposições


Aiaiai não era pra sair se está chovendo. (F) P: João é estudante
Não estou em casa e não está chovendo. Q: Mateus é professor
Sem chuva, você pode sair, ta? (V) Se João é estudante, então João é estudante ou Mateus
é professor.
p q 0)WA M7)5$78'2'@$1()0S0Ҏq
V V V
V F F P Q p"q p#p"q
F V F V V V V
F F V V F V V
F V V V
*!#/!$)+!$K14)+!).71):'471)71$5)5$702!5;)0141)!#/!#- F F F V
der a tabela verdade de cada conectivo, pois sei que será
difícil para decorar, mas se você lembrar das frases, talvez A coluna inteira da proposição composta deu verda-
"A.!)71$5):U,$2G)a'#5)!5/.+'5<)]17'5)`5)A.!5/^!5< deiro, então é uma tautologia.

Tautologia Exemplo 2
Com as mesmas proposições anteriores:
!"#$%&'()Q>171P5!)/1./'2'@$1;)/'+1)04'0'5$%&'),'7- João é estudante ou não é verdade que João é estu-
posta que terá a coluna inteira de valor lógico V. dante e Mateus é professor.
Podemos ter proposições SIMPLES que são falsas e se pҎ~(pҍq)
a coluna da proposição composta for verdadeira é tauto-
logia. P Q pҍq ~(pҍq) pҎ~(pҍq)
Vamos ver alguns exemplos. V V V F V
V F F V V
A proposição ~(pҍp) é tautologia, pelo Princípio da F V F V V
não contradição. Está lembrado? F F F V V
Princípio da não Contradição: uma proposição não Novamente, coluna deu inteira com valor lógico verda-
pode ser verdadeira “e” falsa ao mesmo tempo. deiro, é tautologia.

P ~p p ~p ~(p !p) Exemplo 3


V F F V Se João é estudante ou não é estudante, então Mateus
F V F V é professor.

A proposição pҎ ~p é tautológica, pelo princípio do P Q ~p pҎ~p pҎY0SA


*!4,!$4')!K,2.6+'G V V F V V
V F F V F
=4$#,60$')+')*!4,!$4')MK,2.6+'()/'+1)04'0'5$%&')N'.O)B) F V V V V
3!4+1+!$41)N'.O)B):1251;)$5/')B;)3!4$",1P5!)5!704!).7)+!55!5) F F V V F
casos e nunca um terceiro caso.
Deu pelo menos uma falsa e agora?
P ~p p"~p Não é tautologia.
V F V
F V V Referências

ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemá-


tica – São Paulo: Nobel – 2002.

6
NOÇÕES DE LÓGICA

Questões Regra de Clavius


Y0S0яp
fIG) Ce*V=b) g) =!+1@'@') g) e*V=bhifIjE) Q'#5$+!4!) 15)
seguintes proposições: p ~p Y0S0
I) p ҍ ~p V F V
LLE)0)S)Y0 F V F
III) p Ҏ~p
L]E)0)SYA Regra de Absorção
0S0ҍTя0SA
Assinale a alternativa correta.
(A) Somente I e II são tautologias. p q pҍq 0S0ҍq 0SA
(B) Somente II é tautologia.
V V V V V
(C) Somente III é tautologia.
V F F F F
(D) Somente III e a IV são tautologias.
F V F V V
(E) Somente a IV é tautologia.
F F F V V
fi)CVe9 Dkld)mMcdQM9*bd) M)abDRLXLDh V)g)D+-
Condicional
ministração – IADES/2017) Assinale a alternativa que apre-
senta uma tautologia. Gostaria da sua atenção aqui, pois as condicionais são
(A) pҎ(qҎ~p) as mais pedidas nos concursos
CaE)CAS0E)SC0SAE D),'#+$,$'#12)0SA)!)1)+$5-.#%&')Y0Ҏq, têm tabelas-
CQE)0SC0SAҍ~q) -verdades idênticas
(D) SҎYASC0SYAE
(E) pҎAS0ҍq
p ~p q pҍq 0SA ~pҎq
V F V V V V
Respostas
V F F F F F
F V V F V V
01. Resposta: C.
F V F F V V
P ou a própria negação é tautologia.
Exemplo
02. Resposta: A. p: Coelho gosta de cenoura
Antes de entrar em desespero que tenha que fazer to- q: Coelho é herbívoro.
das as tabela verdade, vamos analisar:
Provavelmente terá uma alternativa que tenha uma 0SA()R!),'!2>')@'5/1)+!),!#'.41;)!#/&'),'!2>')B)>!4-
04'0'5$%&'),'7),'#!,/$3')+!)+$5-.#%&')!)1)#!@1%&'()0Ҏ~p bívoro.
Logo na alternativa A, percebemos que temos algo parecido. ~pҎq: Coelha não gosta de cenoura ou coelho é her-
=141),'#"4714;)0'+!7'5):1F!4)1)/18!21)3!4+1+! bívoro

Equivalências Lógicas D),'#+$,$'#12)Y0SYA)B)!A.$312!#/!)1)+$5-.#%&')0Ҏ~q

Diz-se que uma proposição P(p,q,r..) é logicamente p q ~p ~q Y0SYA pҎ~q


equivalente ou equivalente a uma proposição Q(p,r,s..) se as V V F F V V
/18!215P3!4+1+!)+!5515)+.15)04'0'5$%^!5)5&')L n9*LQDRG V F F V V V
Para indicar que são equivalentes, usaremos a seguinte F V V F F F
notação: F F V V V V
P(p,q,r..) я Q(p,r,s..)
Equivalência fundamentais (Propriedades Funda-
Essa parte de equivalência é um pouco mais chatinha, mentais): a equivalência lógica entre as proposições goza
mas conforme estudamos, vou falando algumas dicas. +15)04'04$!+1+!5)5$7B/4$,1;)4!o!K$31)!)/41#5$/$31G

Regra da Dupla negação 1 – Simetria (equivalência por simetria)


~~pяp a) p ҍ q я q ҍ p

p ~p ~~p p q pҍq qҍp


V F V V V V V
F V F V F F F
F V F F
São iguais, então ~~pяp F F F F

7
NOÇÕES DE LÓGICA

b) p Ҏ q я q Ҏ p

p q pҎq q Ҏp
V V V V
V F V V
F V V V
F F F F

c) p Ҏ q я q p

p q pҎq qҎp
V V F F
V F V V
F V V V
F F F F

+E)0)W)A)я)A)W)0

p q 0)W)A A)W)0
V V V V
V F F F
F V F F
F F V V

Equivalências notáveis:

1 - Distribuição (equivalência pela distributiva)

a) p ҍ (q Ҏ r) я (pҍ q) Ҏ (p ҍ r)

p q r qҎr p ҍ (q Ҏ r) pġq pҍr (p ҍ q) Ҏ (p ҍ r)

V V V V V V V V
V V F V V V F V
V F V V V F V V
V F F F F F F F
F V V V F F F F
F V F V F F F F
F F V V F F F F
F F F F F F F F

b) p Ҏ (q ҍr) я(pҎ q)ҍ (p Ҏ r)

p q r q r p ! (q r) p!q p!r (p ! q) (p ! r)
V V V V V V V V
V V F F V V V V
V F V F V V V V
V F F F V V V V
F V V V V V V V
F V F F F V F F
F F V F F F V F
F F F F F F F F

8
NOÇÕES DE LÓGICA

2 - Associação (equivalência pela associativa)

a) p ҍ TҍU я SҍT ҍ Sҍ r)

p q r q r p (q r) p q p r (p q) (p r)
V V V V V V V V
V V F F F V F F
V F V F F F V F
V F F F F F F F
F V V V F F F F
F V F F F F F F
F F V F F F F F
F F F F F F F F

b) p Ҏ TҎU я SҎT Ҏ SҎ r)

p q r q!r p ! (q ! r) p!q p!r (p ! q) ! (p ! r)


V V V V V V V V
V V F V V V V V
V F V V V V V V
V F F F V V V V
F V V V V V V V
F V F V V V F V
F F V V V F V V
F F F F F F F F

3 – Idempotência

a) p я Sҍ p)
=141)",14)71$5):U,$2)')!#/!#+$7!#/';)317'5):1F!4)+.15),'2.#15),'7)0(

p p pҍp
V V V
F F F

b) p я SҎ p)

p p pҎp
V V V
F F F

4 - Pela contraposição:)+!).71),'#+$,$'#12)@!41P5!)'./41),'#+$,$'#12)!A.$312!#/!)`)04$7!$41;)10!#15)$#3!4/!#+'P5!)!)
negando-se as proposições simples que as compõem.

1)7!571):'471)A.!)3$7'5)#1),'#+$,$'#12)71$5)1,$71;)/!7'5)'./4'5)7'+'5)+!)+!"#$4)1)!A.$312\#,$1)+1),'#+$,$'#12)
que são de igual importância

1º caso – C0)S)AEя)CYA)S)Y0E)

p q ~p ~q 0)S)A YA)S)Y0
V V F F V V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V

9
NOÇÕES DE LÓGICA

2º caso:)CY0)S)AE)я)CYA)S)0E
p q ~p !"#"$ ~q $"#"!
V V F V F V
V F F V V V
F V V V F V
F F V F V F

3º caso:)C0)S)YAE)я)CA)S)Y0E
p q ~q 0)S)YA ~p A)S)Y0
V V F F F F
V F V V F V
F V F V V V
F F V V V V

5 - Pela bicondicional

1E)C0)W)AE)я)C0)S)AE)ҍ)CA)S)0E;)0'4)+!"#$%&'

p q 0)W)A 0)S)A A)S)0 C0)S)AE)ҍ)CA)S)0E


V V V V V V
V F F F V F
F V F V F F
F F V V V V

8E)C0)W)A я)CYA)S)Y0 ҍ)CY0)S)YAE

p q 0)W)A ~q ~p YA)S)Y0 Y0)S)YA CYA)S)Y0E)ҍ)CY0)S)YAE


V V V F F V V V
V F F V F F V F
F V F F V V F F
F F V V V V V V

,E)C0)W)AE)я(p ҍ q)Ҏ(~p ҍ~q)

p q 0)W)A pҍq ~p ~q ~p ҍ ~q (p ҍ q) Ҏ (~p ҍ ~q)


V V V V F F F V
V F F F F V F F
F V F F V F F F
F F V F V V V V

6 - Pela exportação-importação

[(pҍ)AE)S)4p)я)q0)S)CA)S)4Ep

p q r pҍq (p ҍ)AE)S)4 A)S)4 0)S)CA)S)4E


V V V V V V V
V V F V F F F
V F V F V V V
V F F F V V V
F V V F V V V
F V F F V F V
F F V F V V V
F F F F V V V

10
NOÇÕES DE LÓGICA

Proposições Associadas a uma Condicional (se, então)

Q>171P5!)04'0'5$%^!5)155',$1+15)1)0)S)A)15)/4\5)04'0'5$%^!5),'#+$,$'#1+15)A.!),'#/\7)0)!)A(
– Proposições recíprocas:)0)S)A()A)S)0
– Proposição contrária()0)S)A()Y0)S)YA
– Proposição contrapositiva:)0)S)A()YA)S)Y0

Observe a tabela verdade dessas quatro proposições:

p q ~p ~q 0)S)A A)S)0 Y0)S)YA YA)S)Y0


V V F F V V V V
V F F V F V V F
F V V F V F F V
F F V V V V V V

d85!4317'5)1$#+1)A.!)1),'#+$,$'#12)0)S)A)!)1)5.1)4!,604',1)A)S)0)'.)1)5.1),'#/4U4$1)Y0)S)YA)9ld)Rld)MZeL]D-
XM9*MRG

Questões

01. (TJ/SP - Escrevente Técnico Judiciário - VUNESP/2017))e71)1"471%&')!A.$312!#/!)0141)NR!)!5/'.):!2$F;)!#/&')


passei no concurso” é:
(A) Se passei no concurso, então estou feliz.
(B) Se não passei no concurso, então não estou feliz.
(C) Não passei no concurso e não estou feliz.
(D) Estou feliz e passei no concurso.
(E) Passei no concurso e não estou feliz.

02. (UTFPR – Pedagogo – UTFPR/2017) Considere a frase:


Se Marco treina, então ele vence a competição.
A frase equivalente a ela é:
(A) Se Marco não treina, então vence a competição.
(B) Se Marco não treina, então não vence a competição.
(C) Marco treina ou não vence a competição.
(D) Marco treina se e somente se vence a competição.
(E) Marco não treina ou vence a competição.

03. (TRF 1ª REGIÃO – Cargos de nível médio – CESPE/2017) A partir da proposição P: “Quem pode mais, chora
7!#'5GO;)A.!),'44!50'#+!)1).7)+$/1+')0'0.214;)-.2@.!)')04?K$7')$/!7G
Do ponto de vista da lógica sentencial, a proposição P é equivalente a “Se pode mais, o indivíduo chora menos”.
( ) Certo
( ) Errado

04. (TRT 12ª REGIÃO – Analista Judiciário – FGV/2017) Considere a sentença: “Se Pedro é torcedor do Avaí e Mar-
cela não é torcedora do Figueirense, então Joana é torcedora da Chapecoense”.
e71)5!#/!#%1)2'@$,17!#/!)!A.$312!#/!)`)5!#/!#%1)+1+1)B(
(A) Se Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense, então Joana não é torcedora da Chape-
coense.
(B) Se Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figueirense, então Joana não é torcedora da Chape-
coense.
(C) Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chapecoense.
(D) Se Joana não é torcedora da Chapecoense, então Pedro não é torcedor do Avaí e Marcela é torcedora do Figuei-
rense.
(E) Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora do Figueirense e Joana é torcedora da Chapecoense.

11
NOÇÕES DE LÓGICA

05. (IBGE – Analista Censitário – FGV/2017) Consi- CDE)R!)#&')@'5/')+!),10$3141;)!#/&')#&')@'5/')+!)-1312$G


dere como verdadeira a seguinte sentença: “Se todas as CaE)s'5/')+!),10$3141)!)@'5/')+!)-1312$G
o'4!5)5&')3!47!2>15;)!#/&')')-14+$7)B)8'#$/'OG CQE)9&')@'5/')+!),10$3141)'.)@'5/')+!)-1312$G
É correto concluir que: C E)s'5/')+!),10$3141)'.)#&')@'5/')+!)-1312$G
CDE)5!)/'+15)15)o'4!5)#&')5&')3!47!2>15;)!#/&')')-14- CME)s'5/')+!),10$3141)!)#&')@'5/')+!)-1312$G
dim não é bonito;
CaE)5!).71)o'4)B)1714!21;)!#/&')')-14+$7)#&')B)8'#$/'r Respostas
CQE)5!)')-14+$7)B)8'#$/';)!#/&')/'+15)15)o'4!5)5&')3!4-
melhas; 01. Resposta: B.
C E)5!)')-14+$7)#&')B)8'#$/';)!#/&')/'+15)15)o'4!5)#&') 0SAяYASY0
são vermelhas; p: Estou feliz
CME)5!)')-14+$7)#&')B)8'#$/';)!#/&')0!2')7!#'5).71)o'4) q: passei no concurso
não é vermelha. D)!A.$312\#,$1)",14$1(
Se não passei no concurso, então não estou feliz.
06. (POLITEC/MT – Papiloscopista – UFMT/2017)
Uma proposição equivalente a Se há fumaça, há fogo, é: 02. Resposta: E.
(A) Se não há fumaça, não há fogo. *!7'5) 0SA) !) 1) !A.$312\#,$1) 0'+!) 5!4() NYASY0O) '.)
(B) Se há fumaça, não há fogo. “~pҎq”
(C) Se não há fogo, não há fumaça. P: Marcos treina
(D) Se há fogo, há fumaça. Q: ele vence a competição
Marcos não treina ou ele vence a competição
07. (DPE/RR – Técnico em Informática – INAZ DO
03. Resposta: Certo.
PARÁ/2017) Diz-se que duas preposições são equivalen-
Uma dica é que normalmente quando tem vírgula é
tes entre si quando elas possuem o mesmo valor lógico. A
condicional, não é regra, mas acontece quando você não
sentença logicamente equivalente a: “ Se Maria é médica,
acha o conectivo.
então Victor é professor” é:
04. Resposta: C.
(A) Se Victor não é professor então Maria não é médica
*!7'5) 0SA) !) 1) !A.$312\#,$1) 0'+!) 5!4() NYASY0O) '.)
(B) Se Maria não é médica então Victor não é professor “~pҎq”
(C) Se Victor é professor, Maria é médica ~p: Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torce-
(D) Se Maria é médica ou Victor é professor dora do Figueirense
(E) Se Maria é médica ou Victor não é professor YASY0() R!) t'1#1) #&') B) /'4,!+'41) +1) Q>10!,'!#5!;)
então Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é torcedora
08. (PREF. DE RIO DE JANEIRO – Administrador – do Figueirense
PREF. DO RIO DE JANEIRO/2016) Uma proposição lo- ~SҎq: Pedro não é torcedor do Avaí ou Marcela é
gicamente equivalente a “se eu não posso pagar um táxi, torcedora do Figueirense ou Joana é torcedora da Chape-
então vou de ônibus” é a seguinte: coense.
(A) se eu não vou de ônibus, então posso pagar um táxi
(B) se eu posso pagar um táxi, então não vou de ônibus 05. Resposta: E.
(C) se eu vou de ônibus, então não posso pagar um táxi MA.$312\#,$1()0STяYASY0
(D) se eu não vou de ônibus, então não posso pagar =141)#!@14)*'+'5(
um táxi =!2') 7!#'5) :1F) ') ,'#/4U4$';) '.) 5!-1;) #') #'55') ,15';)
0!2')7!#'5).71)o'4)#&')B)3!47!2>1
09. (PREF. DO RIO DE JANEIRO – Agente de Admi- Y0()=!2')7!#'5).71)o'4)#&')B)3!47!2>1
nistração – PREF. DO RIO DE JANEIRO/2016) Uma pro- R!)')-14+$7)#&')B)8'#$/';)!#/&')0!2')7!#'5).71)o'4)
posição logicamente equivalente a “todo ato desonesto é não é vermelha.
passível de punição” é a seguinte:
(A) todo ato passível de punição é desonesto. 06. Resposta: C.
(B) todo ato não passível de punição é desonesto. Nega as duas e troca de lado.
(C) se um ato não é passível de punição, então não é Se não há fogo, então não há fumaça.
desonesto.
(D) se um ato não é desonesto, então não é passível 07. Resposta: A.
de punição. Nega as duas e troca de lado.
Se Victor não é professor, então Maria não é medica.
10. (TJ/PI – Analista Judiciário – FGV/2015) Conside-
4!)1)5!#/!#%1()NR!)@'5/')+!),10$3141;)!#/&')@'5/')+!)-1312$OG
e71) 5!#/!#%1) 2'@$,17!#/!) !A.$312!#/!) `) 5!#/!#%1)
dada é:

12
NOÇÕES DE LÓGICA

08. Resposta: A.
*!7'5)0SA)!)1)!A.$312\#,$1)0'+!)5!4)YASY0
~pҎq
Nesse caso, como temos apenas condicional nas alternativas.
Nega as duas e troca
p: não posso pagar um táxi
q: vou de ônibus
~p: Posso pagar um táxi
~q: Não vou de ônibus
Se não vou de ônibus, então posso pagar um táxi

09. Resposta: C.
Vamos pensar da seguinte maneira:
Se todo ato é desonesto, então é passível de punição
*!7'5)0SA)!)1)!A.$312\#,$1)0'+!)5!4()NYASY0O)'.)NY0Ҏq”
Nesse caso, as alternativas nos mostram condicional.
Se um ato não é passível de punição, então não é desonesto.

10. Resposta: C.
Lembra da tabela da teoria??
p q 0SA ~p ~pҎq
V V V F V
V F F F F
F V V V V
F F V V V

Então
p: Gosto de capivara
A()s'5/')+!)-1312$

*!7'5)0SA)!)1)!A.$312\#,$1)0'+!)5!4)YASY0;)715)#&')/!7'5)!551)'0%&'G
Portanto, deve ser ~pҎq
9&')@'5/')+!),10$3141)'.)@'5/')+!)-1312$G

Referências
ALENCAR FILHO, Edgar de – Iniciação a lógica matemática – São Paulo: Nobel – 2002.
CABRAL, Luiz Cláudio Durão; NUNES, Mauro César de Abreu - Raciocínio lógico passo a passo – Rio de Janeiro: Elsevier,
2013.

Leis de Demorgan

Negação de uma proposição composta


!"#$%&'()Z.1#+')5!)#!@1).71)04'0'5$%&'),'70'5/1)04$7$/$31;)@!41P5!)'./41)04'0'5$%&')/178B7),'70'5/1)!)!A.$-
312!#/!)`)#!@1%&')+!)5.1)04$7$/$31G
d.)5!-1;)7.$/15)3!F!5)0141)'5)!K!4,6,$'5)/!4!7'5)A.!)518!4)A.12)1)!A.$312\#,$1)+1)#!@1%&')0141),'70'4).71):415!;)0'4)
exemplo.

9!@1%&')+!).71),'#-.#%&')CX!$)+!)c'4@1#E)
=141)#!@14).71),'#-.#%&';)815/1)#!@14)15)014/!5)!)/4',14)'),'#!,/$3'),'#-.#%&')0!2'),'#!,/$3')+$5-.#%&'G
~(p ҍ q) я (~pҎ ~q)
p q ~p ~q 0)u )A YC0)u )AE Y0)u )YA
V V F F V F F
V F F V F V V
F V V F F V V
F F V V F V V

9!@1%&')+!).71)+$5-.#%&')CX!$)+!)c'4@1#E)
=141)#!@14).71)+$5-.#%&';)815/1)#!@14)15)014/!5)!)/4',14)'),'#!,/$3'P+$5-.#%&')0!2'),'#!,/$3'P,'#-.#%&'G

13
NOÇÕES DE LÓGICA

~(p Ҏ q я (~Sҍ ~q)

p q ~p ~q pҎq ~(p Ҏ q) ~p ҍ ~q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F V V

b!5.7$#+')15)#!@1%^!5;)A.1#+')B),'#-.#%&')#!@1)15)+.15)!)/4',1)0'4)N'.O
Z.1#+'):'4)+$5-.#%&';)#!@1)/.+')!)/4',1)0'4)N!OG
9!@1%&')+!).71)+$5-.#%&')!K,2.5$31)
~(p Ҏ q) я)C0)W)AE

p q pҎq ~( pҎq) 0)W)A


V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V

Negação de uma condicional


Famoso MANE

Mantém a primeira e nega a segunda.

YC0)S)AE)я (p ҍ ~q)

p q 0)S)A ~q YC0)S)AE p ҍ ~q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F V
F F V V F F

Negação de uma bicondicional

YC0)W)AE)v)YqC0)S)AE)ҍ)CA)S)0Ep)я [(p ҍ ~q) Ҏ (qҍ ~p)]

YqC0)S)AE)ҍ [(p ҍ ~q) Ҏ


P Q 0)W)A 0)S)A A)S)0 0)S)AE)ҍ)CA)S)0Ep p ҍ ~q q ҍ ~p
CA)S)0Ep (q ҍ ~p)]
V V V V V V F F F F
V F F F V F V V F V
F V F V F F V F V V
F F V V V V F F F F

.021)#!@1%&')C*!'4$1)+1)L#3'2.%&'E)
De uma proposição simples: p я ~ (~p)

P ~P ~ (~p)
V F V
F V F

8E) !).71),'#+$,$'#12() !"#$%&'()D)+.021)#!@1%&')+!).71),'#+$,$'#12)+UP5!)+1)5!@.$#/!):'471()#!@1P5!)1)Iw)014/!)+1)


,'#+$,$'#12;)/4',1P5!)'),'#!,/$3'P,'#+$,$'#12)0!21)+$5-.#%&')!)71#/B7P5!)1)i1)014/!G
!7'#5/41%&'()R!-1)1)04'0'5$%&')04$7$/$31()0)S)A)#!@1P5!)0!21)I1)3!F()YC0)S)AE)я pҍ~q nega-se pela 2a vez: ~(p
ҍ~q) я~p Ҏ q
Conclusão: Ao negarmos uma proposição primitiva duas vezes consecutivas, a proposição resultante será equivalente
`)5.1)04'0'5$%&')04$7$/$31G)X'@';)0)S)Tя ~pҎ q

14
NOÇÕES DE LÓGICA

Questões 05. (TRF 1ª REGIÃO – cargos de nível superior –


CESPE/2017) Em uma reunião de colegiado, após a apro-
01. (CORREIOS – Engenheiro de Segurança do Tra- vação de uma matéria polêmica pelo placar de 6 votos a
balho Júnior – IADES/2017) Qual é a negação da pro- :13'4)!)x),'#/41;).7)+'5)II)04!5!#/!5):!F)1)5!@.$#/!)1"4-
posição “Engenheiros gostam de biológicas e médicos mação: “Basta um de nós mudar de ideia e a decisão será
gostam de exatas.”? /'/127!#/!)7'+$",1+1GO)
(A) Engenheiros não gostam de biológicas ou médi- Considerando a situação apresentada e a proposição
cos não gostam de exatas. ,'44!50'#+!#/!)`)1"471%&'):!$/1;)-.2@.!)')04?K$7')$/!7G)
(B) Engenheiros não gostam de biológicas e médicos A negação da proposição pode ser corretamente ex-
gostam de exatas. pressa por “Basta um de nós não mudar de ideia ou a deci-
(C) Engenheiros não gostam de biológicas ou médi- 5&')#&')5!4U)/'/127!#/!)7'+$",1+1OG
cos gostam de exatas. Certo Errado
(D) Engenheiros gostam de biológicas ou médicos
não gostam de exatas. 06. (TRF 1ª REGIÃO – Cargos de nível médio – CES-
(E) Engenheiros não gostam de biológicas e médicos PE/2017) A partir da proposição P: “Quem pode mais, cho-
não gostam de exatas. 41)7!#'5GO;)A.!),'44!50'#+!)1).7)+$/1+')0'0.214;)-.2@.!)')
próximo item.
02. (ARTES - Agente de Fiscalização à Regulação A negação da proposição P pode ser expressa por
de Transporte - Tecnologia de Informação - FCC/2017) “Quem não pode mais, não chora menos”
D)1"471%&')A.!),'44!50'#+!)`)#!@1%&')2?@$,1)+1):415!) Certo Errado
‘Vendedores falam muito e nenhum estudioso fala alto’ é:
(A) ‘Nenhum vendedor fala muito e todos os estudio- 07. (CFF – Analista de Sistema – INAZ DO PARÁ/2017)
sos falam alto’. $F!4) A.!) #&') B) 3!4+1+!) A.!) N*'+15) 15) :147U,$15) !5/&')
(B) ‘Vendedores não falam muito e todos os estudio- abertas” é logicamente equivalente a dizer que:
sos falam alto’.
(C) ‘Se os vendedores não falam muito, então os es- CDE)N*'+1):147U,$1)!5/U)18!4/1OG
tudiosos não falam alto’. (B) “Nenhuma farmácia está aberta”.
(D) ‘Pelo menos um vendedor não fala muito ou todo CQE)N*'+15)15):147U,$15)#&')!5/&')18!4/15OG
estudioso fala alto’. (D) “Alguma farmácia não está aberta”.
(E) ‘Vendedores não falam muito ou pelo menos um (E) “Alguma farmácia está aberta”.
estudioso fala alto’
08. (TRT 7ª REGIÃO – Conhecimentos básicos cargos
03. (IGP/RS – Perito Criminal 0 FUNDATEC/2017) 1, 2, 7 e 8 – CESPE/2017))*!K/')QaIDxDDD)g)=4'0'5$%&')=
D)#!@1%&')+1)04'0'5$%&')N*'+'5)'5)>'7!#5)5&')1:!/.'- A empresa alegou ter pago suas obrigações previden-
sos” é: ciárias, mas não apresentou os comprovantes de paga-
CDE)*'+1),4$1#%1)B)1:!/.'51G 7!#/'r)')-.$F)-.2@'.;)0'$5;)04',!+!#/!)1)1%&')7'3$+1)0!2')
(B) Nenhum homem é afetuoso. ex-empregado.
CQE)*'+'5)'5)>'7!#5),14!,!7)+!)1:!/'G Proposição Q: A empresa alegou ter pago suas obriga-
(D) Pelo menos um homem não é afetuoso. ções previdenciárias, mas não apresentou os comprovantes
CME)*'+15)15)7.2>!4!5)#&')5&')1:!/.'515G de pagamento.
A proposição Q, anteriormente apresentada, está pre-
04. (TRT – Analista Judiciário – FCC/2017) Uma sente na proposição P do texto CB1A5AAA.
1"471%&')A.!),'44!50'#+1)`)#!@1%&')2?@$,1)+1)1"471- A negação da proposição Q pode ser expressa por:
ção: todos os programas foram limpos e nenhum vírus
permaneceu, é: (A) A empresa não alegou ter pago suas obrigações
previdenciárias ou apresentou os comprovantes de paga-
(A) Se pelo menos um programa não foi limpo, então mento.
algum vírus não permaneceu. (B) A empresa alegou ter pago suas obrigações previ-
(B) Existe um programa que não foi limpo ou pelo denciárias ou não apresentou os comprovantes de paga-
menos um vírus permaneceu. mento.
(C) Nenhum programa foi limpo e todos os vírus per- (C)A empresa alegou ter pago suas obrigações previ-
maneceram. denciárias e apresentou os comprovantes de pagamento.
(D) Alguns programas foram limpos ou algum vírus (D) A empresa não alegou ter pago suas obrigações
não permaneceu. previdenciárias nem apresentou os comprovantes de pa-
(E) Se algum vírus permaneceu, então nenhum pro- gamento.
grama foi limpos.

15
NOÇÕES DE LÓGICA

09. (DPE/RS – Analista – FCC/2017))Q'#5$+!4!)1)1"4- 05. Resposta: Errado.


mação: QeL D d<
d#/!7)/4'3!-'.)!)#&'),>'3!.G O basta traz sentido de condicional.
e71)1"471%&')A.!),'44!50'#+!)`)#!@1%&')2?@$,1)+!5- Se um de nós mudar de ideia, então a decisão será
/1)1"471%&')B) /'/127!#/!)7'+$",1+1G
CDE)5!)'#/!7)#&')/4'3!-'.;)!#/&')#&'),>'3!.G) Portanto, mantém a primeira e nega a segunda (MANÈ)
CaE)'#/!7)/4'3!-'.)!),>'3!.G) Basta um de nós mudar de ideia e a decisão não será
CQE)'#/!7)#&')/4'3!-'.)'.)#&'),>'3!.G) /'/127!#/!)7'+$",1+1G
C E)'#/!7)#&')/4'3!-'.)'.),>'3!.G)
CME)5!)'#/!7),>'3!.;)!#/&')/4'3!-'.G 06. Resposta: Errado.
Negação de uma condicional: mantém a primeira e
10. (DPE/RS – Analista – FCC/2017) Q'#5$+!4!)1)1"4- nega a segunda.
mação:
Se sou descendente de italiano, então gosto de macar- 07. Resposta: D.
rão e gosto de parmesão. Para negar todos: pelo menos uma, alguma, existe uma
e71)1"471%&')A.!),'44!50'#+!)`)#!@1%&')2?@$,1)+!5- Alguma farmácia não está aberta.
/1)1"471%&')B)
(A) Sou descendente de italiano e, não gosto de macar- 08. Resposta: A.
rão ou não gosto de parmesão. Nega as duas e troca por “e” por “ou”
(B) Se não sou descendente de italiano, então não gos- A empresa não alegou ter pago suas obrigações previ-
to de macarrão e não gosto de parmesão. denciárias ou apresentou os comprovantes de pagamento.
(C) Se gosto de macarrão e gosto de parmesão, então
não sou descendente de italiano. 09. Resposta: D.
(D) Não sou descendente de italiano e, gosto de ma- 9!@1%&')+!)'#/!7)/4'3!-'.()'#/!7)#&')/4'3!-'.
carrão e não gosto de parmesão. Negação de não choveu: choveu
(E) Se não gosto de macarrão e não gosto de parme- d#/!7)#&')/4'3!-'.)'.),>'3!.G
são, então não sou descendente de italiano.
10. Resposta: A.
Respostas Negação de condicional: mantém a primeira e nega a
segunda.
01. Resposta: A. 9!@1%&') +!) ,'#-.#%&'() #!@1) 15) +.15) !) /4',1) N!O) 0'4)
Nega as duas e muda o conectivo para ou “ou”
|Engenheiros não gostam de biológicas OU médicos ]17'5):1F!4)04$7!$4')1)#!@1%&')+1),'#-.#%&'()@'5/')
não gostam de exatas. de macarrão e gosto de parmesão.
Não gosto de macarrão ou não gosto de parmesão.
02. Resposta: E.
Nega as duas e coloca ou. Sou descendente de italiano e não gosto de macarrão
Vendedores não falam muito ou não gosto de parmesão.
Para negar nenhum, devemos colocar pelo menos e a
1"471/$31 Argumentos
Pelo menos um estudioso fala muito.
e7)14@.7!#/')B).7),'#-.#/')"#$/')+!)04!7$5515)C04'-
daR()R!):'55!)*'+'5)1)#!@1%&')5!4$1)0!2')7!#'5)I)!5- posições ), sendo uma delas a consequência das demais.
tudioso não fala muito. *12) 04!7$551) C04'0'5$%&'E;) A.!) B) ') 4!5.2/1+') +!+./$3') '.)
consequência lógica das demais, é chamada conclusão. Um
03. Resposta: D. argumento é uma fórmula: P1 ҍ P2 ҍ ...ҍ)=#)S)Z
Para negar todos, colocamos pelo menos um...
E negamos a frase. OBSERVAÇÃO: A fórmula argumentativa P1 ҍ P2 ҍ ...
Pelo menos um homem não é afetuoso. ҍ)=#)S)Z;)/178B7)0'+!4U)5!4)4!04!5!#/1+1)0!21)5!@.$#/!)
forma:
04. Resposta:B.
9!@1%&')+!)*'+'5()=!2')7!#'5).7)C!K$5/!).7;)12@.#5E)
e a negação:
Pelo menos um programa não foi limpo.
9!@1%&')+!)#!#>.7)()0!2')7!#'5).7)!)1)1"471%&'G
Pelo menos um vírus permaneceu.
Ou
Alguns vírus permaneceram.

16
NOÇÕES DE LÓGICA

Argumentos válidos Carlos é inocente, pois sendo a primeira verdadeira, a


condicional só será verdadeira se a segunda proposição
Um argumento é válido quando a conclusão é verda- também for.
deira (V), sempre que as premissas forem todas verdadeiras Então, temos:
(V). Dizemos, também, que um argumento é válido quando Pedro é inocente, João é culpado, Antônio é inocente e
a conclusão é uma consequência obrigatória das verdades Carlos é inocente.
de suas premissas.
Questões
Argumentos inválidos
01. (PREF. DE SALVADOR – Técnico de Nível Supe-
Um argumento é dito inválido (ou falácia, ou ilegítimo rior – FGV/2017) Q142'5):!F)A.1/4')1"471%^!5)3!4+1+!$415)
ou mal construído), quando as verdades das premissas são sobre algumas de suas atividades diárias:
$#5.",$!#/!5)0141)5.5/!#/14)1)3!4+1+!)+1),'#,2.5&'G)Q15')1) z) !)71#>&;)'.)3$5/'),12%1;)'.)3$5/')8!47.+1G
,'#,2.5&')5!-1):1251;)+!,'44!#/!)+15)$#5.",$\#,$15)@!41+15) z)D27'%';)'.)3'.)`)1,1+!7$1G
pelas verdades de suas premissas, tem-se como conclusão z)]'.)1')4!5/1.41#/!;)'.)#&')127'%'G
uma contradição (F). z)]$5/')8!47.+1;)'.)#&')3'.)`)1,1+!7$1G
Métodos para testar a validade dos argumentos
(IFBA – Administrador – FUNRIO/2016) Ou João é cul- Certo dia, Carlos vestiu uma calça pela manhã.
pado ou Antônio é culpado. Se Antônio é inocente então
Carlos é inocente. João é culpado se e somente se Pedro é É correto concluir que Carlos:
inocente. Ora, Pedro é inocente. Logo: CDE)127'%'.)!):'$)`)1,1+!7$1G
CaE):'$)1')4!5/1.41#/!)!)#&'):'$)`)1,1+!7$1G
(A) Pedro e Antônio são inocentes e Carlos e João são CQE)#&'):'$)`)1,1+!7$1)!)#&')127'%'.G
culpados. (D) almoçou e não foi ao restaurante.
(B) Pedro e Carlos são inocentes e Antônio e João são CME)#&'):'$)`)1,1+!7$1)!)#&')127'%'.G
culpados.
(C) Pedro e João são inocentes e Antônio e Carlos são 02. (TRT 12ª REGIÃO – Analista Judiciário-
culpados. FGV/2017) Sabe-se que:
(D) Antônio e Carlos são inocentes e Pedro e João são • Se X é vermelho, então Y não é verde.
culpados. • Se X não é vermelho, então Z não é azul.
(E) Antônio, Carlos e Pedro são inocentes e João é cul- • Se Y é verde, então Z é azul.
pado.
Logo, deduz-se que:
Resposta: E. (A) X é vermelho;
Vamos começar de baixo pra cima. (B) X não é vermelho;
(C) Y é verde;
Ou João é culpado ou Antônio é culpado. (D) Y não é verde;
Se Antônio é inocente então Carlos é inocente (E) Z não é azul.
João é culpado se e somente se Pedro é inocente
Ora, Pedro é inocente 03. (PC/AC – Agente de Polícia Civil – IBADE/2017)
(V) Sabe-se que se Zeca comprou um apontador de lápis azul,
!#/&')t'&')@'5/1)+!)5.,')+!)2141#-1G)R!)t'&')@'5/1)+!)5.,')
Sabendo que Pedro é inocente, +!)2141#-1;)!#/&')M762$')31$)1'),$#!71G)Q'#5$+!41#+')A.!)
João é culpado se e somente se Pedro é inocente M762$')#&'):'$)1'),$#!71;)0'+!P5!)1"4714)A.!()
João é culpado, pois a bicondicional só é verdadeira se (A) Zeca não comprou um apontador de lápis azul.
ambas forem verdadeiras ou ambas falsas. (B) Emílio não comprou um apontador de lápis azul.
CQE){!,1)#&')@'5/1)+!)5.,')+!)2141#-1G
João é culpado se e somente se Pedro é inocente (D) João não comprou um apontador de lápis azul.
(V) (V) (E) Zeca não foi ao cinema.
Ora, Pedro é inocente
(V) 04. (UFSBA – Administrador – UFMT/2017) São da-
dos os seguintes argumentos:
Sabendo que João é culpado, vamos analisar a primeira
premissa DbsecM9*d)I
Ou João é culpado ou Antônio é culpado. =I()L41,!71)#&')@'5/1)+!)1,141-B)'.)L41,!71)#&')B)5'-
M#/&';)D#/y#$')B)$#',!#/!;)0'$5)1)+$5-.#%&')!K,2.5$31)5?) teropolitana.
é verdadeira se apenas uma das proposições for. P2: Iracema é soteropolitana.
C:
Se Antônio é inocente então Carlos é inocente

17
NOÇÕES DE LÓGICA

DbsecM9*d)i • Se Ana não trabalha na área de informática, então


P1: Se Aurélia não é ilheense, então Aurélia não é pro- Paulo é técnico de contabilidade.
dutora de cacau. • Carlos é especialista em recursos humanos, ou Ana
P2: Aurélia não é ilheense. não trabalha na área de informática, ou Bianca é professora.
C: D55$#12!)1)'0%&'),'44!50'#+!#/!)`),'#,2.5&')A.!)/'4#1)
esse argumento um argumento válido.
DbsecM9*d)| (A) Carlos não é especialista em recursos humanos e
P1: Lucíola é bailarina ou Lucíola é turista. Paulo não é técnico de contabilidade.
P2: Lucíola não é bailarina. (B) Ana não trabalha na área de informática e Paulo é
C: técnico de contabilidade.
(C) Carlos é especialista em recursos humanos e Ana
DbsecM9*d)J trabalha na área de informática.
P1: Se Cecília é baiana, então Cecília gosta de vatapá. (D) Bianca não é professora e Paulo é técnico de con-
P2: Cecília não gosta de vatapá. tabilidade.
C: (E) Paulo não é técnico de contabilidade e Ana não tra-
balha na área de informática.
Pode-se inferir que
(A) Lucíola é turista. 08. (PREF. DE SÃO GONÇALO – Analista de Contabi-
(B) Cecília é baiana. lidade – BIORIO/2016) Se Ana gosta de Beto, então Beto
(C) Aurélia é produtora de cacau. ama Carla. Se Beto ama Carla, então Débora não ama Luiz.
C E)L41,!71)@'5/1)+!)1,141-BG Se Débora não ama Luiz, então Luiz briga com Débora. Mas
Luiz não briga com Débora. Assim:
05. (COPERGAS/PE – Auxiliar Administrativo – (A) Ana gosta de Beto e Beto ama Carla.
FCC/2016) Q'#5$+!4!)3!4+1+!$415)15)1"471%^!5)1)5!@.$4( (B) Débora não ama Luiz e Ana não gosta de Beto.
I. Laura é economista ou João é contador. (C) Débora ama Luiz e Ana gosta de Beto.
II. Se Dinorá é programadora, então João não é con- (D) Ana não gosta de Beto e Beto não ama Carla.
(E) Débora não ama Luiz e Ana gosta de Beto.
tador.
III. Beatriz é digitadora ou Roberto é engenheiro.
09. (PREF. DE RIO DE JANEIRO – Administrador –
IV. Roberto é engenheiro e Laura não é economista.
PREF. DO RIO DE JANEIRO/2016) Considerem-se verda-
deiras as seguintes proposições:
A partir dessas informações é possível concluir, corre-
P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de be-
tamente, que :
terraba.
(A) Beatriz é digitadora.
P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gos-
(B) João é contador. /1)+!)-$2?G)
(C) Dinorá é programadora. =|()Q142'5)@'5/1)+!)-$2?)!) 1#$!2)#&')@'5/1)+!),!#'.41G
(D) Beatriz não é digitadora.
(E) João não é contador. Assim, uma conclusão necessariamente verdadeira é a
seguinte:
06. (MPE/RJ – Analista do Ministério Público – (A) André não gosta de chuchu se, e somente se, Daniel
FGV/2016) Sobre as atividades fora de casa no domingo, gosta de cenoura.
Q142'5)5!@.!)"!27!#/!)15)5!@.$#/!5)4!@415( (B) Se André não gosta de chuchu, então Daniel gosta
- Ando ou corro. de cenoura.
P)*!#>'),'701#>$1)'.)#&')1#+'G (C) Ou André gosta de chuchu ou Daniel não gosta de
- Calço tênis ou não corro. cenoura.
Domingo passado Carlos saiu de casa de sandálias. (D) André gosta de chuchu ou Daniel gosta de cenoura.
É correto concluir que, nesse dia, Carlos:
10. (DPU – Agente Administrativo – CESPE/2016)
(A) correu e andou; Q'#5$+!4!)A.!)15)5!@.$#/!5)04'0'5$%^!5)5!-17)3!4+1+!$415G
(B) não correu e não andou; • Quando chove, Maria não vai ao cinema.
(C) andou e não teve companhia; })Z.1#+')Q2U.+$')",1)!7),151;)c14$1)31$)1'),$#!71G
(D) teve companhia e andou; • Quando Cláudio sai de casa, não faz frio.
(E) não correu e não teve companhia. • Quando Fernando está estudando, não chove.
• Durante a noite, faz frio.
07. (PREF. DE SÃO PAULO – Assistente de Gestão de
Políticas Públicas – CESPE/2016) As proposições seguin- *!#+') ,'7') 4!:!4\#cia as proposições apresentadas,
tes constituem as premissas de um argumento. -.2@.!)')$/!7)5.85!,./$3'G
• Bianca não é professora. Se Maria foi ao cinema, então Fernando estava estu-
• Se Paulo é técnico de contabilidade, então Bianca é dando.
professora. certo errado

18
NOÇÕES DE LÓGICA

Respostas Mas se Cecília não gosta de vatapá a P2 seria incorre-


ta, por isso não é essa alternativa.
01. Resposta: B.
z) !)71#>&;)'.)3$5/'),12%1;)'.)3$5/')8!47.+1G (C) Aurélia é produtora de cacau
z)D27'%';)'.)3'.)`)1,1+!7$1. P1: Se Aurélia não é ilheense, então Aurélia não é pro-
V f dutora de cacau.
z)]'.)1')4!5/1.41#/!;)'.)#&')127'%'G F F
V F P2: Aurélia não é ilheense.
z)Visto bermuda;)'.)#&')3'.)`)1,1+!7$1G Aurélia seria ilheense.
F V
C E)L41,!71)@'5/1)+!)1,141-BG
02. Resposta: D. P1: L41,!71) #&') @'5/1) +!) 1,141-B ou Iracema não é
Vamos tentar fazendo que X é vermelho para ver se soteropolitana.
todos vão ter valor lógico correto. F V
P2: Iracema é soteropolitana.(F)
• Se X é vermelho, então Y não é verde. *178B7)!#/4'.)!7),'#/41+$%&'G
V V
• Se Y é verde, então Z é azul. 05. Resposta: B.
F F/V Q'7!%17'5)5!704!)0!21),'#-.#%&'G
• Se X não é vermelho, então Z não é azul. IV. Roberto é engenheiro e Laura não é economista.
F F/V V V
Se x não é vermelho: I. Laura é economista ou João é contador.
• Se X é vermelho, então Y não é verde. F V
F V
• Se Y é verde, então Z é azul.
II. Se Dinorá é programadora, então João não é con-
F F
tador.
F F
• Se X não é vermelho, então Z não é azul.
V V
III. Beatriz é digitadora ou Roberto é engenheiro.
V/F V
03. Resposta: A.
06. Resposta: D.
Considerando que Emílio não foi ao cinema:
- Calço tênis ou não corro.
R!)t'&')@'5/1)+!)5.,')+!)2141#-1, então Emílio vai ao F V
cinema.
F F - Ando ou corro.
Zeca comprou um apontador de lápis azul, então João V F
@'5/1)+!)5.,')+!)2141#-1. P)*!#>'),'701#>$1)'.)#&')1#+'G
F F V F
Resumindo: ele calçou sandálias, andou e teve com-
04. Resposta: A. panhia.
]17'5)1#12$514)0'4)12/!4#1/$31;)0'$5)",1)71$5):U,$2)A.!)
analisar cada argumento. 07. Resposta: C.
OBS: Como a alternativa certa é a A, analisarei todas as • Bianca não é professora.(V)
alternativas, para mostrar o porquê de ser essa a correta. • Se Paulo é técnico de contabilidade, então Bianca é
professora.
(A) Lucíola é turista. F F
Eu acho mais fácil fazer sempre com as premissas ver- • Se Ana não trabalha na área de informática, então
dadeiras. Paulo é técnico de contabilidade.
DbsecM9*d)| F F
P1: Lucíola é bailarina ou Lucíola é turista. • Carlos é especialista em recursos humanos,
F V V
P2: Lucíola não é bailarina.(V) ou Ana não trabalha na área de informática, ou Bian-
ca é professora.
(B) Cecília é baiana F F
P1: Se Cecília é baiana, então Cecília gosta de vatapá.
V F
P2: Cecília não gosta de vatapá.

19
NOÇÕES DE LÓGICA

08. Resposta: D. DIAGRAMAS LÓGICOS


Sabendo que Luiz não briga com Débora
Se Débora não ama Luiz, então Luiz briga com Débora. As questões de Diagramas lógicos envolvem as pro-
F F 0'5$%^!5),1/!@?4$,15)C/'+';)12@.7;)#!#>.7E;),.-1)5'2.%&')
. Se Beto ama Carla, então Débora não ama Luiz 4!A.!4)A.!)+!5!#>!7'5)"@.415;)'5),>171+'5)+$1@41715G
F F
Se Ana gosta de Beto, então Beto ama Carla. *+%,$'()-."#-/0)/)#$'1+#
F V
!"!#$#%#&'
09 Resposta: C.
]17'5),'7!%14)0!21)=|;)0'$5)B).71),'#-.#%&';)155$7) (#)!*+,*-!#$#./-0#)!*-1"!#*!#)!*+,*-!#&2#3//14#-!"!#
B)71$5):U,$2)+!"#$47'5)')312'4)2?@$,')+!),1+1)04'0'5$%&'G elemento de A também é elemento de B.
=141)1),'#-.#%&')5!4)3!4+1+!$41;)15)+.15)04'0'5$%^!5)
devem ser verdadeiras. Podemos representar de duas maneiras:
Portanto:
Q142'5)@'5/1)+!)-$2?G
Daniel não gosta de cenoura.
P2: Se Bruno gosta de beterraba, então Carlos não gos-
/1)+!)-$2?G)
Q142'5) #&') @'5/1) +!) -$2?G) CVE
e par a condicional ser verdadeira a primeira também deve
ser falsa.
Bruno gosta de beterraba. (F)

P1: André não gosta de chuchu ou Bruno gosta de be-


terraba.
D)5!@.#+1)B):1251;)!)0141)1)+$5-.#%&')5!4)3!4+1+!$41;)1) Quando “todo A é B” é verdadeira, vamos ver como
primeira é verdadeira. 5)34#!/#637!8./#79:1)!/#"3/#!,-83/;
André não gosta de chuchu. (V). <.*/.4!/#*.//3#=83/.># !"3#)813*?3#%#71*"3'
Vamos enumerar as verdadeiras:
IP)Q142'5)@'5/1)+!)-$2?G Nenhum A é B é necessariamente falsa.
2-Daniel não gosta de cenoura.
Nenhuma criança é linda, mas eu não acabei de falar
3-Bruno não gosta de beterraba
@,.# (A$#)813*?3#%#71*"3;#<!8#1//!#%#=37/3'
4-André não gosta de chuchu
(A) na bicondicional, as duas deveriam ser verdadeiras,
Algum A é B é necessariamente verdadeira
ou as duas falsas
Alguma Criança é linda, sim, se todas são 1, 2, 3...são
(B) como a primeira proposição é verdadeira, a segun-
lindas.
da também deveria ser.
(D) Como a primeira é falsa, a segunda deveria ser ver-
dadeira. Algum A não é B necessariamente falsa, pois A está
contido em B.
10.Resposta: Errado $7:,43#)813*?3#*B!#%#71*"32#C.4#)!4!#+0#614!/#14D!/-
sível, pois todas são.
• Durante a noite, faz frio.
V Nenhum A é B.

• Quando Cláudio sai de casa, não faz frio. A e B não terão elementos em comum.
F F

• Quando Q2U.+$')",1)!7),151, Maria vai ao cinema.


V V

• Quando chove, Maria não vai ao cinema.


F F

• Quando Fernando está estudando, não chove.


V/F V
Portanto, Se Maria foi ao cinema, então Fernando es-
tava estudando.
9&')/!7),'7')5!4)-.2@1+'G

20
NOÇÕES DE LÓGICA

Quando “nenhum A é B” é verdadeira, vamos ver como )K# !"!/#!/#.7.4.*-!/#".#&#./-B!#.4#$'


5)34#!/#637!8./#79:1)!/#"3/#!,-83/;

Frase: Nenhum cachorro é gato. (sim, eu sei. Frase ex-


trema, mas assim é bom para entendermos..hehe)

!"!#$#%#&#%#*.).//38134.*-.#=37/3'
!"!#)3)E!88!#%#:3-!2#=3F#/.*-1"!;#G.*E,42#*B!#%;

Algum A é B é necessariamente falsa.


Algum cachorro é gato, ainda não faz sentido.

Algum A não é B necessariamente verdadeira.


Algum cachorro não é gato, ah sim espero que todos
*B!#/.+34#43/2#/.#+0#./-0#"1F.*"!#37:,4#6!,#)!*)!8"38'

Algum A é B.
"K#(#)!*+,*-!#$#%#1:,37#3!#)!*+,*-!#&'
Quer dizer que há pelo menos 1 elemento de A em
)!4,4#)!4#!#)!*+,*-!#&'

.4!/#H#8.D8./.*-3?I./#D!//J6.1/>

3K#!/#"!1/#)!*+,*-!/#D!//,.4#,43#D38-.#"!/#.7.4.*-
tos em comum.

Quando “algum A é B” é verdadeira, vamos ver como


5)34#!/#637!8./#79:1)!/#"3/#!,-83/;
Frase: Algum copo é de vidro.

Nenhum A é B é necessariamente falsa


G.*E,4#)!D!#%#".#61"8!2#)!4#=83/.#5)3#431/#=0)17#*%;#
Porque assim, conseguimos ver que é falsa, pois acabei de
CK# !"!/#!/#.7.4.*-!/#".#$#./-B!#.4#&' =3738#@,.#37:,4#)!D!#%#".#61"8!2#!,#/.+32#-.*E!#D.7!#4.*!/#
1 copo de vidro.

!"!#$#%#&#2#*B!#)!*/.:,14!/#".-.841*382#D!".*"!#/.8#
verdadeira ou falsa (podemos analisar também os diagra-
43/#4!/-83"!/#*3/#5:,83/#3#.#)K
!"!#)!D!#%#".#61"8!'#
Pode ser que sim, ou não.

Algum A não é B não conseguimos determinar, poden-


"!#/.8#6.8"3".183#!,#=37/3L)!*-83"1F#)!4#3/#5:,83/#C#.#"K
Algum copo não é de vidro, como não sabemos se to-
dos os copos são de vidros, pode ser verdadeira.

Algum A não é B.
#(#)!*+,*-!#$#-.4#D.7!#4.*!/#,4#.7.4.*-!#@,.#*B!#
D.8-.*).#3!#)!*+,*-!#&'

21
NOÇÕES DE LÓGICA

Aqui teremos 3 modos de representar: !"!#$#%#&#2#%#*.).//38134.*-.#=37/3


!"!# )!D!# %# ".# 61"8!2# 43/# .,# "1//.# @,.# 37:,4# )!D!#
3K#(/#"!1/#)!*+,*-!/#D!//,.4#,43#D38-.#"!/#.7.4.*- não era.
tos em comum
Algum A é B é indeterminada
Algum copo é de vidro, não consigo determinar se tem
algum de vidro ou não.

M,3*-15)3"!8./# /B!# .7.4.*-!/# @,.2# @,3*"!# 3//!)13-


"!/#N/#/.*-.*?3/#3C.8-3/2#D.841-.4#@,.#3/#4./43/#/.+34#
363713"3/#)!4!#6.8"3".183/#!,#=37/3/2#!,#/.+32#D3//34#3#/.8#
@,3715)3"3/#)!4!#/.*-.*?3/#=.)E3"3/'

!"#$%&'()$*+,!#%'-.,/$0

(#@,3*-15)3"!8#,*16.8/372#,/3"!#D383#-83*/=!8438#/.*-
tenças (proposições) abertas em proposições fechadas, é
indicado pelo símbolo “ѦO2#@,.#/.#7P>#Q@,37@,.8#@,.#/.+3O2#
“para todo”, “para cada”.
CK# !"!/#!/#.7.4.*-!/#".#&#./-B!#.4#$'
Exemplo:
(Ѧx)(x + 2 = 6)
RPS/.>#QM,37@,.8#@,.#/.+3#T2#-.4!/#@,.#T#U#V#W#XO#L=37-
sa).
É falso, pois não podemos colocar qualquer x para a
35843?B!#/.8#6.8"3".183'

!"#$%&'()$*+,!.1'/&.%)'$0

(# @,3*-15)3"!8# .T1/-.*)137# %# 1*"1)3"!# D.7!# /J4C!7!#


“ѩ” que se lê: “existe”, “existe pelo menos um” e “existe
um”.

Exemplos:
)K#GB!#E0#.7.4.*-!/#.4#)!4,4#.*-8.#!/#"!1/#)!*+,*- (ѩx)(x + 5 = 9)
tos Lê-se: “Existe um número x, tal que x + 5 = 9” (verda-
deira).
Nesse caso, existe um número, ahh tudo bem...claro
@,.#.T1/-.#37:,4#*Y4.8!#@,.#.//3#35843?B!#/.80#6.8"3-
deira.

Ok?? Sem maiores problemas, certo?

2.3,./.%&$45+!*.!#6$!3,+3+/'45+!"#$%&'()$*$

(Ѧx)(x Ѯ N)(x + 3 > 15)


M,3*-15)3"!8>Ѧ
Condição de existência da variável: x Ѯ N .
Predicado: x + 3 > 15.
Quando “algum A não é B” é verdadeira, vamos ver
)!4!#5)34#!/#637!8./#79:1)!/#"3/#!,-83/; (ѩx)[(x + 1 = 4) ҍ (7 + x = 10)]
Vamos fazer a frase contrária do exemplo anterior M,3*-15)3"!8>#ѩ
Frase: Algum copo não é de vidro. Condição de existência da variável: não há.
Predicado: “(x + 1 = 4) ҍ (7 + x = 10)”.
Nenhum A é B é indeterminada (contradição com as
5:,83/#3#.#CK G.:3?I./#".#D8!D!/1?I./#@,3*-15)3"3/#!,#=,*)1!*31/
Nenhum copo é de vidro, algum não é, mas não sei se Z.+3#,43#/.*-.*?3#LѦx)(A(x)).
todos não são de vidro. Negação: (ѩx)(~A(x))

22
NOÇÕES DE LÓGICA

Exemplo (D) para ser programador é necessário gostar de com-


Ѧx)(2x-1=3) putador.
Negação: (ѩTKLVTS[\]K (E) qualquer pessoa que gosta de computador será um
bom programador.
Z.+3#,43#/.*-.*?3#Lѩx)(Q(x)).
Negação: (Ѧx)(~Q(x)). 04. (COPERGAS/PE - Analista Tecnologia da Informa-
(ѩx)(2x-1=3) ção - FCC/2016) É verdade que todo engenheiro sabe ma-
Negação: ѦTKLVTS[\]K temática. É verdade que há pessoas que sabem matemática e
não são engenheiros. É verdade que existem administradores
Questões @,.#/3C.4#43-.40-1)3'#$#D38-18#".//3/#35843?I./#%#D!//J6.7#
concluir corretamente que:
01. (UFES - Assistente em Administração – (A) qualquer engenheiro é administrador.
UFES/2017) Em um determinado grupo de pessoas: (B) todos os administradores sabem matemática.
(C) alguns engenheiros não sabem matemática.
• todas as pessoas que praticam futebol também pra- (D) o administrador que sabe matemática é engenheiro.
ticam natação, (E) o administrador que é engenheiro sabe matemática.
• algumas pessoas que praticam tênis também prati-
cam futebol, 05. (CRECI 1ª REGIÃO/RJ – Advogado – MSCONCUR-
• algumas pessoas que praticam tênis não praticam SOS/2016) Considere como verdadeiras as duas premissas
natação. seguintes:
I – Nenhum professor é veterinário;
^#_(``a (#358438#@,.#*!#:8,D!# II – Alguns agrônomos são veterinários.
(A) todas as pessoas que praticam natação também
praticam tênis. $#D38-18#".//3/#D8.41//3/2#%#)!88.-!#358438#@,.2#*.)./-
(B) todas as pessoas que praticam futebol também pra- sariamente:
ticam tênis. (A) Nenhum professor é agrônomo.
(C) algumas pessoas que praticam natação não prati- (B) Alguns agrônomos não são professores.
cam futebol. (C) Alguns professores são agrônomos.
(D) algumas pessoas que praticam natação não prati- (D) Alguns agrônomos são professores.
cam tênis.
(E) algumas pessoas que praticam tênis não praticam 06. (EMSERH - Auxiliar Administrativo – FUN-
futebol. CAB/2016)#_!*/1".8.#@,.#3/#/.:,1*-./#35843?I./#/B!#6.8-
dadeiras:
“Algum maranhense é pescador.”
02. (TRT - 20ª REGIÃO /SE - Técnico Judiciário –
Q !"!#4383*E.*/.#%#-83C37E3"!8'O
FCC/2016) que todo técnico sabe digitar. Alguns desses
$//14#D!".S/.#3584382#"!#D!*-!#".#61/-3#79:1)!2#@,.>#
técnicos sabem atender ao público externo e outros desses
(A) Algum maranhense pescador não é trabalhador
técnicos não sabem atender ao público externo. A partir
(B) Algum maranhense não pescar não é trabalhador
".//3/#35843?I./#%#)!88.-!#)!*)7,18#@,.>
L_K# !"!#4383*E.*/.#-83C37E3"!8%#D./)3"!8
(A) os técnicos que sabem atender ao público externo
(D) Algum maranhense trabalhador é pescador
não sabem digitar. LaK# !"!#4383*E.*/.#D./)3"!8#*B!#%#-83C37E3"!8'
(B) os técnicos que não sabem atender ao público ex-
terno não sabem digitar. 07. (PREF. DE RIO DE JANEIRO/RJ – Assistente Ad-
(C) qualquer pessoa que sabe digitar também sabe ministrativo – PREF. DO RIO DE JANEIRO/2015) Em certa
atender ao público externo. comunidade, é verdade que:
(D) os técnicos que não sabem atender ao público ex- - todo professor de matemática possui grau de mestre;
terno sabem digitar. - algumas pessoas que possuem grau de mestre gostam
(E) os técnicos que sabem digitar não atendem ao pú- de empadão de camarão;
blico externo. - algumas pessoas que gostam de empadão de camarão
não possuem grau de mestre.
03. (COPERGAS – Auxiliar Administrativo –
FCC/2016) É verdade que existem programadores que não Uma conclusão necessariamente verdadeira é:
:!/-34#".#)!4D,-3"!8./'#$#D38-18#".//3#35843?B!#%#)!8- (A) algum professor de matemática gosta de empadão
reto concluir que: de camarão.
(A) qualquer pessoa que não gosta de computadores é (B) nenhum professor de matemática gosta de empadão
um programador. de camarão.
(B) todas as pessoas que gostam de computadores não (C) alguma pessoa que gosta de empadão de camarão
são programadores. gosta de matemática.
(C) dentre aqueles que não gostam de computadores, (D) alguma pessoa que gosta de empadão de camarão
alguns são programadores. não é professor de matemática.

23
NOÇÕES DE LÓGICA

08. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU- 02. Resposta: D.


NESP/2015) Se todo estudante de uma disciplina A é também Podemos excluir as alternativas que falam que não sa-
estudante de uma disciplina B e todo estudante de uma disci- bem digitar, pois todos os técnicos sabem digitar.
plina C não é estudante da disciplina B, e ntão é verdade que:
(A) algum estudante da disciplina A é estudante da dis-
ciplina C.
(B) algum estudante da disciplina B é estudante da dis-
ciplina C.
(C) nenhum estudante da disciplina A é estudante da dis-
ciplina C.
(D) nenhum estudante da disciplina B é estudante da dis-
ciplina A.
(E) nenhum estudante da disciplina A é estudante da dis-
ciplina B.

09. (TJ/SP – Escrevente Técnico Judiciário – VU-


NESP/2015) _!*/1".8.# 6.8"3".183# 3# /.:,1*-.# 35843?B!>#
Q !"!/#!/#D814!/#".#b1813*#/B!#./)8.6.*-./O'#
A.//3#35843?B!2#)!*)7,1#/.#)!88.-34.*-.#@,.
(A) se Pâmela não é escrevente, então Pâmela não é pri- 03. Resposta: C.
ma de Mirian.
(B) se Jair é primo de Mirian, então Jair não é escrevente.
(C) Mirian é escrevente
(D) Mirian não é escrevente.
(E) se Arnaldo é escrevente, então Arnaldo é primo de
Mirian

10. (DPE/MT – Assistente Administrativo – FGV/2015)


_!*/1".8.#6.8"3".183/#3/#35843?I./#3#/.:,18'#
• Existem advogados que são poetas.
c# !"!/#!/#D!.-3/#./)8.6.4#C.4'#

_!4#C3/.#*3/#35843?I./2#%#)!88.-!#)!*)7,18#@,.
(A) se um advogado não escreve bem então não é poeta.
(B) todos os advogados escrevem bem.
(C) quem não é advogado não é poeta.
(D) quem escreve bem é poeta.
(E) quem não é poeta não escreve bem. 04. Resposta: E.

Respostas

01. Resposta: E.

24
NOÇÕES DE LÓGICA

05. Resposta: B. 09. Resposta: A.


Alguns agrônomos são veterinários e podem ser só
agrônomos.

Como Pâmela não é escrevente, ela está em um dia-


grama a parte, então não é prima de Mirian.
06. Resposta: D. Analisando as alternativas erradas:
L&K# !"!/#!/#D814!/#".#D814!#/B!#./)8.6.*-.'
(C) e (D) Não sabemos se Mirian é escrevente ou não.
(E) Não necessariamente, pois há pessoas que são es-
creventes, mas não primos de Mirian.

10. Resposta: A.
Se o advogado não escreve bem, ele faz parte da área
hachurada, portanto ele não é poeta.

07. Resposta: D.

Podemos ter esses dois modelos de diagramas:

(A) não está claro se os mestres que gostam de empa- Referências


dão são professores ou não. _38637E!2# Z'# `3)1!)J*1!# R9:1)!# Z14D715)3"!'# Z%81.#
(B) podemos ter o primeiro diagrama Provas e Concursos, 2010.
(C) pode ser o segundo diagrama.

08. Resposta: C.
(#"13:8343#_#".6.#5)38#D383#=!832#D!1/#-!"!#./-,"3*-.#
".#_#*B!#%#"3#"1/)1D71*3#&2#!,#/.+32#*B!#-.4#71:3?B!#*.*E,43'

Assim, os estudantes da disciplina A, também não fa-


zem disciplina C e vice-versa.

25
NOÇÕES DE LÓGICA

SEQUËNCIA LÓGICA Exemplo 1

As sequências lógicas aparecem com frequências nas (UFPB – Administrador – IDECAN/2016) Considere a
provas de concurso. São vários tipos: números, letras, sequência numérica a seguir:
5:,83/2# C3837E!/2# "!41*9/# .# )!4!# %# ,4# 3//,*-!# 4,1-!# 3, 6, 3, 3, 2, 5/3, 11/9. . .
abrangente, e pode ser pedido de qualquer forma, o que
3+,"380#*!/#./-,"!/#/.8B!#3/#D80-1)3/#".#.T.8)J)1!/#.#37- Sabendo-se que essa sequência obedece uma regra de
gumas dicas que darei. Em cada exemplo, darei algumas formação a partir do terceiro termo, então o denominador
dicas para toda vez que você visualizar esse tipo de ques- do próximo termo da sequência é:
-B!#+0#3+,".#3#3*371/38#@,.#-1D!#/.80'#d34!/#70; (A) 9.
(B) 11.
Sequência de Números (C) 26.
Pode ser feita por soma, subtração, divisão, multipli- (D) 27.
cação.
Mas lembre-se, se estamos falando de SEQUÊNCIA, Resolução
ela vai seguir um padrão, basta você achar esse padrão, Quando há uma sequência que não parece progressão
alguns serão mais difíceis, outro beeem fácil e não se as- aritmética ou geométrica, devemos “apelar” para soma os
suste se achar rápido, não terá uma “PEGADINHA”, será isso dois anteriores, soma 1, e assim por diante.
e ponto. No caso se somarmos os dois primeiros para dar o ter-
Vamos ver alguns tipos de sequências: ceiro: 3+6=9
Para dar 3, devemos dividir por 3: 9/3=3
-Progressão Aritmética d34!/#6.8#/.#5)380#).8-!#)!4#!#8./-3*-.
2 5 8 11 6+3=9
9/3=3
Progressão aritmética sempre terá a mesma razão. 3+2=5
No nosso exemplo, a razão é 3, pois para cada número 5/3
seguinte, temos que somar 3. Opa...parece que deu certo

-Progressão Geométrica Então:


9 18 36 72

E agora para essa nova sequência?


Se somarmos 9, não teremos uma sequência, então
não é soma.
O próximo que tentamos é a multiplicação,9x2=18
18x2=36
36x2=72
Opa, deu certo?
Progressão geométrica de razão 2. Resposta: D.

-Incremento em Progressão Sequência de Letras


1 2 4 7 Z!C8.#3#/.@,P*)13#".#R.-83/2#5)3#,4#D!,)!#431/#"1=J)17#
de falar, pois podem ser de vários tipos.
Observe que estamos somando 1 a mais para cada número. Às vezes temos que substituir por números, outras
1=1=2 analisar o padrão de como aparecem. Vamos ver uns exem-
2+2=4 plos?
4+3=7
Exemplo 1
-Série de Fibonacci (AGERIO – Analista de Desenvolvimento – FDC/2015)
1 1 2 3 5 8 13 Considerando a sequência de vocábulos:
_3"3#-.84!#%#1:,37#N#/!43#"!/#"!1/#3*-.81!8./' :37!#S#D3-!#S#)38*.18!#S#e#S#)!C83#f#+3)38%
A alternativa lógica que substitui X é:
-Números Primos (A) boi
2 3 5 7 11 13 17 (B) siri
Naturais que possuem apenas dois divisores naturais. (C) sapo
(D) besouro
-Quadrados Perfeitos (E) gaivota
1 4 9 16 25 36 49
GY4.8!/#*3-,831/#),+3/#83JF./#/B!#*3-,831/'

26
NOÇÕES DE LÓGICA

Resolução Sequência de Figuras


Primeiro tentamos número de sílabas ou letras. Do mesmo modo que a sequência de letras, é um tema
R.-83/#+0#*B!#".,#).8-!' 3C83*:.*-.2#D!1/#3#C3*)3#D!".#D."18#3#5:,83#@,.#)!*6%4'

Galo=4 (FACEPE – Assistente em Gestão de Ciência e Tecno-


Pato=4 logia – UPENET/2015) Assinale a alternativa que contém a
Carneiro=8 D89T143#5:,83#"3#/.@,P*)13'
Cobra=4
Jacaré=6
Não tem um padrão

Número de sílabas
Está dividido em 2 e 3 e sem padrões (A)
Começadas com as letras dos meses?não...
Difícil...
São animais, então: (B)
Galo e pato são aves
_!C83#.#+3)38%#/B!#8%D-.1/
O carneiro é mamífero, se estão aos pares, devemos
procurar outro mamífero que no caso é o boi (C)
Resposta: A.

Exemplo 2
789:;!<!=>)%')+!.6!8%?+,6$4@./!:.+A,B()$/!.!;/&$- (D)
tísticas – FGV/2016)#_!*/1".8.#3#/.@,P*)13#1*5*1-3

IBGEGBIBGEGBIBGEG...

$#Vg[Xh#.#3#Vg[ih#7.-83/#".//3#/.@,P*)13#/B!2#8./D.)- (E)
tivamente:
(A) BG;
(B) GE;
(C) EG;
(D) GB; Resposta: B.
(E) BI. Primeiro risco vai na parte de baixo, depois do lado
E depois 2 riscos e assim por diante.
Resposta: E. a*-B!#*!//3#5:,83#-.80#@,.#-.8#]#81/)!/2#43/#3#&#!,#A;
É a B, pois o risco de cima, tem que ser o maior de
É uma sequência com 6 todos.
Cada letra equivale a sequência
I=1 Questões
B=2
G=3 01. ( TRE/RJ - Técnico Judiciário - Operação de
E=4 Computadores – CONSULPLAN/2017) Os termos de uma
G=5 determinada sequência foram sucessivamente obtidos se-
B=0 guindo um determinado padrão:
2016/6=336 resta 0 (5, 9, 17, 33, 65, 129...)
2017/6=336 resta 1
Portanto, 2016 será a letra B, pois resta 0, será equiva- O décimo segundo termo da sequência anterior é um
lente a última letra número
E 2017 será a letra I, pois resta 1 e é igual a primeira (A) menor que 8.000.
letra. (B) maior que 10.000.
(C) compreendido entre 8.100 e 9.000.
(D) compreendido entre 9.000 e 10.000.

27
NOÇÕES DE LÓGICA

02. (DESENBAHIA – Técnico Escriturário - INSTITU- (A) EI.


TO AOCP/2017) Uma máquina foi programada para dis- (B) UA.
tribuir senhas para atendimento em uma agência bancária (C) OA.
alternando algarismos e letras do alfabeto latino, no qual (D) IO.
estão inclusas as letras K, W e Y, sendo a primeira senha (E) AE.
o número 2, a segunda a letra A, e sucessivamente na se-
guinte forma: (2; A; 5; B; 8; C; ...). Com base nas informações 06. (EBSERH – Assistente Administrativo –
4.*)1!*3"3/2#%#)!88.-!#358438#@,.#3#j[h#.#3#jVh#/.*E3/2# IBFC/2017) _!*/1".83*"!#3#/.@,P*)13#".#5:,83/#m2#n#2#o2#
respectivamente, são: p#2#m2#n2#o2#p2'''2#D!".4!/#"1F.8#@,.#3#5:,83#@,.#./-380#*3#
(A) 69 e Z. [[ih#D!/1?B!#/.80>
(B) 90 e Y. L$K#m
L_K# #.#kk' (B) %
(D) 77 e Z. L_K#o
(E) Y e 100. (D) #
(E) $
03. (TJ/RS - Técnico Judiciário – FAURGS/2017) Na
5:,83# 3C31T!2# .*)!*-834S/.# 8.D8./.*-3"3/# -8P/# .-3D3/# "3# 07. (IF/PE – Técnico em Eletrotécnica – IFPE/0217)
construção de uma sequência elaborada a partir de um _!*/1".8.# 3# /.:,1*-.# /.@,P*)13# ".# 5:,83/# =!843"3/# D!8#
triângulo equilátero. círculos:

Continuando a sequência de maneira a manter o


mesmo padrão geométrico, o número de círculos da Fi-
gura 18 é:
(A) 334.
(B) 314.
Na etapa 1, marcam-se os pontos médios dos lados
(C) 342.
do triângulo equilátero e retira-se o triângulo com vértices
(D) 324.
nesses pontos médios, obtendo-se os triângulos pretos. Na (E) 316.
etapa 2, marcam-se os pontos médios dos lados dos triân-
gulos pretos obtidos na etapa 1 e retiram-se os triângulos 08. (CODEBA – Guarda Portuário – FGV/2016) Para
com vértices nesses pontos médios, obtendo-se um novo passar o tempo, um candidato do concurso escreveu a sigla
)!*+,*-!# ".# -81l*:,7!/# D8.-!/'# $# .-3D3# ]# .# 3/# /.:,1*-./# CODEBA por sucessivas vezes, uma após a outra, formando
mantêm esse padrão de construção. a sequência:
Mantido o padrão de construção acima descrito, o nú- C O D E B A C O D E B A C O D E B A C O D ...
mero de triângulos pretos existentes na etapa 7 é
(A) 729. $#jggh#7.-83#@,.#.//.#)3*"1"3-!#./)8.6.,#=!1>
(B) 1.024.
(C) 2.187. (A) O
(D) 4.096. (B) D
(E) 6.561. (C) E
(D) B
04. (SESAU/RO – Enfermeiro – FUNRIO/2017) Ob- (E) A
serve a sequência: 43, 46, 50, 55, 61, ...
CDE! 7FG;HIG! J! ()'$0! *.! G,+6+&+,'$! 8! J! KL-
O próximo termo é o: NESP/2016) A sequência ((3, 5); (3, 3, 3); (5; 5); (3, 3, 5);
(A) 65. ...) tem como termos sequências contendo apenas os nú-
(B) 66. meros 3 ou 5. Dentro da lógica de formação da sequência,
(C) 67. cada termo, que também é uma sequência, deve ter o me-
(D) 68. nor número de elementos possível. Dessa forma, o número
(E) 69. de elementos contidos no décimo oitavo termo é igual a:
(A) 5.
05. (TRT 24ª REGIÃO – Analista Judiciário – (B) 4.
FCC/2017) Na sequência 1A3E; 5I7O; 9U11A; 13E15I; (C) 6.
17O19U; 21A23E; . . ., o 12° termo é formado por algaris- (D) 7.
mos e pelas letras (E) 8.

28
NOÇÕES DE LÓGICA

10. (CODAR – Recepcionista – EXATUS/2016) A se- 08. Resposta: A.


quência numérica (99; 103; 96; 100; 93; 97; ...) possui deter- É uma sequência com 6 letras:
minada lógica em sua formação. O número corresponden- 500/6=83 e resta 2
te ao décimo elemento dessa sequência é: C=1
(A) 91 O=2
(B) 88. D=3
(C) 87 E=4
(D) 84 B=5
A=0
Respostas
Como restaram 2, então será igual a O.
01. Resposta: C.
Os termos tem uma sequência começando por 2²+1 09. Resposta: A.
Portanto, para sabermos o 12º termo, fazemos Vamos somar os números:
213+1=8193 3+5=8
3+3+3=9
02. Resposta: D. 5+5=10
$# j[h# /.*E3# /.:,.# 3# /.@,P*)13# J4D38# @,.# /B!># LV2# j2# 3+3+5=11
8,...) Observe que
51/2=25 e somamos 1, para saber qual posição ocupa- os termos formam uma PA de razão 1.
rá na sequência. Portanto será a 26 a18=?
A26=a1+25r a18=a1+17r
A26=2+25ԫ3 a18=8+17
A26=2+75=77 a18=25

$#jVh#/.*E3#!),D380#3#D!/1?B!#VX#-34C%42#43/#*3#/.- Para dar 25, com o menor número de elementos possí-


@,P*)13#D382#!,#/.+32#3#VXh#7.-83#"!#37=3C.-!#@,.#%#3#7.-83#q' veis, devemos ter (5,5,5,5,5)

03 Resposta:C 10. Resposta: A.


É uma PG de razão 3 e o a1 também é 3. A princípio, queremos ver a sequência com os termos
seguidos mesmo, o que seria:
99+4=103
103-7=96
96+4=100
04. Resposta: D. 100-7=93
Observe que de 43 para 46 são 3 Alternando essa sequência, mas se conseguirmos vi-
50-46=4 /,371F38#,43#!,-83#43*.1832#5)380#431/#=0)17'
55-50=5
61-55=6 Observe que os termos ímpares (a1,a3,a5...)formam
Portanto, o próximo será somando 7 uma PA de razão r=-3
61+7=68 Os termos pares (a2,a4,a6..) formam uma PA de razão
também r=-3
05. Resposta: D.
A partir do 5º termo começa a repetir as letras, por- Como a10 é par, devemos tomar como base a sequên-
tanto: cia par, mas para isso, vamos lembrar que se estamos tra-
12/5=2 e resta 2 tando apenas dela, a10=a5
Assim, será igual ao segundo termo, IO. Pois, devemos transformar o a2 em a1 e assim por
diante.
06. Resposta: A. A5=a1+4r
117/4=29 e resta 1 A5=103-12
<!8-3*-!2#%#1:,37#3#5:,83#[#m A5=31
07. Resposta: D.
Figura 1:1
Figura 2:4
Figura 3:9
Figura 4:16
O número de círculos é o quadrado da posição
Figura 18: 18²=324

29
NOÇÕES DE LÓGICA

ANOTAÇÕES

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