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SUMÁRIO PÁGINA
1. Conceitos Básicos de Lógica 1
2. Tautologia, Contradição e Contingência 22
3. Implicação Lógica 28
4. Equivalência Lógica 29
5. Questões comentadas nesta aula 59
6. Gabaritos 69
Olá! Hoje trarei o conteúdo básico de lógica, que é algo que pode ser exigido na
prova. Deixei a parte da lógica da argumentação para a próxima aula. Na aula 3,
trarei questões de Raciocínio Lógico que não exigem uma teoria específica. Mãos
à obra!!!
Analisando estas frases, qual delas nós podemos julgar se é verdadeira ou falsa?
Caso ele realmente seja pedreiro o valor lógico desta proposição será verdadeiro,
caso ele não seja pedreiro, o valor lógico da proposição será falso (por exemplo,
se ele for bombeiro).
Nas cinco frases apresentadas, apenas as duas primeiras são proposições, pois
podemos julgá-las com “V” ou “F”. Frases como: “Que horas você chegou ao
trabalho?”, “Como o dia está lindo!” ou “Tome um café.”, não são proposições,
pois, como vimos acima, não podemos atribuir um juízo de valor a respeito delas.
Perceberam o “poderão ser”? É isso mesmo, não basta a frase ser afirmativa ou
negativa para ser considerada uma proposição. É preciso que ela possa ser
julgada com “F” ou “V”. Vejamos mais alguns exemplos:
2+3=4
A metade de oito
E então, esses dois exemplos são proposições? Bom, voltando ao conceito “algo
declarado por meio de palavras ou de símbolos (expressões matemáticas) e cujo
conteúdo poderá ser considerado verdadeiro ou falso”. Portanto, só o primeiro
exemplo é considerado uma proposição, pois sabemos que 2 + 3 = 5 e não 4, o
que torna essa proposição falsa. Já o segundo exemplo, ele não apresenta algo
que poderá ser julgado com V ou F, pois a informação não possui sentido
completo, falta o predicado. Chamamos esse segundo exemplo apenas de
“expressão”.
No primeiro caso, apesar de termos uma frase afirmativa, não podemos avaliar
sobre quem está se afirmando ser campeão mundial de futebol. O sujeito é uma
variável que pode ser substituída por um elemento qualquer que transformará a
sentença em verdadeira ou falsa. Ou seja, se esse “Ele” se referir a Pelé (por
exemplo) a sentença será verdadeira, caso se refira a Zico (por exemplo) a
sentença será falsa.
ocorrerá sempre que houver uma variável e nós não conseguirmos atribuir um
valor lógico para elas (vimos isso nesses dois últimos exemplos).
Resumindo:
Sentenças abertas: Possuem uma variável e por isso não podemos atribuir um
valor lógico para elas. Não são proposições.
Princípios
Existem alguns princípios que regem o estudo da lógica que devem ser vistos
aqui:
Esses princípios parecem bem óbvios. E são mesmo! Mas toda a teoria parte
destes princípios. Não é preciso decorá-los, foi só pra você ir perdendo o
preconceito e vendo que o assunto é bem simples!
Vamos às questões!!!
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01 - (TCE/PB 2006 – FCC) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o
termo a respeito do qual se declara algo) e predicado (o que se declara sobre
o sujeito). Na relação seguinte há expressões e sentenças:
(A) 1, 2 e 6.
(B) 2, 3 e 4.
(C) 3, 4 e 5.
(D) 1, 2, 5 e 6.
(E) 2, 3, 4 e 5.
Solução:
Nessa questão, vamos avaliar cada item e verificar quais são as sentenças:
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
Aqui, temos apenas uma expressão, pois nada é dito a respeito do jogador de
futebol. Portanto, não é uma sentença.
4. A idade de Maria.
Aqui, temos apenas uma expressão, pois nada é dito a respeito da idade de Maria.
Portanto, não é uma sentença.
5. A metade de um número.
Aqui, temos apenas uma expressão, pois nada é dito a respeito da metade de um
número. Portanto, não é uma sentença.
Resposta letra A.
Solução:
Bom, nessa questão devemos identificar quais das frases são consideradas
sentenças abertas. Vimos que “Sentenças abertas possuem uma variável e por
isso não podemos atribuir um valor lógico para elas”. Assim, vamos analisar cada
uma:
Bom, nessa frase nós não sabemos identificar sobre quem estamos falando. O
“Ele” é uma variável que, a depender da pessoa a quem esteja se referindo, irá
tornar esta frase verdadeira ou falsa. Portanto, temos uma sentença aberta.
Nessa frase temos duas variáveis “x” e “y”. A depender dos valores atribuídos a “x”
e a “y”, esta frase será verdadeira ou falsa. Portanto, temos uma sentença
aberta.
Por fim, não temos nenhuma variável, podemos julgá-la verdadeira ou falsa, pois
se João da Silva foi o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo a frase será
verdadeira, caso contrário será falsa. Portanto, não temos uma sentença aberta.
Resposta letra C.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
Solução:
Temos uma frase exclamativa, que já vimos que não é uma proposição.
Aqui está faltando o predicado, pois nada é dito a respeito de um excelente livro
de raciocínio lógico. Assim, esta frase não é uma proposição.
Temos uma frase interrogativa, que já vimos que não é uma proposição.
Bom, se existir vida em outro planeta, esta frase será verdadeira, caso não exista
vida em outro planeta, esta frase será falsa. Portanto, essa frase é uma
proposição.
Temos uma frase no imperativo, que já vimos que não é uma proposição.
Resposta letra D.
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Podemos ver pela definição de proposição composta que ela pode possuir duas
ou mais proposições simples, que é o que normalmente encontramos em questões
de concurso.
“Arnaldo é alto”
A: Arnaldo é Alto
A: Arnaldo é Alto
B: Arnaldo é magro
~: negação
∧: conjunção (chamado de “e” ou “mas”)
v: disjunção (chamamos pela palavra “ou”)
→: condicional (lemos "se... então...")
↔: bicondicional (lê-se "...se e somente se...")
v: disjunção exclusiva (sua leitura é "ou...ou...")
Devemos saber, agora, que toda e qualquer proposição deve possuir um valor
lógico Verdade ou Falsidade. Se uma proposição é verdadeira, seu valor lógico é
verdade e se uma proposição é falsa seu valor lógico é falsidade. Nunca poderá
existir uma proposição que seja falsa e verdadeira ao mesmo tempo.
Assim, para dizer que uma proposição composta é verdadeira ou falsa, devemos
analisar dois itens: o valor lógico de suas proposições simples e o tipo de operador
lógico que as une.
Vamos ver agora, como funciona cada operador. Para isso, utilizaremos umas
tabelinhas chamadas de tabelas-verdade. Essas tabelas indicam qual o resultado
da operação para cada possibilidade de valor lógico de suas proposições.
~: negação
A ~A
V F
F V
A B A∧B
V V V
V F F
F V F
F F F
proposição for falsa, o valor lógico resultante será falso, ou seja, basta uma
proposição falsa para o resultado ser falso.
v: disjunção (“ou”)
A B AvB
V V V
V F V
F V V
F F F
A B A→B
V V V
V F F
F V V
F F V
A B A↔B
V V V
V F F
F V F
F F V
Podemos olhar para uma bicondicional como sendo a união de duas condicionais.
Vejamos:
A B AvB
V V F
V F V
F V V
F F F
Para esse operador devemos observar que seu resultado será verdadeiro se os
valores lógicos das duas proposições forem diferentes. Caso contrário, se os
valores lógicos das duas proposições forem iguais, seu valor lógico será falso.
Vale destacar que este operador “v” difere do operador “v”, pois se as duas
proposições (“A” e “B”) forem verdadeiras, o resultado será verdadeiro para a
disjunção simples (“ou”) e será falso para a disjunção exclusiva (“ou ... ou ...”).
Antes das questões, vamos aprender a construir uma tabela verdade qualquer.
Agora, precisamos saber quantas colunas terá nossa tabela. Esse número de
colunas pode variar, mas deve ter no mínimo uma coluna para cada variável e
uma coluna para o resultado a ser calculado. No nosso exemplo teríamos 4
colunas (3 variáveis + 1 resultado). Essa é a quantidade mínima. De forma mais
didática, fazemos uma coluna para cada variável e uma coluna para cada
operação. No nosso exemplo temos 3 variáveis (A, B e C) e 4 operações (“~A”,
“v”, “∧” e “→”), um total de 3 + 4 = 7 colunas. Temos, também, que adicionar uma
linha para o cabeçalho, que terá primeiro as variáveis e depois as operações,
prevalecendo a ordem da matemática. Vamos partir para o desenho:
A B C ~A AvB C ∧ ~A (A v B) → (C ∧ ~A)
Cabeçalho
8 linhas
7 colunas
A B C ~A AvB C ∧ ~A (A v B) → (C ∧ ~A)
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F
A B C ~A AvB C ∧ ~A (A v B) → (C ∧ ~A)
V V V F V F F
V V F F V F F
V F V F V F F
V F F F V F F
F V V V V V V
F V F V V F F
F F V V F V V
F F F V F F V
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(A) condicional.
(B) bicondicional.
(C) disjunção inclusiva.
(D) conjunção.
(E) disjunção exclusiva.
Solução:
Resposta letra D.
p : Trabalhar é saudável
q : O cigarro mata.
Solução:
Nessa questão, temos as proposições simples “p” e “q”, e devemos saber quando
que a proposição composta “~p v q” é falsa. Vimos que para uma disjunção ser
falsa, todas as suas proposições devem ser falsas. Assim, “~p” deve ser falsa e “q”
deve ser falsa para que a proposição “~p v q” seja falsa. Ou seja, “p” deve ser
verdadeira e “q” deve ser falsa. Vamos analisar cada alternativa:
Realmente, “p” deve ser verdadeira e “q” deve ser falsa. Alternativa correta.
Resposta letra D.
(A) 42 = 24 ∧ (−3)2 = −9
(B) 2 + 3 = 6 v 21 é primo
(C) 7 ≤ 7 → −1 < −2
(D) 32 = 8 → 1 < 2
(E) 3 − 2 = 1 → 4 ≤ 3
Solução:
Bom, a questão pede que marquemos a alternativa que apresenta uma proposição
composta com valor lógico verdadeiro. Para isso, vamos analisar cada alternativa:
(A) 42 = 24 ∧ (−3)2 = −9
Nessa alternativa, estamos diante de uma conjunção (∧). Toda conjunção só será
verdadeira se os valores lógicos de suas proposições simples forem todos
verdadeiros. Com isso, devemos testar se “42 = 24” é verdadeiro e se “(−3)2 = −9”
também é verdadeiro:
42 = 24
16 = 16
Temos uma identidade, o que prova que esta proposição simples é verdadeira.
(−3)2 = −9
9 = -9
Como 9 não é igual a –9, estamos diante de uma proposição falsa. Assim:
42 = 24 ∧ (−3)2 = −9
V ∧ F (a conjunção V ∧ F possui valor lógico falso)
F
Portanto, este item não possui valor lógico verdadeiro. Item errado!
(B) 2 + 3 = 6 v 21 é primo
Nessa alternativa, estamos diante de uma disjunção (v). Toda disjunção será
verdadeira se os valores lógicos de qualquer uma de suas proposições simples
forem verdadeiros. Com isso, basta que “2 + 3 = 6” seja verdadeiro ou que “21 é
primo” seja verdadeiro:
2+3=6
5=6
21 é primo
Como 21 não é um número primo, já que ele é divisível por 1, 3, 7 e 21, esta
proposição é falsa (lembrando que um número natural é primo quando ele é
divisível apenas por 1 e por ele mesmo). Assim:
2 + 3 = 6 v 21 é primo
F v F (a disjunção F v F possui valor lógico falso)
F
Portanto, este item não possui valor lógico verdadeiro. Item errado!
(C) 7 ≤ 7 → −1 < −2
7≤7
Como 7 = 7, esta proposição é verdadeira. Com isso, a proposição “−1 < −2”
também deverá ser verdadeira para que a condicional seja verdadeira:
−1 < −2
7 ≤ 7 → −1 < −2
V → F (a condicional V → F possui valor lógico falso)
F
Portanto, este item não possui valor lógico verdadeiro. Item errado!
(D) 32 = 8 → 1 < 2
Nessa alternativa, estamos mais uma vez diante de uma condicional (→). Vimos
no item anterior que a condicional será verdadeira sempre que a primeira
proposição for falsa ou quando as duas proposições forem verdadeiras. Com isso,
basta que “32 = 8” seja falsa, ou, se “32 = 8” for verdadeira, que “1 < 2” também
seja verdadeira:
32 = 8
9=8
Como 9 não é igual a 8, esta proposição é falsa. Assim, isso já é suficiente para
que a proposição “32 = 8 → 1 < 2” seja verdadeira, pois para F → K, K pode
possuir qualquer valor lógico que esta condicional será verdadeira. Item correto!
(E) 3 − 2 = 1 → 4 ≤ 3
Só para ilustrar, estamos mais uma vez diante de uma condicional. Assim:
3−2=1
1=1
4≤3
3−2=1→ 4≤3
V → F (a condicional V → F possui valor lógico falso)
F
Portanto, este item não possui valor lógico verdadeiro. Item errado!
Resposta letra D.
Solução:
Assim,
~p ∧ q
~p ∧ q: Janaína não é irmã de Mariana e Mariana é filha única
Resposta letra B.
Solução:
Se João não foi aprovado em um concurso então João foi aprovado no concurso
do Tribunal.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João não foi aprovado
em um concurso) a segunda será falsa (pois ele não poderá ter sido aprovado no
concurso do Tribunal). Portanto, essa condicional não está correta.
Se João não foi aprovado no concurso do Tribunal então João não foi aprovado
em um concurso.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João não foi aprovado
no concurso do Tribunal) a segunda poderá ser falsa ou verdadeira (pois ele pode
ou não ter sido aprovado em outro concurso). Portanto, essa condicional não
está correta.
(C) Se P, então Q.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João foi aprovado no
concurso do Tribunal) com certeza a segunda será verdadeira (pois ele
(D) Se Q, então P.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João foi aprovado em
um concurso) a segunda poderá ser falsa ou verdadeira (pois ele poderá ter sido
aprovado ou não no concurso do Tribunal, já que ele pode ter sido aprovado em
outro concurso). Portanto, essa condicional não está correta.
Se João foi aprovado no concurso do Tribunal então João não foi aprovado em
um concurso.
Veja que se a primeira proposição simples for verdadeira (João foi aprovado no
concurso do Tribunal) a segunda certamente será falsa (pois ele realmente foi
aprovado em um concurso). Portanto, essa condicional não está correta.
Resposta letra C.
(A) 4
(B) 8
(C) 16
(D) 32
(E) 64
Solução:
Pelas cores que eu destaquei, podemos perceber que temos 4 variáveis (letras
que representam as proposições simples). Por exemplo:
2n = 24 = 16
Resposta letra C.
p q ?
V V F
V F V
F V F
F F F
(A) p ↔ q
(B) ~ (p v q)
(C) p ∧ q
(D) p → q
(E) ~(p → q)
Solução:
(A) p ↔ q
Essa é direta
p q p↔q
V V V
V F F
F V F
F F V
(B) ~ (p v q)
p q pvq ~(p v q)
V V V F
V F V F
F V V F
F F F V
(C) p ∧ q
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
(D) p → q
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
(E) ~(p → q)
p q p → q ~(p → q)
V V V F
V F F V
F V V F
F F V F
Resposta letra E.
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Tautologia - Dizemos que uma proposição composta é uma tautologia (ou uma
proposição logicamente verdadeira) quando, ao testarmos todos os possíveis
valores lógicos de suas proposições simples, por meio de sua tabela-verdade, a
última coluna contém somente a letra V. Ou melhor, é toda proposição composta
cujo valor lógico será sempre verdadeiro, independentemente dos valores lógicos
de suas proposições simples.
Exemplo:
p v ~p
p ~p p v ~p
V F V
F V V
Exemplo:
p ∧ ~p
p ~p p ∧ ~p
V F F
F V F
Aqui vale fazer uma observação: Toda negação de uma tautologia consiste numa
contradição e toda negação de uma contradição resulta numa tautologia.
A contingência é toda proposição composta que não é nem uma tautologia nem
uma contradição. Há, pelo menos, um V e um F na última coluna da tabela-
verdade. É bem simples, caso a proposição composta não seja nem uma
tautologia nem uma contradição, será chamada de contingência.
Exemplo:
p∧q
p q p∧q
V V V
V F F
F V F
F F F
Vamos às questões!!!
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Solução:
A: (~p v p) ↔
p ~p ~p v p
V F V
F V V
A: V ↔
Resposta letra B.
(A) Somente q.
(B) Somente p.
(C) Somente uma das duas: q ou r.
(D) Somente uma das três: ~p, q ou r.
(E) Somente uma das três: p, ~q ou ~r.
Solução:
Olhando com cuidado, podemos perceber que temos uma negação da proposição
(~p ∧ q ∧ r). Assim, essa negação só será falsa quando a proposição
(~p ∧ q ∧ r) for verdadeira. Essa proposição é uma conjunção, que só será
verdadeira quando “~p”, “q” e “r” forem verdadeiras simultaneamente.
Com isso, podemos concluir que sempre que o retângulo for substituído pelas
proposições “~p”, “q” ou “r”, a condicional poderá ter um valor falso (e não será
uma tautologia), pois teremos:
~p sendo verdadeiro
~p → ~(~p ∧ q ∧ r)
V → ~(V ∧ q ∧ r), que será falso para “q” e “r” verdadeiros
q sendo verdadeiro
q → ~(~p ∧ q ∧ r)
V → ~(~p ∧ V ∧ r), que será falso para “~p” e “r” verdadeiros
r sendo verdadeiro
r → ~(~p ∧ q ∧ r)
V → ~(~p ∧ q ∧ V), que será falso para “~p” e “q” verdadeiros
Resposta letra E.
I. p ∧ ~p
II. p v ~p
III. p → p
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
Solução:
Assim, vamos analisar cada um dos três itens por meio de suas tabelas-verdade:
I. p ∧ ~p
p ~p p ∧ ~p
V F F
F V F
II. p v ~p
p ~p p v ~p
V F V
F V V
III. p → p
p p→p
V V
F V
Resposta letra E.
(A) → v
(B) → ∧
(C) ∧ →
(D) ∧ ∧
(E) ∧ v
Solução:
Bom, uma maneira de resolver essa questão é testar cada uma das cinco
alternativas e verificar se resultam em tautologia ou não. Vamos lá!
(A) → v
p q pvq p → (p v q)
V V V V
V F V V
F V V V
F F F V
(B) → ∧
p q p∧q p → (p ∧ q)
V V V V
V F F F
F V F V
F F F V
(C) ∧ →
p q p→q p ∧ (p → q)
V V V V
V F F F
F V V F
F F V F
(D) ∧ ∧
p q p∧q p ∧ (p ∧ q)
V V V V
V F F F
F V F F
F F F F
(E) ∧ v
p q pvq p ∧ (p v q)
V V V V
V F V V
F V V F
F F F F
Resposta letra A.
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3 - Implicação Lógica
Dizemos que uma proposição “A” implica em outra “B”, se “B” é verdadeira todas
as vezes que “A” é verdadeira. Assim, em nenhuma linha da tabela-verdade de “A”
e “B” aparece VF, ou seja, não temos simultaneamente o “A” verdadeiro e o “B”
falso. Usamos para a implicação o símbolo ”⇒”. Vamos ver um exemplo:
p ⇒ (p v q)
p q pvq
V V V
V F V
F V V
F F F
Devemos notar que uma proposição “A” implica numa proposição “B”, sempre que
a condicional “A → B” for verdadeira.
(p → q) ∧ (q → r) ⇒ p → r
4 - Equivalência Lógica
Dizemos que duas proposições são equivalentes se elas forem formadas pelas
mesmas proposições simples e suas tabelas-verdade forem iguais. Ou seja, pra os
mesmos valores lógicos de suas proposições simples, seus valores resultantes
serão sempre os mesmos. Usamos para a equivalência o símbolo "⇔". Vamos
ver um exemplo:
p q ~p ~p v q p→q
V V F V V
V F F F F
F V V V V
F F V V V
Devemos notar que uma proposição “A” é equivalente à proposição “B”, sempre
que a bicondicional “A ↔ B” for verdadeira.
1- Negamos o “p”
2- Negamos o “q”
3- Substituímos o “e” pelo “ou”
~(p ∧ q) ⇔ ~p v ~q
Não iremos demonstrar aqui, como chegamos a este resultado. Basta saber que a
tabela-verdade da proposição composta e de sua negação devem ser opostas, ou
seja, sempre que uma for verdadeira, a outra deverá ser falsa e sempre que uma
for falsa a outra deverá ser verdadeira.
p q ~p ~q p∧q ~(p ∧ q) ~p v ~q
V V F F V F F
V F F V F V V
F V V F F V V
F F V V F V V
1- Negamos o “p”
2- Negamos o “q”
3- Substituímos o “ou” pelo “e”
~(p v q) ⇔ ~p ∧ ~q
p q ~p ~q pvq ~(p v q) ~p ∧ ~q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F V V
1- Mantemos o “p”
2- Negamos o “q”
3- Substituímos o “se ... então...” pelo “e”
~(p → q) ⇔ p ∧ ~q
p q ~p ~q p → q ~(p → q) p ∧ ~q
V V F F V F F
V F F V F V V
F V V F V F F
F F V V V F F
1- Chamamos “p → q” de k
2- Chamamos “q → p” de j
Para negar uma conjunção, já vimos que devemos negar as proposições e trocar o
operador “e” por “ou”. Assim:
~(k ∧ j) = ~k v ~j
~(p → q) v ~(q → p)
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(A) p → q
(B) ~p → q
(C) p v q
(D) p ∧ ~q
(E) p ∧ q
Solução:
~(A → B) = A ∧ ~B
Ou seja, mantemos o primeiro termo (A), substituímos a condicional (→) por uma
conjunção (∧), e negamos o segundo termo (B)
Resposta letra E.
Solução:
~(A ∧ B) = ~A v ~B
~(p ∧ ~q) = ~p v q
Assim, temos:
Por fim,
Resposta letra E.
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Mais Equivalências
• Lei Associativa
(A ∧ B) ∧ C ⇔ A ∧ (B ∧ C)
(A v B) v C ⇔ A v (B v C)
Essa propriedade, que vale apenas para a conjunção e para a disjunção, pode ser
verificada por meio da tabela-verdade. Vamos demonstrar a propriedade para a
conjunção:
A B C A ∧ B (A ∧ B) ∧ C B ∧ C A ∧ (B ∧ C)
V V V V V V V
V V F V F F F
V F V F F F F
V F F F F F F
F V V F F V F
F V F F F F F
F F V F F F F
F F F F F F F
• Lei Distributiva
A ∧ (B v C) ⇔ (A ∧ B) v (A ∧ C)
A v (B ∧ C) ⇔ (A v B) ∧ (A v C)
Mais uma vez, a propriedade só vale para a conjunção e para a disjunção. Vamos
demonstrar, por meio da tabela-verdade:
A B C BvC A ∧ (B v C) A ∧ B A ∧ C (A ∧ B) v (A ∧ C)
V V V V V V V V
V V F V V V F V
V F V V V F V V
V F F F F F F F
F V V V F F F F
F V F V F F F F
F F V V F F F F
F F F F F F F F
• Dupla Negação
~(~A) ⇔ A
A ~A ~(~A)
V F V
F V F
• Equivalências da Condicional
~A → A ⇔ A
A ~A ~A → A
V F V
F V F
A → B ⇔ ~A v B
A → B ⇔ ~B → ~A
A B ~A ~B A → B ~A v B ~B → ~A
V V F F V V V
V F F V F F F
F V V F V V V
F F V V V V V
• Equivalências da Bicondicional
A ↔ B ⇔ (A → B) ∧ (B → A)
A ↔ B ⇔ (A ∧ B) v (~A ∧ ~B)
A B A → B B → A A ↔ B (A → B) ∧ (B → A)
V V V V V V
V F F V F F
F V V F F F
F F V V V V
A B ~A ~B A ∧ B ~A ∧ ~B A ↔ B (A ∧ B) v (~A ∧ ~B)
V V F F V F V V
V F F V F F F F
F V V F F F F F
F F V V F V V V
(A ∧ B) ∧ C ⇔ A ∧ (B ∧ C)
(A v B) v C ⇔ A v (B v C)
A ∧ (B v C) ⇔ (A ∧ B) v (A ∧ C)
A v (B ∧ C) ⇔ (A v B) ∧ (A v C)
~(~A) ⇔ A
~A → A ⇔ A
A → B ⇔ ~A v B
A → B ⇔ ~B → ~A
A ↔ B ⇔ (A → B) ∧ (B → A)
A ↔ B ⇔ (A ∧ B) v (~A ∧ ~B)
Não é preciso decorar essas equivalências, pois todas elas podem ser
demonstradas a qualquer momento. No entanto, na medida em que formos
resolvendo as questões, iremos perceber que elas podem ser muito úteis. Com o
tempo, algumas dessas equivalências serão decoradas por você naturalmente.
Isso fará com que você ganhe tempo na hora da prova.
Vamos às questões!!!
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Solução:
(B) ~(p v q)
(D) ~(p → q)
(E) ~q → ~p
Resposta letra D.
(A) p → q
(B) p → ~q
(C) q → ~p
(D) ~q → p
(E) ~q → ~p
Solução:
Devemos lembrar que duas proposições são ditas equivalentes quando elas
possuem a mesma tabela-verdade, ou seja, os mesmos valores lógicos. Assim,
para resolver esta questão basta construir a tabela verdade de cada uma das
alternativas e comparar com a tabela-verdade de ~p → q:
p q ~p ~p → q
V V F V
V F F V
F V V V
F F V F
(A) p → q
p q ~p p→q ~p → q
V V F V V
V F F F V
F V V V V
F F V V F
(B) p → ~q
p q ~p ~q p → ~q ~p → q
V V F F F V
V F F V V V
F V V F V V
F F V V V F
(C) q → ~p
p q ~p q → ~p ~p → q
V V F F V
V F F V V
F V V V V
F F V V F
(D) ~q → p
p q ~p ~q ~q → p ~p → q
V V F F V V
V F F V V V
F V V F V V
F F V V F F
(E) ~q → ~p
p q ~p ~q ~q → ~p ~p → q
V V F F V V
V F F V F V
F V V F V V
F F V V V F
Uma outra forma de resolver esta questão é você se lembrar desta equivalência:
~p → q = ~q → ~(~p)
~p → q = ~q → p
Resposta letra D.
(A) q → ~p
(B) ~(q → p)
(C) ~q → ~p
(D) ~q → p
(E) ~p → ~q
Solução:
p → q ⇔ ~q → ~p
Aconselho decorar essa equivalência, pois ela pode ser muito útil na prova. Nessa
questão, por exemplo, você não perderia mais do que um minuto para resolvê-la
se tivesse decorado essa equivalência.
Resposta letra C.
(A) 2 e 4
(B) 2 e 3
(C) 2, 3 e 4
(D) 1, 2 e 3
(E) 1, 3 e 4
Solução:
(1) p → q
(2) Se Jaime não trabalha no Tribunal de Contas, então ele não é eficiente.
(2) ~p → ~q
(2) q v ~p
Bom, agora nos resta verificar quais são as proposições equivalentes. Para isso,
vou construir um “tabelão-verdade”:
Resposta letra E.
Solução:
p: está quente
q: ele usa camiseta
p q ~p p→q ~p ∧ q
V V F V F
V F F F F
F V V V V
F F V V F
Podemos perceber que temos nesse item uma condicional. Passando para a
linguagem simbólica, temos:
p: a Terra é quadrada
q: a Lua é triangular
Ora, sabemos que a Terra não é quadrada e sabemos que a Lua não é triangular,
portanto, tanto o “p” quanto o “q” são falsos. Assim:
p→q
F→F=V
~(p ∧ q) = ~p v ~q
(D) A negação da proposição "Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo
está bom", é a proposição "Ele não faz caminhada se, e somente se, o tempo
não está bom".
Passando a proposição "Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo está bom"
para a linguagem simbólica, temos:
(p ∧ ~q) v (q ∧ ~p): Ele faz caminhada e o tempo não está bom ou o tempo está
bom e ele não faz caminhada
Podemos perceber que a proposição ~[p v ~(p ∧ q)] é logicamente falsa. Item
correto.
Resposta letra E.
“No dia do crime, não fui a lugar nenhum. Quando ouvi a campainha e
percebi que era o vendedor, eu disse a ele:
(A) não foi a lugar algum, não comprou coisa alguma do vendedor e não tem
coisas a declarar sobre o crime.
(B) não foi a lugar algum, comprou alguma coisa do vendedor e tem coisas a
declarar sobre o crime.
(C) foi a algum lugar, comprou alguma coisa do vendedor e tem coisas a
declarar sobre o crime.
(D) foi a algum lugar, não comprou coisa alguma do vendedor e não tem
coisas a declarar sobre o crime.
(E) foi a algum lugar, comprou alguma coisa do vendedor e não tem coisas a
declarar sobre o crime.
Solução:
Na primeira afirmativa, o correto seria falar que “não fui a lugar algum”, mas
quando se fala ”não fui a lugar nenhum” há uma dupla negação, o “não ir” e o
“nenhum lugar”.
Na segunda afirmativa, o correto seria falar que “não compro algo”, mas quando
se fala ”não compro nada” há uma dupla negação, o “não comprar” e o “nenhum
objeto”.
Na terceira afirmativa, o correto seria falar que “não tenho algo a declarar ...”, mas
quando se fala ”não tenho nada a declarar ...” há uma dupla negação, o “não ter” e
o “nenhuma coisa a declarar”.
Resposta letra C.
(A) p → q
(B) p → ~q
(C) q → ~p
(D) q → p
(E) ~q → ~p
Solução:
A → B = ~B → ~A
Da mesma forma,
~p → ~q = ~(~q) → ~(~p)
ou seja,
~p → ~q = q → p
Resposta letra D.
Solução:
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
~q → ~p
p q ~p ~q p→q ~q → ~p
V V F F V V
V F F V F F
F V V F V V
F F V V V V
q p
(B) se o presidente da mesa não deu início à votação, então as
manifestações desrespeitosas não foram interrompidas.
q→p
p q p→q q→p
V V V V
V F F V
F V V F
F F V V
~p ~q
(C) se as manifestações desrespeitosas forem interrompidas, então o
presidente da mesa dará início à votação.
~p → ~q
p q ~p ~q p→q ~p → ~q
V V F F V V
V F F V F V
F V V F V F
F F V V V V
p ~q
(D) se as manifestações desrespeitosas continuarem, então o presidente da
mesa começará a votação.
p → ~q
p q ~q p→q p → ~q
V V F V F
V F V F V
F V F V V
F F V V V
~p q
(E) se as manifestações desrespeitosas não continuarem, então o presidente
da mesa não começará a votação.
p → ~q
p q ~p p→q ~p → q
V V F V V
V F F F V
F V V V V
F F V V F
Resposta letra A.
Solução:
Bom, o que essa questão está querendo é que encontremos uma proposição
equivalente ao enunciado. Podemos fazer da mesma forma que a questão
anterior, ou podemos lembrar da equivalência da condicional e ir direto para a
resposta. Vou utilizar o segundo método na resolução dessa questão. Assim,
vamos começar passando o enunciado para a linguagem simbólica:
p: Lúcia é pintora
q: Lúcia é feliz
p → q ⇔ ~q → ~p
Assim:
Resposta letra A.
(A) se a inflação não é baixa, então os juros bancários não são altos.
(B) se a inflação é alta, então os juros bancários são altos.
(C) se os juros bancários não são altos, então a inflação não é baixa.
(D) os juros bancários são baixos e a inflação é baixa.
(E) ou os juros bancários, ou a inflação é baixa.
Solução:
p → q ⇔ ~q → ~p
~q → ~p: Se a inflação não é baixa, então os juros bancários não são altos.
Resposta letra A.
Solução:
Bom, nessa questão, devemos verificar qual a alternativa que apresenta uma
proposição equivalente ao enunciado. Vejamos:
p: X é azul
q: Y é vermelho
p q ~q p v ~q
V V F V
V F V V
F V F F
F F V V
p q ~q p → ~q p → ~q
V V F F V
V F V V V
F V F V F
F F V V V
p q ~q p ↔ ~q p → ~q
V V F F V
V F V V V
F V F V F
F F V F V
p q ~p ~q ~p → q p → ~q
V V F F V V
V F F V V V
F V V F V F
F F V V F V
p q ~q q→p p → ~q
V V F V V
V F V V V
F V F F F
F F V V V
p q ~p ~q ~p ∧ q p → ~q
V V F F F V
V F F V F V
F V V F V F
F F V V F V
28 - (ANA 2012 – Cetro) Se Viviane não dança, Márcia não canta. Logo,
Solução:
p: Viviane dança
q: Márcia canta
~p → ~q = q → p
Com isso, podemos concluir que “Márcia cantar é condição suficiente para
Viviane dançar” ou que “Viviane dançar é condição necessária para Márcia
cantar”.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(∃ x)(x + 5 = 10): (lê-se: existe x tal que x mais cinco é igual a dez)
Ou então:
(∀ x)(x + 5 = 10): (lê-se: para todo x, temos que x mais cinco é igual a dez)
Nesse caso, o valor lógico é falso, pois para x = 4 (por exemplo), x + 5 ≠ 10.
- A negação de “existe... que é...” (∃) é “todo... não é...” (∀) (ou, “nenhum ... é ...”).
Portanto, a negação de “existe ... que é ...” é dada por “todo ... não é ...” e a
negação de “todo ... é ...” é dado por “existe ... que não é ...”.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Solução:
Devemos saber que a negação de uma proposição do tipo “algum ... é ...” é dada
por “todo ... não é ...” ou então por “nenhum ... é ...”. Assim, temos:
Então,
~A: Todo funcionário da agência P do Banco do Brasil não tem menos de 20 anos
Resposta letra D.
Solução:
Bom, temos uma proposição do tipo “Todo A é B”. Vimos que a negação de uma
proposição deste tipo é “Algum A não é B”. Assim:
Resposta letra B.
Solução:
Lembrando que a negação de “Todo ... é ...” é dada pro “Algum ... não é ...”,
temos:
Resposta letra E.
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Vimos, até agora, as proposições do tipo “se Marcos ... então Pedro ...” ou então
“(A v B) → C”. Ocorre que as proposições também podem aparecer na forma de
expressões matemáticas, por exemplo: “Se X > 0 então X ∈ R”. E então, se eu
pedir para vocês me falarem a negação dessa proposição, como fica? Calma, que
eu explico!
Proposição: Se X > 0 então X ∈ R (lê-se “se X é maior do que zero, então a raiz
quadrada de X pertence ao conjunto dos números reais”)
A: X > 0
B: X ∈ R
~(A → B) = A ∧ ~B
O “A” continua o mesmo, resta saber qual é a negação do “B” ( X ∈ R). Como
você negaria essa proposição se ela lhe fosse apresentada na linguagem
corrente? Isso mesmo: “a raiz quadrada de X não pertence ao conjunto dos
números reais”. Agora é só escrever isso na forma de uma expressão matemática:
~B: X ∉ R”
X>0e X ∉R
Não é simples? Pois é, o que pode dificultar é você não se lembrar desses
símbolos utilizados na matemática. Vou apresentar uma tabela para ajudar vocês
a se lembrarem.
Símbolo da
Símbolo Significado Significado
Negação
= Igual ≠ Diferente
> Maior que ≤ Menor ou igual que
< Menor que ≥ Maior ou igual que
∈ Pertence ∉ Não pertence
⊂ Está contido ⊄ Não está contido
Vamos às questões!
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
Solução:
Vimos que o número de linhas de uma tabela-verdade é dado por 2n, onde n é a
quantidade de variáveis (proposições simples). Ora, 2n sempre será um número
par, pois como teremos pelo menos uma variável, n sempre será maior do que
zero e, assim, 2n sempre será um número par:
Para n = 1, 21 = 2
Para n = 2, 22 = 4
Para n = 3, 23 = 8
...
(10 < 10 ) ↔ (8 – 3 = 6)
F↔F=V
p q ~q p→q (p → q) v (~q)
V V F V V
V F V F V
F V F V V
F F V V V
Resposta letra E.
Solução:
A: x é positivo
B: y é impar
~A v ~B
x não é positivo ou y não é ímpar
A) x é negativo e y é par.
Essa alternativa está errada, pois o conectivo utilizado foi o “e” e não o “ou”. Item
errado.
B) x é negativo ou y é par.
Podemos perceber que o conectivo está correto (ou). Agora, resta comparar se “x
não é positivo” é o mesmo que “x é negativo” e se “y não é ímpar” é o mesmo que
“y é par”.
Dizer que um número não é positivo não é o mesmo que dizer que um número é
negativo, pois, a título de exemplo, o zero não é positivo e também não é negativo.
Portanto, item errado.
Da mesma forma que o item “B”, podemos perceber que este item está errado,
pois, dizer que um número não é positivo não é o mesmo que dizer que um
número é negativo. Item errado.
Essa alternativa está errada, pois o conectivo utilizado foi o “e” e não o “ou”. Item
errado.
Para números inteiros, dizer que um número é par é o mesmo que dizer que ele
não é ímpar, pois o zero é considerado par. Portanto, este item está correto.
Resposta letra E.
01 - (TCE/PB 2006 – FCC) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o
termo a respeito do qual se declara algo) e predicado (o que se declara sobre o
sujeito). Na relação seguinte há expressões e sentenças:
(A) 1, 2 e 6.
(B) 2, 3 e 4.
(C) 3, 4 e 5.
(D) 1, 2, 5 e 6.
(E) 2, 3, 4 e 5.
03 - (Agente Fiscal de Rendas/SP 2006 – FCC) Das cinco frases abaixo, quatro
delas têm uma mesma característica lógica em comum, enquanto uma delas não
tem essa característica.
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
(A) condicional.
(B) bicondicional.
(C) disjunção inclusiva.
(D) conjunção.
(E) disjunção exclusiva.
p : Trabalhar é saudável
q : O cigarro mata.
(A) 42 = 24 ∧ (−3)2 = −9
(B) 2 + 3 = 6 v 21 é primo
(C) 7 ≤ 7 → −1 < −2
(D) 32 = 8 → 1 < 2
(E) 3 − 2 = 1 → 4 ≤ 3
Se para verificar a validade desse argumento for usada uma tabela-verdade, qual
deverá ser o seu número de linhas?
(A) 4
(B) 8
(C) 16
(D) 32
(E) 64
p q ?
V V F
V F V
F V F
F F F
(A) p ↔ q
(B) ~ (p v q)
(C) p ∧ q
(D) p → q
(E) ~(p → q)
(A) Somente q.
(B) Somente p.
(C) Somente uma das duas: q ou r.
(D) Somente uma das três: ~p, q ou r.
(E) Somente uma das três: p, ~q ou ~r.
I. p ∧ ~p
II. p v ~p
III. p → p
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
(A) → v
(B) → ∧
(C) ∧ →
(D) ∧ ∧
(E) ∧ v
(A) p → q
(B) ~p → q
(C) p v q
(D) p ∧ ~q
(E) p ∧ q
(E) ~q → ~p
(A) p → q
(B) p → ~q
(C) q → ~p
(D) ~q → p
(E) ~q → ~p
(A) q → ~p
(B) ~(q → p)
(C) ~q → ~p
(D) ~q → p
(E) ~p → ~q
(A) 2 e 4
(B) 2 e 3
(C) 2, 3 e 4
(D) 1, 2 e 3
(E) 1, 3 e 4
(A) A proposição "Se está quente, ele usa camiseta", é logicamente equivalente à
proposição "Não está quente e ele usa camiseta".
(B) A proposição "Se a Terra é quadrada então a Lua é triangular"é falsa.
(C) A proposição ~(p ∧ q) e (~p v ~q) não são logicamente equivalentes.
(D) A negação da proposição "Ele faz caminhada se, e somente se, o tempo está
bom", é a proposição "Ele não faz caminhada se, e somente se, o tempo não está
bom".
(E) A proposição ~[p v ~(p ∧ q)] é logicamente falsa.
“No dia do crime, não fui a lugar nenhum. Quando ouvi a campainha e percebi que
era o vendedor, eu disse a ele:
Embora a dupla negação seja utilizada com certa frequência na língua portuguesa
como um reforço da negação, do ponto de vista puramente lógico, ela equivale a
uma afirmação. Então, do ponto de vista lógico, o acusado afirmou, em relação ao
dia do crime, que
(A) não foi a lugar algum, não comprou coisa alguma do vendedor e não tem
coisas a declarar sobre o crime.
(B) não foi a lugar algum, comprou alguma coisa do vendedor e tem coisas a
declarar sobre o crime.
(C) foi a algum lugar, comprou alguma coisa do vendedor e tem coisas a declarar
sobre o crime.
(D) foi a algum lugar, não comprou coisa alguma do vendedor e não tem coisas a
declarar sobre o crime.
(E) foi a algum lugar, comprou alguma coisa do vendedor e não tem coisas a
declarar sobre o crime.
(A) p → q
(B) p → ~q
(C) q → ~p
(D) q → p
(E) ~q → ~p
25 - (TRF 3ª Região 2007 – FCC) Se Lucia é pintora, então ela é feliz. Portanto:
(A) se a inflação não é baixa, então os juros bancários não são altos.
(B) se a inflação é alta, então os juros bancários são altos.
(C) se os juros bancários não são altos, então a inflação não é baixa.
(D) os juros bancários são baixos e a inflação é baixa.
(E) ou os juros bancários, ou a inflação é baixa.
28 - (ANA 2012 – Cetro) Se Viviane não dança, Márcia não canta. Logo,
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
6 - Gabaritos
01 - A
02 - C
03 - D
04 - D
05 - D
06 - D
07 - B
08 - C
09 - C
10 - E
11 - B
12 - E
13 - E
14 - A
15 - E
16 - E
17 - D
18 - D
19 - C
20 - E
21 - E
22 - C
23 - D
24 - A
25 - A
26 - A
27 - D
28 - C
29 - D
30 - B
31 - E
32 - E
33 - E