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FICHA DE APOIO

Cd: Edson Samuel Manhoso

1. Integral impróprio
1.1.Aplicação das séries em cálculos de integrais

O integral, a ser apresentado em seguida, também fornece critérios para determinação


da convergência ou divergência de uma série ∑ de termos positivos. Entretanto,
para utilizarmos esse teste é necessário que identifiquemos uma função positiva e
decrescente tal que para todo e que
saibamos se a integral imprópria ∫ é convergente ou divergente.

Na prática, ∑ será convergente se, e somente se, a integral ∫ o for. (Isto


significa, portanto, que a série será divergente se a integral impropria o for.)

Teorema: Seja ∑ uma série de termos positivos tal que para todo
em que ´e uma função positiva e decrescente.

(a) Se a integral imprópria∫ for convergente, então a série ∑ na


também será convergente.

(b) Se a integral imprópria ∫ for divergente, então a série ∑ também


será divergente.

Demonstração do teorema: Para provar o item (a) vamos utilizar o seguinte


1. Referencias Bibliográficas

Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.

Lima, L. E.; Nona Edição, 1999., urso de Análise, Vol.2, Projecto Euclides,

Malta I., Pesco, S., Lopes,H.; Editora PUC Rio, 2002, Cálculo a uma variável, Vol. II,
Derivada e Integral;

Swokowski; , 1991, Cálculo com Geometria Analítica, Vol.1 , Makron Books.

Harshbarger, R. J. , Reynolds, J. J. , 2006, Matemática Aplicada – Administração,


Economia e Ciencias Sociais e Biológicas, Mc Graw Hill,

1. .
fato: para todo inteiro as somas parciais

são limitadas superiormente pelas integrais∫ , isto é,

∑ ∫

Este fato esta ilustrado a seguir.

Exemplo:

1. Referencias Bibliográficas

Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.

Lima, L. E.; Nona Edição, 1999., urso de Análise, Vol.2, Projecto Euclides,

Malta I., Pesco, S., Lopes,H.; Editora PUC Rio, 2002, Cálculo a uma variável, Vol. II,
Derivada e Integral;

Swokowski; , 1991, Cálculo com Geometria Analítica, Vol.1 , Makron Books.

Harshbarger, R. J. , Reynolds, J. J. , 2006, Matemática Aplicada – Administração,


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1. .
Vamos mostrar que a série ∑ é convergente utilizando o teste da integral.

Inicialmente, vamos verificar que a função é decrescente para todo x maior

do que um inteiro N. Calculando sua derivada encontramos

O único ponto crítico de é dado por . Assim, então

. Logo, se o que significa que o numerador da

expressão de ´e negativo para Como o denominador dessa expressão ´e


sempre positivo (para ), concluímos que para todo . Assim,
se N é qualquer inteiro maior do que x0, então podemos concluir que f (x) ´e
decrescente para todo . Calculando, a primitiva de por meio da mudança de
variável encontramos, depois de uma integração por partes:

∫ ∫

Por fim, podemos concluir que a integral impropria ∫ é convergente., pois

1. Referencias Bibliográficas

Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.

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Derivada e Integral;

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1. .
Uma vez (por L’Hopital)

( )

Consequentemente, o teste da integral nos diz que a série ∑ é convergente.

Exemplo 2:

Vamos utilizar o teste da integral para mostrar que a série ∑ 1 é divergente.

Precisamos analisar a função para (note que para todo

). Inicialmente vamos verificar que essa função ´e decrescente. Para tanto ´e


suficiente mostrarmos que é uma função crescente. Mas isto é claro, pois ( )’

= para todo

Para finalizar, vamos mostrar que a integral diverge. Fazendo a substituição

temos

∫ ∫

1. Referencias Bibliográficas

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1. .
8 ∫

( )

2. Integral impróprio da 1ª espécie

Os integrais impróprios de 1ª espécie são da forma:

∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝒇 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑢𝑛ção 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝒂


𝑎

𝑏
∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝒇 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑢𝑛ção 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝒃

No 1º caso dizemos

∫ ∫

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Derivada e Integral;

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1. .
No 2º caso dizemos

∫ ∫

desde que o limite exista.

Para analisar a convergência do integral, utilizamos os seguintes critérios:

1. Se o limite existir e for finito, diz‐se que o integral impróprio é convergente.


1. Referencias Bibliográficas

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1. .
2. 2. Se o limite não existir ou for infinito, diz‐se que o integral impróprio é
divergente.

Exemplos:

1. Calcule ∫

Sendo { } é uma função continua em , dado que é

continua em todo o seu domínio.

Cálculos auxiliares

𝐹 𝑥 ∫ 𝑑𝑥
𝑥
𝑥
∫ 𝑥 𝑑𝑥 𝑐
( )

O integral impróprio é convergente com valor 1.

uma vez que , para todo este integral corresponde a

área da região ilimitada assinalada a sombreado na figura a abaixo. Esta região não é
limitada mas tem área finita 1.

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1. .
2. Calcule ∫

Sendo { } é uma função continua em

Cálculos auxiliares
∫ | |⌉
𝐹 𝑥 𝑑𝑥 𝑙𝑛|𝑥| 𝑐
𝑥

O integral impróprio é divergente.

Sendo
para todo , como no exemplo anterior este integral

corresponde a área da região ilimitada assinalada a sombreado na figura a baixo. No

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1. .
entanto, difere do exemplo procedente por não ter valor finito, pelo que não podemos
qualificar a área desta região.

3. Integral Impróprio de 2ª Espécie

Os integrais impróprios de 2ª espécie são aqueles em que a função integrada é ilimitada


num único extremo do intervalo de integração , ou seja,

𝑓 é 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑎 𝑏 𝑒 𝑥 𝑏 𝑓 𝑥 ± ,

𝑓 é 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑎 𝑏 𝑒 𝑥 𝑎+ 𝑓 𝑥 ± .

No 1º caso dizemos

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1. .
∫ ∫

Desde que o limite exista

No 2º caso dizemos que

∫ +

Desde que o limita exista.

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1. .
Se os limites anteriores existirem e forem finitos, diz‐se que o integral impróprio de 2ª
espécie

é convergente, caso contrário diz‐se que o integral é divergente.

Exemplo:

Calcule ∫
Calculo auxiliar
{ } { } 𝑥𝑙𝑛𝑥 ⇔𝑥 𝑉 𝑙𝑛𝑥 ⇔𝑥 𝑣𝑥
𝑒 ⇔𝑥 𝑉𝑥
A função integrada no está definida em . Assim, só podemos afirmar
que é contínua em , notando ainda que +

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1. .
∫ +

+

+
| |

+
| | | |

O integral impróprio é divergente pelo que não podemos atribuir nenhum valor real à
área. (Note que é positiva em

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4. Integral Impróprio misto (3ª Espécie)

Ao integral impróprio que se decompõe numa soma finita de integrais impróprios de 1ª


espécie, de 2ª espécie ou de 1ª e 2ª espécie, chamamos integral impróprio misto ou
integral de 3 espécie.

O integral misto é convergente se e só se, todos os integrais de 1ª e/ou 2ª espécie que o


compõem são convergentes e será divergente se pelo menos um destes é divergente.

São várias as situações em que temos um integral impróprio misto.

𝑠𝑒 𝑓 𝑥 é 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑢𝑛𝑐ão 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑖𝑛𝑢𝑎 𝑒𝑚 𝑒𝑛𝑡ão


𝑐
∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥
𝑐

Com 𝑐

Exemplo:

Calcule ∫

A função é continua em

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1. .
Seja por exemplo

∫ ∫ ∫

A função 𝑓 𝑥 𝑥 é continua no A função 𝑓 𝑥 𝑥 é continua no


intervalo ⊂ 𝐷𝑓 Estamos intervalo ⊂ 𝐷𝑓 Estamos
perante um integral impróprio de perante um integral impróprio de
1ª espécie 1ª espécie

O integral dado mais não e do que a soma de 2 integrais impróprios de 1ª espécie, logo

∫ e um integral impróprio misto. Comecemos por tratar a primeira parcela:

∫ ∫

Calculo auxiliar

𝑥
𝐹 𝑥 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 𝑐

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1. .
Sendo a 1ª parcela um integral impróprio divergente podemos imediatamente concluir
que o integral misto inicial também é divergente.

Se 𝑓 𝑥 é continua no intervalo 𝑎 𝑏 e tal que 𝑥 𝑎+ 𝑓 𝑥 ± e 𝑥 𝑏 𝑓 𝑥 ± ,


Exemplo: 𝑐
escolhemos 𝑎 𝑏 , definimos
𝑏 𝑐 𝑏
Calcule ∫ √ ∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥
𝑎 𝑎 𝑐

A função √
é contínua em . Ou seja, este integral impróprio

pode ser escrito como soma de 2 integrais impróprios de 2ª espécie. Portanto o integral

∫ √
é um integral impróprio misto.

∫ ∫ ∫
√ √ √

Ff A função 𝑓 𝑥 √
é continua A função 𝑓 𝑥 √
é continua
𝑥 𝑥
no intervalo ⊂ 𝐷𝑓 Estamos no intervalo ⊂ 𝐷𝑓 Estamos
perante um integral impróprio de perante um integral impróprio de
2ª espécie 2ª espécie

1. Referencias Bibliográficas

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1. .
∫ +
∫ + +
( )
√ √

∫ ∫ ( )
√ √

Nota:

( )

Logo, o integral impróprio ∫ √


é convergente e é igual a .

Como √
é positiva em , este integral fornece-nos o valor da região

ilimitada assinada ao lado.

Se 𝑓 𝑥 é continua no intervalo 𝑎 𝑏 /{𝑐} e 𝑥 𝑐+ 𝑓 𝑥 ± e 𝑥 𝑐 𝑓 𝑥 ± ,


escolhemos 𝑐 𝑎 𝑏 , definimos
𝑏 𝑐 𝑏
1. Referencias Bibliográficas
∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥 ∫ 𝑓 𝑥 𝑑𝑥
𝑎 𝑎 𝑐
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1. .
Exemplo:

Calcule ∫

A função tem domínio /{ }, sendo continua em /{ }. Ou seja, este


integral impróprio mais não é do que a soma de 2 integrais impróprios de 2ª espécie .

portanto, o integral ∫ é um integral misto.


∫ ∫ ∫
√ √ √

A função 𝑓 𝑥 é continua A função 𝑥 no intervalo


√𝑥 √𝑥
no intervalo ⊂ 𝐷𝑓 Estamos ⊂ 𝐷𝑓 Estamos perante um
perante um integral impróprio de integral impróprio de 2ª espécie
2ª espécie
ww

1. Referencias Bibliográficas

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1. .
∫ ∫
√ √

( )

∫ + ∫
√ √

+
( )

+
( ) √

O intergral é divergente.

Exemplo:
1. Referencias Bibliográficas

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1. .
Calcule ∫

A funcao tem domonio /{ }, sendo continua em /{ }. Ou seja,

este integral improprio mais não é do que a soma de integrais improprios de 1ª e 2ª


especie. Portanto o integral ∫ é um integral improprio misto.

∫ ∫ ∫ ∫

A função 𝑓 𝑥 é A função 𝑓 𝑥 é A função 𝑓 𝑥 é


𝑥 𝑥 𝑥
continua no intervalo continua no intervalo continua no intervalo
⊂ 𝐷𝑓 Estamos ⊂ 𝐷𝑓 Estamos ⊂ 𝐷𝑓 Estamos
perante um integral perante um integral perante um integral
impróprio de 2ª espécie impróprio de 2ª espécie impróprio de 1ª espécie

Comecemos por estudar o primeiro integral impróprio:

∫ | |

1. Referencias Bibliográficas

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1. .
Sendo a 1ª parcela um integral impróprio divergente podemos imediatamente concluir
que o integral misto inicial também é divergente.

5. Integrais múltiplos impróprios

Os integrais múltiplos impróprios são definidos através de um processo de passagem ao


limite de integrais próprios. Infelizmente, devido á diversidade de possibilidades de
formação de um limite em , a definição de integrais múltiplos impróprios é
bastante mais delicada que no caso m = 1.

Regressando aos integrais duplos, iremos, por motivos técnicos, colocamos na situação
particular da integração de funções não negativas em conjuntos simples de R2, em que
por simples entendemos conjuntos que, ou são rectângulos, ou podem ser
simultaneamente descritos como regiões de tipo I e II, eventualmente ilimitadas.
Diremos nesta situação que estamos perante um integral duplo impróprio se, durante o
calculo dos integrais iterados, nos depararmos com algum integral impróprio (em R). O
integral será considerado convergente se os integrais iterados o forem.

Exemplo: Calcular ∫ ∫ com { } O


integral duplo a calcular será

∫∫ ∫ ∫

1. Referencias Bibliográficas

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1. .
Assim, para que o integral duplo seja convergente, é suficiente que o
integral:∫ = seja convergente para qualquer , e que o integral

∫ seja convergente. Concretizando para o caso de temos


que

∫∫ ∫ (∫ ) ∫ ∫

∫ (∫ ) ∫

∫ ∫

6. Critério de convergência

Critério de comparação

Este critério é assim chamado por se basear na comparação de duas funções.

Sejam e duas funções continuas, definidas em tais que

Nessas condições,

 Se ∫ converge, então∫ também converge;


1. Referencias Bibliográficas

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1. .
Se ∫ diverge, então ∫ também diverge.

Resumindo, se a maior converge, a menor também converge. Se a menor diverge, a


maior também diverge. Atenção! O critério de comparação pode ser usado apenas
quando ambas as funções são positivas.

Veja, na figura a seguir, uma ilustração dos gráficos de .

O critério da comparação afirma que, se a área sob o gráfico da função g é finita, o


mesmo ocorre com a área menor, sob o gráfico de f. Em contrapartida, se a área sob o
gráfico da função f diverge, o mesmo ocorre com a área `maior', sob o gráfico de g.

Veja como o critério da comparação funciona, nos seguintes exemplos.

Exemplo:

Analise a convergência da integral impropria ∫


1. Referencias Bibliográficas

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1. .
Um passo importante para usar correctamente o critério _e determinar qual função será
usada como parâmetro para a comparação. Em outras palavras, quem fará os papéis de f
e g? _E claro que isso implica numa expectativa da convergência ou da divergência da
integral impropria em questão e, nisso, reside todo o problema.

No caso do exemplo em questão, notamos que há um quociente, que a função do


numerador é limitada e que o denominador é um função polinomial de
grau 2.

Vamos, portanto, tentar mostrar que a integral converge, usando para comparação a

integral impropria ∫ . A garantia da convergência dessa integral impropria _e

o grau do denominador, uma vez que estamos integrando sobre a semi-recta


Realmente,

∫ ∫ [ ]

Agora, devemos nos certificar de que as hipóteses do critério da comparação são


satisfeitas. Aqui esta:

e portanto se

1. Referencias Bibliográficas

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Malta I., Pesco, S., Lopes,H.; Editora PUC Rio, 2002, Cálculo a uma variável, Vol. II,
Derivada e Integral;

Swokowski; , 1991, Cálculo com Geometria Analítica, Vol.1 , Makron Books.

Harshbarger, R. J. , Reynolds, J. J. , 2006, Matemática Aplicada – Administração,


Economia e Ciencias Sociais e Biológicas, Mc Graw Hill,

1. .
Podemos concluir dizendo: como ∫ converge pelo critério da comparação

∫ também converge.

Critério do limite do quociente

Sejam f e g duas funções continuas em , tais que e e

com ). Isto _e, o limite do quociente é um numero positivo. Então

as integrais improprias ∫ e∫ comportam-se da mesma

maneira. Ou seja, ambas convergem ou ambas divergem.

Esse critério de convergência é particularmente apropriado para analisar a convergência


de integrais improprias cujo integrando _e o quociente de polinómios. Veja como isso
funciona no exemplo seguinte.

Exemplo:

Analise a convergência do integral impróprio ∫

Como antes, precisamos decidir se tentaremos mostrar a convergência ou a divergência


da integral e, depois, qual será a integral impropria usada como parâmetro. No caso 1, o

1. Referencias Bibliográficas

Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.

Lima, L. E.; Nona Edição, 1999., urso de Análise, Vol.2, Projecto Euclides,

Malta I., Pesco, S., Lopes,H.; Editora PUC Rio, 2002, Cálculo a uma variável, Vol. II,
Derivada e Integral;

Swokowski; , 1991, Cálculo com Geometria Analítica, Vol.1 , Makron Books.

Harshbarger, R. J. , Reynolds, J. J. , 2006, Matemática Aplicada – Administração,


Economia e Ciencias Sociais e Biológicas, Mc Graw Hill,

1. .
maior expoente do numerador é 1 e o do denominador é 3. A diferença é 2. Como

∫ dx é convergente vamos mostrar que a integral é convergente. Note que, para

valores suficientemente grandes de .

Temos de calcular o limite:

Como , podemos aplicar o critério e concluir que a integral impróprio

∫ converge.

1. Referencias Bibliográficas

Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.

Lima, L. E.; Nona Edição, 1999., urso de Análise, Vol.2, Projecto Euclides,

Malta I., Pesco, S., Lopes,H.; Editora PUC Rio, 2002, Cálculo a uma variável, Vol. II,
Derivada e Integral;

Swokowski; , 1991, Cálculo com Geometria Analítica, Vol.1 , Makron Books.

Harshbarger, R. J. , Reynolds, J. J. , 2006, Matemática Aplicada – Administração,


Economia e Ciencias Sociais e Biológicas, Mc Graw Hill,

1. .
7. Conclusão

Chegado a este ponto concluímos que integrais improprias são de grande utilidade em
diversos ramos da Matemática, além disso podemos encontrar vários tipos de espécies
de integrais, dentre eles integrais de primeira espécie, integrais da segunda espécie e
integral da terceira espécie ou simplesmente integral mista, não esquecendo também do
integral múltiplo impróprio, vimos dentro do trabalho que cada espécie de integral
comporta-se de uma maneira diferente da outra, cada espécie trás consigo uma dinâmica
única, vimos também que existem critérios de convergência que podemos usar em
alguns casos para calcular as integrais improprias, e também primeiramente vimos sobre
aplicação das séries em integrais, mas no final de tudo o que nos interessa é saber a sua
convergência ou divergência,

1. Referencias Bibliográficas

Ercole, Grey. 2010, Cálculo V : séries numéricas Belo Horizonte : Editora UFMG,.

Lima, L. E.; Nona Edição, 1999., urso de Análise, Vol.2, Projecto Euclides,

Malta I., Pesco, S., Lopes,H.; Editora PUC Rio, 2002, Cálculo a uma variável, Vol. II,
Derivada e Integral;

Swokowski; , 1991, Cálculo com Geometria Analítica, Vol.1 , Makron Books.

Harshbarger, R. J. , Reynolds, J. J. , 2006, Matemática Aplicada – Administração,


Economia e Ciencias Sociais e Biológicas, Mc Graw Hill,

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