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Escola Secundária Avelar Brotero

Coimbra

Relatório da Visita Virtual ao


Museu Nacional de História
Natural em Washington

Diogo Simões Girão nº10 11º1A| Biologia e Geologia | 21/05/2021


Índice

Introdução………………………………………………………….. 2
O que são minerais? ……………………………………………….. 2
Geology, Gems & Minerals:Minerals 2……………………………. 3
Geology, Gems & Minerals:Minerals 1……………………………. 4
Geology, Gems & Minerals:Minerals 7……………………………. 5
Geology, Gems & Minerals:Minerals 5……………………………. 6
Conclusão…………………………………………………………... 7
Bibliografia…………………………………………………………. 8

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Introdução
Com este relatório pretendo relatar uma Visita Virtual feita ao Museu Nacional de
História Natural, em Washington, e inicializada no dia 21 de maio de 2021, suscitada
pela disciplina de Biologia e Geologia, com o objetivo de, no meu caso, aprofundar
conhecimentos na disciplina de Geologia, através da observação de minerais e das
suas características fisiológicas. Este Museu continha uma grande variedade de
minerais e rochas, e informação detalhada à cerca de cada um destes.

Para uma melhor interpretação deste relatório penso que é importante saber o que são
minerais:
Os minerais são compostos ou elementos químicos maciços, que contam com uma
composição estabelecida, cristalizados e formados a partir de processos inorgânicos,
podendo também ter origem em asteroides ou meteoritos que atingiram o planeta.
Estes estão presentes nas rochas. As propriedades físicas mais utilizadas na
identificação dos minerais são:
- a cor - o risco - a clivagem
-o brilho - a dureza - a densidade

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Geology, Gems & Minerals: Minerals 2

Ao entrar numa das salas do 2º piso, deparei-me com uma enorme quantidade
de minerais e rochas, ao observar os minerais da figura 1 , pensei que estava
perante vários tipos de minerais de diferentes tamanhos e cores, porém, ao
observar mais atentamente, percebi que estava perante 2 tipos diferentes de
minerais (calcite e pirite). Percebi então que o mesmo mineral poderia ter cor,
tamanho, textura etc. diferentes. Isto acontece porque durante a sua formação podem
apresentar diferentes arranjos estruturais, porém mantêm a mesma composição
química: CaCO3 (na calcite); FeS2 (na pirite).

Calcite:
À cerca da calcite, descobri que já
foram encontrados mais de 2500
tipos de calcite ( na Fig. 1 podemos
observar alguns destes tipos de
calcite) . Não se sabe ao certo o
porquê desta grande diversidade,
porém estudos indicam que as
impurezas, juntamente com diferenças
de temperatura e composição, fazem
com que as faces do cristal se
Fig. 1- Calcite formem a ritmos diferentes,
atribuindo-lhes formas diferentes.

Pirite

A primeira coisa a reparar nos vários tipos de pirite é o seu brilho dourado. Se
observarmos atentamente a imagem 2, conseguimos ver a sua incrível diversidade.

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Todos os cristais de pirite da figura 2 são
formados por sulfato e ferro, ligados no
mesmo padrão cúbico. Diferentes
condições de formação criam minerais
com formas diferentes.
Os que têm forma de cubo tendem a
crescer em locais de baixa concentração de
ferro e fluor e baixas temperaturas
enquanto que os que são octaédricos
formam-se em locais de alta temperatura e
concentração de S e Fe.

Fig. 2- Pirite

Geology, Gems & Minerals: Minerals 1


Continuei ,então , a percorrer e a explorar o conjunto de rochas e minerais que haviam
naquele espaço e deparei-me com um conjunto muito bonito de diferentes tipos de
minerais com diferentes cores. A cor de um mineral é a característica mais
evidente na observação de um mineral. Esta depende da absorção, pelos minerais, de
certos comprimentos de onda do espetro solar. A observação da cor dos minerais deve
ser realizada à luz natural difusa e em superfícies de fratura recente.

Figura 3

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Relativamente à cor, os minerais, estes podem ser:
-Idiocromáticos , quando têm uma cor característica e própria em toda a sua
superfície, como podemos observar nas figuras 4 e 5 (que representa os caso da
malaquite que tem sempre cor azul esverdeada e a rodocrosite que é cor de rosa )

Fig.4- Malaquite Fig. 5- Rodocrosite

- Alocromáticos, quando não têm uma cor constante, como é o caso do quartzo que
normalmente é incolor, mas apresenta um arco-íris de tons se tiverem impurezas,
inclusões ou defeitos em suas estruturas atômicas (Fig. 6 e Fig. 7)

Fig.6- Quartzo (cor roxa) Fig.7- Quartzo (cor preta)


(coazul)esverdeada

Geology, Gems & Minerals: Minerals 7

Neste espaço observei, também, três enormes placas de cristais de quartzo que
chegaram ao Museu em 1940, tendo sido encontradas numa mina perto de Hot
Springs, Arkansas, uma região famosa por ser rica em quartzo transparente e incolor.
A maior rocha de quartzo pesa cerca de 400 kg e contém cerca de mil cristais.

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A formação de montanhas nesta área de
Arkasas, à 225 milhões de anos atrás,
causou o aparecimento de fraturas na
rocha. Os cristais cresceram em soluções
ricas em sílica que preencheram estas
fissuras.

Fig. 8- Quartzo da mina de Hot Springs

Geology, Gems & Minerals: Minerals 5

Continuei a percorrer sala e descobri o porquê de as rochas da figura 9 terem uma


grande dimensão e serem bem desenvolvidas (Fig.9).
Estas características devem-se ao facto
de terem crescido a partir de soluções
ricas em minerais em grandes grutas de
rochas. Quando as soluções foram
completamente saturadas com
componentes de minerais, os cristais
começam a formar paredes de rochas
em outros cristais ou até mesmo em
partículas de areia. A velocidade de
formação destas rochas depende das
variações de temperatura e da
concentração da solução.

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Figura 9

Para além disso, descobri mais à cerca da dissolução


dos cristais. Abaixo de certas temperaturas e condições
químicas os minerais formam-se a partir de minerais
ricos em H2O. Se a concentração da solução diminuir ou
a temperatura aumentar, esta solução pode dissolver
parcial ou completamente os cristais . Alguns dos cristais
que são parcialmente dissolvidos apresentam uma forma
bastante irregular.

Figura 10

Conclusão
Aprendi bastante com esta visita virtual. Consegui observar uma grande quantidade de
rochas e minerais diferentes e aprendi bastante à cerca de todos eles.
Primeiramente descobri que existem mais de 2500 tipos de calcite, esta diversidade
pode dever-se à existência de impurezas, que, juntamente com diferenças de
temperatura e composição, fazem com que as faces do cristal se formem a ritmos
diferentes, atribuindo-lhes formas diferentes. À cerca da pirite, apercebi-me que pode
conter minerais de forma cúbica e octaédrica, que dependem da temperatura e da
concentração de Fe e S do meio envolvente.
De seguida deparei-me com uma montra que apresentava uma vasta quantidade de
minerais de cores diferentes, sendo alguns deles idiocromáticos ( têm uma cor
característica e própria em toda a sua superfície) e outros alocromáticos (não têm um
cor constante).
Estive também perante três enormes placas de cristais de quartzo, que se originaram
devido à formação de montanhas na área de Arkasas, causando o aparecimento de

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fraturas na rocha. Os cristais cresceram em soluções ricas em sílica que preencheram
estas fissuras.
Foi-me também relatado que, a partir de soluções ricas em minerais em grandes grutas
de rochas, formam-se rochas de grandes dimensões e que a velocidade de formação
destas depende das variações de temperatura e da concentração da solução.
Por fim descobri um pouco mais à cerca da dissolução dos cristais e que se a
concentração da solução diminuir ou a temperatura aumentar, esta solução pode
dissolver parcialmente os cristais.
Posso ,então , concluir que esta visita foi sem dúvida enriquecedora e que gostei de
descobrir mais à cerca de novas rochas e minerais, e suscitou em mim vontade de
visitar este ou outros museus que contenham artefactos biológicos geológicos.

Bibliografia:
https://www.infopedia.pt/$identificacao-de-minerais
Google imagens

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