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Trilha ecológica

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Caminhada ecológica[1] é uma atividade educativa e


recreativa, que envolve a incorporação de princípios
ecológicos traduzidos na prática de Educação
Ambiental de vertente emancipatória (entendida
como processos críticos de aprendizagem,
sensibilização, tomada de posição e mudança de
atitudes perante a natureza e a natureza humana); na
adoção de critérios de atenuação de impactos
socioambientais; e na difusão em linguagem acessível Trilha ecológica em uma
de conhecimentos multidisciplinares ou montanha.
interdisciplinares sobre os locais visitados, utilizando,
para isso, a orientação de profissionais qualificados
ou pessoas treinadas.

A caminhada ecológica se realiza em locais onde a natureza oferece:

1. algum grau de preservação, conservação ou recuperação ambiental (isto é, que


não seja excessivamente antropomorfizada);
2. atrativos cênicos, históricos e/ou estéticos;
3. temas relevantes para conhecimento e estudo de temas socioambientais.

Os locais de visita em caminhadas ecológicas podem ser remanescentes florestais,


unidades de conservação ou áreas particulares, em diferentes estágios de
conservação, sendo que até áreas em recuperação podem se prestar a visitas, desde
que possuam atrativos educacionais relevantes.

Como a variedade de percursos é tão grande quanto a de ambientes naturais


visitados – cavernas, rios, florestas, campos, elevações, áreas degradadas etc. –, as
atividades também possuem durações e níveis de dificuldade diversos. A
classificação destes níveis varia muito de organização para organização, haja vista a
subjetividade na mensuração individual e mesmo institucional.

Frequentemente é utilizado o parâmetro genérico dos centros excursionistas


brasileiros, que leva em conta o comprimento do percurso, características do relevo,
necessidade ou não de acampar, características de sinalização e existência de mapas
ou roteiros. Assim, as caminhadas são por estes categorizadas como: leves, leves-
superiores, semipesadas e pesadas.[2] No entanto, tal classificação não é ideal, já que
deixa margem a erros de interpretação: algumas caminhadas denominadas leves
neste sistema podem apresentar obstáculos, subidas íngremes e exposição à altura,
características que costumam decepcionar e deixar traumas em participantes
iniciantes e sedentários.
Geralmente os grupos de CE são limitados a até vinte e cinco pessoas, dependendo
da avaliação intuitiva dos organizadores/guias sobre a relação número de
participantes x capacidade de carga. Pelo fato de, na quase totalidade das vezes, não
existirem estudos sobre o número ideal de participantes que cada trilha ou local de
visita comportaria, tal limite genérico pode ser considerado apenas como um
balizador, sem respaldo científico. Porém, ainda assim, cumpre a função de atenuar
os impactos, ao conter de alguma forma o trânsito de pessoas no ambiente natural.
Já a relação número de caminhantes x número de guias, adotada em consenso por
grande parte das organizações cariocas de CE, preconiza um guia para cada
dez/quinze pessoas.

Referências
1. (PDF). Diariodoprofessor.com http://diariodoprofessor.com/wp-
content/uploads/2007/11/dissertacao-de-mestrado-cassio-garcez.pdf (http://diariod
oprofessor.com/wp-content/uploads/2007/11/dissertacao-de-mestrado-cassio-garce
z.pdf) Em falta ou vazio |título= (ajuda)
2. ANDRADE, 2007

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