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1. Introdução............................................................................................................................2
1.1. Contextualização..........................................................................................................2
1.2. Justificativa..................................................................................................................2
1.3. Problematização...........................................................................................................3
1.4. Hipotese........................................................................................................................3
1.5. Objectivos........................................................................................................................4
1.5.1. Objectivos Gerais.....................................................................................................4
1.5.2. Objectivos Especificos.........................................................................................4
2. Lógica da primeira ordem....................................................................................................5
2.1. Sintaxe..........................................................................................................................5
2.2. Semântica.....................................................................................................................9
2.2.1. Fragmento proposicional........................................................................................10
2.3. Proposição..................................................................................................................12
3. Modelos de Herbrand.....................................................................................................13
3.1. Definição....................................................................................................................13
3.1.1. Teorema..................................................................................................................13
3.1.2. Demonstração.........................................................................................................13
4. Sistemas dedutivos.........................................................................................................14
4.1. Dedução natural..........................................................................................................14
5. Quantificador Existencial...............................................................................................15
6. Resolução de primeira ordem.........................................................................................15
7. Inferência em teoria de horn...........................................................................................17
8. Conclusão...........................................................................................................................20
9. Referências Bibliográficas..................................................................................................21
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1. Introdução
1.1. Contextualização
Lógica da primeira ordem é uma forma de lógica que estuda inferências que podem ser
formadas a partir de preposições primitivas, também chamadas de preposições primárias
ou indutivas. Essas preposições podem ser confirmadas ou refutadas através de
observações.
Ela também pode ser descrita como a análise das proposiçes indutivas usando os
principios lõgicos da negação, da conjução, da disjunção e da implicação. A lógica da
primeira ordem baseia-se na lógica classica, que é composta por quatro regras de
inferência ou de dudução, que são a modus ponens, modus tollens, a conclusão simples
e a conclusão dupla.
As regras de inferências são utilizadas para estabelecer a relação entre duas preposições:
uma chamada antecedente e a outra chamada conclusão. A lógica da primeira ordem
também dá suporte a lógica proposicional, que usa proposições primitivas e lógica
simples para deduzir.
Em termos mais simples, pode pensar na lógica da primeira ordem como a lógica que
permite verificar de duas preposicoes são validas ou não. Um enunciado é valido se ele
é sempre verdadeiro, se não for veradeiro, entao ele é falso.
1.2. Justificativa
A busca por argumentos valido e consistentes, os pressupostos da lõgica da primeira
ordem, como a consiciência, a verdade e a não contraditorio, são fundamentais para essa
busca.
Estes pressupostos fornecem ma base para que as preposições possam ser validadas , de
forma que a conclusão possa ser considerada verdadeira.
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1.3. Problematização
As premissas que as diferentes escolas de pensamento, como a logica informal, tem
acerca do conceito de prova e de valido, e como essas premissas podem influenciar as
conclusões da logica da primeira ordem.
A problematização também pode ser feita em relação aos vários conceitos de logica da
primeira ordem, como a verdade, inconsistencia, paradoxo, prova, hipotese, entre
outros. Além disso a problematização pode ser feita através da comparação da logica da
primeira ordem com outras ramificações de logica, como logica indutiva, a logica de
Bayes, a logica modal.
1.4. Hipotese
Uma hipotese é o conjunto de pressupostos, que servem como base para uma teoria ou
conjunto de conclusões. Nessa teoria, a hipotese deve ser testada para verificar se é
verdadeira ou falsa. A hipotese pode ser refutada se houver contraditorio ou
inconsistência.
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1.5. Objectivos
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2. Lógica da primeira ordem
2.1. Sintaxe
A lógica de primeira ordem, conhecida tambem como calculo de predicado de
primeira ordem, é um sistema lógico que estende a lógica proporcional e que é
estendida pela logica de segunda ordem. As sentencas atomicas da logica de
primeira ordem têm o formato P ao invés de serem simbolos sentenciais sem
estruturas.
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Exemplo 1: Considerem-se os conjuntos
SF = {s, q}
SP = {S, T, Q,M}
X = {x1,x2,x3….}
τ = τ(S) = τ(T) = 0
τ(s) = τ(q) = τ(Q) = 1
τ(M) = 2.
Definição 2: Termos
A linguagem dos termos, ou conjunto dos termos, sobre o alfabeto Alf designa-se Term
e é o conjunto de sequencias geradas pela gramática com produções:
…
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E em que termo, var, sf0,sf1,sf2,…são os símbolos não terminais, X ∪ SF ∪ { , , ( , )
são os símbolos terminais e termo é o símbolo inicial.
Definição 3: Formulas
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É usual omitirem-se os parênteses mais exteriores das fórmulas. Às fórmulas nas quais
apenas ocorrem termos e símbolos de predicado são designadas fórmulas atómicas. As
fórmulas nas quais ocorrem apenas símbolos de predicado de aridade 0 (símbolos
proposicionais) e conectivos são fórmulas proposicionais. Para construir estas fórmulas
são apenas necessários símbolos do fragmento proposicional do alfabeto de primeira
ordem. Cada subsequência de ϕ que seja ela própria uma fórmula em Form diz-se
subformula de ϕ.
S
Q ()
M (x1, x2)
S→T
Q (s (x1)) ∧ M (q (s (x2)), s (x1))
∀x1 Q(x1)
∃x3 (M(x3, ) ∧ Q(x3))
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quantificação ∃x. Se uma ocorrência da variável x ∈ X numa fórmula ϕ ∈ Form não
é muda, diz-se que é ocorrência livre. A fórmula ϕ ∈ Form diz-se fechada se
nenhuma variável tem ocorrências livres em ϕ. Caso contrário diz-se fórmula
aberta.
Exemplo 4:
2.2. Semântica
Um alfabeto de primeira ordem introduz símbolos de função e de predicado, isto é,
nomes de funções e de predicados.
Esses símbolos ou nomes podem vir a ser interpretados de muitas formas diferentes, no
sentido em que a cada um desses nomes se pode fazer corresponder uma certa função
(total) ou predicado. Quando se faz corresponder a cada símbolo de função uma certa
função e a cada símbolo de predicado um certo predicado (propriedade) está a definir-se
uma estrutura de interpretação. As funções e predicados são definidos á custa de
conjuntos, pelo que as estruturas de interpretação incluem também conjuntos. Na lógica
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de primeira ordem que ´e objecto de estudo neste texto, os símbolos de função e de
predicado são interpretados como funções e predicados envolvendo apenas um
conjunto. Assim, cada estrutura de interpretação inclui apenas um conjunto, designado
domínio ou universo de interpretação. A interpretação de um termo numa estrutura de
interpretação é um elemento desse domínio e a interpretação duma fórmula é uma
afirmação sobre elementos desse domínio.
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tal que
Definição 5: Satisfação
Dada uma valoração V sobre Prop e uma fórmula ϕ ∈ Formp, diz-se que V satisfaz ϕ, o
que se denota
V |= ϕ
se V (ϕ) = 1. Usa-se V 6|= ϕ como abreviatura de “V não satisfaz ϕ”, isto ´e, quando V
(ϕ) = 0. Dado Φ ⊆ Formp, diz-se que V satisfaz Φ, o que se denota
V |= Φ
Exemplo 6: Sejam {P, Q, R, S} ⊆ Prop e V uma valoração sobre Prop tal que V (P) =
1, V (Q) = 0, V (R) = 0 e V (S) = 1. Tem-se que:
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• Como V (R) = 0 então V (R → Q) = 1 e portanto V |= R → Q
Φ |= ϕ
Tem-se que:
2.3. Proposição
Sejam V e V’ duas valorações sobre Prop. Para cada ϕ ∈ Formp, se para cada
símbolo proposicional P que ocorre em ϕ se tem que V (P) = V 0 (P) então V |= ϕ se
e só se V 0 |= ϕ
Uma consequência deste resultado é que, para determinar se uma fórmula é ou não
válida, basta considerar um número finito de valorações. Mais precisamente, basta
considerar 2n valorações, onde n á o número de símbolos proposicionais distintos
que ocorrem na fórmula. Idênticas observações se podem fazer quando se considera
o caso da consequência semântica.
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3. Modelos de Herbrand
Para aferir a validade (ou contradição) de uma fórmula, podemos nos restringir a uma
classe de modelos canónicos. Esses modelos são definidos a partir da sintaxe da
linguagem, e designam-se genericamente por Modelos de Herbrand.
3.1. Definição
Uma interpretação de Herbrand H é um conjunto de átomos fechados H (i.e. predicados
atómicos aplicados a termos base). A estrutura de interpretação é definida da seguinte
forma: O domínio de interpretação é constituído pelo conjunto de termos base TB;
A interpretação da função H(f) (com aridade n) consiste na função que, dados os termos
base (t1, . . . , tn) retorna o termo base f(t1, . . . , tn).
A interpretação dos predicados H (P) (com aridade n) consiste na relação { (t1, . . . , tn)|
P(t1, . . . , tn) ∈ H}.
3.1.1. Teorema
Uma fórmula existencial ϕ é válida se e só se qualquer interpretação de Herbrand
validar ϕ.
3.1.2. Demonstração
Note que a fórmula existencial pode ser obtida por Herbranização de uma qualquer
fórmula. Dada a definição de validade de fórmulas existenciais, devem existir no
modelo de Herbrand “instâncias base” que testemunhem a existência das variáveis
envolvidas.
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4. Sistemas dedutivos
Assim como para a lógica proposicional, existem sistemas dedutivos correctos e
completos para a lógica de predicados. Tais sistemas, basicamente, acrescentam
axiomas e/ou regras de inferência para lidar com os quantificadores universal e
existencial.
F ( x ) x arbitrário
(∀ I )
∀ x⋅ F(x)
Com valor arbitrário considera-se um valor para o qual não fazemos nenhuma
suposição. Se provar-se que alguma propriedade é verdadeira para algum valor
arbitrário de um universo de discurso qualquer, temos que esta propriedade é verdadeira
para todo elemento deste universo.
4.3. Eliminação
∀ x ⋅ F(x)
( ∀ E)
F ( p)
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Esta regra nos diz que se ∀ x ⋅ F ( x ) é verdade, então F ( p ) também o é, onde p é um
elemento qualquer pertencente ao universo de discurso.
5. Quantificador Existencial
5.1. Introdução
F ( p)
(∃ I )
∃ x ⋅ F ( x)
Esta regra diz que se sabe que F ( p ) é verdadeiro para algum elemento p do
universo de discurso, então pode-se concluir que ∃ x ⋅ F ( x ).
5.2. Eliminação
∃ x ⋅ F ( x ) F ( x ) ⊢C { p arbitrario }
(∃ E )
C
Esta regra diz que se sabe que ∃ x . F (x ) e consegue-se provar C usando, como
suposição F ( p ) , com p arbitrário, então pode-se aplicar( ∃ E ) e concluir C.
Homero é grego.
P(a).
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Então, Q(a)
¬ P (X) ∨ Q (X)
P(a)
Então, Q(a)
A técnica de resolução deriva a última cláusula a partir das duas primeiras seguindo as
seguindo as seguintes regras:
• Identifique duas cláusulas que possuam o mesmo predicado, sendo que uma é
afirmativa e a outra negativa.
Realize a unificação nos predicados de ambas as cláusulas. No caso de a
unificação falhar, significa que a escolha de predicados foi inadequada; retorne
ao passo anterior e refaça a tentativa.
• Se, após a unificação, houver alguma variável não vinculada que foi vinculada
nos predicados unificados e essa variável também aparecer em outros predicados
nas duas cláusulas, substitua-a pelos termos vinculados correspondentes.
Descarte os predicados unificados e una o restante das duas cláusulas para
formar uma nova cláusula.
Para aplicar essa regra no exemplo acima, nós encontramos o predicado ‘P’ na forma
negada na primeira cláusula:
¬ P(X)
P(a)
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X é uma variável livre, enquanto a é um átomo. Unificando os dois obtemos a
substituição:
σ =¿ [ (a, X)]
Q(a)
Essa inferência é feita combinando a regra1 (se chove, então a grama fica molhada) com
a premissa 2 (está chovendo) para deduzir a conclusão de que a grama está molhada.
Este é um exemplo simples, mas a lógica de Horn pode ser usada em situações mais
complexas e em programação lógica, como em prolog, para representar conhecimento e
realizar inferências.
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Quais são as fórmulas usadas na teoria de Horn?
Essas fórmulas estão na forma normal de Horn, onde cada cláusula tem no máximo um
literal positivo. O uso do modus ponens nessas fórmulas permitiu a inferência de que a
grama está molhada, com base na premissa de que está chovendo e na regra que
relaciona chuva com a grama molhada.
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Qual é a desvantagem no uso dessa teoria?
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8. Conclusão
Contudo, conclui-se que o estudo da lógica da primeira ordem permite compreender a
relação entre lógica e filosofia, ciência e matemática. O estudo da lógica da primeira
ordem é importante pois permite verificar a validade de argumentos e a confiabilidade
de teorias. Ao analisar e criticar argumentos e teorias, é possível verificar a consistência
e coesão de cada um deles e detectar falhas de raciocínio.
Esta habilidade também é útil para questionar as nossas próprias convicções, perceber
situações em que as nossas crenças podem estar equivocadas ou ilógicas e abrir nossa
mente para novos conceitos e novas formas de pensar.
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9. Referências Bibliográficas
Dedução_natural:https://piazza.com/class_profile/get_resource/h9vrn1qe5ig6i/
hatf79i2f9f1wx
Inferencias: FILE:///C:/USERS/CSANT/DESKTOP/06-LPO.PDF
Inferências: FILE:///C:/USERS/CSANT/DESKTOP/AULA_LC_13.PDF
Inferencias: FILE:///C:/USERS/CSANT/DESKTOP/AULA14.PDF
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