Você está na página 1de 8

ESCOLA SECUNDÁRIA DE PEMBA

2º Ciclo Grupo B

Disciplina de Filosofia - 12ª Classe

Lógica Proposicional

Estudante: Professor:

Abudo Apolinário Omar Dr. Chonde, Lic.

Pemba, 2023
Índice
CAPITULO I .............................................................................................................................. 1

1. Introdução............................................................................................................................ 1

1.1. Objectivos .................................................................................................................... 1

1.1.1. Objectivo geral ..................................................................................................... 1

1.1.2. Objectivos especificos .......................................................................................... 1

CAPITULO II ............................................................................................................................. 2

2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO ................................................................................... 2

2.1. Lógica proposicional .................................................................................................... 2

2.1.1. Proposições simples e proposições complexas..................................................... 2

2.1.2. Conectivas lógicas ou operadores lógicos ............................................................ 3

2.1.3. As tabelas de verdade ........................................................................................... 4

2.1.4. As operações lógicas sobre as proposições .......................................................... 4

CAPITULO III ........................................................................................................................... 5

3.1. CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 5

3.2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................ 6


CAPITULO I

1. Introdução
O presente trabalho tem como tema logica proposicional na filosofia. Em lógica e matemática,
uma lógica proposicional (ou cálculo sentencial) é um sistema formal no qual as fórmulas
representam proposições que podem ser formadas pela combinação de proposições atômicas
usando conectivos lógicos e um sistema de regras de derivação, que permite que certas
fórmulas sejam estabelecidas como teoremas do sistema formal.

Em termos gerais, um cálculo é frequentemente apresentado como um sistema formal que


consiste em um conjunto de expressões sintáticas (fórmulas bem formadas, ou fbfs), um
subconjunto distinto dessas expressões, e um conjunto de regras formais que define uma
relação binária específica, que se pretende interpretar como a noção de equivalência lógica, no
espaço das expressões.

Quando o sistema formal tem o propósito de ser um sistema lógico, as expressões devem ser
interpretadas como asserções matemáticas, e as regras, conhecidas como regras de inferência,
normalmente são preservadoras da verdade. Nessa configuração, as regras (que podem incluir
axiomas) podem então ser usadas para derivar "inferir" fórmulas representando asserções
verdadeiras.

1.1. Objectivos

1.1.1. Objectivo geral


 O trabalho tem como objectivo geral: explicar detalhadamente sobre a lógica
proposicional no contexto filosófico;

1.1.2. Objectivos especificos


 Explicar as proposicoes simples e complexas;
 Fundamentar as conectivas lógicas ou operadores lógicos;
 Identificar as tabelas de verdade;
 Identificar as operações lógicas sobre as proposições.

1
CAPITULO II

2. DESENVOLVIMENTO TEÓRICO

2.1. Lógica proposicional


Na aplicação da lógica proposicional, é preciso ter em consideração os seguintes aspectos:

 As variáveis

São as letras do nosso alfabeto, com que representaremos as proposições simples, ou seja,
atómicas. As variáveis (que são em número indefinido) representam, portanto, qualquer
enunciado. Por isso, são também denominadas como sendo letras enunciativas: p, q, r, s, t, p',
q', r, 's', etc.,

 As conectivas ou operadores lógicos

São em número de cinco: ~, A, V, → e ↔.

 Os parênteses (curvos os rectos) e as chavetas: {, [, (), ], }, i.

Os parênteses e as chavetas funcionam como sinais de pontuação nas proposições complexas,


tal como a virgula c os pontos. A ordem da sua utilização é a mesma que a da aritmética
elementar: primeiro, os parênteses curvos (mais para o interior), de seguida os parênteses
rectos e, por fim, as chavetas. Por isso, eles indicam quando é que uma proposição simples
termina e quando é que a outra começa.

 Os valores lógicos das proposições:

Diz-se que a proposição p é verdadeira ou falsa quando o seu enunciado é verdadeiro ou falso.
F. toda a proposição pode assumir um único valor lógico, sendo verdadeira ou falsa. Estes
valores podem ser abreviados pelas leu-as V, verdadeiro (ou 1) e F, falso (0).

2.1.1. Proposições simples e proposições complexas


As proposições são frases do tipo declarativo às quais se associam os valores lógicos
(verdadeiro ou falso). As proposições podem ser de dois tipos: simples ou atómicas;
complexas ou moleculares.

2
 Simples ou atómicas

Quando se trata de proposições que não se podem decompor noutras proposições, daí que o
seu valor lógico depende unicamente do confronto com os factos de que enunciam. Por
exemplo: Os moçambicanos são africanos

 Complexas ou moleculares

Quando se trata de proposições decomponíveis noutras proposições consideradas mais


simples, ou seja, proposições simples que, ligadas por partículas que se chamam conectores,
formam uma só proposição complexa. Por exemplo: “Lurdes Mutola foi campeã olímpica dos
800 m ou cantora e dançarina”.

Esta proposição é composta pelas seguintes proposições moleculares ou simples:

 Lurdes Mutola foi campeã olímpica dos 800 m.


 Lurdes Mutola foi cantora.
 Lurdes Mutola foi dançarina.

2.1.2. Conectivas lógicas ou operadores lógicos


As conectivas lógicas ou operadores lógicos são partículas que designam as diferentes

operações lógicas. semelhança da aritmética elementar, em que os símbolos «+», «-», «x», «
» e designam diferentes operações aritméticas, isto é, operações sobre números, a: partículas
«ou», se… então. e outras designam diferentes operações sobre valores de verdade. Observa o
quadro das conectivas e as respectivas expressões verbais e símbolos:

Tabela 1: conectivas e as respectivas expressões verbais e símbolos

Operação lógica Expressão verbal Símbolos

Negação Não
Conjunção e
Disjunção ou
Condicional Se… então
Equivalência Se e só se

3
2.1.3. As tabelas de verdade
As operações lógicas que se realizam com as conectivas são apresentadas sob a forma de
tabelas de verdade, onde é possível combinar todos os valores de verdade possíveis das
proposições conectadas. Dado que estamos perante a lógica bivalente, isto é, a lógica que
admite dois valores de verdade, verdadeiro ou falso, concluímos que são quatro os casos
possíveis. Consideremos a conjunção das seguintes proposições: Khatija estuda Mataka joga
futebol.

2.1.4. As operações lógicas sobre as proposições


 Negação (~): Se considerarmos verdadeira a proposição “A Lurdes Mutola é atleta
moçambicana.”, então a proposição “A Lurdes Mutola não é atleta moçambicana”.
Será falsa, pois esta última é a negação daquela. A negação é uma função de verdade,
porque basta saber se uma proposição qualquer p é verdadeira ou falsa para se ficar a
saber o valor de verdade que possui a nova proposição ~p.
 Conjunção (A ou & ou .): A conjunção é verdadeira se e somente se as duas
proposições forem verdadeiras. Basta que uma proposição seja falsa que a conjunção
seja falsa.
 Disjunção (V): A disjunção é a operarão que expressa uma alternativa, a qual se
traduz na linguagem corrente pela partícula “ou” e, na lógica matemática, por V.
 Condicional ou implicação: Duas proposições «p e q» podem ser relacionadas
recorrendo as conectivas lógicas “se... então…”, formando uma proposição
(molecular, ou seja, composta) condicional, simbolicamente «p → q», podendo ler-se
“se p, então q”. Neste caso, a proposição “p” designa-se por antecedente ou condição
(ou, ainda, hipótese), enquanto a proposição “q” se designa por consequente ou
condicionado (ou, ainda, conclusão).
 Bicondicional ou equivalência (p↔q): Consideremos a proposição Bicondicional «x
é par ("p") se e só se ↔ x é divisível por 2 ("q")» Trata-se de uma proposição
composta que liga as proposições atómicas (simples) através da expressão «se e só
se», traduzida por ↔ (que se lê «se e só se p, então q)».

A equivalência ou bicondicional é verdadeira se «p e q» tiverem o mesmo valor e é falsa


se tiverem valores lógicos diferentes, em conformidade com a tabela que é apresentada na
página seguinte.

4
CAPITULO III

3.1. CONCLUSÃO
Deste modo, conclui-se que a lógica proposicional é praticamente o tipo mais simples de
cálculo lógico em qualquer uso. (O cálculo silogístico Aristotélico, que é amplamente
utilizado na lógica moderna, é sob alguns pontos de vista mais simples, mas em outros mais
complexo do que a lógica proposicional.) A lógica proposicional pode ser estendida de
diversas formas.

A forma mais imediata de desenvolver um cálculo lógico mais complexo é pela introdução de
regras que são sensíveis aos detalhes estruturais das sentenças empregadas. Quando as
"sentenças atómicas" da lógica proposicional são quebradas em termos, variáveis, predicados,
e quantificadores, elas dão origem à lógica de primeira ordem, ou lógica de predicados de
primeira ordem, que mantém todas as regras da lógica proposicional e adiciona algumas
novas. Por exemplo, de "Todos os cachorros são mamíferos" podemos inferir "Se Totó é um
cachorro então Totó é um mamífero".

Com as ferramentas da lógica de primeira ordem é possível formular várias teorias, tanto com
axiomas explícitos como através de regras de inferência, teorias que podem elas próprias ser
tratadas como cálculos lógicos. A aritmética é o melhor exemplo disso; outros exemplos
incluem a teoria dos conjuntos.

Denomina-se proposição toda frase declarativa, expressa em palavras ou símbolos, que


exprima um juízo ao qual se possa atribuir, dentro de certo contexto, somente um de dois
valores lógicos possíveis: verdadeiro ou falso.

5
3.2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1]. Bedregal, Benjamín René Callejas; Acióly, Benedito Melo (2002), Lógica para a Ciência
da Computação,Versão Preliminar, Natal, RN. GORSKY, Samir.

[2]. GEQUE, Eduardo; BIRIATE, Manuel. Filosofia 12ª Classe – Pré-universitário. 1ª


Edição. Longman Moçamique, Maputo, 2010.

Você também pode gostar