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1. CONCEITO
2. ROCHAS METAMÓRFICAS E TIPOS DE METAMORFISMO
3. AS VARIÁVEIS DO METAMORFISMO
4. GRAU DE METAMORFISMO E ZONEOGRAFIA DE TERRENOS
METAMÓRFICOS
4.1. Isógradas e as zonas de Barrow
4.2. Fácies metamórficas
4.3. Séries de fácies metamórficas
1. CONCEITO
3. AS VARIÁVEIS DO METAMORFISMO
temperatura
pressão de carga ou litostática
pressão dirigida
pressão de fluidos
composição da rocha
composição da fase fluida
5. REAÇÕES METAMÓRFICAS
2.1. Termos-base
XISTO - termo geral para qualquer rocha que apresenta xistosidade. Como
acontece com muitas outras rochas metamórficas, a este termo devem ser
agregados termos antecedentes e/ou termos sucedentes que caracterizem,
composicionalmente, o metamorfito. Ex.g. granada biotita xisto grafitoso. O
xisto micáceo deriva, frequentemente, de pelitos (podem derivar de plutonitos e
vulcanitos ácidos e aluminosos também) representando um grau mais elevado
de metamorfismo do que a ardósia e o filito; muito brilhante devido ao
crescimento de micas metamórficas, muscovita e biotita principalmente,
xistosidade bem desenvolvida, muitas vezes crenulada por deformações
superimpostas, segrega quartzo (ou carbonatos nos xistos calcíticos) em
bandas ou concentrado em charneiras de dobras isoclinais, formando barras ou
lentes centi-decimétricas no meio da massa micácea.
XISTO VERDE - termo especial para designar xisto derivado de rocha máfica,
em condições de baixo grau formando minerais verdes como: actinolita,
epidoto, clorita.. junto com albita e algum quartzo.
XISTO AZUL - termo especial para designar xisto derivado de rocha máfica,
em condições de baixa temperatura e alta pressão, caracterizando crosta
oceânica colisionada com minerais azuis como o anfibólio sódico glaucofano
além de lawsonita, epidoto, clorita,..
Não há regra rígida no uso destes termos que sucedem o nome principal da
rocha. Entretanto, o seu uso retrata, muitas vezes, teores menores, mas que
devem ser realçados tanto para a caracterização mineralógico-petrográfica
quanto química e que podem ter implicações genéticas. Veja os exemplos que
seguem:
Metachert manganesífero
Gnaisse granodiorítico
Xisto máfico
Xisto feldspático
Micaxisto granatífero
Xisto calcítico
Xisto grafitoso
MILONITO - (to mill= moer) - rocha com grãos triturados (ver Fotomicrografia)
mas, diferentemente do cataclasito, ocorrem componentes minerais como
clorita, sericita.. que sofreram deformação dúctil, ficando estirados e achatados
muitas vezes definindo uma foliação milonítica. A formação de cataclasito ou
milonito é comandada pelas propriedades reológicas da rocha que varia,
também, com a menor ou maior pressão de H2O (A rocha anidra é geralmente
mais quebradiça)..
metabasalto;
metagranito;
metassedimento;
metavulcanito;
meta-arenito;
metassiltito;
metachert;
metapelito..
Observar que o uso do prefixo meta não caracteriza o grau nem a textura e
estrutura metamórficos da rocha. Este critério de designação é muito comum
em terrenos anquimetamórficos ou de baixo grau onde as rochas originais
estão mais bem preservadas.
Alem do prefixo meta, usa-se indicar o nome da rocha original sucedido por
termos que indicam a rocha metamórfica atual. Ex: granito gnaisseficado;
gabro anfibolitizado.. Estas designações implicam em reconhecimento seguro
do protólito, muitas vezes devido ao fato de que o metamorfismo não foi
pervasivo ou foi parcial na rocha.
DESCRIÇÃO DE AMOSTRAS
Exemplos de descrição:
Sob este ítem devem ser descritos detalhadamente os diversos minerais que
apresentam importância para o estudo petrológico da rocha. Aspectos
mineralógico-texturais inter e intragranulares e a inter-relação entre os diversos
minerais são detalhados e desenhados neste tópico. Evitar a mera relação das
propriedades óticas normais e esperadas do mineral em descrição ("quartzo
apresenta-se uniaxial", por exemplo).
-Veios, vênulas,..
5-cloritização localizada (clorita II) sobre granada e biotita (clorita com agulhas
de rutilo)
PROTÓLITO
FÁCIES METAMÓRFICO
CLASSIFICAÇÃO
TEXTURAS E ESTRUTURAS DE
ROCHAS METAMÓRFICAS
1. CONCEITOS
2. CLASSIFICAÇÃO DE TEXTURAS E ESTRUTURAS COM RELAÇÃO AO
EVENTO METAMÓRFICO
3. TEXTURAS E ESTRUTURAS METAMÓRFICAS E A REOLOGIA DAS
ROCHAS
4. ABRANGÊNCIA/EXTENSÃO DAS TEXTURAS E ESTRUTURAS
METAMÓRFICAS
5. TEXTURAS E ESTRUTURAS METAMÓRFICAS E ORIENTAÇÃO
PREFERENCIAL
6. TIPOS DE ESTRUTURAS
7. TIPOS DE TEXTURAS
8. ANÁLISE DE ESTRUTURAS/TEXTURAS METAMÓRFICAS
1. CONCEITOS
Desta forma, pode acontecer, por um lado, que uma rocha originalmente
muito fina como um pelito, por exemplo, dê origem a um gnaisse ou a um
granulito grosso com minerais que podem atingir a escala centimétrica com o
metamorfismo regional, enquanto que, por outro lado, uma rocha muito grossa
como um granito facoidal, com cristais centimétricos, dê origem a um
cataclasito, bem fino, aplitóide, devido à cominuição (moagem) dos grãos sob
forte pressão dirigida do metamorfismo dinâmico "a seco".
6. TIPOS DE ESTRUTURAS
7. TIPOS DE TEXTURAS
Introdução
(1) quais texturas primordiais, ígneas ou sedimentares, que possam ter sido
deixadas como vestígios ou que possam ter influenciado no desenvolvimento
das texturas transformadas;
(2) qual a mais provável composição inicial, química e mineralógica, que auxilie
na interpretação do protólito;
(3) qual a geologia estrutural da região, analisada desde o nível macro até
micro, e quais os fatores tectônico/estruturais envolvidos;
Metodologia
.......a continuar.............
BIBLIOGRAFIA
(a ser complementada)
Barrow,G. 1912. On the geology of lower Dee-side and the southern Highland
Border. Proc. Geol. Assoc., 23:274-290.
Condie,K.C. 1989. Plate tectonics & crustal evolution. Pergamon Press, 3rd.
Edition.
Eskola,P. 1929. On mineral facies. Geol.F_ ren Stockolm F_ rh. 51:157-172.
Fyfe,W.S. 1973.The granulite facies, partial melting and the Archaean crust.
Phil.Trans.R.Soc.Lond.A. 273:457-461.
Miyashiro,A. 1973. Metamorphism and metamorphic belts. George Allen & Unwin
Ltd.
Miyashiro,A. 1974. Volcanic Rock Series in Island Arcs and Active Continental
Margins. Amer. Journ.Sci. 274:321-355.