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Lógica de segunda ordem monádica

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Na lógica, o calculo monádico de predicados (também referido como lógica de


primeira ordem monádica) é um fragmento da lógica de primeira ordem na qual,
todos os simbolos de relações da assinatura são monádicas (isso é, só podem receber
um argumento), e não existem símbolos de funções. Todas Fórmula atômicas são da
forma , onde é um símbolo de relação e é uma variável.

Calculo monádico de predicados pode ser contrastado com o calculo poliádico de


predicados, que possibilita símbolos relacionais que aceitam dois ou mais
argumentos.

Índice
Expressividade
Relação com a lógica de termos
Variantes
Referências

Expressividade
A ausência de símbolos relacionais poliádicos restringe severamente o que pode ser
expresso no calculo monádico de predicados. Isso é tão fraco que, diferentemente do
calculo de predicado completo, isso é decidível – existe um procedimento de decisão
que determine quando uma fórmula arbitrária de calculo monádico de predicados é
lógicamente válida (verdade para todos domínios não vazios). [1][2] Adicionando um
único símbolo de relação binária à lógica monádica, entretanto, resulta em uma
lógica indefinível.

Relação com a lógica de termos


A necessidade de ir além da lógica monádica não foi apreciada até o trabalho da
lógica de relações, por Augustus De Morgan e Charles Sanders Peirce no século
dezenove, e por Frege em Begriffsschrifft de 1879. Por conta do trabalho desses três
homens, Lógica (lógica simbólica) foi considerada adequada para lógica dedutiva
formal.

Inferências na lógica de termos podem ser representadas no calculo monádico de


predicados. Por exemplo o silogismo

Todos cães são mamíferos.


Nenhum mamífero é um pássaro.
Então, nenhum cão é pássaro.

pode ser transcrito para a linguagem do calculo monádico de predicados como

onde , e denotam os predicados de serem, respectivamente, um cão, um


mamífero, e um pássaro.

Entretanto, calculo monádico de predicados não é significantemente mais expressivo


que a lógica de termos. Cada fórmula no calculo monádico de predicados é
equivalente a uma formula na qual quantificadors aparece apenas uma vez em
subformulas fechadas da forma

ou

Estas fórmulas generalizam levemente os julgamentos básicos considerados na


lógica de termos. Por exemplo, esta forma permite afirmações como "Todo mamífero
é um herbívoro ou um carnívoro (ou ambos)", .
Pensando sobre essas afirmações pode, entretanto, ainda ser manipulada dentro da
estrutura da lógica de termos, porém não pelos 19 clássicos silogismos Aristotelicos
apenas.

Tomando lógica proposicional como é dada, toda fórmula no calculo monádico de


predicado expressa algo que pode também ser formulada na lógica de termos.
Todavia, uma visão moderna do problema de multiplas generalizações na lógica
tradicional conclui que quantificadores não podem ser aninhados de forma útil se
não houverem predicados poliádicos para relacionar as variáveis conectadas.

Variantes
O sistema formalmente descrito acima é algumas vezes chamado de puro calculo
monádico de predicados, onde "puro" significa a ausência de funções de letras.
Permitindo as letras de funções monádicas mudar a lógica apenas superficialmente,
mesmo que adimitindo apenas uma única função binária de letra resulta em uma
lógica indecidível.

Monádico lógica de segunda ordem permite predicados de aridade mais alta em


fórmulas, mas restringe quantificações de segunda ordem para predicados unários,
i.e. as únicas variáveis de segunda ordem permitidas são variáveis de subconjuntos.

Referências
1. Heirinch Behmann, ‘ ‘Beiträge zur Algebra der Logik, insbesondere zum
Entsheidungsproblem’ ‘, em ‘ ‘Mathematische Annalen’ ‘ (1992)
2. Löwenheim, L. (1915) “Über Möglichkeiten im Relativkalkül, “ ‘ ‘Mathematische
Annalen ‘ ’ 76: 447-470. Traduzido como “On possibilities in the calculus of
relatives(As possibilidades nos cálculos de relativos)” em Jean van Heijenoort,
1967. ‘ ‘A Source Book in Mathematical Logic (Um livro fonte em Lógica
Matemática)’ ‘, 1879-1931. Harvard Univ. Press: 228-51.

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