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Etapa Ensino Médio

Física

Dilatação linear e superficial


1ª série
Aula 6
2º bimestre
Conteúdo Objetivo
● Calorimetria. ● Compreender e identificar as
dilatações lineares e superficiais.
Para começar

Observe a imagem ao lado,


do chão de uma passarela, e
tente explicar a necessidade
do espaçamento entre cada
azulejo.

Todo mundo escreve!

Comecem!
(3 minutos)
Foco no conteúdo
Sabemos que a temperatura está
relacionada ao estado de agitação das
partículas de um corpo. Quando
aumentamos a energia de agitação das
partículas, o corpo aumenta de
temperatura e isso acaba provocando
alterações em suas dimensões. Esse
fenômeno é identificado como dilatação
térmica.
Dilatação térmica.
Nos sólidos, é necessário compreender e
identificar as diferentes dilatações, que
podem ser linear, superficial e
volumétrica.
Foco no conteúdo
Dilatação linear
A dilatação linear acontece em uma
dimensão. Você pode observar isso em seu
cotidiano nos fios de transmissão de energia.
Ao receber energia do Sol em dias muito
quentes, o fio passa por uma variação de
temperatura e se dilata, apresentando-se um
pouco mais envergado, como na imagem ao
lado.
Para calcular a dilatação térmica em um fio,
precisamos levar em consideração o
material, a variação de temperatura e o
comprimento antes da variação, por
exemplo.
Foco no conteúdo
Em um sólido, a dilatação linear ocorre quando o
material é aquecido. Em nosso exemplo, todo o
comprimento do fio apresenta igual variação de
comprimento. Nesse caso, estamos
considerando um fio homogêneo e sua
característica será específica do coeficiente
linear.

Lo será o comprimento inicial do fio que, após


sofrer uma variação de temperatura, terá o
comprimento L1, portanto, a variação total do
comprimento do fio (ΔL) é diretamente
proporcional ao comprimento inicial Lo.
Foco no conteúdo
Sendo assim, para calcular a dilatação térmica, utiliza-se a seguinte
equação:

Em que:
= Variação do comprimento do fio (dilatação linear).
= Comprimento inicial.
= Coeficiente linear de dilatação.
= Variação de temperatura.
Na prática
Uma barra de cobre, homogênea e uniforme, mede 40m a 0°C.
Calcule a variação do comprimento dessa barra, em milímetros,
quando aquecida a 50°C, considerando o coeficiente de dilatação
linear do cobre: αcu = 1,6 . 10-5 °C-1.

Todo mundo escreve!

Comecem!
(5 minutos)
Na prática Correção
Uma barra de cobre, homogênea e uniforme, mede 40m a 0°C.
Calcule a variação do comprimento dessa barra, em milímetros,
quando aquecida a 50°C, considerando o coeficiente de dilatação
linear do cobre: αcu = 1,6 . 10-5 °C-1.

Dados:
L0 = 40 cm
∆L = Lo · α · ∆T
T0 = 0°C
∆L = 40 · 1,6 · 10-5 · 50
T = 50°C
∆L = 0,032 m = 32 mm
α = 1,6 x 10-5 °C-1

∆T = 50 – 0 = 50 °C
Aplicando
Compreendemos a dilatação linear por meio da variação de energia
térmica já que, nesse caso, o fio passou a receber energia.
Considerando a barra de cobre do momento “Na prática”, nesse caso,
se houvesse uma diminuição da temperatura, o que aconteceria com o
cobre? Pensem um pouco e, em seguida, virem e conversem com
seus colegas!
Agora, por meio da análise
de um experimento em
vídeo, avalie se suas
preposições com relação ao
fenômeno de dilatação
térmica linear estão
corretas.
Comecem! (2 minutos) https://youtu.be/wQi6qhLU8dg
Foco no conteúdo
Dilatação superficial
Um sólido passa a sofrer dilatação superficial quando ocorre variação
em duas dimensões. Observe uma placa quadrada, metálica e
homogênea a seguir:

Ao observar a placa, é possível identificar a dilatação linear, mas,


agora, existe uma dilatação que considera a área, que é representada
por A. Nesse caso, temos uma área inicial (Ao) e uma área final (A).
Foco no conteúdo
Sendo assim, para calcular a dilatação superficial, utiliza-se a
seguinte equação:

Em que:
= Variação da área da placa metálica (dilatação superficial).
= Área inicial.
= Coeficiente superficial de dilatação.
= Variação de temperatura.
Aplicando
Vamos retomar suas anotações
em relação ao momento inicial
desta aula, no “Para começar”.
Assim, por meio da rotinha de
pensamento: “Eu costumava
pensar... Agora acho que...”
escreva seus pensamentos em
relação à necessidade do
espaçamento entre os azulejos
antes e após a aula. Em seguida,
virem e conversem com seus
colegas!
Comecem! (4 minutos)
O que aprendemos hoje?
● Nesta aula, aprendemos como ocorrem a dilatação
térmica linear e superficial nos sólidos.
Referências
PIETROCOLA, M. POGIBIN, A. ANDRADE, R. ROMERO, T. Física em
Contextos. Vol 2. São Paulo: Ed do Brasil, 2016.

BONJORNO e vários autores. Física: Termologia. Óptica.


Ondulatória 2º ano. Vol 2. 3ª ed. São Paulo: FTD, 2016.

BARRETO F. B.; SILVA, C. Física aula por aula: Termologia.


Óptica. Ondulatória, 2º ano. Vol 2. 3ª Ed. São Paulo: FTD, 2016.

MARTINI, G.; SPINELLI, W.; REIS, H. C.; SANT’ANNA, B. Conexões


com a Física. Vol 2. 3ª Edição. São Paulo: Moderna, 2016.
Referências
Lista de imagens e vídeos
Slides 3, 13 e 14 – https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/
1/1e/Minatomirai_Pedestrian_Bridge_06_%2866_-_56%29_-1.JPG/
640px-Minatomirai_Pedestrian_Bridge_06_%2866_-_56%29_-1.JPG
Slide 4 – https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/1/1b/
Thermal_expansion_kfupm.jpg/640px-Thermal_expansion_kfupm.jpg
Slides 5 e 6 – https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/
4d/Hoogspanningsmasten_in_het_Ketelmeer_30-06-2019._%28d.j.b%29._
09.jpg/640px-Hoogspanningsmasten_in_het_Ketelmeer_30-06-
2019._%28d.j.b%29._09.jpg
Material
Digital

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