Você está na página 1de 94

PROCESSOS E MATERIAIS GEOLÓGICOS IMPORTANTES

EM AMBIENTES TERRESTRES

- Mas o que são minerais ?

- Qual a relação entre minerais e rochas ?

Pág.40
Professora: Natália Estêvão
CONCEITO DE MINERAL

Sólido e cristalino- as Natural- na formação dos Composição química do mineral


partículas apresentam minerais não há intervenção deve ser sempre a mesma, ou seja o
um arranjo ordenado. humana. Professora: Natália Estêvãomineral deve ser constituído pelos
mesmos elementos
CONCEITO DE MINERAL

Professora: Natália Estêvão


CONCEITO DE MINERAL

- A água e o mercúrio, que nas condições


normais de pressão e temperatura são líquidos,
não são considerados minerais.

- O gelo de um glaciar pode ser considerado


um mineral.
Importante- Página 41
Professora: Natália Estêvão
CONCEITO DE ROCHA

Professora: Natália Estêvão


CICLO DAS ROCHAS

Os materiais são
alterados ,
transformados e
decompostos
para formar
diferentes tipos
Os materiais terrestres não são litológicos.
estáveis nem estáticos, estão em
Professora: Natália Estêvão
permanente alteração e mobilismo. CICLO DAS ROCHAS
FORMAÇÃO DAS ROCHAS SEDIMENTARES

Fenómenos geológicos
implicados na formação
das rochas sedimentares:

- Sedimentogénese ( metorização, erosão,transporte e sedimentação)


- Diagénese (desidratação,
Professora: Natália Estêvão
compactação, cimentação)
SEDIMENTOGENÉSE

Professora: Natália Estêvão


SEDIMENTOGENÉSE
Elaboração dos materiais que vão entrar na
constituição das rochas sedimentares. Podem
ser de três categorias:

Professora: Natália Estêvão


Meteorização das rochas e erosão

Acção biológica
As raízes das plantas instalam-se nas fendas das
rochas, abrindo-as cada vez mais e contribuindo
Professora:
para a Natália Estêvão
separação dos blocos.
METEORIZAÇÃO E EROSÃO

Professora: Natália Estêvão


METEORIZAÇÃO E EROSÃO
Acção mecânica da água e
do vento

A água que penetra nos interstícios e poros da


rocha pode congelar por abaixamento de
temperatura, aumentando de volume. Exerce, As águas correntes e o vento
consequentemente, uma pressão que provoca o transportam detritos que
Professora: Natália Estêvãometralham as rochas, acelerando
alargamento das fissuras e a desagregação.
o desgaste e a fragmentação.
METEORIZAÇÃO E EROSÃO

Meteorização química – terra rossa


constituída por argila vermelha e sílica. O
Erosão calcário foi solubilizado ao longo dom
Professora: Natália
tempoEstêvão
e removido.
MINERAIS DO GRANITO

O granito, símbolo de resistência, não resiste à meteorização.


Professora: Natália Estêvão
MINERAIS DO GRANITO

Minerais primários do granito: feldspato, biotite e quartzo


Professora: Natália Estêvão
Meteorização do granito

As diáclases dividem os maciços em enormes blocos, grosseiramente paralelepipédicos.

A rede de diáclases favorece a alteração da rocha, pois as zonas da bordadura


tornam-se mais frágeis. Professora: Natália Estêvão
Meteorização do granito

Nas zonas mais expostas, os minerais perdem a coesão e desintegram-se


gradualmente, convertendo-se numa areia grosseira que arrastada pelas águas de
escorrência, vai rolando pelas vertentes.
Professora: Natália Estêvão
Meteorização do granito

Paisagem conhecida como “Caos de blocos”

Professora: Natália Estêvão


Meteorização do granito

Professora: Natália Estêvão


Meteorização do granito

Resumo das etapas de alteração do granito- pág.32-33


Professora: Natália Estêvão
METEORIZAÇÃO FÍSICA

Professora: Natália Estêvão


A rede de diáclases aumenta a área da rocha exposta.
METEORIZAÇÃO FÍSICA

Provoca nas rochas uma desagregação em fragmentos de dimensões cada vez


menores, mas que retêm Professora:
as características
Natália Estêvão do material original. Esta
fragmentação aumenta a superfície exposta aos agentes de meteorização.
METEORIZAÇÃO QUÍMICA

Professora: Natália Estêvão


Principais reacções que ocorrem durante a meteorização química

Professora: Natália Estêvão


METEORIZAÇÃO QUÍMICA
As águas acidificadas podem reagir
com o carbonato de cálcio (calcite),
CARBONATAÇÃO formando produtos solúveis. Assim,
os calcários são alterados e
destruídos por um processo químico.

H2O + CO2

H2CO3Ácido carbónico

H+ + HCO-3
ião hidrogenocarbonato

CaCo3 + H2Co3 Ca2+ + 2(HCO3-


Carbonato Ácido Ião Ião
de cálcio carbónico Professora: Natália
cálcio Estêvão
hidrogenocarbonato
METEORIZAÇÃO QUÍMICA
HIDRÓLISE

O ácido carbónico
provoca alteração
química de vários
minerais.

KALSI3O8 + H2CO3 + H2O AL 2 SI2 (OH)4 + 4 SIO2 + 2K+ + 2 HCO3-


Feldespato ácido carbónico Caulinite sílica potássio ião hidrogenocarbonato
Na reacção considerada, o ião potássio e a sílica
Professora: são removidos
Natália Estêvão em solução. Forma-se um mineral
novo, a caulinite, que faz parte dos minerais de argila – caulinização.
METEORIZAÇÃO QUÍMICA
OXIDAÇÃO
1- A piroxena
por acção da
água origina
sílica e o ião
ferroso.

3- O ião férrico
2-O ião ferroso é combina-se com
oxidado pelo a água e precipita
oxigénio e forma um óxido de ferro
o ião férrico. sólido (hematite).

O oxigénio é muito importante na meteorização química, provocando oxidações. Por exemplo o


ferro pode ser oxidado passando de ferroso(Fe2+) a férrico(Fe3+). Esta reacção é muito
Professora:
rápida na presença da água e origina um novo Natália
mineralEstêvão
a hematite ( avermelhada).
METEORIZAÇÃO QUÍMICA

Professora: Natália Estêvão


TRANSPORTE

Agentes deNatália
Professora: transporte
Estêvão
O gráfico representa as curvas que delimitam TRANSPORTE
as áreas da erosão, transporte e
sedimentação em função da dimensão das
partículas (mm) e da velocidade de uma
corrente de água (cm/s).

Para uma velocidade


constante de 50cm/s,
indique o tamanho da
partícula para que :
a) Esta sedimente
b)Sofra transporte
Diagrama de experimental de Hjulstron
Professora: Natália Estêvão
TRANSPORTE

Diferentes graus de arredondamento de detritos- pág.40


Professora: Natália Estêvão
TRANSPORTE

Devido aos choques entre os fragmentos e ao atrito com as rochas da


superfície, vão perdendo as arestas e os vértices, ficando a superfície cada
vez mais lisa e curva. Logo, os fragmentos inicialmente angulosos tornam-se
mais arredondados. Professora: Natália Estêvão
TRANSPORTE

As partículas são seleccionadas e separadas de


acordo com o tamanho, a forma e a densidade.

Quando os detritos
O vento e os rios são bons agentes
de granotriagem. têm aproximadamente,
Professora: Natália Estêvão o mesmo tamanho.
TRANSPORTE

Professora: Natália Estêvão


SEDIMENTAÇÃO

Ambientes de sedimentação

Os materiais resultantes da meteorização das rochas podem ficar


acumulados no local de origem, formando
Professora: Natáliadepósitos
Estêvão residuais.
SEDIMENTAÇÃO

Professora: Natália Estêvão


SEDIMENTAÇÃO

Estratificação em rochas sedimentares.


Professora: Natália Estêvão
SEDIMENTAÇÃO

Estratificação entrecruzada
Quando o agente de transporte, vento ou água, desliza sobre uma superfície
topográfica inclinada, são depositadas camadas de sedimentos também inclinadas.
Professora: Natália Estêvão
SEDIMENTAÇÃO

Professora: Natália Estêvão


DIAGÉNESE

Cimento que liga os sedimentos, formando


uma rocha coerente/consolidada.
Professora: Natália Estêvão
Página 42-43
DIAGÉNESE

Professora: Natália Estêvão


História de uma rocha sedimentar
O diagrama traduz os principais processos envolvidos na História de uma rocha sedimentar.

Pârametros:
- Origem dos materiais (detrítica,química ou biológica).
- O modo de transporte.
- O local de sedimentação.

- A composição química .
Professora: Natália Estêvão
Professora: Natália Estêvão
CLASSIFICAÇÃO

Professora: Natália Estêvão


Rochas detríticas

Professora: Natália Estêvão


Rochas detríticas

Professora: Natália Estêvão


Rochas detríticas - ambientes

Professora: Natália Estêvão


O aluvião é um depósito sedimentar,
formado por materiais em geral
grosseiros, mal rolados, e mais ou
Arenito quartzoso -Eles constituem os
menos soltos, transportados por águas
produtos finais de evolução de sedimentos
correntes (rios, ribeiros, etc.). arenosos, apresentando na fracção
detrítica mais de 95% de quartzo. A cor é
Arcose é uma rocha sedimentar detrítica em geral branca, podendo ser rósea ou
composta por grãos de quartzo, avermelhada (devido ao revestimento de
feldspatos, algumas micas e um cimento hematita que envolve os grãos).
argiloso, na verdade um arenito com um Geralmente são de origem litoral.
teor elevado de feldspato (>25%).
Trata-se geralmente de um produto da
alteração de granitos ou gnaisses

Grauvaques-São de coloração cinza-


Arenito litico- São caracterizados por média à escura, compostas de grãos com
conter mais de 25% de partículas granulometria variada. A fracção
detríticas de fragmentos de rochas, e por arenosa  tem quartzo, e proporções
ter pouca ou nenhuma matriz. Apresentam variáveis de feldspatos e partículas
em geral cor cinza e abundantes líticas, além de micas detríticas.
partículas líticas, constituídas Partículas de rochas predominantes são
principalmente de rocha sedimentares as de folhelho, siltito, ardósia, filito e
(folhelho, siltito, arenito), metamórficas mica-xistos, que emprestam a cor
de baixo grau (ardósia, filito, mica-xisto) escura e formam uma pseudomatriz com
a compactação.
e ígneas
Professora: Natália Estêvão
Rochas conglomeráticas

(Minerais
Arredondados)

(Minerais
Irregulares)

Rocha consolidadaProfessora: Natália


– sedimentos deEstêvão
calhaus rolados
Rochas areniticas

Diversidade de areias não consolidadas que constituem sedimentos para formar


Professora: Natália Estêvão
os arenitos.
Rochas areniticas

Rocha consolidada – sedimentos de areia

Professora: Natália Estêvão


Rochas sílticas

Rocha consolidada – sedimentos de silte

Professora: Natália Estêvão


Rochas argilosas

Rocha consolidada – sedimentos de argila

Professora: Natália Estêvão


Rochas detríticas

Resultam da evolução de sedimentos detríticos e podem classificar-se de acordo com


as dimensões desses detritos.
Professora: Natália Estêvão
Rochas quimiogénicas

Professora: Natália Estêvão


Rochas quimiogénicas

Rochas sedimentares resultantes de sedimentos químicos. São formadas, essencialmente, por


minerais de neoformação resultantes da precipitação de substâncias em solução ou por
evaporação do solvente (água). Professora: Natália Estêvão
Rochas quimiogénicas
Os sedimentos são substâncias químicas dissolvidas numa solução aquosa (oceano, mar, lago,…).

A calcite, quimicamente é carbonato de cálcio(CaCO3), é um mineral que se pode formar a


partir de sedimentos químicos, nomeadamente iões de cálcio e bicarbonato, através da
expressão acima .
A formação da calcite associa-se, Professora:
de acordo Natália Estêvão anterior, havendo a formação de
a expressão
água e de dióxido de carbono.
Forma-se por precipitação de carbonato de cálcio, Rochas quimiogénicas
com formação da calcite. Esta precipitação pode ser
desencadeada pela variação das condições químicas
das águas marinhas, nomeadamente do seu teor em
CO2. Calcários de grão fino, têm aspecto compacto
e homogéneo.

Calcário

Calcite globular
-Cálcario de precipitação-resultante
da precipitação do carbonato de
cálcio de águas saturadas deste
soluto.
Travertino
-Forma-se em camadas no fundo de
correntes de água, no interior de
grutas calcárias ou em terrenos
alagadiços de calcário.
-Frequentemente regista marcas da
presença de de seres vivos ex.
Professora: Natália Estêvão
folhas.
Rochas quimiogénicas

gesso
EVAPORITOS

Evaporito- Forma-se por


precipitação de sais de sulfato
de cálcio com formação do
mineral gesso. É desencadeada Evaporito – Forma-se por precipitação de
pela evaporação de águas sais de cloreto de sódio, com a formação
marinhas retidas em lagunas ou do mineral halite (Nacl). É desencadeada
águas salgadas de lagos de pela evaporação da águas marinhas retidas
zonas áridas, que contenham em lagunas ou águas salgadas de lagos de
sulfato de cálcio em solução. zonas áridas, que contenham cloreto de
sódio em solução.
Forma cristais sedosos, fibrosos
ou granulares de sulfato de Pouco denso e plástico, ascendendo na
cálcio hidratado. crusta e formando massas de sal –domos
Professora: Natália Estêvão
salinos.
Rochas quimiogénicas

Professora: Natália Estêvão


Rochas biogénicas

Professora: Natália Estêvão


ROCHAS BIOGÉNICAS

Calcário
recifal

Calcário formado pela acumulação Calcário resultante dos esqueletos calcários dos corais que
de conchas calcárias de animais, vivem em águas do mar quentes e pouco profundas.
como os moluscos que sofreram um
Os corais formam recifes constituídos por milhões de
processo de cimentação.
indivíduos ligados em colónias. Quando morrem, os seus
esqueletos formam este tipo de calcário.
Professora: Natália Estêvão
Combustíveis fósseis

Rochas formadas, essencialmente, por sedimentos de origem orgânica, i.é, com origem
a partir de restos de seres vivos ou por Natália
Professora: materiais resultantes da sua actividade por
Estêvão
eles produzidos.
Pág.70 Combustíveis fósseis - carvão

À medida que afundam, os materiais sedimentares sofrem um processo de


diagénese que conduz à formação do carvão.
Aumenta a compactação, a desidratação, a acção Natália
Professora: decompositora
Estêvão de bactérias anaeróbias e verifica-se
o aumento gradual do teor de carbono dos carvões (incarbonização)
Rochas biogénicas - Tipo de carvões

Apresenta um
Hulha elevado teor de
carbono (80a90%), o
que faz dele o
carvão de maior
interesse económico,
Não é considerada carvão, dado o seu elevado
valor energético e
mas sim a matéria-prima, ou o
relativa facilidade
sedimento biogénico, que por
de exploração.
incarbonização origina o
carvão.

Contém mais
de 90% de
Apresenta elevado teor carbono o que
em água, pelo que o seu torna um
poder combustível é carvão difícil
fraco. de combustão.
Sequência de grau crescente de diagénese e de incarbonização:
Professora: Natália Estêvão
Turfa — Lignito — Hulha — Antracito
Combustíveis fósseis -petróleo
Petróleo- concentração ou
mistura natural de
hidrocarbonetos líquidos ou
gasosos. Correntemente os
hidr. Líquidos designam-se
petróleo e os gasosos - gás
natural.

Armadilha
petrolífera

Nas rochas sedimentares concentram-se importantes recursos como o petróleo e o gás natural.
Professora: Natália Estêvão
Conjunto rochoso formado pela rocha-mãe, rocha – armazém e rocha de cobertura.
Formação do Petróleo:

- Preservação de minúsculos seres vivos (fitoplâncton e zooplâncton), após a sua


deposição em ambientes aquáticos pouco profundos, pouco agitados e pobres em
oxigénio (lagos, mares,…)
-A rápida deposição de finas camadas de sedimentos (argilas) isola estes restos
orgânicos da acção de bactérias decompositoras. Assim, o petróleo forma-se no
seio de rochas sedimentares de natureza argilosa ou carbonatada – ROCHAS-MÃE.

- A compacção e o afundimento destas camadas provocam alterações físico-químicas,


se sujeitas a temperaturas de 120ºc, durante dezenas ou centenas de milhares de
anos, aquela matéria orgânica transformar-se-á num liquido espesso e escuro-
petróleo. Se este aquecimento continuar por mais tempo, o petróleo vai ficando
mais fluido e leve -gás natural.

-O petróleo depois de formado tende a migrar para níveis superiores, dado ser
menos denso que os restantes fluidos das rochas-mãe. Se o petróleo migrar
livremente, sem obstáculos geológicos à sua passagem, o mais provável é que venha a
perder-se na superfície terrestre ou na superfície da água.
Porém o petróleo na sua ascensão, pode encontrar:

- rohas de muito baixa permeabilidade designadas ROCHAS-COBERTURA,


que impedem a ascensão do petróleo, funcionando como barreiras (é o caso das
rochas argilosas e salinas);

- Rochas porosas e permeáveis, designadas ROCHAS-ARMAZÉM (ex: arenitos


e calcários), nas quais o petróleo tende a armazenar-se.

Contudo, para que ocorram acumulações consideráveis de petróleo é necessária a


presença de estruturas geológicas favoráveis a essa acumulação - de que são
exemplo as falhas e as dobras.

- Conjunto geológico -ARMADILHAS PETROLÍFERAS-

Nestas condições formam-se Reservatórios de petróleo.


Combustíveis fósseis -Petróleo

Falha

As condições geológicas que favorecem a génese e acumulação de petróleo resultam da


combinação de tipos de estrutura, como falhas, dobras, domas salinos, etc. e de tipos de
rochas que criam uma barreira impermeável que impede a migração do petróleo até à
Professora: Natália Estêvão
superfície- ARMADILHA PETROLÍFERA.
Rochas sedimentares, Arquivos históricos da Terra

Professora: Natália Estêvão


Pág.84
Rochas sedimentares, Arquivos históricos da Terra

As rochas sedimentares são habitualmente estratificadas e frequentemente fossíliferas. Além


disso preservam determinadas estruturas que ajudam a desvendar as condições da sua formação.
Professora: Natália Estêvão
Rochas sedimentares são fundamentais na reconstituição da História da Terra e da Vida,
aplicando-se o princípio das causas actuais ou princípio do actualismo.
Rochas sedimentares, Arquivos históricos da Terra

O estudo dos sedimentos e dos estratos permite, muitas vezes, fazer a sua
datação relativa e reconstituir ambientes antigos - paleoambientes.

Professora: Natália Estêvão


Rochas sedimentares, Arquivos históricos da Terra

O presente é a chave do passado,


na medida em que permite inferir de
acontecimentos passados a partir da
interpretação de fenómenos
actuais.
Professora: Natália Estêvão
FÓSSEIS e a reconstituição do passdado

Uma das principais chaves para o passado da Terra são os fósseis .


Professora: Natália Estêvão
FÓSSEIS e a reconstituição do passdado

Pág.78
Professora: Natália Estêvão
Datação das rochas

-Princípio da sobreposição
-Princípio da continuidade lateral
-Princípio da Identidade paleontológica
-Princípio da intersecção e da inclusão

Professora: Natália Estêvão


PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA

Numa sequência de estratos em que não ocorreu alteração das posições de origem, qualquer
estrato é mais recente do que aquele que recobre (muro) e mais antigo do que aquele que o cobre
(tecto).Este princípio permite saber aProfessora:
idade relativa
NatáliadeEstêvão
uns estratos em relação a outros.
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA

Os estratos podem ser mais ou menos espessos consoante as condições de sedimentação do local.
Isto permite datar, em colunas de dois lugares afastados, sequências de estratos idênticas
(mesmo que os estratos de ambas tenham dimensões variáveis), desde que as sequências de
deposição sejam semelhantes. Professora: Natália Estêvão
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA

- Princípio da Identidade paleontológica Os fósseis encontrados numa camada do


afloramento A são os mesmos que se
encontram num estrato do afloramento
B, bastante distante.

A B

Estratos pertencentes a colunas estatigráficas diferentes e que possuam conjuntos de fósseis


semelhantes têm a mesma idade relativa. Importante nesta datação são os fósseis de idade, que
permitem determinar a idade relativa dos estratos. São bons fósseis de idade os que pertencem
a organismos que viveram durante um período de tempo relativamente curto e bem determinado e
que tiveram grande expansão. EstasProfessora:
características
Natáliapermitem
Estêvão uma boa correlação de camadas.
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA
- Princípio da intersecção e da inclusão

O princípio da intersecção diz-nos O princípio da inclusão


que qualquer estrutura que refere que os fragmentos
intersecte vários estratos se de rocha incorporados num
formou depois deles é, portanto, dado estrato são mais
mais recente (filão). antigos do que ele.
Professora: Natália Estêvão
PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA

Professora: Natália Estêvão


PRINCÍPIOS DA ESTRATIGRAFIA

(Princípio da inclusão)

Discordância estatigráfica (E)

Emersão das camadas e erosão da camada superficial


Professora: Natália Estêvão
RECONSTITUIÇÃO DE PALEOAMBIENTES
Diferentes tipos de fácies correspondem a diferentes ambientes de sedimentação, que podem ser: continentais (fluviais,
lacustres, glaciares), de transição (praia, delta) ou marinhos (plataforma continental, talude continental, planície abissal)

Delta

Na caracterização dos diferentes paleoambientes assumem particular relevo os fósseis de fácies


ou de ambiente – caracterizam-se por pertecerem a seres que ocupam ambientes específicos e
não sofreram evolução ou, então, apenas modificações ao longo das épocas geológicas.- permitem
Professora:
correlacionar os ambientes actuais com Natália antigos
os ambientes Estêvão- princípio das causas actuais.
PALEOAMBIENTES

Professora: Natália Estêvão


O estudo dos fósseis fornece, com maior ou menor precisão, informações sobre
o meio ambiente em que viveram os organismos que os originaram e sobre a
idade dos estratos que os contém.

Fósseis de Idade Fósseis de Fácies

Bons indicadores da idade dos Bons indicadores de paleoambientes


estratos (exº trilobites e amonites) (Exº fósseis de corais)

Grande distribuição geográfica Pequena distribuição geográfica

Pequena distribuição estratigráfica Grande distribuição estratigráfica


CALENDÁRIO
TEMPO GEOLÓGICO
/ TEMPO GEOLÓGICO

É uma seriação cronológica dos


principais acontecimentos da
História da Terra.

Professora: Natália Estêvão


CALENDÁRIO / TEMPO GEOLÓGICO

A partir da datação relativa de estratos de sequências estatigráficas de diferentes locais do planeta,foi possível os
geólogos elaborarem um calendário da históriaProfessora:
geológica daNatália
Terra. Estêvão
Cada intervalo está correlacionado com um conjunto
de rochas e de fósseis a eles associados.
TEMPO GEOLÓGICO

-origem da maioria dos grupos de invertebrados

Os grandes intervalos desta escala do tempo designam-se por eons, estes dividem-se em
intervalos menores, as eras, e estas em períodos.
Professora: Este
Natália calendário está dividido em quatro eras:
Estêvão
Pré-Câmbrico, o Paleozóico, o Mesozóico e o Cenozóico.
TEMPO GEOLÓGICO
Início da transição entre plantas
aquáticas e terrestres. Origem dos
Vertebrados

Os momentos de transição entre as eras marcam intervalos de tempo muito curtos caracterizados pela
extinção em massiva de espécies, seguidos de longos
Professora: períodos de expansão e evolução gradual no
Natália Estêvão
número de espécies.
TEMPO GEOLÓGICO

Professora: Natália Estêvão


TEMPO GEOLÓGICO

-Idade dos peixes, aparecimento dos primeiros anfíbios;


-colonização dos continentes por plantas.
Professora: Natália Estêvão
TEMPO GEOLÓGICO

-Extinção de vários grupos de animais


-Domínio da Gimnospérmicas
Professora: Natália EstêvãoVer tabela pág. 88 e 89
TEMPO GEOLÓGICO

-Extinção dos dinossauros e de outros animais.


-Evolução das plantas com flores Professora: Natália Estêvão

Você também pode gostar