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ESCOLA SECUNDÁRIA DE PINHAL NOVO

Lógica Formal e Lógica proposicional


Ano letivo 2018/19

10º ano, turmas B, C, D e E


Lógica:

Espontâne Sistemátic
a a
FALTA DE LÓGICA?
Distinção entre validade e verdade
Lógica

Lógica: área do
conhecimento que tem por
objeto de estudo a forma dos
argumentos e as suas
condições de validade.

Etimologicamente: é a
ciência dos logos
(palavra/razão/pensamento/d
iscurso/ordem)
Distinção entre validade e verdade
Distinção entre validade e verdade

Argumento Proposiçõe
Validad
s Verdade s
e

Forma Conteúdo

Critérios: a
Critérios: regras e realidade e os seus
princípios lógicos factos
1. A validade e a verdade são a mesma coisa?
2. Podemos falar em validade das proposições?
3. E em verdade dos argumentos?
Distinção entre validade e verdade

 A validade é uma propriedade dos argumentos que


depende apenas da sua forma lógica (da relação que se
estabelece entre as premissas e a conclusão).
 Assim: a validade não se relaciona com as proposições
(nada deve ao seu conteúdo/ valor de verdade).

1. Como se afere a validade dos argumentos


(dedutivos)?

2. A validade de um argumento está


dependente da verdade das suas
proposições?

3. Qual a característica fundamental de um


argumento válido?
Exemplos para trabalhar:
• Válidos ou inválidos? Proposições
verdadeiras ou falsas?

Exemplo 1:
Todos os seres vivos são mortais.
O homem é um ser vivo. Exemplo3:
Logo, o homem é mortal. Se ele for o único totalista
no euromilhões, vai ficar
milionário.
Exemplo 2: Ele ficou milionário.
Todos os sociólogos são homens. Ele foi o único totalista no
O primeiro ministro é sociólogo. euromilhões.
Logo, o primeiro ministro é
homem.
Distinção entre validade e verdade
A verdade

A verdade, contrariamente à validade, é uma


propriedade das proposições que se encontra
relacionada com o seu conteúdo, matéria ou
significado (com a sua relação com a realidade).

 Ex.: Portugal integra a Península


Ibérica.
 Ex.: Portugal e França integram a
Península Ibérica.
Distinção entre validade e verdade
Argumento sólido

 argumento válido constituído apenas por


proposições verdadeiras. Num argumento
válido em que todas as premissas são
verdadeiras, a conclusão é necessariamente
verdadeira.

 Ex.: Se Portugal integra a Península


Ibérica, então integra igualmente o
continente europeu.
 Portugal integra a Península Ibérica.
 Logo, Portugal integra o continente
europeu.
Lógica:

Silogística Proposiciona
ou l
aristotélica
F. Frege
A lógica proposicional é o ramo da lógica
que tem por objeto de estudo os argumentos
cuja validade depende exclusivamente do
modo como as proposições (frases
declarativas) são modificadas ou ligadas
entre si por partículas ou expressões
conceptuais chamadas de conetivas ou
operadores verofuncionais.
Aristóteles
O que é uma conetiva ou operador
verofuncional?

Exemplos: não, e, ou,


 é uma palavra ou
sequência de palavras que,
ou…ou, se…então e se e
ao modificar ou ligar somente se.
frases declarativas
simples (proposições
simples ou atómicas),
origina frases Um exemplo: O António foi
declarativas complexas jogar futebol e venceu o jogo.
(proposições complexas
ou moleculares).
O que é uma proposição? Que frases são
proposições?
Uma proposição é:
uma relação entre conceitos, afirmativa
Apenas são
ou negativa, que pode ser considerada proposições as
verdadeira ou falsa. frases…

a ideia, verdadeira ou falsa, expressa


declarativas…
por uma frase declarativa.
detentoras de
valor de verdade.
 Ex.: O Porto é a capital de Portugal.
Proposições:

Simples (também designada de atómica ou


elementar): é uma proposição que não pode ser
decomposta noutras proposições.
Ex.: A democracia é um sistema político.

Complexas (também designadas de moleculares


ou compostas): é uma proposição que pode ser
decomposta em uma ou mais proposições simples.
Ex.: A democracia ou é ou não é um sistema totalitário
Classificação das proposições

Quanto à
Relação entre
os termos

Hipotéticas ou
Categóricas Disjuntivas
condicionais

Todos os seres existem. Os seres existem


Se todos os seres existem, ou não existem.
eu existo.
Classificação das proposições categóricas

Qualidade

Afirmativa
Negativas
s

Todos os cães são mamíferos. Nenhum peixe é mamífero.


Classificação das proposições categóricas

Quantidad
e

Particulare
Universais
s

Todos os seres existem Alguns jovens são estudantes


Tipo de proposições categóricas
combinando a quantidade e a qualidade
Universais afirmativas – • Conclui-se que:
1. as letras A e I designam as
Tipo (A)FIRMO proposições afirmativas;
Universais negativas –
2. as letras E e O designam as
Tipo N(E)GO proposições negativas
Particulares afirmativas
– Tipo AF(I)RMO 3. as letras A e E designam as
proposições universais
Particulares negativas –
Tipo NEG(O) 4. as letras I e O designam as
proposições particulares
Inferências
imediatas:
Conversão e
Oposição
A negação de teses
segundo a oposição
Conversão

• A conversão consiste numa inferência imediata, ou raciocínio


simples, com apenas uma premissa e uma conclusão, em que
se troca a ordem dos termos da 1ª para a segunda, mantendo
a verdade da premissa na conclusão. Assim, se a premissa é
verdadeira também o é a conclusão. Exemplo:
A B
• (1) Todos os cães são mamíferos, (1) Nenhum gato é cão.
• (2) Alguns mamíferos são cães. (2) Nenhum cão é gato.
Todo o x é y. Todo o x não é y.
Quadra Nenhum x é y.
do da
oposiç
ão e
negaçã
o de
Algum x é y. Algum x não é y.
teses
Proposições universais, particulares, condicionais e disjuntas
e sua negação
Tipos de proposições Exemplos Como se negam?

Categóricas-Universais Todos os carros são


movidos a derivados de
petróleo.
Alterando a quantidade e a
Categóricas-Particulares Alguns seres humanos qualidade (criando as suas
são desumanos. contraditórias)

Condicionais Se é gato, é meigo. Tornando-a categórica,


mantendo a qualidade do 1º
termo, colocando uma
conjunção e alterando a
qualidade do 2º termo.
Disjuntivas Ou é português ou é Eliminando a disjunção.
francês.
Negação
de proposições universais, particulares condicionais e disjuntas
Tese Negação correta

Todas as verdades são relativas. Algumas verdades não são relativas.

Se não for verdade, isso saber-se-á. Não é verdade e não se saberá.

Nenhuma sociedade igualitária é justa. Algumas sociedades igualitárias são justas.

Algumas ações são virtuosas. Nenhuma ação é virtuosa.

Algumas atividades não têm sentido. Todas as atividades têm sentido.

Ou vou ao Porto ou a Lisboa. Não vou ao Porto nem a Lisboa. (Inclusiva)


Vou ao Porto e a Lisboa. (Exclusiva)
Atividade

• 1. Nega corretamente as proposições que se seguem:

a) As obras de arte não são sublimes.


b) Se a vida faz sentido, Deus não existe.
c) Algumas obrigações são relativas.
d) Nenhum ser é imortal.
Dicionário ou interpretação
(símbolos):

Letras proposicionais:
P, Q, R…

Conetivas ou operadores verofuncionais:


     

Exemplo:
A política está doente e a definhar.
P Q
Conetivas ou operadores verofuncionais
Símbolos Leitura Designação Fórmul
a
 NÃO (é falso que) NEGAÇÃO p

 E (mas, contudo,
apesar de)
CONJUNÇÃO PQ

 OU DISJUNÇÃO INCLUSIVA PQ

,  OU…OU DISJUNÇÃO EXCLUSIVA P  Q

 SE…ENTÃO
(implica, caso)
CONDICIONALI-ZAÇÃO
(implicação)
PQ

 SE E SOMENTE
SE… (apenas no
BICONDICIONAL-
IZAÇÃO
PQ

caso de…)

A reter: todas as conetivas têm função de verdade, uma vez que o valor de verdade das
proposições complexas (não das suas proposições simples) é determinado pelas conetivas.
Distinção entre validade e verdade
A negação (uma conetiva)
 Definição:
Proposição complexa composta
pela conetiva ”não”.
 Um exemplo:  Valor de verdade da
“Amanhã não vai chover”. negação aferido numa
tabela de verdade:
“É falso que amanhã chova”.
P ØP
 Fórmula lógica:  p V F
F V
 Regra: a negação de uma frase
• Nota: a negação é a única
tem o valor de verdade oposto conetiva que tem uma função de
ao da frase de partida. verdade unária.
Distinção entre validade e verdade
A negação

 Exercício:
1. Considera a proposição “Os
direitos humanos não são
universalmente reconhecidos.”
1.1 Representa simbolicamente a
proposição apresentada P ØP
1.2 Afere, numa tabela de verdade,
o valor de verdade da proposição
apresentada, considerando:
A: que a proposição oposta é
verdadeira;
B. que a proposição oposta é falsa.
Distinção entre validade e verdade
A negação

 Exercício:
1. Considera a proposição “É falso que a pena de
morte tenha sido abolida em todos os países europeus”.
1.1 Se a proposição supra for falsa, qual é o valor de
verdade da proposição “A pena de morte foi abolida em
todos os países europeus”?
1.2 Se a proposição supra for verdadeira, qual é o valor
de verdade da proposição “A pena de morte foi abolida
em todos os países europeus”?

2. Apresenta a negação da proposição “É verdade que


chove”.
Distinção entre validade e verdade
A conjunção (uma conetiva)

 Definição:
Proposição complexa composta por
proposições simples ligadas pela
conetiva ”e”.  Valor de verdade da
conjunção aferido numa
Exemplo: “Estamos em 2018 e
tabela de verdade:
ainda existem escravos”.
 Fórmula lógica: P  Q P Q PQ
 Regra: uma proposição V V V
conjuntiva é verdadeira se, e V F F
apenas se, todas as suas
proposições simples forem F V F
verdadeiras. F F F
Distinção entre validade e verdade
A conjunção

 Exercício:
1. Considera a proposição “Ainda que aprecie filosofia,
não aprecio lógica” e responde às questões.
1.1. Constrói a conjunção utilizando a partícula e.
1.2. Se só soubermos que a proposição “Ainda que
aprecie filosofia” é falsa, que valor de verdade tem a
proposição complexa?
1.3. Se só soubermos que a proposição “Ainda que
aprecie filosofia” é verdadeira, será possível determinar o
valor de verdade da conjunção?
Distinção entre validade e verdade
A conjunção
 Exercício:
1. Considerando que as letras proposicionais P
e Q representam, respetivamente, as proposições
“O livro tem demasiadas páginas” e “O livro é
muito bom”, apresenta em linguagem simbólica
as proposições que se seguem:
A- O livro tem demasiadas páginas, mas é muito
bom.
B- O livro é muito bom, apesar de ter
demasiadas páginas.
C- O livro é muito bom e é falso que o livro
tenha demasiadas páginas.
D- É falso que o livro tenha demasiadas páginas,
mas é certo que é muito bom.
Distinção entre validade e verdade
A disjunção inclusiva (uma conetiva)

 Definição:
Proposição complexa composta por
proposições simples (disjuntas)
ligadas pela conetiva “ou”.  Valor de verdade da
disjunção inclusiva aferido
Exemplo: “Estamos em 2018 ou
numa tabela de verdade:
ainda existem escravos”.
 Fórmula lógica: P  Q P Q PQ
 Regra: uma disjunção inclusiva é V V V
verdadeira se, e apenas se, pelo V F V
menos uma das suas frases
disjuntas também o for. F V V
F F F
Distinção entre validade e verdade
A disjunção inclusiva

 Exercício:
1. Considera a proposição “Procuram-se gatos ou cães
para adoção” e responde às questões.
1.1. Adotando o dicionário P “Procuram-se gatos para
adoção” e Q “Procuram-se cães para adoção”, formaliza
a proposição complexa.
1.2. Se soubermos que P é verdadeira, o que podemos
concluir sobre a proposição complexa? Porquê?
1.3. Se só soubermos que Q é falsa, será possível
determinar o valor de verdade de P? Porquê?
Distinção entre validade e verdade
A disjunção exclusiva (uma conetiva)

 Definição:
Proposição complexa composta por
proposições simples (disjuntas)
ligadas pela conetiva “ou…  Valor de verdade da
disjunção exclusiva aferido
ou”. numa tabela de verdade:
Exemplo: “Ou estamos em 2018 ou
ainda existem escravos”. P Q PQ
 Fórmula lógica: P   Q ou V V F
P Q V F V
 Regra: uma disjunção exclusiva é F V V
verdadeira se, e apenas se, apenas F F F
uma das suas frases disjuntas for
Distinção entre validade e verdade
A disjunção exclusiva

 Exercício:
1. Considera a proposição “A Presidência da República será
ocupada nas próximas eleições ou por um homem ou por
uma mulher”.
1.1. Adotando o dicionário P “A Presidência da República
será ocupada nas próximas eleições por um homem” e Q “A
Presidência da República será ocupada nas próximas
eleições por uma mulher”, formaliza a proposição
complexa.
1.2. Se soubermos que P é verdadeira, o que podemos
concluir sobre a verdade da proposição molecular? Porquê?
1.3. Se soubermos que P e Q não são falsas, o que podemos
concluir sobre a verdade da proposição molecular?
Distinção entre validade e verdade
A condicionalização (uma conetiva)

 Definição:
Proposição complexa composta por
proposições simples ligadas pela
conetiva “se…então”.  Valor de verdade da
condicionalização aferido
Exemplo: “Se for a Lisboa, então
numa tabela de verdade:
vou visitar a torre de São Vicente”.
 Fórmula lógica: P  Q P Q P Q
 Regra: uma condicionalização V V V
apenas é falsa se, e apenas se, a V F F
antecedente for verdadeira e a
consequente for falsa. F V V
F F V
Distinção entre validade e verdade
A condicionalização

 Exercício:
1. Considera a proposição “Os brincos serão muito caros
se forem de ouro”.
1.1. Atribui uma letra proposicional a cada proposição.
1.2 Escreve a proposição complexa em linguagem
simbólica.
1.3 Que valor de verdade deve ser atribuído a Q  P,
sendo Q falsa e P Falsa.
Distinção entre validade e verdade
A condicionalização

 Exercício:
1. Sejam as proposições P “Negligenciamos os trabalhos
de casa” e Q “Sofremos as consequências”, passe para
linguagem simbólica as proposições que se seguem:
1.1. Sofreremos as consequências se negligenciarmos os
trabalhos de casa.
1.2. Se não negligenciarmos os trabalhos de casa, então
não sofreremos as consequências.
Distinção entre validade e verdade
A bicondicionalização (uma conetiva)
 Definição:
Proposição complexa composta por
proposições simples ligadas pela
conetiva “se e somente se”.  Valor de verdade da
Exemplo: “Os direitos humanos bicondicionalização
existem se, e somente se, os direitos aferido numa tabela de
humanos forem respeitados”. verdade:
 Fórmula lógica: P  Q P Q PQ
 Regra: uma bicondicionalização é V V V
verdadeira se, e somente se, as V F F
proposições simples que a F V F
constituem tiverem em simultâneo o
mesmo valor de verdade. F F V
Distinção entre validade e verdade
A bicondicionalização

 Exercício:
1. Considera a proposição “Recebemos salário se tivermos
emprego e vice-versa”.
1.1. Adotando o dicionário P “Recebemos salário” e Q
“Temos emprego”, escreve em linguagem simbólica a
proposição supra.
1.2. Que valor ou valores de verdade pode assumir a
proposição complexa se for verdade P?
1.3. Que valor ou valores de verdade pode assumir a
proposição complexa se tanto P como Q forem falsas?
Exercício: preencham a tabela, considerando as regras das conetivas

P Q P Q PQ PQ P  Q P Q P Q

V V

V F

F V

F F
Exercício: resolução

P Q P Q PQ PQ PQ PQ PQ

V V F F V V F V V

V F F V F V V F F

F V V F F V V V F

F F V V F F F V V
Questões:
É possível determinar o valor de verdade de
uma proposição complexa se estivermos na
posse do valor de verdade de todas as suas SIM
proposições simples? Porquê?

2- Termos conhecimento de que todas as


proposições simples que compõem uma
proposição complexa são verdadeiras NÃO
permitir-nos-á concluir que a proposição
complexa é também verdadeira? Porquê?

3- Termos conhecimento de que todas as


proposições simples que compõem uma
proposição complexa são falsas permitir-nos-á NÃO
concluir que a proposição complexa é também
falsa? Porquê?
Distinção entre validade e verdade
Parênteses e dominância
 A representação simbólica de uma proposição
complexa implica observar que:

- as conetivas possuem diferentes âmbitos de


ocorrência (força): umas são dominantes e outras
são subordinadas;
- numa fórmula lógica, as conetivas subordinadas
resolvem-se antes das dominantes;
- ainda assim: as operações lógicas delimitadas
por parênteses são as primeiras a ser resolvidas;
- o caráter da fórmula é determinado pela
conetiva que tem maior âmbito de ocorrência
(conetiva dominante).
Distinção entre validade e verdade
Parênteses e dominância
 A importância dos parênteses
- O uso de parênteses evita ambiguidades na
interpretação de proposições complexas que
configuram diferentes sentidos.

Exemplo: “Vou à biblioteca e estudo filosofia ou leio um


livro”. Esta frase pode querer significar:

- que se vai à biblioteca e se estuda filosofia ou, em


alternativa, que se lê um livro (em casa, por exemplo).
P  Q  R (disjunção inclusiva)

- que se vai à biblioteca e que, uma vez lá, se estuda


filosofia ou se lê um livro;
P  (Q  R) (conjunção)
Ordem crescente de dominância nas
conetivas
+  Negação
Dominância
mínima ++ Conjunção
(menor 
âmbito)
+++  Disjunção inclusiva

++++  Disjunção exclusiva

Dominância +++++ Condicionalização


máxima 
(maior âmbito)
++++++  Bicondicionalização
Distinção entre validade
Parênteses e verdade
e dominância
 Exercício:
1. Considera a proposição “Seremos músicos completos se
aprendermos a ler pautas e a tocar um instrumento”.
1.1. Atribui uma letra a cada uma das proposições simples.
P: seremos músicos completos
Q: aprender a ler pautas
R: aprender a tocar um instrumento
1.2. Simboliza a proposição complexa.
QRP
1.3. A proposição complexa é uma conjunção? Justifica a tua
resposta. Não, é uma condicionalização, pois esta é dominante
relativamente à conjunção, que lhe é subordinada.
1.4.Constrói a tabela de verdade da fórmula obtida.
Q R P Q  R QR  P
V V V V V

V V F V F

V F V F V

V F F F V

F V V F V

F V F F V

F F V F V

F F F F V

1 2 3
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação de proposições
 Etapas:
 representar numa fórmula lógica a proposição
complexa;
 expressar a fórmula lógica na tabela de verdade e
resolvê-la por etapas, sendo que se a fórmula for
constituída por:
 1 proposição simples, teremos 2 combinações
possíveis (21);
 2 proposições simples, teremos 4 combinações
2
possíveis; (2 )
 3 proposições simples, teremos 8 combinações
possíveis; (23)
 e assim sucessivamente.
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação de proposições

P
(21) Q R P
V
V V V
F
V V F
3
(2 ) V F V
P Q V F F
(22) V V F V V
V F F V F
F V F F V
F F F F F
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação/classificação de
proposições

 Proposições:

 Tautológicas;

 Contraditórias;

 Contingentes.
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação de proposições

 Proposição
Ex.: Angola é um país africano ou
tautológica: não.
 Proposição verdadeira para
P p Pp
todas e cada uma das
circunstâncias (casos) V F V
possíveis,
independentemente do F V V
valor atribuído às suas
frases simples.
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação de proposições

 Proposição
contraditória: Ex.: Angola é e não é um país
africano.

 Proposição falsa para todas P p Pp


e cada uma das
circunstâncias (casos) V F F
possíveis, F V F
independentemente do
valor atribuído às suas
frases simples.
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação de proposições

 Proposição Ex.: Angola é um país


africano e o Nepal é
contingente: um país asiático.
 proposição que, em
simultâneo, é verdadeira em P Q PQ
pelos menos uma das suas V V V
circunstâncias e falsa em pelo
menos outra das suas V F F
circunstâncias, consoante o F V F
valor atribuído às suas frases F F F
simples.
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação de proposições

 Exercício:
1. Considera a fórmula lógica  ( PQR).
1.1. Constrói a tabela de verdade da fórmula.
1.2. Refere se a fórmula é uma tautologia, uma contradição
ou uma contingência, justificando.
R: Trata-se duma contingência, uma vez que a tabela
apresenta, na solução final da fórmula, valores verdadeiros
e valores falsos.
1.3. Determina o seu caráter.
R: Trata-se duma negação já que é a operação dominante,
que se sobrepõe a todas as outras, uma vez estar situada
fora do parêntesis e, por isso, abranger toda a restante
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação de proposições
 Exercício:
P Q R P QR PQR  ( PQR)

V V V F V V F
V V F F F V F
V F V F F V F
V F F F F V F
F V V V V V F
F V F V F F V
F F V V F F V
F F F V F F V

1º 2º 3º 4º 5º
Distinção entre validade e verdade
Tabelas de verdade e avaliação de proposições
 Exercício:
1. Determina, com recurso a tabelas de verdade, se as proposições
que se seguem são tautológicas, contraditórias ou contingentes.
1.1. Romeu ama Julieta, mas Julieta não lhe retribui o amor.
1.2. Romeu e Julieta não se amam, nem um nem o outro.
1.3. A pena aplicada será justa se, e somente se, o condenado for
culpado ou o seu advogado puder recorrer.
Distinção entre validade e verdade
1.1. Romeu ama Julieta, mas
Julieta não lhe retribui o amor.

P: Romeu ama Julieta.


Q: Julieta ama Romeu

P Q Q PQ

V V F F
V F V V
F V F F
F F V F Contingênci
a
Distinção entre validade e verdade
1.2. Romeu e Julieta não se
amam, nem um nem o outro.

P Q P Q PQ

V V F F F
V F F V F
F V V F F
F F V V V Contingênci
a
Distinção entre validade e verdade
1.3. A pena aplicada será justa se, e somente se, o condenado for
culpado ou o seu advogado puder recorrer.
P: A pena aplicada será
justa.
P Q R QVR PQVR Q: O condenado é
culpado.
R: O advogado do
V V V V V condenado pode
V V F V V recorrer.
V F V V V
V F F F F
F V V V F
F V F V F
F F V V F
F F F F V
Contingênci
a
O que é um argumento? Quais são os
seus elementos?

• Um argumento é um conjunto de
proposições que tem como objetivo
justificar uma delas (a conclusão) com  Elementos do
argumento:
base na(s) restante(s) (premissa(s)).
• premissas (uma no
Exemplo: mínimo). Proposição
que justifica a
Todos os homens são morais. conclusão;
Logo, o João é moral. • uma conclusão,
× apenas. Proposição
Não exemplo:
justificada pela(s)
premissa(s).
Alguns homens são políticos.
Os carros são úteis.
Distinção entre validade e verdade
Validade: uma propriedade dos argumentos
 Argumento válido:
Um argumento é válido se, e P Q PVQ P Q
somente se
 todas as suas proposições
forem verdadeiras (premissas e
V V F V F
conclusão)
V F V V V
e
F V V F F
 não existir nenhuma
circunstância em que as suas F F F F V
premissas sejam verdadeiras e
a sua conclusão falsa. (1 (2) (3)
)
Distinção de
Inspetor entre validade e verdade
circunstâncias (casos): usado para avaliar
argumentos.
 Procedimentos a adotar:
1. Calcula-se, para cada circunstância, o valor de verdade de todas as
proposições do argumento;
2. Verifica-se se existe pelo menos uma
linha em que as premissas são todas elas
verdadeiras e a conclusão não; P Q PVQ P Q
3. Verificando-se que a situação descrita
em 2 existe, conclui-se que o argumento é
inválido; V V F V F
4. Verificando-se que a situação descrita V F V V V
em 2 não existe e que existe uma linha em
que as premissas são todas elas F V V F F
verdadeiras e a conclusão também, F F F F V
conclui-se que o argumento é válido.
Distinção entre validade e verdade
Consideremos o argumento
e a fórmula lógica que o
representa:
O João ou quer seguir
filosofia ou quer seguir
medicina.
O João quer seguir filosofia. P Q PVQ P Q
Logo, o João não quer seguir
medicina.
V V F V F
Fórmula Lógica: PVQ, P  Q
V F V V V
F V V F F
F F F F V
Argumento e fórmula
lógica válidos?
Distinção entre validade e verdade
Consideremos o argumento
e a fórmula lógica que o
P: A Rita cursará
representa:
filosofia
A Rita cursará filosofia se o Q: O curso de medicina
curso de medicina for longo. é longo
O curso de medicina não é
longo. Q P QP Q P
A Rita cursará Filosofia.

V V V F V
Fórmula Lógica: QP,
QP V F F F F
F V V V V
F F V V F
Argumento e fórmula
lógica válidos?
Distinção entre validade e verdade
P: A Júlia é boa aluna a Lógica.
Q: Júlia conhece as regras da conjunção. (1) (2) (3)
 Exercício:
R: Júlia conhece as regras de disjunção.
 1. Usa o inspetor P Q R QR PQR Q R QR P
de circunstâncias
para determinares V V V V V F F F F
se o argumento
apresentado é V V F F F F V F F
válido ou inválido. V F V F F V F F F
1.1.Se a Júlia é boa
aluna a lógica, então V F F F F V V V F
conhece as regras da F V V V V F F F V
conjunção e as regras da
disjunção. A Júlia não F V F F V F V F V
conhece nenhuma destas
F F V F V V F F V
regras. Logo, a Júlia não
é boa aluna a lógica. F F F F V V V V V
Distinção

entre validade e verdade
Exercício:
Outra forma de tabela (1) (2) (3)
 1. Usa o inspetor
de circunstâncias P Q R Q  QR PQR QR P
para determinares R
se o argumento V V V F F V V F F
apresentado é
válido ou inválido. V V F F V F F F F

1.1.Se a Júlia é boa V F V V F F F F F


aluna a lógica, então
V F F V V F F V F
conhece as regras da
conjunção e as regras da F V V F F V V F V
disjunção. A Júlia não
conhece nenhuma destas F V F F V F V F V
regras. Logo, a Júlia não F F V V F F V F V
é boa aluna a lógica.
F F F V V F V V V
Distinção entre validade e verdade
P: Os animais sentem dor.
Q: Os animais devem ser respeitados.
R: 
Os Exercício:
animais devem possuir personalidade jurídica.
1. Usa o inspetor de
circunstâncias para P Q R QR PQR P R QR
determinares se o
V V V V V V F F
argumento
apresentado é válido V V F F F V V V
ou inválido.
1.2.Se os animais V F V F F V F F
sentem dor, então
V F F F F V V F
devem ser respeitados
e possuir F V V V V F F F
personalidade jurídica.
É certo que os animais F V F V V F V V
sentem dor. Por F F V V V F F F
conseguinte, devem
ser respeitados, mas F F F V V F V F
não possuir
Argumento
personalidade jurídica. inválido (1) (2) (3)
Distinção entre validade e verdade
Formas de inferência válida (permitem, se conhecidas,
validar as conclusões de argumentos que tenham uma destas formas
lógicas, dispensando-se o recurso ao inspetor de circunstâncias)

 Modus Ponens AB, A B

 Modus Tollens; AB, B A

 Contraposição; AB B  A

 Silogismo disjuntivo AB, A  B


AB, A  B
(exclusivo)
 Silogismo hipotético AB, BC  A 
C
 Leis de Morgan. (AB)  AB
(AB)  AB
Silogismo (raciocínio com 3
proposições) condicional

Silogismo cuja 1ª premissa é uma


proposição condicional
2 termos

Antecedente Consequente

Exemplo
1ª Premissa Se há vida após a morte, então a existência tem sentido.
2ª Premissa Há vida após a morte.
Conclusão Logo, a existência tem sentido.

71
adaptado Eduarda Raposo
11/02/2020
Silogismo condicional

Modos válidos

Modo afirmativo Modo negativo

Modus ponens Modus tollens

Há uma relação necessária entre as


premissas e a conclusão.
72
adaptado Eduarda Raposo 11/02/2020
Modus ponens

Modo que consiste em afirmar o antecedente na 2ª premissa e em


afirmar, de seguida, o consequente na conclusão.

Forma lógica Exemplos

Se P, então Q.
Se compro a casa, então gasto muito dinheiro.
P. Compro a casa.
Logo, Q. Logo, gasto muito dinheiro.
 
Se não gasto dinheiro, então faço uma boa poupança.
Não gasto dinheiro.
Logo, faço uma boa poupança.

73
adaptado Eduarda Raposo 11/02/2020
Distinção entre validade e verdade

Modus Ponens: infere-se a consequente de uma implicação


da afirmação conjunta dessa implicação e da sua antecedente

- Se estamos num ano bissexto,


então o ano tem 366 dias.
AB, A B
- Estamos num ano bissexto.
- Logo, o ano tem 366 dias.
Modus tollens

Modo que consiste em negar o consequente na 2ª premissa e em


negar depois o antecedente na conclusão.

Forma lógica Exemplos

Se P, então Q. Se compro a casa, então gasto muito dinheiro.


Não Q. Não gasto muito dinheiro.
Logo, não P. Logo, não compro a casa.

Se estiver sol, então não fico em casa.


Fico em casa.
Logo, não está sol.

75
adaptado Eduarda Raposo 11/02/2020
Distinção entre validade e verdade

Modus Tollens: infere-se a negação da antecedente de uma


implicação, da afirmação conjunta dessa implicação e da negação
da sua consequente

- Se estamos num ano bissexto,


então o ano tem 366 dias.
AB, B A
- O ano não tem 366 dias.
- Logo, não estamos num ano
bissexto.
Distinção entre1. validade
 Exercício: e verdade
Considerando os argumentos abaixo, seleciona o
único que obedece rigorosamente à regra do modus ponens.

A. Se defendemos valores democráticos, então não somos a favor


da discriminação das minorias étnicas. Somos a favor da
discriminação das minorias étnicas. Logo, não defendemos valores
democráticos.
B. Se não defendermos valores democráticos, então somos a favor
da discriminação de minorias étnicas. É certo que não defendemos
valores democráticos. Logo, somos a favor da discriminação de
minorias étnicas.
C. Ou defendemos valores democráticos ou não somos a favor da
discriminação das minorias étnicas. Defendemos valores
democráticos. Logo, somos a favor da discriminação das minorias
étnicas.
D. Se defendemos valores democráticos, então não somos a favor
da discriminação das minorias étnicas. Não somos a favor da
discriminação das minorias étnicas. Logo, defendemos valores
Distinção entre validade e verdade

Contraposição: infere-se da afirmação conjunta de uma


implicação que a negação da sua consequente implica a negação da
sua antecedente.

- Se estamos num ano bissexto,


então o ano tem 366 dias.
AB B  A
- Logo, como o ano não tem 366
dias, então não estamos num ano
bissexto.
Distinção entre validade e verdade

Silogismo disjuntivo: nega-se ou afirma-se uma frase


disjunta após terem sido enumeradas duas ou mais alternativas e se
ter afirmado ou negado todas as outras, respetivamente.
- Ou estamos num ano bissexto ou o
ano tem 365 dias.
- Estamos num ano bissexto. AB, A  B
- Logo, o ano não tem 365 dias.
- Ou estamos num ano bissexto ou o
ano tem 365 dias. AB, A  B
- Não estamos num ano bissexto.
- Logo, o ano tem 365 dias.
Atividade

1. Considera a proposição e responde às questões:

- “Ou construo um modus ponens ou construo um modus


tollens.”

a. Constrói um silogismo válido que tenha como 1ª premissa a


proposição apresentada.

b. Representa em termos lógicos o silogismo que construíste.


Distinção entre validade e verdade

Silogismo hipotético: Infere-se uma implicação entre uma


antecedente e uma consequente depois de, respetivamente, as ter
implicado com uma consequente e uma antecedente.

- Se o animal é carnívoro, então


come carne.
- Se o animal come carne, então AB, BC  A 
não é vegetariano. C
- Logo, se o animal é carnívoro,
então não é vegetariano.
Distinção entre validade e verdade

Leis de Morgan: Infere-se que:


- negar A e B é equivalente a negar A ou a negar B;
- negar A ou B é equivalente a negar A e B.
- afirmar que é falso que eu quero
comer morangos e amoras é o mesmo
que (por vezes, logicamente equivalente
a) afirmar que eu não quero comer (AB)  AB
morangos ou que eu não quero comer
amoras.
- negar que eu quero comer morangos
ou amoras é o mesmo que (por vezes,
logicamente equivalente a) afirmar que (AB)  AB
eu não quero comer morangos nem
amoras.
Distinção entre validade e verdade
 Exercício:
1. Considerando as premissas abaixo, escreve a conclusão dos
argumentos usando das formas válidas de inferência. Em cada um
dos casos, refere a regra utilizada.

A. Se eu mantiver a cabeça fria, não falharei este conjunto de


exercícios. É certo que mantenho a cabeça fria.
B. Não é possível ouvir música sem sentir emoção. Neste momento, a
verdade é que não sinto qualquer emoção.
C. Para ser galo, basta ter crista. Eu não sou certamente galo.
D. Se é açoriano, não é natural do Porto Santo.
E. Ou falho este exercício ou é verdade que a lógica é uma disciplina
fácil. Não falho de forma alguma este exercício.
F. Se chove, o caracol sai.
G. Se o preço da gasolina subir, as pessoas tenderão a usar menos o
automóvel. Se as pessoas usarem menos o automóvel, os níveis de
dióxido de carbono na atmosfera diminuem.
Falácia

Argumento incorreto ou inválido, embora


aparente ser válido.

Falácias Falácias
cometidas cometidas
involuntariamente intencionalmente

Paralogismo Sofisma
Falácias formais Falácias informais

Resultam de
Decorrem apenas aspetos que vão
da forma lógica do para lá da forma
argumento. lógica do
argumento.
adaptado Eduarda Raposo 84 11/02/2020
Silogismo condicional: falácias

Falácia da afirmação do consequente: Falácia da negação do antecedente:


afirma-se o consequente na 2ª premissa e o nega-se o antecedente na 2ª premissa e o
antecedente na conclusão. consequente na conclusão.
Se P, então Q. Se P, então Q.
Forma lógica Q. Forma lógica Não P.
Logo, P. Logo, não Q.
Exemplos Exemplos

Se chove, então fico em casa. Se chove, então fico em casa.


Fico em casa. Não chove.
Logo, chove. Logo, não fico em casa.

Se não chove, então não fico em casa. Se não chove, então não fico em casa.
Não fico em casa. Chove.
Logo, não chove. Logo, fico em casa.

85
adaptado Eduarda Raposo 11/02/2020
Silogismos Condicionais
Modus ponens Modus tollens

FORMAS DE
INFERÊNCIA A→B A→B
VÁLIDA A B
B  A

Afirmação do Negação do
consequente antecedente
FORMAS
FALACIOSAS A→B A→B
B A
adaptado Eduarda Raposo
A B 86
11/02/2020
Distinção entre validade e verdade

Falácia da afirmação do consequente: Infere-se a


antecedente de uma implicação, da afirmação conjunta dessa
implicação e da sua consequente.

- Se estamos em março, o mês


tem 31 dias.
AB, B  A
- O mês tem 31 dias. (fórmula inválida)
- Logo, estamos em março.
Distinção entre validade e verdade

Falácia da negação do antecedente: Infere-se a


negação da consequente de uma implicação, da afirmação conjunta
dessa implicação e da negação da sua antecedente.

- Se estamos em março, o mês


tem 31 dias.
AB, A  B
- Não estamos em março. (fórmula inválida)
- Logo, o mês não tem 31 dias.
Distinção entre validade e verdade
 Exercício:
1. Refere se os argumentos que se seguem são válidos ou inválidos,
justificando a tua resposta.

A. Se o Pedro está a B. Para tirar positiva no teste,


conversar nas redes bastaria ter estudado pelo
sociais, então não está a menos uma tarde. Tirei positiva
estudar. O Pedro no teste. Portanto, estudei pelo
conversa nas redes menos uma tarde.
sociais. Logo, o Pedro
não estuda.

C. Se o Pedro está a D. Para tirar positiva no


conversar nas redes sociais, teste, bastaria ter
então não está a estudar. É estudado pelo menos uma
certo que o Pedro não está a tarde. Tirei negativa no
conversar nas redes sociais. teste. Portanto, é certo
Logo, o Pedro está a que não estudei sequer
LÓGICA

• FIM
• Adaptado, a partir do trabalho do professor António
Ladeiras, pela professora Eduarda Raposo

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