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Linguagens matemáticas e

tecnológicas

Bloco 2: Humanos e Máquinas


Linguagens matemáticas e tecnológicas

 Assuntos que serão estudados:

 Lógica proposicional
 Teoria dos conjuntos
 A utilização do software Geogebra
Linguagens matemáticas e tecnológicas

Esta disciplina tem como objetivo o estudo e


aprofundamento dos elementos que constituem a teoria
dos conjuntos e lógica proposicional.

Dessa forma, utilizaremos aplicações do pensamento


computacional como estratégia para a resolução de
problemas
E para quê estudar lógica?
 Pensar “corretamente” encadeando o raciocínio.

 Formalizar o raciocínio lógico: tornar explícito aquilo


que é implícito.

 Solucionar problemas com uso de técnicas de


inteligência artificial: Redes Neurais, Algoritmos
genéticos, etc.
Lógica matemática

A importância do raciocínio lógico rigoroso na área de


programação.

 Como saber que um programa\algoritmo funciona?

 Como convencer que um programa\algoritmo


funciona?
Lógica e Informática

Na computação, a lógica pode ser utilizada, entre outras


coisas, para:
• Conceber circuitos lógicos (o raciocínio do computador
é um raciocínio lógico);
• Representar conhecimento (programação lógica);
• Validar algoritmos e corrigir programas (testes lógicos
das especificações em engenharia de software).
Lógica matemática

Em alguns aspectos a “programação” se aproxima da


matemática pura:

Rigor da escrita ( vale o que está escrito).


Efetividade e correção de um programa
Efetividade e correção de um algoritmo
Lógica matemática

Demonstrações : são incorporadas na Matemática na


Grécia. “ Os elementos de Euclides, cerca de 300 A.C.

A prova de teoremas ganha destaque.


A matemática incorpora a Lógica como ferramenta de
trabalho.
Lógica matemática

Uma “prova” ou, mais conceitualmente, um teorema


isolado ou uma teoria envolvem vários elementos:

Conceitos primitivos ( não são definidos)


Axiomas ou postulados ( não são provados)
Definições
Demonstrações
Lógica matemática

Numa demonstração usamos fatos mais básicos,


consideramos as hipóteses e usamos uma sequência de
argumentos lógicos encadeados.

Teorema: Num triângulo ABC de ângulos internos a, b e c


, vale a + b + c = 180°
Demonstração: por A traçamos uma reta paralela à reta
BC.
Sabemos que num sistema de retas paralelas e
transversal os ângulos internos são iguais.
Lógica matemática

Neste teorema a hipótese é que temos um triângulo de


vértices A, B e C.
Usamos um axioma: a existência e unicidade de uma
paralela a uma reta dada passando por um ponto fora da
reta.
Usamos a definição de triângulo e resultados anteriores:
ângulos alternos internos. E argumentos lógicos.
Lógica matemática

Demonstrações podem ser formalizadas e escritas


totalmente com símbolos lógicos.
Raramente fazemos isso.
Escrevemos até o ponto em que fica clara a veracidade
da afirmação e a possibilidade de formalização final.
Lógica matemática

Um contra-exemplo para uma afirmação é um exemplo


que mostra que uma afirmação é falsa:
“Todo número inteiro na forma é primo”

Para n = 0,1,2,...,39 o resultado obtido é primo.

Para n = 40 o resultado é um número não primo


(composto)
Teoria dos conjuntos
A Teoria dos Conjuntos desempenha um papel
importante na redação rigorosa dentro da Matemática, é
uma linguagem fundamental.

Vamos recordar alguns fatos básicos da Teoria dos


Conjuntos numa visão intuitiva.

Conjuntos dados pela explicitação de seus elementos:


A=
ℤ=
B = (Conjunto vazio)
Teoria dos conjuntos

Conjuntos dados por uma propriedade:

 B
Teoria dos conjuntos

Operações com conjuntos:


 Sendo A = B =

 Reunião:


Teoria dos conjuntos
Intersecção:

Diferença: A \ B = A – B
A\B=
B\A=
A\ =A
\A=
Teoria dos conjuntos

Diferença Simétrica: A
A

Produto Cartesiano: A x B

Sendo A = , B =
AxB
Teoria dos conjuntos
Partição de um conjunto A é a decomposição do conjunto
A em subconjuntos próprios, disjuntos cuja reunião é A.
A=
Os conjuntos , , formam uma partição do conjunto A.

Os conjuntos dos números pares e o conjuntos dos


números ímpares formam uma partição do conjunto dos
números naturais.
Teoria dos conjuntos

Conjunto das partes ou Conjunto Potência


P(A) =
A=
P(A) =

A=
P(A) = P(
Teoria dos conjuntos

Teorema:

Teorema:
Teorema:
Lógica Proposicional
Proposição: É uma sentença declarativa, que será
expressa por meio de palavras e números. Uma frase em
que nós possamos atribuir a ela o valor VERDADEIRO ou
FALSO.
O valor lógico de uma proposição é verdadeiro ou falso
conforme ela seja verdadeira ou falsa.
Exemplos:
 Amanhã a temperatura máxima será maior do que 30
graus.
 Buenos Aires é a capital do Brasil.
 é um número irracional.
 10 = 5 + 5
Lógica Proposicional
Não são proposições:
 Tome cuidado com o degrau
 Você conhece este livro?
 Esta frase é falsa ( auto referente)

Resumindo, não são proposições:


 Sentenças exclamativas: “Caramba!” ; “Que carro veloz!”
 Sentenças interrogativas: “como é o seu nome?” ; “o jogo foi de
quanto?”
 Sentenças imperativas: “Estude mais.” ; “Leia aquele livro”.
 Sentenças que não possuem verbo.
Lógica Proposicional

Normalmente, as proposições são representadas por


letras minúsculas (p, q, r, s, etc). São outros exemplos de
proposições:

p: Pedro é médico.
q: 5 > 8
r: Luíza foi ao cinema ontem à noite.
Lógica Proposicional

O Raciocínio Lógico, como um todo, está sedimentado


sobre alguns princípios que terão que ser sempre
obedecidos. São os seguintes:

 Uma proposição verdadeira é verdadeira; uma


proposição falsa é falsa. (Princípio da identidade);
 Nenhuma proposição poderá ser verdadeira e falsa ao
mesmo tempo. (Princípio da Não Contradição);
 Uma proposição ou será verdadeira, ou será falsa: não
há outra possibilidade. (Princípio do Terceiro
Excluído).
Lógica Proposicional
Proposições podem ser ditas simples ou compostas. Serão proposições
simples aquelas que vêm sozinhas, desacompanhadas de outras proposições.
Nada mais fácil de ser entendido.
Exemplos:
 Todo homem é mortal.
 O novo papa é alemão.
Todavia, se duas (ou mais) proposições vêm conectadas entre si, formando
uma só sentença, estaremos diante de uma proposição composta. Exemplos:
 João é médico e Pedro é dentista.
 Maria vai ao cinema ou Paulo vai ao circo.
 Ou Luís é baiano, ou é paulista.
 Se chover amanhã de manhã, então não irei à praia.
 Comprarei uma mansão se e somente se eu ganhar na loteria.
Lógica Proposicional

1. Define se uma proposição como sendo uma sentença


declarativa cujo conteúdo poderá ser considerado verdadeiro
ou falso. Dessa forma, assinale a alternativa que identifica uma
proposição.
 a)Feliz Aniversário!
 b)Que dia é hoje?
 c)Se Pedro levantar mais cedo, então ele chegará no horário
combinado.
 d)Leia com mais frequência.
 e)A idade do jogador multiplicada por R$50,00 será o valor
do prêmio.
Lógica Proposicional

Na linguagem formal e científica usamos vários


conectivos lógicos: “e”, “ou”, “se .. então”. São usados
para combinar proposições.

Estudaremos cada um deles a seguir, uma vez que é de


nosso interesse conhecer o valor lógico das proposições
compostas.

Como veremos mais adiante o uso destes conectivos na


linguagem científica às vezes se dá de forma diferente do
que ocorre na linguagem cotidiana.
Lógica Proposicional

Símbolos usados:
 p q expressa p ou q ( disjunção)
 p v q expressa p ou q ( disjunção exclusiva)
 p q expressa p e q ( conjunção)
 ~ p expressa não p ( negação)
 p q expressa se p então q ( implicação)
 p q expressa p, se e só se, q ( equivalência)
Lógica Proposicional
Por exemplo, se p = Marcos é médico e q = Maria é estudante, então

 “Marcos é médico e Maria é estudante” : p ∧ q.


 “Marcos é médico ou Maria é estudante” : p q.
 “Ou Marcos é médico ou Maria é estudante” : p q (p ⊕ q)
 “Se Marcos é médico, então Maria é estudante” : p q
 “Marcos é médico se e somente e Maria é estudante” : p q
 “Marcos não é médico” : ~ p
Lógica Proposicional
Na realidade, não é preciso que exista qualquer conexão de
sentido entre o conteúdo das proposições componentes da
condicional. O que interessa é apenas uma coisa: a primeira
parte da condicional é uma condição suficiente para obtenção
de um resultado necessário.
Na frase “Se Marcos é médico, então Maria é estudante”

Marcos ser médico é condição suficiente para Maria ser


estudante.
Maria ser estudante é condição necessária para que Marcos
seja médico
Não podemos, pois esquecer disso: Uma condição suficiente
gera um resultado necessário.
Lógica Proposicional
Quando escrevemos “Marcos é médico se e somente e Maria é
estudante” é o mesmo que dizer
“Marcos é médico somente se Maria é estudante e Maria é
estudante somente se Marcos é médico”.
Ou ainda, dito de outra forma:
“Se Marcos é médico, então Maria é estudante e se Maria é
estudante, então Marcos é médico”.
Observação: Uma proposição bicondicional “p se e somente
se q” equivale à proposição composta: “se p então q e se q
então p”, ou seja,
p ↔ q é a mesma coisa que (p → q) e (q → p)
Lógica Proposicional
Reparemos que caso a sentença original já seja uma negativa
(já traga a palavra não), então para negar a negativa, teremos
que excluir a palavra não. Assim:
João não é médico. Negativa: João é médico.
Maria não é estudante. Negativa: Maria é estudante.
O símbolo que representa a negação é uma pequena
cantoneira (¬) ou um sinal de til (~), antecedendo a frase.
Observações:
Todo A é B. Negação: Algum A não é B.
Algum A é B. Negação: Nenhum A é B.
Lógica Proposicional
A seguir vamos analisar as tabelas de valores verdade de sentenças obtidas
com a aplicação de conectivos lógicos.
Essas tabelas são fundamentais para o trabalho com a álgebra lógica da
programação.
Imagine p: O céu é azul e a proposição q: Pelé é brasileiro

O céu é azul ou Pelé é brasileiro


O céu é azul ou Pelé é espanhol
O céu é vermelho ou Pelé é brasileiro
O céu é vermelho ou Pelé é espanhol

Uma disjunção será falsa quando as duas partes que a compõem forem ambas
falsas! E nos demais casos, a disjunção será verdadeira!
Lógica Proposicional

Imagine p: O céu é azul e a proposição q: Pelé é brasileiro

O céu é azul e Pelé é brasileiro


O céu é azul e Pelé é espanhol
O céu é vermelho e Pelé é brasileiro
O céu é vermelho e Pelé é espanhol

Uma conjunção será verdadeira quando as duas partes que a


compõem forem ambas verdadeiras! E nos demais casos, a
disjunção será falsa!
Lógica Proposicional

Imagine p: O céu é azul e a proposição q: Pelé é brasileiro

Se o céu é azul então Pelé é brasileiro


Se o céu é azul então Pelé é espanhol
Se o céu é vermelho então Pelé é brasileiro
Se o céu é vermelho então Pelé é espanhol

Só será falsa esta estrutura quando houver a condição suficiente, mas o


resultado necessário não se confirmar. Ou seja, quando a primeira parte for
verdadeira, e a segunda for falsa. Nos demais casos, a condicional será
verdadeira.
Lógica Proposicional

Mais um exemplo de como uma afirmação falsa pode


implicar uma afirmação verdadeira:
1=0
2 = 0 ( multiplica por 2)
1 = - 1 ( subtraindo 1)
( elevando ao quadrado)
1 = 1 ( sentença verdadeira)
Lógica Proposicional

Imagine p: O céu é azul e a proposição q: Pelé é brasileiro

p q p q
O céu é azul se e somente se Pelé é brasileiro
V V V O céu é azul se e somente se Pelé é espanhol
V F F O céu é vermelho se e somente se Pelé é brasileiro

F V F O céu é vermelho se e somente se Pelé é espanhol

F F V Uma verdade não pode ser equivalente a uma mentira!

Haverá duas situações em que a bicondicional será verdadeira: quando


antecedente e consequente forem ambos verdadeiros, ou quando forem
ambos falsos.
Lógica Proposicional

Operador de disjunção exclusiva

p ⊕ q expressa “ p ou q , mas não ambas”.

OBS: Muitas vezes, na linguagem cotidiana, a palavra


“ou” é usada nesse sentido.
Lógica Proposicional
p q p⊕q

V V F
V F V
F V V
F F F

Só será verdadeira se houver uma das sentenças


verdadeira e a outra falsa. Nos demais casos, a disjunção
exclusiva será falsa.
Observe a frase:
“ Eu subi pelo elevador ou ( exclusivo) subi pelas
escadas”
Lógica Proposicional

p ~p

V F

F V

Eu gosto de Matemática
Eu não gosto de Matemática
Lógica Proposicional

Considere as proposições p, q e r:
Lógica Proposicional

Normalmente usamos parêntesis para indicar a ordem dos


conectivos lógicos numa sentença. Caso contrário a
prioridade é:

Nível 1: (¬) ou (~),


Nível 2: ∧
Nível 3: ⊕
Nível 4: ↔ , → ()
Lógica Proposicional

Nesse exemplo anterior se não houvesse o parêntesis


então
pvqr
deveria ser interpretada como

p v (q r)
Lógica Proposicional
Estamos acostumados com a equivalência:
a b
é equivalente a:
~b ~a
É um fato conhecido que:
“ Se uma função é do 1º grau então seu gráfico é uma
reta”
Podemos concluir que:
“ Se o gráfico de uma função não é uma reta então ela não
é uma função do 1º grau”
Lógica Proposicional

~q ~p ~ q ⇒ ~p

F F V

V F F

F V V

V V V
Lógica Proposicional
1. (IBGE/FGV/2020) Considere como verdadeira a proposição:
“Solange é loura e Mônica é morena”.
Considere agora as proposições:
I. Solange não é loura ou Mônica é morena.
II. Se Solange é loura, então Mônica não é morena.
III. Se Mônica não é morena, então Solange é loura.
Dessas três proposições, são verdadeiras:
a) apenas a proposição I.
b) todas as três.
c) apenas as proposições I e III.
d) nenhuma das três.
e) apenas as proposições II e III.
Lógica Proposicional
2. Considere a sentença:
“Se João gosta de goiaba, então gosta de abacate.”
Uma sentença logicamente equivalente à sentença dada é:

a) “João não gosta de goiaba ou gosta de abacate”.


b) “Se João não gosta de goiaba, então não gosta de
abacate.”
c) “Se João gosta de abacate, então gosta de goiaba.”
d) “João gosta de goiaba e não gosta de abacate.”
e) “João gosta de goiaba ou gosta de abacate.”
Lógica Proposicional

3. (TJ SC/FGV/ 2018 Uma sentença logicamente equivalente à


“Se Pedro é torcedor da Chapecoense, então ele nasceu em
Chapecó” é
a) Se Pedro não é torcedor da Chapecoense, então ele não
nasceu em Chapecó
b) Se Pedro nasceu em Chapecó, então ele é torcedor da
Chapecoense
c) Pedro é torcedor da Chapecoense e não nasceu em Chapecó
d) Pedro não é torcedor da Chapecoense ou nasceu em Chapecó
e) Pedro é torcedor da Chapecoense ou não nasceu em Chapecó
Lógica Proposicional
4.(IMBEL/ 2021 Um professor afirmou :“Quem acertar todas as questões
de múltipla escolha vai tirar conceito A.” Alberto é um de seus alunos
Uma consequência lógica da sentença do professor é
a) se Alberto tirou conceito A, então ele acertou todas as questões de
múltipla escolha
b) se Alberto não tirou conceito A, então ele acertou todas as questões de
múltipla escolha
c) se Alberto não tirou conceito A, então ele errou todas as questões de
múltipla escolha
d) se Alberto não tirou conceito A, então ele errou exatamente uma
questão de múltipla escolha
e) se Alberto não tirou conceito A, então ele errou pelo menos uma
questão de múltipla escolha
Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
Lógica Proposicional

EXEMPLOS:
TAUTOLOGIA: JOÃO É MÉDICO OU JOÃO NÃO É MÉDICO (j v ~ j)

CONTRADIÇÃO: MARIA É SOLTEIRA E MARIA NÃO É SOLTEIRA (m ∧ ~ m)

CONTINGÊNCIA: JOÃO É MÉDICO E MARIA É SOLTEIRA ( j ∧ m)

OUTRAS FORMAS DE CONTINGÊNCIA:

p q p q pq p q
Lógica Proposicional

5.(RJ/FGV/2019) Considere a sentença:


“Renato viajou e não telefonou para sua mãe”.
A negação lógica dessa sentença é
a)“Renato viajou e telefonou para sua mãe.”
b)“Renato não viajou e não telefonou para sua mãe.”
c)“Renato não viajou ou telefonou para sua mãe.”
d)“Renato viajou ou não telefonou para sua mãe.”
e)“Renato não viajou ou não telefonou para sua mãe.”
Lógica Proposicional

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Lógica Proposicional

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Lógica Proposicional

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Lógica Proposicional
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Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
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Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
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Lógica Proposicional
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Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
Lógica Proposicional
UC22 - O que faço com esses dados?

 Pesquisa x Pesquisa científica


 Base de dados e banco de dados
 Principais bases de dados científicos
 Navegando nas bases (Cielo, Portal de Periódicos da
Capes, Google Acadêmico etc)
UC22 - O que faço com esses dados?

Nos cursos, em todos os níveis, exigimos, da parte do


estudante, alguma atividade de pesquisa. Esta,
efetivamente, tem sido quase sempre mal compreendida
quanto à sua natureza e à finalidade por parte de alguns
alunos e professores.
Muito do que chamamos de pesquisa não passa de
simples compilação ou cópia de algumas informações
desordenadas ou opiniões várias sobre determinado
assunto e, o que é pior, não referenciadas devidamente.
UC22 - O que faço com esses dados?
Mas então, afinal, o que pesquisa?
Essa pergunta pode ser respondida de muitas formas.
Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas
para indagações propostas.
Podemos dizer que, basicamente, pesquisar é buscar
conhecimento. Nós pesquisamos a todo momento, em nosso
cotidiano, mas, certamente, não o fazemos sempre de modo
científico.
Assim, pesquisar, num sentido amplo, é procurar uma
informação que não sabemos e que precisamos saber.
Consultar livros e revistas, verificar documentos, conversar
com pessoas, fazendo perguntas para obter respostas, são
formas de pesquisa, considerada como sinônimo de busca, de
investigação e indagação...
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A pesquisa científica é a realização de um estudo


planejado, sendo o método de abordagem do problema o
que caracteriza o aspecto científico da investigação.
Sua finalidade é descobrir respostas para questões
mediante a aplicação do método científico.
A pesquisa sempre parte de um problema, de uma
interrogação, uma situação para a qual o repertório de
conhecimento disponível não gera resposta adequada.
Para solucionar esse problema, são levantadas hipóteses
que podem ser confirmadas ou refutadas pela pesquisa.
UC22 - O que faço com esses dados?

Portanto, toda pesquisa se baseia em uma teoria que


serve como ponto de partida para a investigação.
No entanto, lembre-se de que essa é uma avenida de mão
dupla: a pesquisa pode, algumas vezes, gerar insumos
para o surgimento de novas teorias, que, para serem
válidas, devem se apoiar em fatos observados e
provados.
Além disso, até mesmo a investigação surgida da
necessidade de resolver problemas práticos pode levar à
descoberta de princípios básicos.
UC22 - O que faço com esses dados?

As pesquisas científicas trabalham com o objetivo de


investigar temas definidos pelo pesquisador e sua
relação com a coleta e interpretação de dados.

Essas pesquisas são utilizadas para a elaboração de


teses, dissertações monografias e trabalhos de
conclusão de curso (TCC), elas possuem diversas
metodologias, podendo utilizar abordagens quantitativas,
qualitativas ou mistas (quali-quanti).
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Principais tipos de pesquisa e seus exemplos.
Pesquisa bibliográfica: Pesquisa sobre material escrito já
publicado (livros, artigos científicos, ensaios, teses, etc. Ex:
Coletânea de publicações, levantamentos de livros sobre o tema,
etc.
Pesquisa documental: Pesquisa sobre documentos que retratem
uma época ou tema específico. Ex: Pesquisa sobre livros, leis,
filmes, músicas, etc.
Pesquisa experimental: Experimento controlado com o objetivo
de perceber e reproduzir relações de causa e efeito de um tema
específico. Ex: Pesquisas laboratoriais, criação de grupos de
controle para a análise de fenômenos.
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Principais tipos de pesquisa e seus exemplos

Estudo de caso: Pesquisa sobre uma amostra específica


que possa servir de base para a compreensão e interpretação
do mesmo fenômeno em contextos semelhantes. Ex:
Pesquisas sobre doenças e procedimentos a partir da
investigação de um paciente específico.

Pesquisa ex-post-facto: Pesquisa sobre relações de causa e


efeito a partir de uma fato, fenômeno ou evento ocorrido.
Ex:Pesquisas sobre impactos causados pela criação de uma
lei.
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Você sabe o que são as bases de dados científicas?


Quando iniciamos um trabalho acadêmico, sempre
recebemos a indicação de pesquisarmos nas Bases de
Dados.
Contudo, ao longo de nossa formação, pouco nos
explicam sobre o que são Bases de Dados.

Procuraremos esclarecer, de forma clara e prática, o uso


dessa importante ferramenta de recuperação de
informação.
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O que são as Bases de Dados?


A melhor forma de explicar o que são as Bases de Dados
de artigos científicos é voltar no tempo e imaginar como
era feita a pesquisa nas décadas de 1960 e 1970 (sem a
ampla utilização da Internet).
Para o pesquisador daquela época, a pesquisa
bibliográfica consistia em ir a uma biblioteca, pegar a
relação de revistas de uma determinada área e folhear
página por página, volume por volume e título por título
do acervo de revistas.
UC22 - O que faço com esses dados?

A partir da década de 1990, com o avanço da


informatização, as bases passaram a ser dispostas em
CD-Rom e posteriormente na Internet.
Surgiram, então, as primeiras revistas com conteúdo
disponível na web, o que representou um avanço
considerável na área da pesquisa científica, gerando
economia de tempo.
Se há anos, se levava horas para encontrar um artigo,
atualmente é possível localizar, em poucos minutos, os
artigos do assunto de interesse usando um buscador no
site da revista.
UC22 - O que faço com esses dados?

Quanto às revistas impressas importadas, ocorria uma demora


de até seis meses para que a publicação chegasse no Brasil.
Nos dias de hoje, através do uso da Internet, esse atraso foi
eliminado.
Contudo, a quantidade de publicações científicas aumentou
consideravelmente nos últimos 20 anos. Se anteriormente o
problema era o baixo número de publicações disponíveis,
agora o problema é o contrário.
Há um número infindável de publicações acadêmicas e, a cada
dia, novas publicações são colocadas a disposição de todos.
Atualmente, é um desafio conseguir acessar todas as
informações publicadas.
UC22 - O que faço com esses dados?
E como pesquisar em todas essas revistas? Acessando site por
site?

É nesse ponto que surgem as Bases de Dados de Artigos Científicos.


As Bases de Dados foram criadas com o propósito de disponibilizar,
em um único site, centenas de revistas científicas, evitando o
desperdício de tempo por parte do pesquisador.
De maneira simplificada, podemos dizer que as Bases de Dados são
um local onde encontramos centenas de revistas científicas e os
seus respectivos artigos, sem a necessidade de ficarmos navegando
por diversos sites.
É importante lembrar que todas as publicações disponíveis em
Bases de Dados estão respaldadas por qualidade e originalidade,
devido aos criteriosos processos de seleção.
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E o que diferencia uma base de dados para outra?


Existem bases que oferecem o texto completo dos artigos
e há Bases de Dados referenciais, ou seja, que indicam
somente a existência do artigo, o seu resumo e em qual
revista encontra-se este material.
Eu posso pesquisar os artigos dessas revistas no Google?
Em uma pesquisa no Google, dificilmente o usuário
encontrará o texto completo. As Bases de Dados assinadas
pela UCS não disponibilizam seu conteúdo gratuitamente
na Internet. Para ter acesso aos artigos na íntegra, é
preciso consultar a Bases de Dados.
UC22 - O que faço com esses dados?
E por que não?
Por uma questão comercial. As revistas científicas
cobram um determinado valor das Bases de Dados para
permitir a disponibilização do seu conteúdo no site.
O que é a Capes e como funciona?
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior do Ministério da Educação é uma agência de
fomento e, como tal, concede várias modalidades de
bolsas e auxílios. Sozinha, responde por 55% das bolsas
de mestrado e doutorado no Brasil.
UC22 - O que faço com esses dados?

Portal da Capes é uma base de dados?


Sim, mas um nível acima. O Portal da Capes é o que
chamamos de metabuscador e surgiu com o intuito de
disponibilizar em um único site, no mesmo buscador,
várias Bases de Dados.
No Portal da Capes você estará pesquisando em 10
diferentes Bases de Dados, ou seja, se cada base de
dados disponibiliza 1.000.000 (um milhão) de artigos,
multiplique isso por 10 e terás uma dimensão do seu
universo de pesquisa.
.
UC22 - O que faço com esses dados?

O que é a Capes base de dados?

Biblioteca virtual que reúne mais de 30.000 títulos de


periódicos, 130 bases referenciais, 10 bases dedicadas
exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias
e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e
conteúdo audiovisual.
UC22 - O que faço com esses dados?

Qual a diferença entre banco de dados e base de dados?

Base de dados: Conjunto de dados interrelacionados, organizados


de forma a permitir a recuperação da informação. Armazenados por
meios ópticos ou magnéticos como discos e acessados local ou
remotamente.
Banco de dados: Conjunto de bases de dados.
A diferença é que uma base de dados é uma coleção estruturada de
dados armazenados e organizados de uma maneira específica,
enquanto um sistema de banco de dados é o software que gerencia e
interage com o banco de dados.
UC22 - O que faço com esses dados?

Bases de Dados são frequentemente confundidas com Bancos


de Dados.
Enquanto os últimos se referem a um arquivo de
computador, aberto em Excel ou outro programa
compatível, para registrar dados obtidos numa pesquisa
(como idade ou nível de sintomas de depressão, por
exemplo), os primeiros se tratam de Repositórios de
Publicações Científicas.
Esses repositórios estão vinculados somente a revistas
científicas – o que significa dizer que as revistas
científicas vinculadas aos repositórios estão na verdade
Indexadas a eles.
.
UC22 - O que faço com esses dados?

Uma revista científica só é indexada a uma Base de


Dados Científica se for considerada de qualidade e de
credibilidade. Sendo assim, ao fazermos uma pesquisa
em uma Base de Dados (Pubmed/ Medline, Scielo,
Bireme, PsychINFO, etc.), podemos ter a certeza de que
estamos localizando artigos científicos, os quais, via de
regra, são normalmente revisados por, pelo menos, dois
pareceristas (revisores). Esse processo agrega qualidade
ao material produzido pelos autores que publicam nessas
revistas.
UC22 - O que faço com esses dados?

Já um recurso tal como o Google Acadêmico, por exemplo, não se


trata de um repositório, e sim de uma ferramenta de busca. Sendo
assim, por mais que essa ferramenta venha sendo aprimorada ao
longo dos anos, ainda é possível que você, ao fazer uma busca ali,
encontre um material que não se trate de uma publicação no formato
de um artigo científico.

No Brasil e na América Latina, temos bases de dados científicos


(Scielo, Portal de Periódicos da Capes, Google Acadêmico etc)
importantes, gratuitas e pagas. Muitas delas, estão disponíveis nos
convênios mantidos entre as bibliotecas universitárias e essas
fontes de informação.
UC22 - O que faço com esses dados?

Nesse site encontramos várias bases de dados como a


Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde, CAPES periódicos,
Sophia, EBSCO

https://www.unibrasil.com.br/servicos/biblioteca/base-de-dados/
UC22 - O que faço com esses dados?

ATIVIDADE: Façam uma pesquisa sobre os seguintes temas:

a) Bases de dados científicos;


b) Principais bases de dados do Brasil e da América Latina;
c) Tabulação de dados.
UC22 - O que faço com esses dados?

Vamos visitar a página da Biblioteca Digital de Teses e


Dissertações e da SciELO – Scientific Electronic Library Online
(Biblioteca Científica Eletrônica On-line).
http://bdtd.ibict.br/vufind/

Como devem fazer consultas e utilizar os filtros disponibilizados?


UC22 - O que faço com esses dados?

Atividade em classe: Dividir a turma 5 ou 6 equipes e


pedir para que apresentem as pesquisas feitas sobre:

a) Bases de dados científicos;


b) Principais bases de dados do Brasil e da América
Latina;
c) Tabulação de dados.
UC22 - O que faço com esses dados?
O que é tabulação de dados?
Tabular é organizar. A tabulação de dados, então, é a
transformação de todas as informações coletadas em
material que possa ser analisado para, assim, ter
potencial de se tornar um suporte importante nas
tomadas de decisão.
Alguns tipos de tabulação:
• Tabulação Simples.
• Tabulação com Respostas Múltiplas.
• Tabulação com Perguntas Encadeadas.
• Tabulação com Perguntas em Aberto.
UC22 - O que faço com esses dados?
Tabulação Simples
Questões cujo o número de respostas é o igual ao número de
pesquisas realizadas. Nestes casos, o entrevistado só pode optar
por uma das alternativas da questão.
UC22 - O que faço com esses dados?
Tabulação com Respostas Múltiplas
Questões que permitem mais de uma resposta por parte do
entrevistado. Ou seja, o entrevistado pode optar por responder uma ou
mais alternativas. Assim, o percentual de alternativas é obtido tendo
por base o total de entrevistados/respondentes.
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Tabulação com Perguntas Encadeadas
Ocorre quando os dados coletados são provenientes de duas ou
mais perguntas encadeadas. Nestes casos, a análise dos dados deve
ser feita em função das duas perguntas.
UC22 - O que faço com esses dados?
Tabulação com Perguntas em Aberto
Para fazer tabulação de perguntas abertas é necessário criar um
padrão de respostas (categoria), de acordo com a análise feita das
respostas dos entrevistados.
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Em seguida, faz-se a tabulação, que pode ser simples (cada


resposta corresponde a uma categoria criada) ou múltipla
(cada resposta pode corresponder a mais de uma categoria
criada).
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Como fazer consultas e utilizar os filtros


disponibilizados no Scielo, Portal de Periódicos da Capes
e Google Acadêmico.

ATIVIDADE: Redijam um relatório, explicando o passo a


passo da busca realizada nas bases de dados.
UC22 - O que faço com esses dados?

O que é tabulação de dados?

Pense que você possui uma série de


informações as quais deseja analisar. Então, a
primeira tarefa que tem a tomar é transformá-las
em algo que favoreça a interpretação e torne
possível essa análise.
UC22 - O que faço com esses dados?

Dessa forma, essa é a principal função da


tabulação de dados: contar as respostas e
codificar os dados que foram coletados. Isso
auxilia na padronização de informações que
poderão ajudar na melhora do
planejamento estratégico da empresa, por
exemplo.
UC22 - O que faço com esses dados?

Sendo assim, como fazer tabulação de dados


pode se referir a uma série de ambientes. Em
pesquisas acadêmicas, por exemplo, ela é
utilizada em TCCs, dissertações e teses.
Ademais, em ambientes empresariais ela ajuda a
identificar erros na gestão, se integrando a
abordagens como a de macroprocessos, por
exemplo.
UC22 - O que faço com esses dados?

Em síntese, portanto, esse processo é muito


interessante quando falamos em tomadas de
decisão.
Ele ajuda a fornecer o suporte necessário para
que os estudantes (no ambiente acadêmico) e
os gestores (no empresarial) tenham mais
subsídios para tomar uma decisão mais eficiente.
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Com relação aos seus tipos, existem dois principais: a


tabulação simples e a tabulação cruzada.

Começando pela simples, como sugere o seu nome, é


bem básica. Ela se resume em contar o número de
casos em que aquela variável ocorreu.

Já, com relação à cruzada, pode se dar de diferentes


formas. Ainda assim, todas combinam em um mesmo
fator: elas necessitam de que a análise contenha pelo
menos duas variáveis.
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Então, pode ser uma entrevista com respostas


múltiplas, perguntas encadeadas, perguntas em
aberto, entre outros.

Além disso, um último fator que vale destacar é o


papel da tecnologia. Cada vez mais são feitos
softwares para tabulação de dados, ademais de
ser possível criá-la facilmente em planilhas
do Excel.
UC22 - O que faço com esses dados?
Como fazer a tabulação de dados passo a
passo ?
Assim como falei acima, como fazer tabulação de dados
requer entender que ela se refere à transformação de
informações coletadas em dados para serem analisados.
Assim, deve dar suporte às decisões empresariais.

Neste sentido, ela envolve etapas importantes. Elementos


de pesquisa de campo com metodologia predeterminada,
a forma de organizar os dados para serem tabulados, a
própria elaboração e a análise dos resultados… é
importante pensar em tudo isso.
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Por isso, não há como fazer a tabulação de


dados sem seguir processos rígidos que visem o
melhor resultado possível. Para isso, uma boa
dica é seguir o passo a passo disposto abaixo:
1. Planeje o método de pesquisa
A primeira etapa é definir qual será o método de
pesquisa empregado. Ou seja, quais são as
técnicas que vão ser utilizadas para a realização
deste processo.
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Para isso, pense que existem duas grandes categorias de


variáveis. Inicialmente, temos os dados primários, que são os
que você mesmo pode coletar.

Além disso, existem os secundários, que você pode ver em


fontes externas.

Quais deles serão utilizados? Além disso, quais serão as


variáveis dependentes e quais serão as independentes?

Defina tudo para não ter riscos de prejudicar a pesquisa por


erro de metodologia.
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2. Crie o questionário de pesquisa

Uma vez que você tiver definido as variáveis, é hora de


partir para a criação do questionário que será
preenchido. Existem inúmeras formas de fazer isso,
como falei na seção anterior: perguntas abertas,
fechadas, com uma variável, com duas ou mais, etc.

Porém, aqui vai uma dica. Embora perguntas abertas


sejam sempre interessantes, elas são muito trabalhosas.
Por isso, normalmente as perguntas fechadas geram
menos ambiguidade e agilizam a tabulação.
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3. Prepare o modelo para a tabulação

Você deve utilizar um software específico para a


tabulação. Hoje em dia, existem alguns programas
voltados apenas para isso, mas ter conhecimentos em
Excel já é o suficiente.

Neste programa, abra a sua planilha e comece a preparar


seu modelo. Nas linhas, insira, por exemplo, as pessoas
que responderam o questionário; nas colunas, insira as
suas variáveis.
UC22 - O que faço com esses dados?
4. Faça a tabulação de dados no modelo criado

Essa é a parte mais cansativa e mecânica, provavelmente. Aqui, a


tarefa se resume basicamente a organizar os dados obtidos.

O objetivo é sempre facilitar a visualização, de modo que haja


maior facilidade para encontrar as melhores soluções possíveis.
Após preparar sua planilha no Excel, você pode transferi-la para
softwares específicos ou analisar você mesmo.

Se fizer isso, observe, no momento da tabulação, como as suas


perguntas e variáveis se encaixam no programa escolhido.
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5. Elabore o relatório final

Como você já deve estar imaginando, é aqui que você vai inserir
todos os resultados encontrados. No entanto, não se restrinja
apenas a descrever quais foram. Embora isso seja possível, é
interessante que você dedique um tempo à análise. Isso permite
identificar os problemas existentes e encontrar alternativas de
melhoria.

Além disso, é importante inserir, no relatório, tudo que foi feito e


como foi feito. Por exemplo, os objetivos da sua pesquisa, quem é
o seu público-alvo, a natureza das informações e das variáveis,
qual foi o método de pesquisa utilizado, como foi feita a tabulação
e as suas conclusões com um possível plano de ação.
UC22 - O que faço com esses dados?
 Conclusão sobre tabulação
A partir da compreensão do que está havendo na
empresa, torna-se mais fácil encontrar as melhores
soluções. É possível identificar diversos elementos de
gestão e de como realizar melhorias.

Além disso, torna-se possível também entender fatores


como o sucesso das metodologias empregadas, a
produtividade dos trabalhadores, entre outros.
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 1. Professor, inicie a aula retomando os conceitos


sobre tabulação de dados e suas principais
características.
 2. Em seguida, solicite que os estudantes, em
equipes, elaborem e apliquem uma pesquisa com o
público da própria sala e, depois desse momento,
organizem os dados em uma planilha.
 3. Para facilitar a tabulação dos dados, indique que
assistam ao vídeo: “Tabulação de dados no Excel”.
UC22 - O que faço com esses dados?

 Leiam os slides 121 a 127 para facilitar a


elaboração da tabulação e do questionário.
 Elaborar o relatório final baseado nas análises e
interpretações das planilhas e gráficos gerados.
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