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Proposta de resolução

GRUPO I
1. Opção (B). O segundo parágrafo do texto refere que, para entrar em erupção, os vulcões precisam de uma fonte de magma
com a maior parte do seu volume em estado de fusão e que este magma se forma por ascensão e fusão de materiais que
formam intrusões superficiais ou são libertados à superfície. O terceiro parágrafo do texto refere que se supõe que o
armazenamento do magma a longo prazo ocorre a temperaturas baixas e com baixa percentagem de material em fusão e que
elevadas percentagens de fusão são temporárias. Da interpretação do texto, depreende-se que o magma que é libertado nas
erupções vulcânicas tem uma elevada percentagem de material em fusão e encontra-se em reservatórios superficiais de
formação recente. Também se conclui, pela leitura e interpretação do texto, que o magma não se encontra armazenado em
estado de fusão em câmaras magmáticas antigas e que o magma superficial não está no estado sólido.

2. Opção (A). O material rochoso fundido que ascende entre os cristais torna-se mais ácido e mais viscoso. É possível observar
na Figura 1 que o teor em sílica é tanto maior quanto menor for a profundidade. O texto refere, no segundo parágrafo, que a
rocha fundida ascende entre os cristais, que fundem também. Como os cristais são cada vez mais ricos em sílica à medida que
o magma vai subindo, este também fica cada vez mais rico em sílica e os magmas ricos em sílica são ácidos e viscosos.

3. Opção (C). As intrusões superficiais de magmas diferenciados são constituídas por magmas ricos em sílica, porque se
verificou a fusão de cristais durante a ascensão. Estes magmas, ricos em minerais félsicos, se não foram emitidos à superfície
arrefecem lentamente e cristalizam em rochas de cor clara, ou seja, leucocratas, com textura fanerítica, caracterizada por
cristais de grandes dimensões. As rochas melanocratas formar-se-iam se o magma fosse pobre em sílica e a textura afanítica
surgiria se o magma fosse emitido numa erupção e arrefecesse rapidamente.

4. Opção (A). A fração de um magma que se mantém no estado sólido é constituída por cristais de minerais resistentes ao calor
e, por isso, com um elevado ponto de fusão (I – F). Os minerais que sofrem alteração da sua composição sem alterarem a sua
estrutura cristalina mantêm a sua “forma”, ou seja, a configuração espacial da rede cristalina e o tipo de ligações químicas, e
constituem um caso de isomorfismo (II – V). Acima de 1000 ºC formam-se, no magma, cristais de minerais que cristalizam a
temperaturas elevadas, como a olivina, a piroxena e a plagióclase cálcica (III – F).

5. De acordo com o estudo referido no texto,

• O magma é armazenado a longo prazo a baixas temperaturas e com uma pequena percentagem do seu volume em
estado de fusão.
• pouco antes da erupção o material fundido ascende, num fluxo reativo, que vai provocando a fusão dos cristais sólidos
entre os quais a ascensão se verifica.
• Este magma sofre alterações na sua composição, ou seja, diferenciação magmática por assimilação. O magma vai
incorporando na sua constituição os elementos dos cristais que fundem e,
• como a concentração de sílica nos cristais vai aumentando durante a ascensão, o magma vai-se tornando cada vez
mais rico em sílica à medida que ascende.

GRUPO II
1. Opção (C). As panteras-da-Flórida e os pumas-do-Texas são animais, têm um ciclo de vida diplonte, com meiose pré-
gamética, logo os gâmetas são haploides e formam-se por meiose.

2. Opção (A). As crias das panteras-da-Flórida com os pumas-do-Texas receberam um cromossoma de cada progenitor nos
gâmetas, que se fundiram e originaram o zigoto diploide, possuem, por isso, um cromossoma de cada progenitor em cada par
de cromossomas homólogos. O texto refere que os progenitores são da mesma espécie, pelo que as crias também o são e
possuem um cariótipo com o mesmo número de cromossomas dos progenitores. As crias não podem ser clones de um dos
progenitores porque resultaram da reprodução sexuada e houve a mistura de material genético na fecundação.

3. Opção (B). A reprodução sexuada contribui para aumentar a variabilidade genética através da recombinação génica que
acontece na meiose (crossing-over e a separação aleatória e independente dos cromossomas homólogos e dos cromatídios) e
da fecundação aleatória. A taxa de mutação também é uma fonte de variabilidade genética, mas a reprodução sexuada não a
faz aumentar. A reprodução sexuada não origina um grande aumento no número de descendentes e a quantidade não é o

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mesmo que a variabilidade. A transmissão da informação genética à geração seguinte, por si só, também não faz aumentar a
variabilidade porque essa informação pode ser toda igual.

4. Em populações pequenas, a consanguinidade torna-se inevitável porque a maioria dos indivíduos partilha um ancestral
recente e tem algum grau de parentesco com os outros. A consanguinidade é, frequentemente, acompanhada de anomalias
físicas ou de doenças, porque se existirem em ancestrais comuns recentes genes que estão na origem de malformações ou de
doenças, esses genes passam para os descendentes e, como os descendentes se vão cruzar uns com os outros, a frequência
dos genes na população é grande e a probabilidade de se manifestarem aumenta muito.

5. Uma espécie constituída por populações com pouca variabilidade genética fica muito suscetível às alterações do meio
ambiente que sejam prejudiciais e provocam a morte ou a incapacidade de reprodução dos indivíduos. Nestas populações, os
indivíduos são afetados da mesma forma por alterações nas condições do meio ambiente e podem morrer todos, ou quase
todos, o que pode conduzir à extinção da espécie. Em populações onde existe variabilidade genética, os fatores do meio
ambiente que causam a morte de uns indivíduos podem ser tolerados por outros, que sobrevivem, reproduzem-se e mantêm
a população e a espécie.

GRUPO III
1. Opção (A). A rocha B tem uma percentagem de sílica (SiO2) intermédia, pelo que corresponde ao diorito, se o magma
arrefece em profundidade. Não pode ser o basalto, pois essa tem baixo teor em sílica

2. Opção (A). A rocha A é muito rica em sílica; esta faz parte da constituição dos minerais félsicos, como o quartzo, o feldspato
e a moscovite, os quais conferem uma cor clara às rochas. Os minerais máficos, que conferem cor escura, são pobres em sílica.

3. Opção (D). É possível observar na Figura 1 que a rocha C é pobre em sílica e rica em minerais de ferro e de magnésio, formou-
se, portanto, a partir de um magma básico e os magmas básicos são fluidos (I – V). A olivina e a piroxena são minerais ricos em
ferro e em magnésio e é possível observar na Figura 1 que a rocha C contém percentagens elevadas destes elementos químicos,
e também tem uma percentagem elevada de CaO. Adicionalmente, os magmas básicos, como aquele a partir do qual a rocha
C se formou, são muito quentes e ricos em ferro e em magnésio, e a olivina, a piroxena e a plagióclase cálcica são os primeiros
minerais a cristalizar num magma básico em arrefecimento (II – V). A rocha C forma-se em limites divergentes de placas e em
pontos quentes, porque é nestes locais que ascende magma básico com origem na fusão de rochas do manto. Em limites
convergentes, formam-se magmas ácidos ou intermédios, por fusão de rochas da crusta, o que aumenta o teor dos magmas
em sílica (III – F).

4. A cor de uma rocha magmática é influenciada pela sua composição química e mineralógica, mas a textura depende das
condições em que se verifica o arrefecimento do magma, e rochas com a mesma composição química podem ter texturas
diferentes. Os minerais máficos, ricos em ferro e em magnésio, conferem à rocha uma cor escura, e os minerais félsicos, ricos
em silício, em alumínio e em potássio, conferem à rocha uma cor clara. A textura afanítica, caracterizada por cristais de
pequenas dimensões, surge quando o arrefecimento do magma é rápido e a textura fanerítica forma-se quando o
arrefecimento do magma é lento e não está relacionada com a composição da rocha.

5. A rocha A é rica em sílica, em alumínio e em potássio, e pobre em minerais de ferro e de magnésio. Esta rocha corresponde
ao riólito se apresentar textura afanítica, devido ao arrefecimento rápido do magma, à superfície da Terra, o que não dá tempo
para o crescimento dos cristais.

GRUPO IV
1. Opção (A). As argilas são transportadas pelos rios em suspensão, porque são sedimentos muito finos e leves, e percorrem
uma distância maior que os cascalhos, porque correntes que já não tem energia para transportar os cascalhos continuam a ter
energia para transportar as argilas. Os sedimentos que são transportados por rolamento são de grandes dimensões.

2. Opção (C). As camadas rochosas encontradas a maior profundidade são as mais antigas porque se depositaram primeiro,
segundo o princípio da sobreposição. A maior densidade e o maior tamanho dos sedimentos determinam a sua deposição no
fundo, mas quando há deposição simultânea com sedimentos mais leves (em turbiditos, por exemplo) e não ao longo de
grandes períodos. A resistência à erosão não tem influência na sedimentação.

3. Opção (A). Os animais marinhos extraem carbonato de cálcio ou sílica da água do mar, que incorporam no seu exoesqueleto
(I – V). Quando as conhas de animais marinhos sofrem deposição e diagénese originam calcário conquífero, e não calcário de
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precipitação; este forma-se a partir de pólipos de corais (II – F). As conchas de animais marinhos são partes duras do seu corpo,
que se conservam melhor do que as partes moles, e favorecem a fossilização por moldagem ou mineralização (III – V).

4.
A halite e o gesso são evaporitos, isto é, rochas sedimentares quimiogénicas formadas pela precipitação de sais dissolvidos na
água quando esta evapora. A halite é constituída por cloreto de sódio e o gesso por sulfato de cálcio. As camadas de halite e
de gesso que existem no fundo do mar Mediterrâneo formaram-se em consequência do deslocamento da placa Africana para
norte, e da sua colisão com a placa Euroasiática, que fechou a comunicação entre o oceano Atlântico e o mar Mediterrâneo. O
nível do mar Mediterrâneo baixou acentuadamente, uma vez que este deixou de receber água a partir do oceano Atlântico,
continuou a receber água dos rios, mas também continuou a sofrer evaporação em toda a sua superfície, e a quantidade de
água evaporada não foi compensada pela água que chegou através dos rios. Com o abaixamento do nível do mar Mediterrâneo,
o volume de água diminuiu, os sais que estavam em solução ficaram muito concentrados, e acabaram por precipitar formando
as camadas de halite e de gesso.

GRUPO V

1. C
2. D
3. C
4. A
5. B
6.

• a estirpe A (ensaio 2) e a estirpe B (ensaio 4), isoladamente, não crescem em MM;

• a estirpe A e a estirpe B cultivadas em conjunto (ensaio 6) crescem em MM, inferindo-se que trocaram material genético.

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