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1. Integral impróprio
1.1.Aplicação das séries em cálculos de integrais
Teorema: Seja ∑ uma série de termos positivos tal que para todo
em que ´e uma função positiva e decrescente.
Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.
Lima, L. E.; Nona Edição, 1999., urso de Análise, Vol.2, Projecto Euclides,
Malta I., Pesco, S., Lopes,H.; Editora PUC Rio, 2002, Cálculo a uma variável, Vol. II,
Derivada e Integral;
1. .
fato: para todo inteiro as somas parciais
∑ ∫
Exemplo:
1. Referencias Bibliográficas
Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.
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Derivada e Integral;
1. .
Vamos mostrar que a série ∑ é convergente utilizando o teste da integral.
∫ ∫
1. Referencias Bibliográficas
Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.
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Derivada e Integral;
1. .
Uma vez (por L’Hopital)
( )
Exemplo 2:
= para todo
temos
∫ ∫
1. Referencias Bibliográficas
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Derivada e Integral;
1. .
8 ∫
( )
𝑏
∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝒇 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑢𝑛ção 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝒃
No 1º caso dizemos
∫ ∫
1. Referencias Bibliográficas
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Derivada e Integral;
1. .
No 2º caso dizemos
∫ ∫
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Derivada e Integral;
1. .
2. 2. Se o limite não existir ou for infinito, diz‐se que o integral impróprio é
divergente.
Exemplos:
1. Calcule ∫
Cálculos auxiliares
∫
𝐹 𝑥 ∫ 𝑑𝑥
𝑥
𝑥
∫ 𝑥 𝑑𝑥 𝑐
( )
área da região ilimitada assinalada a sombreado na figura a abaixo. Esta região não é
limitada mas tem área finita 1.
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1. .
2. Calcule ∫
Cálculos auxiliares
∫ | |⌉
𝐹 𝑥 𝑑𝑥 𝑙𝑛|𝑥| 𝑐
𝑥
Sendo
para todo , como no exemplo anterior este integral
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1. .
entanto, difere do exemplo procedente por não ter valor finito, pelo que não podemos
qualificar a área desta região.
𝑓 é 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑎 𝑏 𝑒 𝑥 𝑏 𝑓 𝑥 ± ,
𝑓 é 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑎 𝑏 𝑒 𝑥 𝑎+ 𝑓 𝑥 ± .
No 1º caso dizemos
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1. .
∫ ∫
∫ +
∫
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1. .
Se os limites anteriores existirem e forem finitos, diz‐se que o integral impróprio de 2ª
espécie
Exemplo:
Calcule ∫
Calculo auxiliar
{ } { } 𝑥𝑙𝑛𝑥 ⇔𝑥 𝑉 𝑙𝑛𝑥 ⇔𝑥 𝑣𝑥
𝑒 ⇔𝑥 𝑉𝑥
A função integrada no está definida em . Assim, só podemos afirmar
que é contínua em , notando ainda que +
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1. .
∫ +
∫
+
∫
+
| |
+
| | | |
O integral impróprio é divergente pelo que não podemos atribuir nenhum valor real à
área. (Note que é positiva em
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1. .
4. Integral Impróprio misto (3ª Espécie)
Com 𝑐
Exemplo:
Calcule ∫
A função é continua em
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1. .
Seja por exemplo
∫ ∫ ∫
O integral dado mais não e do que a soma de 2 integrais impróprios de 1ª espécie, logo
∫ ∫
Calculo auxiliar
𝑥
𝐹 𝑥 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 𝑐
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1. .
Sendo a 1ª parcela um integral impróprio divergente podemos imediatamente concluir
que o integral misto inicial também é divergente.
A função √
é contínua em . Ou seja, este integral impróprio
pode ser escrito como soma de 2 integrais impróprios de 2ª espécie. Portanto o integral
∫ √
é um integral impróprio misto.
∫ ∫ ∫
√ √ √
Ff A função 𝑓 𝑥 √
é continua A função 𝑓 𝑥 √
é continua
𝑥 𝑥
no intervalo ⊂ 𝐷𝑓 Estamos no intervalo ⊂ 𝐷𝑓 Estamos
perante um integral impróprio de perante um integral impróprio de
2ª espécie 2ª espécie
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1. .
∫ +
∫ + +
( )
√ √
∫ ∫ ( )
√ √
Nota:
( )
Como √
é positiva em , este integral fornece-nos o valor da região
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1. .
Exemplo:
Calcule ∫
√
∫ ∫ ∫
√ √ √
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1. .
∫ ∫
√ √
( )
∫ + ∫
√ √
+
( )
+
( ) √
O intergral é divergente.
Exemplo:
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1. .
Calcule ∫
∫ ∫ ∫ ∫
∫ | |
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1. .
Sendo a 1ª parcela um integral impróprio divergente podemos imediatamente concluir
que o integral misto inicial também é divergente.
Regressando aos integrais duplos, iremos, por motivos técnicos, colocamos na situação
particular da integração de funções não negativas em conjuntos simples de R2, em que
por simples entendemos conjuntos que, ou são rectângulos, ou podem ser
simultaneamente descritos como regiões de tipo I e II, eventualmente ilimitadas.
Diremos nesta situação que estamos perante um integral duplo impróprio se, durante o
calculo dos integrais iterados, nos depararmos com algum integral impróprio (em R). O
integral será considerado convergente se os integrais iterados o forem.
∫∫ ∫ ∫
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Assim, para que o integral duplo seja convergente, é suficiente que o
integral:∫ = seja convergente para qualquer , e que o integral
∫∫ ∫ (∫ ) ∫ ∫
∫ (∫ ) ∫
∫ ∫
6. Critério de convergência
Critério de comparação
Nessas condições,
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Se ∫ diverge, então ∫ também diverge.
Exemplo:
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1. .
Um passo importante para usar correctamente o critério _e determinar qual função será
usada como parâmetro para a comparação. Em outras palavras, quem fará os papéis de f
e g? _E claro que isso implica numa expectativa da convergência ou da divergência da
integral impropria em questão e, nisso, reside todo o problema.
Vamos, portanto, tentar mostrar que a integral converge, usando para comparação a
∫ ∫ [ ]
e portanto se
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Podemos concluir dizendo: como ∫ converge pelo critério da comparação
∫ também converge.
Exemplo:
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1. .
maior expoente do numerador é 1 e o do denominador é 3. A diferença é 2. Como
∫ converge.
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7. Conclusão
Chegado a este ponto concluímos que integrais improprias são de grande utilidade em
diversos ramos da Matemática, além disso podemos encontrar vários tipos de espécies
de integrais, dentre eles integrais de primeira espécie, integrais da segunda espécie e
integral da terceira espécie ou simplesmente integral mista, não esquecendo também do
integral múltiplo impróprio, vimos dentro do trabalho que cada espécie de integral
comporta-se de uma maneira diferente da outra, cada espécie trás consigo uma dinâmica
única, vimos também que existem critérios de convergência que podemos usar em
alguns casos para calcular as integrais improprias, e também primeiramente vimos sobre
aplicação das séries em integrais, mas no final de tudo o que nos interessa é saber a sua
convergência ou divergência,
1. Referencias Bibliográficas
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