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Definição: Um interruptor é um dispositivo ligado a um circuito elétrico que pode assumir dois estados: aberto ou
fechado. Quando aberto não permite a passagem de corrente elétrica, enquanto fechado a corrente passa livremente
pelo ponto.
a
a
Aberto = 0 Fechado = 1
Para simplificar denotaremos um interruptor por uma letra minúscula do nosso alfabeto. Quando o interruptor estiver
aberto, diremos que a = 0, enquanto fechado, diremos que a = 1.
Dois interruptores a e b podem estar conectados através de dois tipos de ligações: paralela ou serial.
Denotaremos a ligação de dois interruptores a e b em paralelo por a + b. Já a ligação em serial será denotada por a
• b.
a
a b
b
Observe que em uma ligação paralela somente haverá passagem de corrente elétrica se pelo menos um dos interruptores
estiver fechado (1). Por outro lado, na ligação serial é necessário que ambos os interruptores estejam fechados para
que a corrente possa passar.
Exemplos:
a) c)
a a b
b c c d
b) d)
b a c
a
c b d
Solução: a • (b + c) Solução: (a + b) • (c + d)
a) a • (b + c) • d c) a • (b + (c • d))
b b
Solução: a d Solução: a
c c d
a b a
Solução:
c d b c d
Solução:
p q
z a b e
a) x y
t w c d f
h)
y x z r
b) x t
z y s t
y P r
c) x i)
z w q s t
x y a b c
d)
t w x y z
j)
z p q r
e) x y w
t u v w
a a b c
d
b c d e f
f)
p q r
x y z k)
s t u
x y
h i j
t w
g) k l m
a b
a) p • (q +r)
b) (m + (p • q • r))
c) (m + n + p + q)
d) (x • y) + (u • v)
e) (p + q) • (r + s)
f) (p + q) • (r + s + t)
g) (a + (b • c)) • (((d • e) + f)) + (g • h • i))
h) p • (q • ((s + r) + (t • u))) + ((a + b) • ((c • d) + e))
i) a • ((p • (q + (r • s))) + ((t + u) • (v + (w • x))))
Definição: Uma proposição é uma sentença declarativa, afirmativa que exprime um pensamento de sentido completo.
Toda proposição pode ser escrita na forma simbólica ou na linguagem usual.
Exemplos:
1) O Brasil fica na América do Sul.
2) 2 + 3 = 5.
3) 5 < 2.
4) A Alemanha fica na Ásia.
Observe que nos exemplos acima as proposições 2) e 3) estão escrita na forma simbólica, e as proposições 1) e 4) na
linguagem usual.
Dizemos que o valor lógico de uma proposição é a verdade (1) se a proposição for verdadeira e é a falsidade (0) se a
proposição for falsa.
Ainda utilizando os exemplos acima, temos que o valor lógico das proposições 1) e 2) é a verdade (1), pois ambas as
proposições são verdadeiras. Já o valor lógico das proposições 3) e 4) é a falsidade (0), uma vez que tais proposições
são falsas.
Definição: Uma proposição é dita simples quando não contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si
mesma. Representaremos estas proposições pelas letras minúsculas do nosso alfabeto (p, q, r, s etc).
Exemplos:
1) p: Carlos é paulista.
2) q: Está chovendo.
3) r: Hoje é domingo.
Definição: Uma proposição é dita composta quando é formada por duas ou mais proposições relacionadas pelos
conectivos adequados (e, ou, se...então, se e somente se). Indicaremos as proposições compostas pelas letras
maiúsculas do nosso alfabeto (P, Q, R, S etc).
Exemplos:
1) Hoje é domingo e está chovendo.
2) Carlos é paulista ou João é carioca.
3) Se Carlos é paulista então Maria é gaúcha.
1) Sejam as proposições p: João joga basquete e q: Mário joga vôlei. Escreva na linguagem usual as seguintes
proposições:
a) p•q
b) p’ + q
c) p’ • q’
d) p → q’
e) q p’
f) q→p
2) Dadas as proposições p: Faz calor e q: Está chovendo. Escreva na linguagem simbólica as seguintes proposições:
3) Sabendo que V(p) = 0 e V(q) = 1, determine o valor lógico de cada uma das proposições abaixo:
a) p’ • q
b) p’ + q
c) (p + q)’
d) (p’ • q’) → p
e) p → (q • p’)
f) (p + (q → q’)) • (p’ p)
g) (p • (q’ → p)) → p) + (q • (p’ q))
4) Classifique as proposições compostas abaixo, como conjunção, disjunção, condicional, bicondicional ou negação:
Utilizaremos a tabela-verdade para determinar o valor lógico das proposições compostas, lembrando sempre que toda
proposição pode assumir somente um dos dois valores lógicos possíveis (verdadeiro, falso), não existindo nenhuma
outra possibilidade.
O número de linha da tabela-verdade é determinado pela fórmula: 2n, onde n é o número de proposições.
Exemplos:
p
0
1 0
p
2 1
1
2) Duas proposições p e q:
22 = 4 linhas
0
p q
q
1 0 0 0
1
2 0 1
p
3 1 0
0
4 1 1 1
q
r
p q r 0
1
1 0 0 0
q
2 0 0 1
0
3 0 1 0 0 1
r
4 0 1 1
1
5 1 0 0
p
6 1 0 1
0
7 1 1 0
r
8 1 1 1 1 0
1
0
1
r
Exemplos:
1) p: Está chovendo.
p’: Não está chovendo.
2) q: Hoje é domingo.
q’: Hoje não é domingo.
Quando uma proposição p é acrescida do operador lógico da negação - ( ‘ ) = “não” - a proposição resultante, ou seja,
p’, será verdadeira se p for falsa; será falsa se p for verdadeira.
Na tabela-verdade temos:
p p'
0 1
1 0
Exemplo:
p: Maria é estudante.
q: João é mecânico
p • q: Maria é estudante e João é mecânico.
Quando duas proposições p e q são relacionadas pelo operador lógico da conjunção - ( • ) = “e” - a proposição
resultante, ou seja, p • q, será verdadeira somente se ambas as proposições forem verdadeiras. Será falsa nos demais
casos.
Na tabela-verdade temos:
p q p•q
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Exemplo:
p: Daniela é carioca.
q: Mário é paulista.
p + q: Daniela é carioca ou Mário é paulista.
Quando duas proposições p e q são relacionadas pelo operador lógico da disjunção - ( + ) = “ou” - a proposição
resultante, ou seja, p + q, será falsa somente se ambas as proposições forem falsas. Será verdadeira nos demais
casos.
Na tabela-verdade temos:
p q p+q
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Exemplo:
p: Paulo é marceneiro.
q: Danilo é estudante.
p → q: Se Paulo é marceneiro então Danilo é estudante.
Quando duas proposições p e q são relacionadas pelo operador lógico do condicional - ( → ) = “se...então” - a
proposição resultante, ou seja, p → q, será falsa somente se a primeira proposição for verdadeira e a segunda for
falsa. Será verdadeira nos demais casos.
Na tabela-verdade temos:
p q p→q
0 0 1
0 1 1
1 0 0
1 1 1
Exemplo:
p: Renato mora em São Paulo.
q: Mariana mora em Campinas.
p q: Renato mora em São Paulo se e somente se Mariana mora em Campinas.
Quando duas proposições p e q são relacionadas pelo operador lógico do bicondicional - ( ) = “se e somente se” - a
proposição resultante, ou seja, p q, será verdadeira somente se o valor lógico de ambas as proposições forem
iguais. Será falsa nos demais casos.
Na tabela-verdade temos:
p q pq
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
Para se construir a tabela-verdade de uma proposição composta dada, procede-se da seguinte maneira:
1) p • q’ + p’
p q p' q' p • q’ p • q’ + p’
0 0 1 1 0 1
0 1 1 0 0 1
1 0 0 1 1 1
1 1 0 0 0 0
2) p → q + p’
p q p' q + p’ p → q + p’
0 0 1 1 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 1 0 1 1
3) (p • q)’ + (q p)’
p q r q' r' q’ • r p + r’ p + r’ → q’ • r
0 0 0 1 1 0 1 0
0 0 1 1 0 1 0 1
0 1 0 0 1 0 1 0
0 1 1 0 0 0 0 1
1 0 0 1 1 0 1 0
1 0 1 1 0 1 1 1
1 1 0 0 1 0 1 0
1 1 1 0 0 0 1 0
a) p•q→p+q
b) p’ → (q → p)
c) q q’ • p
d) (p q’) → p’ • q
e) p’ • r → q + r
f) p → r q + r’
g) p → (p → r’) q + r
h) (p q → r + q’) + (p’ q • r’ → p)
Definição: De acordo com a última coluna da tabela-verdade de uma proposição composta, podemos classificá-la em:
✓ Tautologia – quando o valor lógico da proposição for sempre a verdade (1), quaisquer que sejam os valores
lógicos das proposições componentes;
✓ Contradição - quando o valor lógico da proposição for sempre a falsidade (0), quaisquer que sejam os
valores lógicos das proposições componentes;
✓ Contingência – quando ocorrem os dois valores lógicos 0 e 1 na tabela-verdade.
Exemplos:
1) p • q’ → p’
p q p' q' p • q’ p • q’ → p’
0 0 1 1 0 1
0 1 1 0 0 1
1 0 0 1 1 0
1 1 0 0 0 1
2) (p • q)’ p’ + q’