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I Lógica de Primeira-ordem 4
1 Sintaxe e Semântica 6
1.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2 Linguagens de Primeira-Ordem . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.3 Termos e Fórmulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.4 Leitura única . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
1.5 Operador principal de uma fórmula . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.6 Subfórmulas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
1.7 Variáveis Livres e Sentenças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
1.8 Substtituição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
1.9 Estruturas para as Linguagens de Primeira-ordem . . . . . . . 18
1.10 Estrutura Coberta para Linguagens de Primeira-ordem . . . . . 20
1.11 A Satisfação de uma Fórmula em uma Estrutura . . . . . . . . . 21
1.12 Atribuição de variáveis (Valorações) . . . . . . . . . . . . . . . . 25
1.13 Extensionalidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29
1.14 Noções Semânticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Problems . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
3 Sistemas de Derivação 46
3.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
3.2 Dedução Natural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
3.3 Derivação Axiomática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
3.4 Tableaux . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
3.5 O Cálculo de Sequentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52
1
SUMÁRIO
4 Dedução Natural 54
4.1 Regras e Derivações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
4.2 Regra Proposicionais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
4.3 Regras com Quantificadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
4.4 Derivações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57
4.5 Exemplos de Derivação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58
4.6 Derivations with Quantifiers . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
4.7 Noções Teóricas de Prova . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
4.8 Derivabilidade e Consistência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67
4.9 Derivabilidade e Conectivos Proposicionais . . . . . . . . . . . 69
4.10 Derivability and the Quantifiers . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
4.11 Corretude (Correção) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
4.12 Derivations with Identity predicate . . . . . . . . . . . . . . . . 75
4.13 Soundness with Identity predicate . . . . . . . . . . . . . . . . . 76
Problems . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77
Referências Bibliográficas 78
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carry out all cases for all operators in proofs. But it is much better to leave
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Lógica de Primeira-ordem
4
SUMÁRIO
Sintaxe e Semântica
1.1 Introdução
Para desenvolver uma teoria e uma meta-teoria da lógica de primeira-ordem,
nós devemos primeiro definit a sintaxe e a semântica das suas expressões. As
expressões da lógica de primeira-ordem são termos e fórmulas. Os termos
são formados por variáveis, constantes e funções. As fórmulas, por sua vez,
são formadas a partir de predicados juntamente com termos (esses formam
as menores, “fórmulas atômicas”), e então, a partir das fórmulas atômicas,
nós podemos formas as mais complexas usando conectivos e quantificadores
lógicos. Existe diferentes formas de estabelecer as regras de formação; nós
daremos apenas uma das possíveis. Outros sistemas irão escolher diferentes
símbolos, irão selecionas diferentes conjuntos de conectivos como primitivos,
irão usar parênteses diferentemente (ou mesmo de nenhuma forma, como é
o caso da notação polonesa). O quê todas as abordagens têm em comum, en-
tão, é que as regras de formação definem um conjunto de termos e fórmulas
indutivamente. Se feito da forma correta, toda expressão pode resultar essen-
cialmente em uma maneira de acordo com as regras de formação. A defini-
ção indutiva resultando em expressão que possuem leitura única significa que
podemos fornecer significados a essas expressões usando o mesmo método—
definições indutivas.
Fornecer o significado de expressões é o domínio da semântica. O conceito
central em semântica é o da satisfação em uma estrutura. Uma estrutura dá
sentido aos tijolos da linguagem: um domínio é um conjunto não vazio de ob-
jetos. os quantificadores são interpretados sobre esse domínio, constantes são
elementos marcados nesse mesmo domínio, as funções são funções assinala-
das do domínio para o memo domínio, e os predicados são relções assinaladas
no domínio. O domínio juntamente com as atribuições ao vocabulário básico
constitue uma estrutura. As variáveis podem aparecerem fórmulas, e para
dar uma semântica, nós também precisamos atribuir elementos do domínio à
elas—isso é uma atribuição das variáveis (uma valoração). A relação de satis-
6
1.2. LINGUAGENS DE PRIMEIRA-ORDEM
fação, finalmente, junta esses elementos. Uma fórmula pode ser satisfeita por
uma estrutura M com respeito a uma valoração s, escrito como M, s ϕ. Essa
relação é também definida por indução na estrutura de ϕ, usando as tabelas de
valores verdade para os conectivos lógicos para definir, digamos, a atisfação
de ϕ ∧ ψ em termos da satisfação (ou não) de ϕ e ψ. Temos então que a atri-
buição das variáveis é irrelevante se a fórmula ϕ for uma sentença, i.e., não
possuir variáveis livres, e então podemos simplesmente falar que sentenças
são satisfeitas (ou não) em estruturas.
Com base na relação de satisfação para sentenças M ϕ, nós podemos
definir as noções semânticas básicas de validade, consequência, e satisfatibili-
dade. Uma sentença é válida, ϕ, se toda estrutura a satisfaz. Ela será acarre-
tada por um conjunto de sentenças, Γ ϕ, se toda estrutura que satisfaz todas
as sentenças em Γ também satisfazem ϕ. E, um conjunto de sentenças é satis-
fatível se alguma estrutura satisfaz todas as sentenças nele ao mesmo tempo.
Dado que fórmulas são indutivamente definidas, e a satisfação é, por sua vez,
definida por indução na estrutura das fórmulas, nós podemos usar a indu-
ção para provar propriedades das nossas noções semânticas e relacionadas à
semântica.
1. Símbolos lógicos
Mais uma vez, essas são convenções: oficialmente, esses são somente más-
caras, e.g., <, ∈, e ≤ são máscaras para A20 , for c0 , 0 para f01 , + para f02 , ×
para f12 .
Você pode estar familiarizado com uma terminologia diferente e símbolos
diferente daqueles que definimos acima. Textos lógicos (e professores) comu-
mente usam tanto ∼, ¬, e ! para a “negação”, ∧, ·, e & para “conjunção”. Co-
mumente usamos símbolos para o “condicional” ou “implicação” são →, ⇒,
e ⊃. Símbolos para “bicondicional,” “bi-implicação,” ou “equivalência (mate-
rial)” são ↔, ⇔, e ≡. O símbolo ⊥ é variavelmente chamado de “falsidade,”
“falsum,”, “absurdo,”, ou “bottom.” O símbolo > é variavelmente chamado
“verdade,” “verum,”, ou “top.”
É convencionado usar letras em caixa baixa (e.g., a, b, c) a partir do início
do alfabeto latino para constantes (por vezes chamados de nomes), e letras
de caixa baixa a partir do final (e.g., x, y, z) para as variáveis. Quantificado-
res combinam com variáveis, e.g., x; variaçoes notacionais incluem ∀ x, (∀ x ),
( x ), Πx, x para o quantificador universal e ∃ x, (∃ x ), ( Ex ), Σx, x para o
V W
quantificador existencial.
Nós podemos tratar todos os operadores proposicionais e ambos os quan-
tificadores como símbolos primitivos da linguagem. Nós poderíamos ao con-
trário escolher um pequeno estoque de símbolos primitivos e tratar os outros
O símbolo ≡ pode ser ladeado por strings obtidad por concatenação, e.g.,
ϕ ≡ (ψ ∨ χ) significa:: a string de símbolos ϕ é a mesma string que a ob-
tida pela concatenação de uma parênteses aberto, a string ψ, o símbolo ∨, a
string χ, e um parênteses fechado, nessa ordem. Se esse é o caso, então nós sa-
bemos que o primeiro símbolo de ϕ é um parênteses aberto, ϕ contém ψ como
substring (começando no segundo símbolo), essa substring é seguida por ∨,
etc.
8. ϕ ≡ ∃ x ψ: Similarmente.
Demonstração. Exercício.
Proposition 1.10. Se ϕ é uma fórmula atômica, então satisfaz uma e somente uma
das seguintes condições.
1. ϕ ≡ ⊥.
2. ϕ ≡ >.
Proposition 1.11 (Leitura Única). Toda fórmula satisfaz uma e somente uma das
seguintes condições.
1. ϕ é atômica.
2. ϕ é da forma ¬ψ.
3. ϕ é da forma (ψ ∧ χ).
4. ϕ é da forma (ψ ∨ χ).
5. ϕ é da forma (ψ → χ).
6. ϕ é da forma (ψ ↔ χ).
7. ϕ é da forma ∀ x ψ.
8. ϕ é da forma ∃ x ψ.
7. ϕ ≡ ∀ x ψ: o operador principal de ϕ é ∀.
8. ϕ ≡ ∃ x ψ: o operador principal de ϕ é ∃.
Em cada caso, pretendemos a indicação específica da ocorrência do opera-
dor principal na fórmula. Por exemplo, dado que a fórmula ((θ → α) → (α →
θ )) éda forma (ψ → χ) onde ψ é (θ → α) e χ é (α → θ ), a segunda ocorrência
de → é o operador principal.
Esse é uma definição recursiva de uma função que mapeia todas as fórmu-
las não atômicas à ocorrência do operador principal dela. Pelo fato das fór-
mulas serem definidas indutivamente, toda fórmula ϕ satisfaz um dos casos
em Definition 1.12.
Isso garante que para cada fórmula não-atômica ϕ um operador principal
existe. Pelo fato que cada fórmula satisfaz somente uma dessas condições, e
porque as fórmula menores das quais ϕ é construídais são determinadas de
forma única em cada caso, a ocorrência do operador principal de ϕ é única, e
por isso definimos uma função.
Nós chamamos as fórmulas pelos seguintes nomes dependendo em que
símbolo o operador principal está:
1.6 Subfórmulas
Com frequência, é útil falar em fórmulas que constroem uma dada fórmula.
Nós chamamos essas fórmulas de subfórmulas. Qualquer fórmula conta como
subfórmula de si mesma; uma subfórmula de ϕ diferente de ϕ é uma subfór-
mula própria.
Nós agora podemos ver como isso pode funcionar em uma fórmula mais
complicada ϕ:
θ
z }| {
∀v0 (A10 (v0 ) → A20 (v0 , v1 )) →∃v1 (A21 (v0 , v1 ) ∨ ∀v0 ¬A11 (v0 ))
| {z } | {z }
ψ χ
Definition 1.20 (Sentença). Uma fórmula ϕ é uma sentença sse ela não contém
ocorrência livre de variáveis.
1.8 Substtituição
Definition 1.21 (Substituição em um termo). Nós definimos s[t/x ], o resul-
tado de substituir t para todo ocorrência de x em s, recursivamente:
1. s ≡ c: s[t/x ] é somente s.
3. s ≡ x: s[t/x ] é t.
Example 1.23.
1. ϕ ≡ ⊥: ϕ[t/x ] é ⊥.
Note que uma substituição pode ser vazia: Se x não ocorre em ϕ de forma
alguma, então ϕ[t/x ] é somente ϕ.
A restrição que t deve ser livre para x em ϕ é necessária para excluír casos
como o seguinte. Se ϕ ≡ ∃y x < y e t ≡ y, então ϕ[t/x ] deveria ser ∃y y <
y. Nesse caso, a variável livre y é “capturada” pelo quantificador ∃y após a
substituição, e isso é indesejável.
Por exemplo, nós gostaríamos que fosse o caso que, sempre que ∀ x ψ va-
lesse, também valeria ψ[t/x ]. Mas considere ∀ x ∃y x < y (aqui ψ é ∃y x < y).
É uma sentença que é verdadeira sobre, por exemplo, os números naturais:
para todo número x, existe um número y maior que ele. Se nós permitíssemos
y como uma possível substituição para x, nósterminaríamos com ψ[y/x ] ≡
∃y y < y, que é falso. Impedimos isso, exigindo que nenhuma das variáveis
livres em t terminaria ligada por uma quantificador em ϕ.
Com frequência, nós usamos a seguinte convenção para evitar uma nota-
ção maçante: Se ϕ é uma fórmula com uma variável livre x, nós escrevemos
ϕ( x ) para indicar isso. Quando está claro qual ϕ e x nós temos em mente, e
t é um termo (suponha ser livre para x em ϕ( x )), então nós escrevemos ϕ(t)
para uma simplificação de ϕ( x )[t/x ].
1. |N| = N
2. N = 0
As estipulações que fizamos quanto o que conta como uma estrutura im-
pacta nossa lógica. Por exemplo, a escolha para previnir domínios vazios ga-
rante, dada o papel usual da satisfação (ou verdade) para sentenças quan-
tificadas, que ∃ x ( ϕ( x ) ∨ ¬ ϕ( x )) é válida—que é, uma verdade lógica. E a
estipulação que todas as constantes devem fazer referência a um objeto no
domínio garante que a generalização existencial é uma padrão correto de in-
ferência: ϕ( a), portanto ∃ x ϕ( x ). Se permitirmos que nomes se refiram fora
do domínio, ou que não se refiram, então estaríamos a caminho de uma lógica
livre, na qual a generalização existencial requer uma premissa adicional: ϕ( a)
e ∃ x x = a, portanto ∃ x ϕ( x ).
1. t ≡ c: ValM M
s (t) = c .
2. t ≡ x: ValM
s ( t ) = s ( x ).
3. t ≡ f (t1 , . . . , tn ):
ValM M M M
s ( t ) = f (Vals ( t1 ), . . . , Vals ( tn )).
Note que uma x-variante de uma valoração s não tem que atribuir algo
diferente para x. De fato, toda atribuição conta como uma x-variante de si
mesma.
1. ϕ ≡ ⊥: M, s 2 ϕ.
2. ϕ ≡ >: M, s ϕ.
4. ϕ ≡ t1 = t2 : M, s ϕ sse ValM M
s ( t1 ) = Vals ( t2 ).
5. ϕ ≡ ¬ψ: M, s ϕ sse M, s 2 ψ.
6. ϕ ≡ (ψ ∧ χ): M, s ϕ sse M, s ψ e M, s χ.
1. |M| = {1, 2, 3, 4}
2. aM = 1
3. bM = 2
4. f M ( x, y) = x + y if x + y ≤ 3 e = 3 caso contrário.
ValM M M M
s ( f ( a, b )) = f (Vals ( a ), Vals ( b )).
ValM M
s ( f ( a, b )) = f (1, 2) = 1 + 2 = 3.
ValM M M M M
s ( f ( f ( a, b ), a )) = f (Vals ( f ( a, b )), Vals ( a )) = f (3, 1) = 3,
ValM M M M M
s ( f ( f ( a, b ), x )) = f (Vals ( f ( a, b )), Vals ( x )) = f (3, 1) = 3,
Uma fórmula atômica R(t1 , t2 ) é satisfeita se atupla de valores dos seus ar-
gumentos, i.e., hValM M M
s ( t1 ), Vals ( t2 )i, é um elemento de R . Logo, e.g., temos
M M
M, s R(b, f ( a, b)) dado que hVal (b), Val ( f ( a, b))i = h2, 3i ∈ RM , mas
M, s 2 R( x, f ( a, b)) since h1, 3i ∈/ RM [ s ].
M, s R(b, x ) ∨ R( x, b) sse
M, s R(b, x ) or M, s R( x, b)
M, s ∃ x ( R(b, x ) ∨ R( x, b)),
M, s 2 ∃ x ( R(b, x ) ∧ R( x, b))
M, s 2 ∀ x ( R( a, x ) → R( x, a))
∀ x ( R( a, x ) → ∃y R( x, y)).
M, s ∀ x ( R( a, x ) → ∃y R( x, y)).
ValM M
s1 ( t ) = Vals1 ( f ( t1 , . . . , tk )) =
= f M (ValM M
s1 ( t1 ), . . . , Vals1 ( tk ))
ValM M
s1 ( t ) = Vals2 ( f ( t1 , . . . , tk )) =
= f M (ValM M
s1 ( t1 ), . . . , Vals1 ( tk )) =
= f M (ValM M
s2 ( t1 ), . . . , Vals2 ( tk )) =
= ValM M
s2 ( f ( t1 , . . . , tk )) = Vals2 ( t ).
1. ϕ ≡ >: tanto M, s1 ϕ e M, s2 ϕ.
2. ϕ ≡ ⊥: tanto M, s1 2 ϕ e M, s2 2 ϕ.
hValM M M
s1 ( t1 ), . . . , Vals1 ( tk )i ∈ R .
Para i = 1, . . . , k, ValM M
s1 ( ti ) = Vals2 ( ti ) por Proposition 1.36. Logo temos
M M
também que hVals2 (ti ), . . . , Vals2 (tk )i ∈ RM .
ValM M
s2 ( t1 ) = Vals1 ( t1 ) (by Proposition 1.36)
= ValM
s1 ( t 2 ) (since M, s1 t1 = t2 )
M
= Vals2 (t2 ) (by Proposition 1.36),
assim M, s2 t1 = t2 .
5. ϕ ≡ ψ ↔ χ: se M, s1 ϕ, então ou M, s1 ψ e M, s1 χ, ou M, s1 2 ψ
e M, s1 2 χ. Por hipótese de indução, ou M, s2 ψ e M, s2 χ ou
M, s2 2 ψ e M, s2 2 χ. Em ambos os casos, M, s2 ϕ.
Demonstração. Exercício.
Demonstração. Exercício.
1.13 Extensionalidade
Extensionalidade pode ser expressa informalmente como segue: os únicos fa-
tores que suportam a satisfação da fórmula ϕ em uma estrutura M relativa-
mente a atribuição de variáveis s, são o tamanho do domínio e as atribuições
feitas pela M e s aos elemenntos da linguagem que realmente aparecem em ϕ.
Uma consequência imediata da extensionalidade é que onde duas estru-
turas M e M0 concordam em todos os elementos da linguagem aparecem em
uma sentença ϕ, e possuem o mesmo domínio, M e M0 devem também con-
cordar se ϕ é verdadeira, ou não.
M
Demonstração. Primeiro prove (por indução em t) que para todo termo, Vals 1 (t) =
ValM
s ( t ). Então prove a proposição por indução em ϕ, fazendo uso da afirma-
2
ção que acabou de ser provada para a base da indução (onde ϕ é atômico).
Proposition 1.45. Seja uma estrutura M, uma fórmula ϕ, um termo t, e uma va-
loração s. Seja uma x-variante s0 ∼ x s de s dada por s0 ( x ) = ValM
s ( t ). Então
0
M, s ϕ[t/x ] iff M, s ϕ.
Demonstração. Exercício.
Demonstração. Para direção de ida, seja uma sentença válida ϕ, e seja um con-
junto de sentenças Γ. Seja uma estrutura M tal que M Γ. Dado que ϕ é
válida, M ϕ, logo Γ ϕ.
Para contra-positiva da direção contrária, seja uma sentença ϕ que não é
válida, então existe uma estrutura M com M 2 ϕ. Quando Γ = {>}, dado
que > é válido, M Γ. Assim, existe uma estrutura M tal que M Γ, mas
M 2 ϕ, assim Γ não acarreta ϕ.
Proposition 1.53. Seja uma estrutura M, e uma fórmula ϕ( x ) com uma variável
livre x, e um termo fechado t. Então:
1. ϕ(t) ∃ x ϕ( x )
2. ∀ x ϕ( x ) ϕ(t)
Problems
Problem 1.1. Prove Lemma 1.9.
Problem 1.5. Seja uma linguagem L = {c, f , A} com uma constante, uma
função unária e um predicado binário, e seja a estrutura M dada por
1. |M| = {1, 2, 3}
2. cM = 3
Problem 1.9. Suponha que L é uma linguagem sem função. Dada uma estru-
tura M, uma constante c e a ∈ |M|, defina M[ a/c] como sendo semelhante a
estrutura M, exceto que cM[ a/c] = a. Defina M ||= ϕ para sentenças ϕ por:
1. ϕ ≡ ⊥: não M ||= ϕ.
2. ϕ ≡ >: M ||= ϕ.
4. ϕ ≡ d1 = d2 : M ||= ϕ sse dM M
1 = d2 .
10. ϕ ≡ ∀ x ψ: M ||= ϕ sse para todo a ∈ |M|, M[ a/c] ||= ψ[c/x ], se c não
ocorre ψ.
11. ϕ ≡ ∃ x ψ: M ||= ϕ sse existe um a ∈ |M| tal que M[ a/c] ||= ψ[c/x ], se
c não ocorre em ψ.
Problem 1.10. Suponha que f é um símbolo funcional que não ocorre em ϕ( x, y).
Mostre que existe uma estrutura M tal que M ∀ x ∃y ϕ( x, y) sse existe um M0
tal que M0 ∀ x ϕ( x, f ( x )).
(Esse problema é um caso especial do que conhecemos como Teorema de
Skolem; ∀ x ϕ( x, f ( x )) é chamado de forma normal de Skolem de ∀ x ∃y ϕ( x, y).)
2.1 Introdução
O desenvolvimento do método axiomático é um marco significativo na his-
tória da ciência, e é de especial importância para a história da matemática.
Um desenvolvimento axiomático de um campo envolve o esclarecimento de
muitas questões: Essa área fala sobre o quê? Quais são os conceitos mais
fundamentais? Como eles se relacionam? Podem todos os conceitos da área
serem definidos em termos desses conceitos fundamentais? Quais são as leis
que esses conceitos obedecem ou deve obedecer?
O método axiomático e a lógica foram feitos um para o outro. A lógica
formal fornece as ferramentas para a formulação de teorias axiomáticas, para
a prova de teoremas a partir dos axiomas da teoria de uma maneira preci-
samente especificada, para o estudo das propriedades de todos os sistemas
satisfazendo os axiomas de uma maneira sistemática.
34
2.1. INTRODUÇÃO
2. Podemos falhas em respeito a isso por conta que existem M tais que
M Γ, mas M não corresponde a uma das estruturas pretendidas. Isso
pode nos levar a adição de axiomas que não são verdadeiros em M.
4. Por vezes, nós não temos estruturas pretendidas em mente, mas em vez
disso partimos dos próprios axiomas: começamos com algumas primi-
tivas que gostaríamos que satisfizessem certas leis que codificamos em
um sistema de axiomas. Uma coisa que gostaríamos de verificar imedi-
atamente é que os axiomas não contradigam entre si: se eles entram em
contradição, não pode existir conceito que obedeça essas regras, e esta-
ríamos tentando codificar uma teoria incoerente. Podemos verificar que
isso não acontece pela busca de um modelo de Γ. E se existem modelos
de nossas teorias, podemos usar métodos lógicos para investigá-las, e
podemos também usar métodos lógicos para contruir modelos.
uma teoria que envolva tal ordem deve também conter a ordem estrita
correspondente. Quando é o caso, em geral, que uma relação pode ser
definnida em termos de outras? Quando é impossível definir uma rela-
ção em termos de outra (e, portanto, deve adicioná-la aos primitivos do
idioma).
∀ x ¬ x < x,
∀ x ∀y (( x < y ∨ y < x ) ∨ x = y),
∀ x ∀y ∀z (( x < y ∧ y < z) → x < z)
∀ x ( x · ) = x
∀ x ∀y ∀z ( x · (y · z)) = (( x · y) · z)
∀ x ∃y ( x · y) =
¬∃ x x 0 =
∀ x ∀y ( x 0 = y0 → x = y)
∀ x ∀y ( x < y ↔ ∃z ( x + z0 = y))
∀ x ( x + ) = x
∀ x ∀y ( x + y0 ) = ( x + y)0
∀ x ( x × ) =
∀ x ∀y ( x × y0 ) = (( x × y) + x )
( ϕ() ∧ ∀ x ( ϕ( x ) → ϕ( x 0 ))) → ∀ x ϕ( x )
Dado que existem infinitas sentenças da forma anterior, esse sistema de axi-
omas é infinito. A última forma é chamada de esquema de indução. (De fato,
o esquema de indução é um pouco mais complicada do que apresentamos
aqui.)
O terceiro axioma é uma definição explícita de <.
∃ x ¬∃y y ∈ x
∀ x ∀y (∀z(z ∈ x ↔ z ∈ y) → x = y)
∀ x ∀y ∃z ∀u (u ∈ z ↔ (u = x ∨ u = y))
∀ x ∃y ∀z (z ∈ y ↔ ∃u (z ∈ u ∧ u ∈ x ))
∃ x ∀y (y ∈ x ↔ ϕ(y))
O primeiro axioma diz que existe um conjunto sem elementos (i.e., ∅ existe);
o segundo diz que conjuntos são extensionais; o terceiro que para quaisquer
conjuntos X e Y, o conjunto { X, Y } existe; o quarto que, para quaisquer con-
juntos X e Y, o conjunto X ∪ Y existe.
As sentenças mencionadas por último são coletivamente chamadas de es-
quema ingênuo da compreensão. Ele essencialmente diz que para todo ϕ( x ), o
conjunto { x : ϕ( x )} existe—logo, à primeira vista, um axioma verdadeiro,
útil e talvez até mesmo necessário. É chamado “ingênuo” porque, como acon-
tece, torna esta teoria insatisfatória: Se você tomar ϕ(y) como sendo ¬y ∈ y,
você obtém a sentença
∃ x ∀y (y ∈ x ↔ ¬y ∈ y)
e essa sentença não é satisfeita em qualquer estrutura.
partes um do outro; uma parte de uma parte de um objeto é ela própria parte
desse objeto. Observe que nesse sentido “é uma parte de” se assemelha a “é
um subconjunto de,” mas não se parece com ’é um elemento de” que é nem
reflexivo nem transitivo.
∀ x P ( x, x ),
∀ x ∀y ((P ( x, y) ∧ P (y, x )) → x = y),
∀ x ∀y ∀z ((P ( x, y) ∧ P (y, z)) → P ( x, z)),
Mais ainda, quaisques dois objetos tem uma soma mereologica (um objeto que
tem esse dois objetos como partes, e é minimal com esse respeito).
Observe que temos envolver atribuições de variáveis aqui: não podemos sim-
plesmente dizer isso “Rab sse M A20 ( a, b)” porque a e b não são símbolos da
nossa linguagem: ele são elementos de |M|.
Dado que não temos apenas fórmulas atômicas, mas podemos combiná-
las usando conectivos lógicos e os quantificadors, fórmulas mais complexas
podem definir outras relações que não são construídas diretamente em M.
Estamos interessados em como fazer isso, e especialmente, quais relções po-
demos definir em uma estrutura.
∀z (z ∈ x → z ∈ y)
Agora, sempre que nós quisermos usar a relação ⊆ em uma fórmula, nós po-
demos ao contrário podemos usar essa fórmula (com x e y substituído de
acordo, e uma variável ligada z renomeada quando necessário). Por exem-
plos, a extensionalidade dos conjuntos significa que se qualquer conjuntos x e
y são contidos um no outro, então x e y devem ser os mesmo conjuntos. Isto
pode ser expresso por ∀ x ∀y (( x ⊆ y ∧ y ⊆ x ) → x = y), ou, se nós substituír-
mos ⊆ pela definição acima, por
∀ x ∀y ((∀z (z ∈ x → z ∈ y) ∧ ∀z (z ∈ y → z ∈ x )) → x = y).
∃ x (¬∃y y ∈ x ∧ ∀z x ⊆ z)
onde, claramente, x ⊆ z poderia, por sua vez, ser substituído pela sua defini-
ção.
Para falar sobre operações em conjuntos, tais como X ∪ Y e ℘( X ), nós po-
demos utilizar um truque similar. Não existe símbolos de função na teoria
dos conjuntos, mas nós podemos expressar relações funcionais X ∪ Y = Z e
℘( X ) = Y por
∀u ((u ∈ x ∨ u ∈ y) ↔ u ∈ z)
∀u (u ⊆ x ↔ u ∈ y)
Que tal falarmos sobre pares ordenado e funções? Aqui, nós temos que ex-
plicar como nós podemos pensar sobre pares ordenados e funções como um
tipo especial de conjuntos. Uma maneira de definir um par ordenado h x, yi é
como o conjunto {{ x }, { x, y}}. Mas, como antes, nós não podemos introdu-
zir um símbolo de função que nomeia esse conjunto; nós somente podemos
definir a relação h x, yi = z, i.e., {{ x }, { x, y}} = z:
∀u (u ∈ z ↔ (∀v (v ∈ u ↔ v = x ) ∨ ∀v (v ∈ u ↔ (v = x ∨ v = y))))
∀z (z ∈ Z ↔ ∃ x ∃y ( x ∈ X ∧ y ∈ Y ∧ h x, yi = z))
∀u (u ∈ f → ∃ x ∃y ( x ∈ X ∧ y ∈ Y ∧ h x, yi = u)) ∧
∀ x ( x ∈ X → (∃y (y ∈ Y ∧ maps( f , x, y)) ∧
(∀y ∀y0 ((maps( f , x, y) ∧ maps( f , x, y0 )) → y = y0 )))
f : X → Y ∧ ∀ x ∀ x 0 (( x ∈ X ∧ x 0 ∈ X ∧
∃y (maps( f , x, y) ∧ maps( f , x 0 , y))) → x = x 0 )
∃y ∀ x ( x ∈ y ↔ x ∈
/ x ),
∀z ∃y ∀ x ( x ∈ y ↔ ( x ∈ z ∧ ϕ( x )).
ϕ ≥ n ≡ ∃ x1 ∃ x2 . . . ∃ x n ( x1 6 = x2 ∧ x1 6 = x3 ∧ x1 6 = x4 ∧ · · · ∧ x1 6 = x n ∧
x2 6 = x3 ∧ x2 6 = x4 ∧ · · · ∧ x2 6 = x n ∧
..
.
x n −1 6 = x n )
ϕ = n ≡ ∃ x1 ∃ x2 . . . ∃ x n ( x1 6 = x2 ∧ x1 6 = x3 ∧ x1 6 = x4 ∧ · · · ∧ x1 6 = x n ∧
x2 6 = x3 ∧ x2 6 = x4 ∧ · · · ∧ x2 6 = x n ∧
..
.
x n −1 6 = x n ∧
∀y (y = x1 ∨ . . . y = xn ) . . . ))
{ ϕ ≥1 , ϕ ≥2 , ϕ ≥3 , . . . }
Problems
Problem 2.1. Encontre fórmulas em L A que definem as seguintes relações:
1. n está entre i e j;
1. a inversa R−1 de R;
2. o produto relatvo R | R;
1. {0} é definível em N;
2. {1} é definível em N;
3. {2} é definível em N;
∃y ∀ x ( x ∈ y ↔ x ∈
/ x ) ` ⊥.
Sistemas de Derivação
3.1 Introdução
Lógicas possuem com frequência uma semântica e um sistema de derivação.
A semântica diz respeito a conceitos tais como a verdade, satisfatibilidade,
validade, e consequência. A proposta de um sistema de derivação é prover
um método puramente sintático para estabelecer a consequência e a validade.
Eles são puramente sintáticos no sentido em que uma derivação em tal sis-
tema é um objeto sintático finito, usualmente uma sequência (ou outro arranjo
finito) de sentenças ou fórmulas. Bons sistemas de derivação possuem uma
propriedade que qualquer sentença dada ou arranjo de sentenças ou fórmulas
pode ser verificado mecanicamente ser correto.
O mais simples (e historicamente primeiro) sistema de derivação para ló-
gica de primeira-ordem foi o axiomático. Uma sequência de fórmulas vale
como uma derivação em tal sistema se cada fórmula individual nele está tanto
entre um conjunto fixo de “axiomas” ou segue das fórmulas que vieram antes
na sequência por uma das “regras de inferência” fixadas—e pode ser mecani-
camente verificado se uma fórmula é um axioma, e se é obtida corretamente
das outras fórmulas por uma das regras de inferência. Sistemas de prova
axiomática são fáceis de descrever—e também tem o trabalho meta-teorético
fácil—mas derivações nele são difíceis de ler e entender, e também difíceis de
produzir.
Outros sistemas de derivação foram desenvolvidos com o objetivo de tor-
nar fácil a construção de derivações ou fácil de entender derivações uma vez
completas. Os exemplos são dedução natural, árvores de verdade, também
46
3.1. INTRODUÇÃO
1. ` ϕ se e somente se ϕ
2. Γ ` ϕ se e somente se Γ ϕ
Queremos que seja sempre o caso que Γ é consistente se, e somente se, ele for
satisfatível. Aqui, a direção ’se” equivale à completude (consistência garante
satisfação), e a direção "somente se"equivale à corretude (a satisfação garante
a consistência). Na verdade, para a lógica de primeira ordem clássica, as duas
versões de corretude e completude são equivalente.
[ ϕ ∧ ψ ]1
ϕ ∧Elim
1 →Intro
( ϕ ∧ ψ) → ϕ
O rótulo 1 indica que a hipótese ϕ ∧ ψ é descartada na inferência →Intro.
Um connjunto Γ é inconsistente sse Γ ` ⊥ em dedução natural. A regra
⊥ I faz com que, de um conjunto inconsistente, qualquer sentença possa ser
derivada.
Sistemas de dedução natural foram desenvolvidos por Gerhard Gentzen
e Stanisław Jaśkowski nos anos de 1930, e desenvolvido posteriormente por
Dag Prawitz e Frederic Fitch. Porque suas inferências espelham os métodos
naturais de prova, é o sistema favoritodos filósofos. As versões desenvolvidas
por Fitch são com frequência usadas em livros introdutórios de lógica. Na
filosofia da lógica, as regras naturais de dedução são por vezes consideradas
para dar significados aos operadores lógicos (“proof-theoretic semantics”).
1. ϕ é um axioma, ou
Para ser um axioma, ϕ deve se ter a forma de uma dos esquemas fixos de sen-
tenças. Existem muito conjuntos de esquemas de axiomas que fornecem um
satisfatório (correto e completo) sistema de derivações para lógica de primeira-
ordem. Alguns são organizados de acordo com os conectivos que eles gover-
nam, e.g., os esquemas
ϕ → (ψ → ϕ) ψ → (ψ ∨ χ) (ψ ∧ χ) → ψ
1. ψ → (ψ ∨ ϕ)
2. (ψ → (ψ ∨ ϕ)) → ( ϕ → (ψ → (ψ ∨ ϕ)))
3. ϕ → (ψ → (ψ ∨ ϕ))
3.4 Tableaux
Enquanto muitos sistemas de prova operam com organização de sentenças
tableau opera com fórmulas rotuladas. Uma fórmula rotulada é um par con-
sistindo de um marcação de valor verdade (T ou F) e uma sentença
T ϕ ou F ϕ.
1. F ( ϕ ∧ ψ) → ϕ Assumption
2. Tϕ ∧ ψ →F 1
3. Fϕ →F 1
4. Tϕ →T 2
5. Tψ →T 2
⊗
O cálculo de sequentes foi inventado nos anos de 1930 por Gerhard Gent-
zen. Por causa do seu desenvolvimento sistemático e simétrico, ele é um for-
malismo muito útil para o desenvolvimento de uma teoria das derivações. É
relativamente fácil encontrar derivações no cálculo de sequentes, mas essas
derivações são com frequência difíceis de ler e suas conexões com provas não
são fáceis de ver por vezes. O cálculo provou ser uma abordagem bastante
elegante para os sistemas de derivação, ainda assim, muitas lógicas possuem
um sistema de cálculo de sequentes.
Dedução Natural
54
4.2. REGRA PROPOSICIONAIS
Regras para ∧
ϕ∧ψ
ϕ ∧Elim
ϕ ψ
∧Intro
ϕ∧ψ ϕ∧ψ
ψ
∧Elim
Regras para ∨
ϕ [ ϕ]n [ψ]n
∨Intro
ϕ∨ψ
ψ
∨Intro ϕ∨ψ χ χ
ϕ∨ψ n ∨Elim
χ
Regras para →
[ ϕ]n
ϕ→ψ ϕ
ψ
→Elim
ψ
n →Intro
ϕ→ψ
Regras para ¬
[ ϕ]n
¬ϕ ϕ
¬Elim
⊥
⊥
¬ ϕ ¬Intro
n
Regras para ⊥
[¬ ϕ]n
⊥ ⊥
ϕ I
n
⊥ ⊥
ϕ C
Note que ¬Intro e ⊥C são bem similares: A diferença é que ¬Intro deriva uma
sentença negada ¬ ϕ, mas ⊥C uma sentença positiva ϕ.
Regras para ∀
ϕ( a) ∀ x ϕ( x )
∀Intro ∀Elim
∀ x ϕ( x ) ϕ(t)
Nas regras para ∀, t é um termo aterrado (um termo que não contém variá-
veis), e a é uma constante que não ocorre na conclusão ∀ x ϕ( x ), ou em qual-
quer suposição que não é descartada em uma derivação terminando com a
premissa ϕ( a). Chamamos a de autovariável da inferência ∀Intro.
Regras para ∃
[ϕ( a)]n
ϕ(t)
∃Intro
∃ x ϕ( x )
∃ x ϕ( x ) χ
n
χ ∃Elim
Mais uma vez, t é um termo aterrado, e a é uma constante que não ocorre
na premissa ∃ x ϕ( x ), na conclusão χ, ou qualquer suposição que não é des-
cartada em uma derivação terminando com duas premissas (diferentes das
suposições ϕ( a)). Nós chamamos a de autovariável da inferência ∃Elim.
A condição de que uma “autovariável” não ocorra na premissas nem em
qualquer suposição que não é descartada nas derivações que levam às premis-
sas para a inferência ∀Intro ou ∃Elim é chamada de condição de autovariável.
Usamos o termo “autovariável” mesmo que a nas regras acima seja uma
constante. Isso tem razões históricas.
Em ∃Intro e ∀Elim não existem restrições, e o termo t pode ser qualquer
coisa, logo não temos que nos preocupar sobre qualquer condição. Poroutro
lado, nas regras ∃Elim e ∀Intro, a condição de autovariável requer que a cons-
tante a não ocorra em nenhum lugar na conclusao ou em uma suposição não
descartada. A condição é necessária para garantir que o sistema é correto,
i.e., somente deriva sentenças de suposições não descartadas das quais eles
seguem. Sem essa condição, o seguinte seria permitido:
[ ϕ( a)]1
*∀Intro
∃ x ϕ( x ) ∀ x ϕ( x )
∃Elim
∀ x ϕ( x )
Entretanto, ∃ x ϕ( x ) 2 ∀ x ϕ( x ).
4.4 Derivações
Nós já dissemos o que é uma suposição, e já demos as regras de inferência.
Derivações em dedução natural são geradas indutivamente a partir dessas:
cada derivação ou é uma suposição por si só, ou consiste de uma, duas, ou
três derivações seguidas por uma aplicação correta de uma inferência.
Example 4.3. Toda hipótese por si só é uma derivação. Logo, e.g., χ ele mesmo
é uma derivação, e também será θ será. Nós podemos uma nova derivação a
partir dessa pela aplicação, digamos da regra ∧Intro,
ϕ ψ
∧Intro
ϕ∧ψ
[ χ ]1 θ χ [ θ ]1
∧Intro ∧Intro
χ∧θ χ∧θ
1 →Intro 1 →Intro
χ → (χ ∧ θ ) θ → (χ ∧ θ )
( ϕ ∧ ψ) → ϕ
A seguir, precisamos especular qual tipo de inferência poderia resultar em
uma sentença dessa forma. O operador principal da conclusão é →, assim
tentaremos chegar a conclusão usando a regra →Intro. É recomendado escre-
ver as hipóteses envolvidas e rotular as regras de inferência a medida que for
progredindo, assim seria fácil ver se todas as hipóteses foram descartadas ao
final da prova.
[ ϕ ∧ ψ ]1
ϕ
1 →Intro
( ϕ ∧ ψ) → ϕ
Agora, precisamos preencher nos passos a partir da hipótese ϕ ∧ ψ até ϕ.
Dado que somente temos um conectivo para trabalhar, ∧, devemos usar a
regra de eliminação para o ∧. Isso nos dá a seguinte prova:
[ ϕ ∧ ψ ]1
ϕ ∧Elim
1 →Intro
( ϕ ∧ ψ) → ϕ
(¬ ϕ ∨ ψ) → ( ϕ → ψ)
Para encontrar uma regra lógica que possa nos dar essa conclusão, olhamos
para os conectivos lógicos na conclusão: ¬, ∨, e →.
No momento, só nos importamos com a primeiro ocorrência de → porque
é o operador principal da sentença no sequente final, enquanto ¬, ∨ e a se-
gunda ocorrência de → estão no escopo de outro conectivo, assim nós iremos
tratar destes depois. Portanto, iniciamos com a regra →Intro. Uma aplicação
correta deve ter este aspecto:
[¬ ϕ ∨ ψ]1
ϕ→ψ
1 →Intro
(¬ ϕ ∨ ψ) → ( ϕ → ψ)
Isso nos deixa com duas possibilidades para continuar. Ou podemos conti-
nuar trabalhando da base para o topo e procurar por outra aplicação da regra
→Intro, ou podemos trabalhar de cima para baixo e aplicar uma regra ∨Elim.
Vamos fazer a última. Nós vamos usar a hipótese ¬ ϕ ∨ ψ como a premissa
maisà esquerda de ∨Elim. Para uma aplicação válida de ∨Elim, as outras
duas premissas devem ser idênticas para a conclusão ϕ → ψ, mas cada uma
pode ser derivada, por sua vez, de outra hipótese, a saber as duas disjunções
de ¬ ϕ ∨ ψ. Assim nossa derivação irá parecer com isto aqui:
[¬ ϕ]2 [ ψ ]2
ψ ψ
3 →Intro 4 →Intro
[¬ ϕ ∨ ψ]1 ϕ→ψ ϕ→ψ
2
ϕ→ψ
∨Elim
1 →Intro
(¬ ϕ ∨ ψ) → ( ϕ → ψ)
Para as duas partes faltantes da derivação, precisamos derivações de ψ a
partir de ¬ ϕ e ϕ no meio, e a partir de ϕ e ψ na esquerda. Vamos tomar o
primeiro. ¬ ϕ e ϕ são duas premissas de ¬Elim:
[¬ ϕ]2 [ ϕ ]3
¬Elim
⊥
ψ
Usando ⊥ I , podemos obter ψ como uma conclusão e completar o ramo.
[ ψ ]2 , [ ϕ ]4
[¬ ϕ]2 [ ϕ ]3
⊥Intro
⊥ ⊥
I
ψ ψ
3 →Intro 4 →Intro
[¬ ϕ ∨ ψ]1 ϕ→ψ ϕ→ψ
2
ϕ→ψ
∨Elim
1 →Intro
(¬ ϕ ∨ ψ) → ( ϕ → ψ)
Vamos olhar agora para o ramo mais à direita. Aqui é importante perceber
que a definição de derivação permite hipóteses serem descartadas, mas não exige
que elas sejam. Em outras palavras, se nós podemos derivar ψ a partir de uma
das hipóteses ϕ e ψ sem usar a outra, está tudo bem. E para derivar ψ a partir
de ψ é trivial: ψ por si só é uma derivação, e nenhuma inferência é necessária.
Logo, podemos simplesmente deletar a hipótese ϕ.
[¬ ϕ]2 [ ϕ ]3
¬Elim
⊥ ⊥
I
ψ [ ψ ]2
3 →Intro →Intro
[¬ ϕ ∨ ψ]1 ϕ→ψ ϕ→ψ
2
ϕ→ψ
∨Elim
1 →Intro
(¬ ϕ ∨ ψ) → ( ϕ → ψ)
Note que na derivação terminada, a inferência →Intro mais a direita não des-
carta nenhuma hipótese realmente.
Example 4.6. Até o momento, nós ainda não precisamos da regra ⊥C . Ela é
especial no sentido que nos permite descartar uma hipótese que não é uma
subfórmula da conclusão da regra.
Está diretamente relacionada com a regra ⊥ I . De fato, a regra ⊥ I é um
caso especial da regra ⊥C —exite uma lógica chamada “lógica intuicionista”
na qual somente ⊥ I é permitida. A regra ⊥C é o último recurso quandonada
mais funciona. Por exemplo, suponha que queremos derivar ϕ ∨ ¬ ϕ. Nossa
estratégia usual seria tentar derivar ϕ ∨ ¬ ϕ usando ∨Intro. Mas isto exigiria
derivar ou ϕ ou ¬ ϕ com nenhuma hipótese, e isso não pode ser feito. ⊥C ao
resgate!
[¬( ϕ ∨ ¬ ϕ)]1
1
⊥ ⊥C
ϕ ∨ ¬ϕ
¬ϕ ϕ
¬Elim
1
⊥ ⊥C
ϕ ∨ ¬ϕ
⊥
2
¬ ϕ ¬Intro ϕ
¬Elim
1
⊥ ⊥C
ϕ ∨ ¬ϕ
[ ϕ ]2 [¬( ϕ ∨ ¬ ϕ)]1
[¬( ϕ ∨ ¬ ϕ)]1 ϕ ∨ ¬ ϕ ∨Intro
¬Elim
⊥
2
¬ϕ ¬ Intro ϕ
¬Elim
1
⊥ ⊥C
ϕ ∨ ¬ϕ
Pelo lado direito, usamos a mesma estratégia, exceto que obtemos ϕ por ⊥C :
[ ϕ ]2 [¬ ϕ]3
[¬( ϕ ∨ ¬ ϕ)]1 ϕ ∨ ¬ϕ ∨ Intro [¬( ϕ ∨ ¬ ϕ)]1 ϕ ∨ ¬ ϕ ∨Intro
¬Elim ¬Elim
⊥ ⊥ ⊥
2
¬ ϕ ¬Intro 3
ϕ C
¬Elim
1
⊥ ⊥C
ϕ ∨ ¬ϕ
∃ x ¬ ϕ( x ) → ¬∀ x ϕ( x )
We start by writing down what it would take to justify that last step using the
→Intro rule.
[∃ x ¬ ϕ( x )]1
¬∀ x ϕ( x )
→Intro
∃ x ¬ ϕ( x ) → ¬∀ x ϕ( x )
[¬ ϕ( a)]2
[∃ x ¬ ϕ( x )]1 ¬∀ x ϕ( x )
2 ∃Elim
¬∀ x ϕ( x )
→Intro
∃ x ¬ ϕ( x ) → ¬∀ x ϕ( x )
In order to derive ¬∀ x ϕ( x ), we will attempt to use the ¬Intro rule: this re-
quires that we derive a contradiction, possibly using ∀ x ϕ( x ) as an additional
assumption. Of course, this contradiction may involve the assumption ¬ ϕ( a)
which will be discharged by the →Intro inference. We can set it up as follows:
[¬ ϕ( a)]2 , [∀ x ϕ( x )]3
⊥
3 ¬Intro
[∃ x ¬ ϕ( x )]1 ¬∀ x ϕ( x )
2 ∃Elim
¬∀ x ϕ( x )
→Intro
∃ x ¬ ϕ( x ) → ¬∀ x ϕ( x )
It looks like we are close to getting a contradiction. The easiest rule to apply is
the ∀Elim, which has no eigenvariable conditions. Since we can use any term
we want to replace the universally quantified x, it makes the most sense to
continue using a so we can reach a contradiction.
[∀ x ϕ( x )]3
∀Elim
[¬ ϕ( a)]2 ϕ( a)
¬Elim
⊥
1
3 ¬Intro
[∃ x ¬ ϕ( x )] ¬∀ x ϕ( x )
2 ∃Elim
¬∀ x ϕ( x )
→Intro
∃ x ¬ ϕ( x ) → ¬∀ x ϕ( x )
Let’s see how we’d give a derivation of the formula ∃ x χ( x, b) from the
assumptions ∃ x ( ϕ( x ) ∧ ψ( x )) and ∀ x (ψ( x ) → χ( x, b)). Starting as usual, we
write the conclusion at the bottom.
∃ x χ( x, b)
We have two premises to work with. To use the first, i.e., try to find a
derivation of ∃ x χ( x, b) from ∃ x ( ϕ( x ) ∧ ψ( x )) we would use the ∃Elim rule.
Since it has an eigenvariable condition, we will apply that rule first. We get
the following:
[ ϕ( a) ∧ ψ( a)]1
∃ x ( ϕ( x ) ∧ ψ( x )) ∃ x χ( x, b)
1 ∃Elim
∃ x χ( x, b)
The two assumptions we are working with share ψ. It may be useful at this
point to apply ∧Elim to separate out ψ( a).
[ ϕ( a) ∧ ψ( a)]1
∧Elim
ψ( a)
∃ x ( ϕ( x ) ∧ ψ( x )) ∃ x χ( x, b)
1 ∃Elim
∃ x χ( x, b)
∃ x ( ϕ( x ) ∧ ψ( x )) ∃ x χ( x, b)
1 ∃Elim
∃ x χ( x, b)
We are so close! One application of ∃Intro and we have reached our goal.
Since we ensured at each step that the eigenvariable conditions were not vio-
lated, we can be confident that this is a correct derivation.
[∀ x ϕ( x )]1
⊥
1 ¬Intro
¬∀ x ϕ( x )
So far so good. We can use ∀Elim but it’s not obvious if that will help us
get to our goal. Instead, let’s use one of our assumptions. ∀ x ϕ( x ) → ∃y ψ(y)
together with ∀ x ϕ( x ) will allow us to use the →Elim rule.
∀ x ϕ( x ) → ∃y ψ(y) [∀ x ϕ( x )]1
→Elim
∃y ψ(y)
⊥
1 ¬Intro
¬∀ x ϕ( x )
We now have one final assumption to work with, and it looks like this will
help us reach a contradiction by using ¬Elim.
∀ x ϕ( x ) → ∃y ψ(y) [∀ x ϕ( x )]1
→Elim
¬∃y ψ(y) ∃y ψ(y)
¬Elim
⊥
1 ¬Intro
¬∀ x ϕ( x )
∆, [ ϕ]1
δ1 Γ
δ0
ψ
1 →Intro
ϕ→ψ ϕ
ψ
→Elim
Demonstração. Exercício.
Γ, [ ϕ]1
Γ
δ2
δ1
⊥
1
¬ ϕ ¬Intro ϕ
¬Elim
⊥
Na nova derivação, a hipótese ϕ é descartada, logo é uma derivação a partir
de Γ.
Γ
δ0
¬ϕ ϕ
¬Elim
⊥
Agora suponha que Γ ∪ {¬ ϕ} é inconsistente, e seja δ1 a derivação corres-
pondente de ⊥ a partir de hipóteses não descartadas em Γ ∪ {¬ ϕ}. Obtemos
uma derivação de ϕ a partir de Γ sozinho usando ⊥C :
Γ, [¬ ϕ]1
δ1
⊥ ⊥
ϕ C
δ
¬ϕ ϕ
¬Elim
⊥
Dado que ¬ ϕ ∈ Γ, todas as hipóteses não descartadas estão em Γ, isso mostra
que Γ ` ⊥.
Γ, [¬ ϕ]2 Γ, [ ϕ]1
δ2 δ1
⊥ ⊥
2
¬¬ ϕ ¬Intro 1
¬ ϕ ¬Intro
¬Elim
⊥
Dado que as hipóteses ϕ e ¬ ϕ são descartadas, essa é uma derivação de ⊥ a
partir Γ sozinho. Logo, Γ é inconsistente.
2. ϕ, ψ ` ϕ ∧ ψ.
ϕ∧ψ ϕ∧ψ
ϕ ∧Elim ψ
∧Elim
2. Podemos derivar:
ϕ ψ
∧Intro
ϕ∧ψ
2. Ambos valem ϕ ` ϕ ∨ ψ e ψ ` ϕ ∨ ψ.
¬ϕ [ ϕ ]1 ¬ψ [ ψ ]1
¬Elim ¬Elim
ϕ∨ψ ⊥ ⊥
1 ∨Elim
⊥
Essa é uma derivação de ⊥ a partir de hipóteses não descartadas ϕ ∨ ψ,
¬ ϕ, e ¬ψ.
2. Podemos derivar ambos
ϕ ψ
∨Intro ∨Intro
ϕ∨ψ ϕ∨ψ
Proposition 4.24. 1. ϕ, ϕ → ψ ` ψ.
2. Ambos valem ¬ ϕ ` ϕ → ψ e ψ ` ϕ → ψ.
ϕ→ψ ψ
ψ
→Elim
¬ϕ [ ϕ ]1
¬Elim ψ
⊥ ⊥
I →Intro
ψ ϕ→ψ
1 →Intro
ϕ→ψ
Observe que →Intro pode, mas não tem que, Descartar a hipótese ϕ.
2. ∀ x ϕ( x ) ` ϕ(t).
ϕ(t)
∃Intro
∃ x ϕ( x )
∀ x ϕ( x )
∀Elim
ϕ(t)
Γ, [ ϕ]n
δ1
⊥
¬ ϕ ¬Intro
n
Γ
δ1
ϕ∧ψ
ϕ ∧Elim
Γ
δ1
ϕ
∨Intro
ϕ∨ψ
Γ, [ ϕ]n
δ1
ψ
n →Intro
ϕ→ψ
Γ
δ1
⊥ ⊥
ϕ I
Γ
δ1
ϕ( a)
∀Intro
∀ x ϕ( x )
Γ1 Γ2
δ1 δ2
ϕ ψ
∧Intro
ϕ∧ψ
Γ1 Γ2
δ1 δ2
ϕ→ψ ϕ
ψ
→Elim
t1 = t2 ϕ ( t1 )
=Elim
ϕ ( t2 )
=Intro
t=t
t1 = t2 ϕ ( t2 )
=Elim
ϕ ( t1 )
In the above rules, t, t1 , and t2 are closed terms. The =Intro rule allows us
to derive any identity statement of the form t = t outright, from no assumpti-
ons.
s=t ϕ(s)
=Elim
ϕ(t)
∀ x ∀y (( ϕ( x ) ∧ ϕ(y)) → x = y)
∃ x ∀y ( ϕ(y) → y = x )
∃ x ∀y ( ϕ(y) → y = x ) [ ϕ( a) ∧ ϕ(b)]1
a=b
1 →Intro
(( ϕ( a) ∧ ϕ(b)) → a = b)
∀Intro
∀y (( ϕ( a) ∧ ϕ(y)) → a = y)
∀Intro
∀ x ∀y (( ϕ( x ) ∧ ϕ(y)) → x = y)
We’ll now have to use the main assumption: since it is an existential formula,
we use ∃Elim to derive the intermediary conclusion a = b.
∃ x ∀y ( ϕ(y) → y = x ) a=b
2 ∃Elim
a = b
1 →Intro
(( ϕ( a) ∧ ϕ(b)) → a = b)
∀Intro
∀y (( ϕ( a) ∧ ϕ(y)) → a = y)
∀Intro
∀ x ∀y (( ϕ( x ) ∧ ϕ(y)) → x = y)
The sub-derivation on the top right is completed by using its assumptions
to show that a = c and b = c. This requies two separate derivations. The
derivation for a = c is as follows:
Demonstração. Any formula of the form t = t is valid, since for every struc-
ture M, M t = t. (Note that we assume the term t to be ground, i.e., it
contains no variables, so variable assignments are irrelevant).
Suppose the last inference in a derivation is =Elim, i.e., the derivation has
the following form:
Γ1 Γ2
δ1 δ2
t1 = t2 ϕ ( t1 )
=Elim
ϕ ( t2 )
The premises t1 = t2 and ϕ(t1 ) are derived from undischarged assumptions Γ1
and Γ2 , respectively. We want to show that ϕ(t2 ) follows from Γ1 ∪ Γ2 . Con-
sider a structure M with M Γ1 ∪ Γ2 . By induction hypothesis, M ϕ(t1 )
and M t1 = t2 . Therefore, ValM (t1 ) = ValM (t2 ). Let s be any variable
assignment, and s0 be the x-variant given by s0 ( x ) = ValM (t1 ) = ValM (t2 ).
By Proposition 1.45, M, s ϕ(t1 ) iff M, s0 ϕ( x ) iff M, s ϕ(t2 ). Since
M ϕ(t1 ), we have M ϕ(t2 ).
Problems
Problem 4.1. Dê uma derivação do que segue:
1. ¬( ϕ → ψ) → ( ϕ ∧ ¬ψ)
2. ( ϕ → χ) ∨ (ψ → χ) a partir da suposição ( ϕ ∧ ψ) → χ
2. ∃ x ( ϕ( x ) → ∀y ϕ(y))
Problem 4.6. Prove that = is both symmetric and transitive, i.e., give deriva-
tions of ∀ x ∀y ( x = y → y = x ) and ∀ x ∀y ∀z(( x = y ∧ y = z) → x = z)
1. ∀ x ∀y (( x = y ∧ ϕ( x )) → ϕ(y))
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