Você está na página 1de 13

Parte 2: descrição do trabalho

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


FACULDADE DE ENGENHARIA
ELETRICIDADE II – 4º PERÍODO Data: ____/____/ 200___

1ª AULA PRÁTICA – MONTAGEM DE UM CIRCUITO E TESTE DA MONTAGEM N


Aluno:__________________________________________________________2 Opção (A); (B); (C)
Professor: _______________________________________________________2
Monitor: ________________________________________________________2
2o colega de bancada ______________________________________________ 2 Opção (A); (B); (C)
3o colega de bancada ______________________________________________ 2 Opção (A); (B); (C)
Duração: 6 tempos de laboratório ( 3 SEMANAS )
INICIANDO : o desenvolvimento do experimento está estruturado como no diagrama de blocos da página 13 .
I-1. Você está trajado adequadamente? Por exemplo, não é permitido o ingresso de bermudas e, ou sandálias de tiras no
ambiente da laboratório . Leia as instruções, sobre como trajar-se adequadamente, no resumo da 1a aula teórica,
“ apresentação ”, à pag. 2 . Não insista .
I-2. Toda experiência em laboratório é muito rica em detalhes e vamos tentar explorar todos os detalhes que poderiam
passar despercebidos por você. Caso você considere-se conhecedor desse tipo de experiência, e das outras que ainda
serão feitas, sugerimos que não tente faze-la ao “ seu modo ” . Tente faze-la acompanhando rigorosamente as instru-
ções sugeridas que, temos certeza, algo novo ser-lhe-á apresentado .
I-3. Há uma sequência ( ver diagrama de blocos á pag. 13 ) para execução do trabalho que começa no item
2.3 - SEQUÊNCIA - O MÉTODO à pag. 4 que você deverá acompanhar e irá guiá-lo pelo experimento de uma for-
ma prática e eficiente. Mas prossiga com a leitura completa dessas instruções ( você saberá porque no item I-4 a se-
guir ) antes de ir para lá.
I-4. Leia e, ou examine com BASTANTE ANTECEDÊNCIA ( dias ) , superficialmente, todas as folhas ( 14 ) para ter uma
idéia de conjunto (ver item I-8 nesta pág. ), e procure tirar algumas dúvidas superficiais sobre o descrito adiante.
Você já está executando o primeiro objetivo, item 1.1 à pag. 3 . O ideal é que você leia essas folhas muitas vezes,
principalmente em casa, durante as três semanas previstas para o experimento . Antes mesmo de iniciar a experiência
tente desenvolvê-la, teoricamente, em casa, no que for possível, isto é, pelo menos até o item 2.3.a.4. à pág.4 .
I-5. Se esse é o seu primeira dia no laboratório e, ou você não teve tempo de ler as instruções e tirar dúvidas não vá ainda
para a bancada. Procure por uma carteira desocupada, sente-se tranqüila e calmamente, procure ler as instruções e,
ou se o tempo for escasso leia com bastante atenção, pelo menos o item I-8 , e o item 1 à pag. 2 e depois , converse
com seus colegas , ISTO É , antes de qualquer coisa procure ficar a par do que vai acontecer.
I-6. Escolha um grupo de colegas com os quais pretende fazer a sua experiência. Este grupo será o mesmo até o final
desta 1a experiência . Cada grupo será composto de 3 ( três ) alunos e eventualmente até duas bancadas poderão ope-
rar com o mínimo de 2 ( dois ) alunos. Não é permitido o aluno fazer a sua experiência sozinho .
I-7. Chegando à bancada escreva os nomes solicitados no início desta folha, a tinta ( 2 item. I-9 ) .
• O monitor poderá não existir no seu horário e nesse caso ficará em branco.
• Os seus colegas de bancada poderão ainda não estar bem determinados e nesse caso preencha assim que souber quais
são.
I-8. CONJUNTO : as instruções possuem 14 partes distintas, a saber:
I-8.1. Objetivos: o que você observará, ou executará , ou concluirá nesta prática de laboratório.
I-8.2. Execução: o método; uma sugestão de como conduzir o experimento e o que será feito.
I-8.3. Lista de Material: como e porque fazer uma lista de material.
I-8.4. Codificação da régua de terminais: qual a identificação e posição física dos nós.
I-8.5. Esquema elétrico: representação simbólica do circuito elétrico a ser examinado e analisado.
I-8.6. Questionário: exploração teórica do experimento.
I-8.7. Descrição dos controles dos equipamentos: porque fazer uma descrição dos controles.
I-8.8. Informações úteis: conjunto de informações pertinentes ao experimento e ao ambiente do laboratório para
facilitar a execução do experimento.
I-8.9. Memória de cálculos : como e porque faze-la .
I-8.10. Teste os seus conhecimentos: uma forma de você aplicar seus conhecimentos encarando-se como uma pa-
râmetro elétrico, e como será representado como tal.
I-8.11. Itens de verificação: uma relação de itens que permitirão a você verificar se já providenciou tudo o que foi
solicitado para ser incluido no seu relatório .
I-8.12. APÊNDICE A : Instruções de montagem do relatório .
I-8.13. APÊNDICE B : INTRUMENTAÇÃO - procedimentos para uso adequado do instrumento de medições .
I-8.14. APÊNDlCE C : diagrama de blocos e folhas de rascunho para escala e gráficos ( pag. 13 e 14 )

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 2


I-9. Os pontos notáveis de seu experimento e dessas folhas de instruções estão destacados para facilitar o seu trabalho.
Quando encontrar os símbolos a seguir entenda-os conforme as frases que os acompanham:
2 = obrigatório colocar no relatário
N = preste bastante atenção ! Alguns desses símbolos já foram usados ná página anterior
J = estudar para a prova !
1 - OBJETIVOS ( nessa ordem ). N
1.1. Leitura, interpretação e acompanhamento de instruções técnicas.
1.2. Utilização da régua de terminais.
N 1.3. Identificação de um nó .
1.4. Interpretação de esquema elétrico simbólico e montagem física do mesmo.
1.5. Percepção de circuitos série, paralelo, e série-paralelo .
2 1.6. Percepção de curto circuito .
1.7. Ajuste de resistores variáveis ( reostatos ) .
1.8. Utilização da função ohms de um multímetro ( VOM = Volt-Ohm-Miliamperímetro ) .
2 1.9. Elaboração de gráficos “alcance x tolerância visual ” e sua utilização .
1.10. Escolha da melhor escala de um VOM .
1.11. Escolha do melhor alcance de um VOM .
2 1.12. Medição do valor ohmico de um resistor e, ou de uma associação para teste da exatidão de uma montagem feita
( pelo aluno ).
1.13. Construção de um relatório, resumo de um experimento prático em engenharia.

2 - EXECUÇÃO .
2.1 - PRAZOS E TEMPO DE EXECUÇÃO
2.l.a - Você terá três semanas para executar toda a experiência. Isto significa que você irá montá-la e desmontá-la várias
vezes.
2.1.b - A cada semana você irá evoluir em seus conhecimentos sobre a experiência, permitindo-se responder ao questioná-
rio, nos itens que dependem dessa evolução. Não será possível responder o questionário todo de uma vez .
2.1.c - Após as três semanas dessa 1a experiência você não poderá retornar ao laboratório para refaze-la, nem mesmo para
verificar eventuais erros ou enganos ( ver item 2.3.f à pag. 5 ) .
2.1.d - No final da terceira semana, ao encerrar-se a aula, antes de retirar-se, você deverá apresentar ao professor as suas
anotações ( rascunhos ) .
2.l.e - Observação: a experiência será sempre encerrada 10 minutos antes do término do tempo para permitir que o aluno
recoloque os materiais e equipamentos nos locais onde os encontrou .

2.2 -DIFICULDADES NA INTERPRETAÇÃO E NA EXECUÇÃO DE UMA AULA PRÁTICA .


2.2.a - A realização de um experimento, em geral, não possui uma seqüência de procedimentos óbvia ou direta ou per-
N feita . As práticas em laboratórios permitem que o aluno perceba este fato, isto é, que o aprendizado envolve ciclos
de tentativas e erros, e portanto a prática educa e coloca o aluno frente aos cuidados e sutilezas que são inerentes à
execução de qualquer experimento . Você vai interagir várias vezes com essas folhas de instruções e, ou com a
execução do experimento . É importante que após cada dia no laboratório você reestude o que já tiver feito nessa 1a
experiência e nas seguintes .
2.2.b - Acredite que estamos tentando facilitar as coisas para você. As orientações e informações dessas folhas são base-
adas em sugestões de colegas que já passaram pelas mesmas dificuldades . Mas não pense que assim as coisas serão
fáceis ou muito simples . Na verdade quando perceber que está “ todo enrolado ” conscientize-se que o processo é
assim mesmo. Tenha paciência, coragem e persistência . As dificuldades foram feitas propositadamente para que
você as ultrapasse. Lembre-se que estamos exercitando você.
2.2.c - O Método (1) : O item 2.3 – SEQÜÊNCIA – O MÉTODO na página seguinte apresenta a melhor seqüência de
N procedimentos, pelo menos na opinião dos professores, para a execução experimento .
2.2.d - Nos diversos itens que fazem parte da metodologia sugerida você será solicitado deslocar-se para vários outros
N itens e nesses novos itens você poderá ser solicitado afastar-se para mais outros itens , etc. Faça-o porém não se
perca. Preste atenção ao que faz rastreando o seu passeio por essas instruções de modo a poder voltar sempre ao
ponto de partida .

1
Método é o caminho que deve ser percorrido para a aquisição ........... ........... de um resultado exato ou rigorosa-
mente verificado. Sem método não há ciência. A ciência é uma verificação de conhecimentos, e um sistema de co-
nhecimentos verificados. ( Miguel Reale ).
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 3
• Sempre que for solicitado a deslocar-se para outro item significa que este é o momento de melhor aplicação do item o
que lhe permitirá melhor desenvolvimento de sua aula prática .
• Você poderá ser solicitado deslocar-se várias vezes para o mesmo item : faça-o pois a repetição faz parte da aprendiza-
gem.
2.3 - SEQUÊNCIA - O MÉTODO:
• Faça anotações na forma de um rascunho . Esse rascunho ser-lhe-á útil quando for montar o seu relatório e para a sua
memória de cálculos ( item 2.3.g , pág. 5 e item 9 , pag. 11 ) . Todas as suas anotações serão rascunho até o item
2.3.g . Sugere-se que use o verso das folhas de instruções, a TABELA 2 e a TABELA 3 à pag. 7, as folhas de
N gráficos e escalas ( APÊNDICE C à pag. 13 e 14 ) .
2.3.a - Examine detidamente o esquema elétrico, item 5 à pág. 8 conforme itens a seguir . Com isso você estará identifi-
N cando quais os dispositivos que serão necessários à montagem e um pouco do conteúdo teórico desse experimento.
2.3.a.1 - Observe como os reostatos estão conectados aos nós. Se você não sabe o que é, ou tem dúvidas sobre um reos-
N tato veja o item 8.2 à pág. 10 . Se o desenho for de pouca ajuda procure por um reostato no laboratório, examine-o
detidamente até estar familiarizado fisicamente com o mesmo .
Também não tem muita intimidade com com um nó ? Veja o item 4 à pág. 8 que mostra a figura de uma régua
N de terminais pois é lá que ficam os nós . Procure por uma régua de terminais no laboratório, igual ao item 4 ( pág. 8 ).
Cada borne desta régua será usado como um nó elétrico .
2.3.a.2 - Tente identificar as três formas diferentes como os reostatos estão conectados. As setas indicadas no diagrama do
N item 5 à pag. 8 também fazem parte do reostato. Você sabe o que significam ? Reveja o item 8.2 à pag. 10 .
J Responda o item 6.l todo à pág. 8 .
Analise os três diagramas que fez, com calma, até perceber claramente as diferentes formas de ligações que fo-
J2 ram empregadas nos três reostatos e como a(s) corrente(s) fornecida(s) pelo instrumento de medição percorre(m) o re-
ostato.
2.3.a.3 - Existem também, em todo o diagrama, três curtos circuitos (2) e ao executar o item 6.1 à pag. 8 você já entrou em
JN contato com algum(s) . Localize-os .
Pode parecer estranho, porém em eletricidade são usados alguns curtos circuitos e vários até foram batizados.
Costumam ser chamados de “ pontes ” em nosso idioma ou “ jumpers ou bridges ou straps ” em outros idiomas ( o úl-
timo termo é muito usado em eletrônica e micro computação ) .
N item. Na sua montagem, os curtos circuitos indicados, terão que ser feitos obrigatoriamente.
5 à pág. 8 ).
Leia com atenção o

2.3.a.4 - Se você chegou até aqui, e está entendendo razoavelmente tudo o que foi descrito acima, prossiga pelo item 2.3.b a
seguir, caso contrário tente tirar suas dúvidas mais sérias. Aqui, também, está o limite das atividades que poderá des-
envolver sem ter nenhum contato com o laboratório, i.é, sem iniciar efetivamente a aula prática ( lembra de I-4 ? )
2.3.b - Agora que já conhece o esquema e algumas de suas particularidades, faça a disposição ( “ lay out ” ) adequada dos
dispositivos na sua bancada conforme item 8.1 à pág. 11 .
Ver item 8.3 à pág. 11 . Observe que R4 é bem diferente fisicamente de R1, R2 e R3 .
2 Ao iniciar a arrumação de componentes você já deve iniciar a lista de materiais conforme item 3 às pags. 7 e 8
N Mas atenção : não é para fazer a montagem e sim reunir o material .
2.3.c - Ao chegar a esse item é provável que você já tenha identificado quase todos os componentes que serão usados .
Está na hora de explorar um pouco mais o conteúdo teórico do experimento e para tal deve ler atentamente os itens B e
B.1 às pags. B1 e B2 e tentar responder às perguntas J 6.2 à pag 8 , 6.3 , 6.4 e 6.5 á pag. 9 .
2.3.d - Obtido algum conhecimento teórico tentando responder ao questionário você já está apto a executar a montagem
( interligação elétrica dos componentes ) conforme esquema elétrico do item 5 à pag. 8 e os ajustes solicitados em obe-
diência as instruções dos itens 2.4 e 2.5 . Prossiga pelos itens 2.4 – MONTAGEM DO EXPERIMENTO e
2.5 - TABELA l - Opções para o Aluno à pag. 5 . Depois retorne para o item 2.3.e a seguir
2.3.e - Após a montagem e os ajustes dos reostatos ( ATENÇÃO com o item 2.4.b.3 à pag. 5 ) com uma régua milimetrada
( procure nas margens das pags. 14 e 15 ) você poderá realizar o objetivo final deste experimento, isto é, JN verifi-
car por meio de um instrumento de medição elétrica se a sua montagem e os ajustes estão corretos . Prossiga no item
2.6 – MEDINDO à pág. 6 e depois retorne para a item 2.3.f a seguir .
2.3.f - Nesse ponto você está terminando a execução de sua aula prática .
2• Complete a sua lista de materiais ( item 3, pág. 7 ), que você já iniciou no item 2.3.b ( acima ).
2• Anote qual a finalidade de cada controle encontrado em cada um dos dispositivos que foram usados na sua experiência
conforme justificado no item 7 à pág. 10 .
2• Responda as perguntas que ainda estão faltando , 6.9 em diante ás pags. 9 e 10. Para responder 6.14 veja o apêndice A

2
na 2a experiência você será apresentado a um. tipo de curto circuito muito útil cuja conseqüência é a solda elétrica. .
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 4
• Prepare a sua memória de cálculos conforme o item 9 à pág. 11 .
• Prepare qualquer desenho e, ou comentários sobre o seu experimento que gostaria de fazer independentemente do
solicitado, conforme último item das 3a e 4a partes do apêndice A à pág. Al . Caso descubra erros no seu experi-
mento descreva agora, na 4a ( quarta ) parte nos comentários, esses erros e como poderia saná-los . Se não souber
como saná-los descreva-os assim mesmo.
Para que possamos avaliar as dificuldades que porventura esteja encontrando, caso tenha encontrado erros, ou de-
seje fazer comentários ou sugestões, faça uma cópia e entregue ao professor, pois quaisquer críticas ou comentários se-
rão benvindos e quando possivel será implementados . Se tiver receios de expor-se não precisa identificar-se .
2.3.g - Passe a limpo suas anotações dando a forma solicitada no apêndice A ( págs. Al e A2 ) enquanto simultaneamente
preenche a folha de “ itens de verificação ” à pág. 12 .............E finalmente ..........
2.3.h - ........monte o seu relatório conforme indicado no item A2 do apêndice A à pag. A2 (ver também item 2.1.d à pag. 3 )
2.4 – MONTAGEM DO EXPERIMENTO :
2.4.a - PREPARATÓRIO: como sugerido em 2.3 - SEQUÊNCIA - O MÉTODO à pag. 4 , para rascunho do seu relató-
rio, use o verso destas folhas de instruções, a TABELA 2 à pág. 7 , a TABELA 3 à pag. 8 e o APÊNDICE C ( es-
cala do VOM e folha milimetrada para gráficos à pág. 13 e 14 ) ........ ou ..........
• prepare folhas de papel para anotações ( 2 folhas A4 são suficientes ) .
• prepare um rascunho de tabelas iguais à Tabela 2 e Tabela 3 à pag 8 .
• prepare rascunhos para gráficos “alcance x tolerância visual ” similares à pág. 14 ( figura do item B.4 à pág. B4 ).
• prepare rascunhos para executar desenhos de trechos de escala com as medidas feitas similar à pág. 14 (item B.3 á pag.
B4).
2.4.b – MONTAGEM:
2.4.b.1 - monte o esquema elétrico indicado na fig. do item 5 à pag. 8 ( observe os itens 8.1 a 8.6 nas pág. 10 e 11 outra
vez ), isto é, acompanhe a codificação da régua de terminais indicada no item 4 à pág. 8 e faça as conexões, dos diver-
J sos dispositivos indicados no esquema da figura do item 5 ( pág. 8 ), nessa régua de terminais . Leia com atenção o pa-
ragrafo a seguir :
• N NÃO É PERMITIDA A INTERLIGAÇAO ELÉTRICA ENTRE DISPOSITIVOS .
• N OS DISPOSITIVOS SO PODEM SER CONECTADOS À RÉGUA DE TERMINAIS EM SEUS RESPECTI-
VOS NÓS ( ver item 8.1 à pag. 11 ) .
2.4.b.2 - Com uma régua milimetrada ( veja as margens das pags. 13 e 14 ) ajuste os reostatos conforme o valor que lhe
couber na experiência de acordo com a TABELA 1 abaixo ( item. 2.5 nesta página ). Para isso ( ATENÇÃO ) es-
colha uma das extremidades dos reostatos como referência para os ajustes percentuais que serão feitos .
• N Há uma certa dificuldade nesse passo da experiência . Aqui, ao escolher uma referência, você está decidindo alguma
coisa que se estiver conceitualmente errado poderá criar-lhe dificuldades quanto aos resultados obtidos. Preste aten-
ção . Veja sua resposta ao questionário item 6.4 e 6.5 á pag. 9 .
2.4.b.3 - Preste atenção também aos dois parágrafos a seguir e após concluído o solicitado nesse item 2.4 , atendendo os
valores do item 2.5 , retorne ao item 2.3.e na pág. 4 .
• N NÃO AJUSTE OS REOSTATOS COM O MULTÍMETRO ! !
O multímetro será usado posteriormente para que você constate se os ajustes feitos manualmente e, ou a monta-
gem executada estão corretos ou não ( ver itens B.5.a e B.5.b à pag. B5 ). Você ainda lembra do título desse expe-
rimento ? Ver no cabeçalho da 1a ( primeira ) folha dessas instruções ( pág. 2 ).
• N NÃO RISQUE OU MARQUE OS REOSTATOS OU QUALQUER MATERIAL, EM QUALQUER EX-
PERIMENTO ( mesmo que não seja um experimento de Eletricidade II ) , EM QUALQUER HIPÓTESE !! ( ver
item 8.5 na pág. 11 ). Evite esse tipo de comportamento pois costuma ser agressivo aos equipamentos . CONTROLE-
SE ! !
2.5 - TABELA l - Opções para o Aluno :
• Cada aluno está obrigado a escolher um conjunto de números percentuais, diferentes dos de seus colegas de bancada,
com os quais irá regular os reostatos, objetivando personalizar a sua experiência, isto é, cada aluno terá a sua experiên-
cia ligeiramente diferente dos demais, no que diz respeito aos resultados numéricos.

Aluno A B C reostato ou resistor


R1CF 60 % 70 % 80 % do total de Rl ( 110 Ω )
R2BF 25 % 50 % 75 % do total de R2 ( 1000 Ω )
R3LG 50 % 60 % 70 % do total de R3 ( 4200 Ω )
R4 (*) R4 R4 R4 R4 ( 470 Ω )
(*) Ver item 8.3 à pág. 11 .
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 5
2.6 – MEDINDO :
2.6.a – DOMINE O INSTRUMENTO DE MEDIÇÃO acompanhando os três itens a seguir :
• Estude cuidadosamente os itens B, B.1 , B.2 , B.3 , B.4 e B.5 ( da pág. B1 até B5 ) e depois responda cuidadosa-
mente às perguntas 6.6 , 6.7 e 6.8 ( pág. 9 ) .
• Após entender o processo de medição você deve voltar a estudar a forma como o instrumento de medição se comporta
perante o circuito : reveja o item B.1 ( pág. B2 ) e reestude cuidadosamente as perguntas 6.2 , 6.3 , 6.4 e 6.5 às pags.
8e9.
• Ajuste o multímetro conforme item B.6 ( pág. B5 ) . Não esqueça: torne a ajustar o multímetro sempre que mudar
de alcance, ou se não o usou nos últimos 5 minutos.
2.6.1 – INSTRUÇÕES GERAIS .
2.6.b.1 – Reproduza, conforme instruções do item 2.4.a ( a pág. 5 ) , todas as medidas que você fizer em uma folha de papel
de rascunho ( ver itens B.3 e B.4 na págs. B4 e ver também perguntas 6.6 , 6.7 e 6.8 na pág. 9 . Com isto você
está garantindo, em caso de dúvidas, a possibilidade de reexaminar as suas leituras, por exemplo, em casa . Quando
executar as medidas use o raciocínio desenvolvido no item B.l ( pág. B2 ) e nas perguntas 6.2 e 6.3 às págs. 8 e 9 .
2.6.b.2 - No relatório você colocará a reprodução das escalas com as medidas feitas nos alcances corretos. Indique na sua
representação as interpolações feitas ( conforme sugestões das figuras do item B.3 na pág. B4 ) . Diga em cada repre-
sentação qual a escala usada ( nome ), qual o alcance (multiplicador) e a tolerância visual de sua leitura. Não é neces-
sário copiar todas as informações indicadas no item B.3 .
2.6.b.3 - Para cada medida solicitada e indicada na TABELA 2 à pag. 7 e conforme o gráfico da 4a tentativa do exemplo
do item B.4 ( pág. B4 ) faça um gráfico “ Multiplicador x tolerância visual ” com todas as tentativas feitas. Este gráfi-
co mostra-lhe que ao encontrar um dispositivo de medição, com várias possibilidades de ajustes, haverá um determina-
do ajuste para o qual o erro fornecido pelo aparelho de medição será menor.
2.6.b.4 - N NÃO É PERMITIDA A EXECUÇÃO DE MEDIDAS DIRETAMENTE NOS TERMINAIS DOS DIS-
POSITIVOS. Isto somente poderá ser feito por você quando estiver em um nível mais avançado do seu curso de en-
genharia. Lembre-se que um dos objetivos desta aulaN ( e das seguintes ) , é a utilização da régua de terminais,
onde você tem que aprender a reconhecer e utilizar NÓS. Veja o item 2.6.b.5 a seguir .
2.6.b.5 - N Todas as medidas têm que ser feitas na régua de terminais, isto é, nos pontos onde chegam os fios que interli-
gam os diversos conponentes, denominados nós . Observe que as suas resposta às perguntas 6.2 e 6.3 às pags. 8 e 9
devem ser dadas obedecendo a este item .
2.6.c - MEDIDAS .
2.6.c.1 - Processos de medições não costumam ser , muito simples . Quando executar qualquer medida de qualquer gran-
deza em qualquer matéria procure seguir as 5 regras básicas:
• Segurança. Quais os princípios de funcionamento dos dispositivos: item B.1 à págs. B2 .
• Ajuste. Como tornar o sistema a operável: item B.6 à pág. B5
• Interligação. Como conectar os instrumentos de medição: item B.l à pág. B2 .
• Leitura. Percepção das informações que nos fornecem os mostradores dos instrumentos: item B.3 à pág. B4 .
• Medida. Aplicação da metodologia adotada quanto a precisão e exatidão dos instrumentos, aos valores lidos ( não
se preocupe com esse item agora pois somente será explorado a partir da 2a experiência )
2.6.c.2 - Ajuste o VOM para a função adequada conforme item B.6 à pag. B5 . Não esqueça de reajustar sempre que mu-
dar de alcance, ou se não o usou nos últimos 5 minutos ( item 2.6.a à pág. 6.) .
2.6.c.3 - Faça as medições indicadas no item 2.7 - TABELA 2 na página a seguir ,N conforme o solicitado na pergunta
6.3 ( pág. 9 ) e faça uma tabela idêntica a TABELA 2 .
• As três primeiras linhas devem ser preenchidas com base no questionário, itens 6.6, 6.7, 6.8 .
• As demais devem ser interpretadas como, por exemplo:
R1CF é o valor resistivo de R1 ( após devidamente ajustado como solicitado no item 2.5 ) que deve existir entre os
nós CF ( a ser verificado pelo instrumento ), fazendo-se o mínimo de alterações no circuito, ou dito de outra maneira:
⇒ A corrente a ser fornecida pelo instrumento, quando conectado entre os nós CF , somente pode circular por R1 ,
( ajustado conforme a tabela do item 2.5 )
⇒ Todas as conexões de R1 indicadas no esquema elétrico do item 5 devem ser mantidas.
⇒ Os curtos-circuitos indicados no esquema elétrico do item 5 devem ser mantidos.
• Para executar o último item da tabela 2 dê uma olhada no item 10 à pág. 12 .
• Não é permitido fazer alterações na tabela .

2.6.c.4 - Após concluído o solicitado nesse item 2.6 , atendendo o solicitado no item 2.7 , retorne ao item 2.3.f à pag. 4
para a conclusão de seus trabalhos nesse primeiro experimento..

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 6


2.7 - TABELA 2 : QUADRO DE MEDIDAS
• Obs.:use esta tabela como rascunho .

Multipli-
Leitura no Leitura no Leitura no cador MEDIDA
alcance alcance alcance no alcance ( no alcan- Valor teóri- Percentual Escala
inferior superior correto correto ce correto ) co esperado de erro utilizada
| | | | | | | |
R exemplo B.3 * 83 +2 / -3 0,85 ± 0,04 6,5 ± 0,10 100 Ω 650 ± 10Ω 850 Ω -23 % ohms
R pergunta 6.6**
R pergunta 6.7**
R pergunta 6.8**
R1CF ***
R2BF ***
R3LG ***
R4 ***
RJL ***
R aluno ****
(*) ver item B.3 - Leitura da escala no apêndice B à pag. B4 .
(**) ver itens 6.6 ( pag. 9 ), 6.7 e 6.8 à pag. 10 .
(***) antes de medir responda os itens desde 6.1 até 6.5 às pags. 8 e 9 .
(****) ver item 10 à pag. 12 .
3 - LISTA DE MATERIAIS
• Obs.: em ELETRICIDADE II , nos diversos experimentos e relatórios, a lista de material resume-se a uma tabela, isto
é, a TABELA I , já é a lista de materiais. Não é necessário mais nada .
3.1 - Faça, no seu relatório uma lista do material que utilizará, numa tabela idêntica a que se segue ( TABELA 3 ) .
O objetivo é manter a repetibilidade do experimento de tal modo que você, durante as três semanas, possa pros-
seguir, concluir ( ou em caso de erro, refazer ), a sua experiência utilizando exatamente os mesmos materiais, evitando
com isso dispersão de resultados ( devido a variações de características dos equipamentos ) e facilitar a identificação
de erros ou dispositivos defeituosos ( o que pode ocorrer eventualmente ).
3.2 - Em sua lista ( tabela ) coloque ( e quando a informação não for encontrada informe esta situação na sua lista ) :
a) O tipo de equipamento ( nome popular pelo qual é conhecido .
b) O nome do fabricante .
c) O modelo do equipamento (*) .
d) O seu número de série (*) .
e) O número patrimonial da UERJ (*) .
(*) Procure diferenciar bem estas três identificações em qualquer equipamento de que venha a se utilizar durante a sua vida
profissional ( ver item 6.14.g e 6.14.h à pag. 10 ).

3.3 – TABELA 3 – LISTA DE MATERIAL.


• Obs. 1:use esta tabela como rascunho . 2: (*) a primeira linha foi preenchida como exemplo .

Tipo de equipamento Nome do fabricante Modelo do equipamento Número de série N0 patrimonial UERJ
| | | | |
(*) Resistor Desconhecido 33 K ohms 1/8W Não tem Não tem

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 7


4 – CODIFICAÇÃO da RÉGUA DE TERMINAIS.
Os nós de sua régua de terminais somente poderão ser identificados como J G L C I
na figura ao lado .
Como você não pode riscar ou marcar o material, verifique se a sugestão
dada por um colega seu indicada no item 8.5 á pag. 11 pode lhe ser útil.
B D F H N

5 - ESQUEMA ELÉTRICO .
Este esquema deve ser considerado por você como parte de
um projeto de responsabilidade de quem o projetou. Não faça al- J C I D
terações no mesmo.
Se tiver dúvidas ou não concordar com alguma coisa, per- R1
gunte ao professor ( por exemplo se deve ou não montar os curtos R3 R2
circuitos ), mas não altere ou faça simplificações de espécie algu-
m
ma, a nenhum pretexto sem autorização . B a
(*) para maiores detalhes sobre R4 veja item 8.3 à pag. 11 . e
F
L 2 µF G R4 (*) 44 mH

6 - QUESTIONÁRIO : 2J
Responda as perguntas e, ou faça o solicitado, mas lembre-se que (ver apêndice A):
• As respostas só podem ser feitas em papel pautado .
• Você só poderá usar até 2 folhas de papel A4 para executar toda a quarta parte do seu relatório . Portanto deixe
espaço para a sua memória de cálculos e comentários . Não seja prolixo (3)
• Qualquer resposta somente poderá ter um máximo de três linhas. Não seja prolixo .
• Você não deve colocar no seu questionário respostas do tipo “ ..... ver na memória de cálculo ...... ”.
No questionário tem que estar a resposta. A memória de cálculo serve apenas para justificá-la .
• Você não deve colocar no seu questionário gráficos, desenhos ou diagramas .
Quando tratar-se de gráficos, desenhos etc. ,você deverá escrever na sua resposta :
“ .......... ver gráfico .... nome do gráfico .... na 5a parte ............ ” ou
“ .......... conforme desenho ou diagrama .... nome do desenho ou diagrama .... na 3a parte ............ ” .
6.l.a) Com base no circuito do item 5 acima e valores da tabela 2.5 à pag. 5 faça três diagramas esquemáticos mostrando,
somente, cada um dos reostatos ligados aos seus nós. Coloque, também em cada diagrama, algum(ns) curto(s) cir-
J cuito(s) que exista(m) interligando os nós que você indicou pertencerem ao respectivo reostato e também algum nó
intermediário que conduza a essa situação.
b.l ) Qual(is) a(s) resistência(s) fixa(s) que poderiam substituir os reostatos ? Refaça os diagramas esquemáticos,
mantendo os curtos circuitos e substituindo os reostatos por essa(s) resistência(s).
b.2 ) O que irá substituir as setas ou a que eqüivalem as setas nas respostas do item b.1) acima ?
c) Repita o item a) indicando em cada um dos seus diagramas esquemáticos o instrumento de medição devidamente co-
nectado aos extremos do reostato conforme figs. A e B da pag. B2 no item B.1 do anexo B .
c.1 ) indique as correntes que ele irá fornecer ao circuito.
c.2 ) qual o valor da medida que o instrumento fornecerá ?
6.2 ) Levando em consideração o descrito no item 2.6.b.4 à pag. 6 quais as conexões
que você terá que desfazer no diagrama ao lado para poder medir corretamente o RB C2
M P T
valor de RA atendendo as seguintes limitações:
a - RA não pode ser desligada dos seus nós.
b - outros componentes poderão ser desligados, se assim for necessário, porém o C1 RA L1 RD
minimo possivel.
Não é permitido desmontar o circuito inteiro ou em grande parte.
I
Obs. 1 - Justifique com base no item B.1 ( pág. B2 ) .
2 - Considere que os capacitores C1 e C2 têm capacitância muito baixa N RC Q L2 V
( carregam-se rapidamente ) .

3
Prolixo (cs) [Do lat. prolixu.] Adj. 1. Muito longo ou difuso. 2. Superabundante, excessivo, demasiado. 3. Muito longo;
dilatado, duradouro: “ As ciências médicas puderam contentar essa vontade de viver muito, porque dilataram a existência
até a mais prolixa longevidade ” ( Fidelino de Figueiredo, Entre Dois Universos, p. 267 ) . 4. P. Ext. Fastidioso, enfadonho:
“ Não queremos fatigar a atenção ( aqui realmente piedosa ) dos leitores, para esses confrontos que acabariam por ser de-
masiado prolixos num simples ensaio de vulgarização .” ( João Ribeiro, O Folclore, p. 201-202.) [Antôn.: consiso.]
UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 8
6.3 ) Levando em consideração o descrito no item 2.6.b.4 e 2.6.b.5 à pag. 6 , que alteração(ções) você executará no cir-
cuito dado no item 5 à pag. 8 , para conseguir medir os valores de a) RlCF , b) R2BF , c) R3LG , d) R4 , e) RJL , nas
mesrnas condições da pergunta 6.2 ? (ver item B.1 à pag. B.2 e 6.1 ) .
6.4 ) No circuito ao lado:
a) Qual o valor de V2 com relação a V1 em função de R, onde R=RA + RB ? R = R A + RB
b) Qual o valor de V2 com relação a V1 em função do comprimento total do re-
sistor ? RA
Observação: o circuito ao lado tem várias aplicações e é conhecido como “ Di- L V1 R
visor de tensão ”. Veja o diagrama esquemático do multímetro à pag. B6 . RB V2 L2=0,1 L
6.5 ) Um aluno que, nos ajustes dos reostatos, optou pela letra C na TABELA 1 na
pag. 5, ao medir o valor de R3LG , nas condições da pergunta 6.3 , encontrou o
valor medido, no alcance correto, próximo a 1260 ohms .
a) Que valor deveria ter encontrado ?
b) Explique o que está ocorrendo.
c) Poderia ocorrer esta mesma anomalia com o aluno A ? Por que ?

Obs.: o desenho a seguir mostra as diversas posições do índice do VOM na medição de três valores de resistências, utilizan-
do-se todos os alcances existentes. Os alcances e as respectivas posições do índice estão claramente indicados para cada
valor de R .
5k 2k
∞ 1k 500 200 100 50 30 20 10 5 0

Rx1 R x 10 Item 6,7,a) Para R=1,8 kΩ R x 100 R x 1000


R x 1000 item 6.6.a) Item 6.8.a) Rx1
R x 100 para R= 3M Ω Para R=0,2 Ω R x 10
R x 1 ≡ R x 10 R x 100 ≡ R x 1000

6.6.a) Qual das medidas indicadas acima é a melhor se o valor esperado é R = 3 M Ω ? Faça as anotações na tabela que
você irá construir conforme solicitado em 2.6.c.3 à pag. 6 mas coloque também uma resposta no questionário ( ver
item B.3 e B.4 à pag. B4 )
b) A que conclusão você chegaria quanto ao desempenho do aparelho de medição que usou nesta aula prática, caso ten-
tasse realmente medir um valor de R = 3 M Ω ?
Por que ? Em sua resposta utilize os termos definidos em B.2.g e, ou B.2.h e, ou B.2.i à pag. B3
6.7.a) Qual das medidas indicadas acima é a melhor se o valor esperado é R = 1,8 kΩ ? Faça as anotações na tabela que
você irá construir conforme solicitado em 2.6.c.3 à pag. 6 mas coloque também uma resposta no questionário ( ver
item B.3 e B.4 à pag. B4 )
b) A que conclusão você chegaria quanto ao desempenho do aparelho de medição que usou nesta aula prática, caso ten-
tasse realmente medir um valor de R = 1,8 kΩ ?
Por que ? Em sua resposta utilize os termos definidos em B.2.g e, ou B.2.h e, ou B.2.i à pag. B3
6.8.a) Qual das medidas indicadas acima é a melhor se o valor esperado é R = 0,2 Ω ? Faça as anotações na tabela que você
irá construir conforme solicitado em 2.6.c.3 à pag. 6 mas coloque também uma resposta no questionário ( ver item
B.3 e B.4 à pag. B4 ) .
b) A que conclusão você chegaria quanto ao desempenho do aparelho de medição que usou nesta aula prática, caso ten-
tasse realmente medir um valor de R = 0,2 Ω ?
Por que ? Em sua resposta utilize os termos definidos em B.2.g e, ou B.2.h e, ou B.2.i à pag. B3
6.9 ) Compare os gráficos que construiu ao executar as medidas solicitadas na TABELA 2 á pag. 7 com os gráficos que
construiu ao responder às perguntas 6.6 , 6.7 e 6.8 .
a) A que conclusão você chegou quanto ao desempenho do aparelho de medição que usou nesta aula prática, ao medir
o valor de R1CF ?
b) A que conclusão você chegou quanto ao desempenho do aparelho de medição que usou nesta aula prática, ao medir
os valores de R2BF , R3LG e R4 ?
6.10.a) Faça uma cópia xerox do esquema do VOM ( um esquema simplificado de todo a VOM encontra-se no APÊNDICE
B à pág. B6 ). Destaque com uma cor qualquer os trechos das partes do circuito envolvidas com a medição de resis-
tências.
b) Diga em que parte do seu relatório você colocará este esquema elétrico .
6.11 ) - Conforme solicitado no item 2.6.b.2 á pag. 6 , você deve ter marcado na reprodução das escalas ( apêndice C a pag.
13 ) as medidas no alcance correto . Observando as escalas com a indicação das medidas nos alcances corretos , qual
é, na sua opinião o melhor intervalo para executar-se leituras com o VOM que usou em sua experiência ?

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 9


6.12.a) - quantas escalas ( ver item B.2.j ) existem no multímetro ( VOM ) ? Identifique-as .
b) - quantas escalas você usou e qual(is) o(s) nome(s) dela(s) ( conforme identificou-as acima ).?
6.l3.a) - Represente num esquema elétrico, você e os diversos dispositivos envolvidos na medição da resistência de seu
corpo ( última linha de dados de 2.7 - TABELA 2 ).
b) - quantos watts o seu corpo dissipava enquanto durou a medição ?
c) - quantos watts você dissiparia se segurasse uma fonte de tensão com 127 volts CC ?
6.14 ) As perguntas a seguir são necessárias para que você saiba como montar um relatório técnico, conforme solicitado em
Eletricidade II ( Ver apêndice A ).
a) Onde você colocará as respostas às perguntas feitas nesse relatório ?
b) Onde você colocará a lista de material ?
c) Onde você colocará a descrição dos controles dos instrumentos ?
d) Onde você colocará a sua memória de cálculo ?
e) Onde você colocará a representação dos trechos de escala solicitados ?
f) Qual a importância de uma lista. de materiais de qualquer experimenta que você venha a fazer em sua vida profissional ?
g) Qual a diferença entre modelo de um equipamento e n° de série deste equipamento ?
h) Qual a diferença entre os itens da questão g) acima e n° patrimonial de um bem ?
i) Onde você colocará os gráficos solicitados no item 2.6.c.3 à pag. 7 ?
6.15 ) Qual o objetivo, ( assunto, conteúdo ) desta 1ª experiência ?
7 - DESCRIÇÃO DOS CONTROLES DOS EQUIPAMENTOS .
Durante a execução das aulas práticas o aluno iniciante, normalmente, considera irrelevante a função de cada
controle que manipula girando-os descoordenadamente para qualquer lado e alguns não conseguem dizer o que fez
posteriormente ou qual foi o objetivo ao manipular determinado controle ou qual a utilidade de determinado controle .
Não tenha esse tipo de comportamento, e procure sempre estar consciente e entender o objetivo a ser alcançado .
Os botões de controle dos instrumentos não são e nem podem ser manipulados com a indiferença ou da mesma
forma com a qual você manipula os botões de controle de um aparelho eletrodoméstico !
Acha difícil entender qual a função de cada controle ? Fique calmo, é assim mesmo, faz parte do seu processo
de aprendizagem .
Portanto, descreva, da melhor forma que puder, a função de cada controle encontrado em cada equipamento.
Use no máximo três linhas para a descrição de cada controle.
8 - INFORMAÇÕES ÚTEIS R4 ?
Ver itens 8.3 e
8.l - O & M ( Organização) e Método ) : 8.4 à pag. 11
Disposição ( " lay out " ) dos equipamentos para melhor
execução de sua experiência. Observe como:
O multímetro ( VOM ) está à sua direita, local onde você INDUTÂNCIA
melhor poderá manuseá-lo, a menos que você não seja destro. CAPACITÂNCIA
A placa de ligações ( a placa de nós onde você terá que
VOM
fazer todas as suas medidas ), está à sua frente e próxima da (multímetro)
borda da mesa de trabalho.
A posição de montagem dos reostatos R1 , R2 , R3 foi Folhas de instruções
orientada para melhor visualização das plaquinhas de carac- e para anotações
terísticas durante a sua experiência . Observe a posição dos RÉGUA DE
R1 R2 R3
bornes indicadas no desenho ao lado . TERMINAIS PONTAS DE
PROVA
8.2 - Considere os reostatos ( Rl, R2, R3 ) com uma construção
interna como na figura ao lado, caso tenha dificuldade em como conectá-los ao cir-
MOVIMENTO
cuito e, ou entender como funcionam. No reostato você deve distinguir bem: DO CURSOR
• o elemento resistivo: um enrolamento de fio metálico de relativamente alta BR
CURSOR
resistividade . MÓVEL
• o suporte de porcelana: dá rigidez física ao conjunto, ajuda na dissipação do BM
calor, isola o elemento resistivo e possui propriedades isolantes adequadas
mesmo em altas temperaturas.
• barra metálica ( BM ): que será ligada ao borne que corresponderá ao ele- BR PORCELANA
mento variável.
FIO
• o cursor: uma peça metálica móvel situada entre o elemento resistivo e a bar- BR RESISTIVO
ra metálica ( BM ), cujo objetivo é manter um bom contato elétrico entre as
duas peças .
• os bornes de ligações ( BR )
Simbologias ABNT
Se suas dúvidas persistirem, solicite ao orientador de sua turma um exemplar onde
possa ver esses detalhes.

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 10


8.3 - Alguns resistores ( R4 ) , de baixa dissipação, são identifïcados conforme anéis coloridos distribuidos pelo seu corpo e
código de cores fornecido abaixo:
Supondo um resistor com os anéis coloridos como
COR VALOR COR TOLERÂNCIA abaixo, para decodificar o seu valor procure o anel mais
preto 0 ouro 5% próximo de uma das extremidades para localizar o pri-
marron 1 prata 10 % meiro algarismo significativo
vermelho 2 sem cor 20 % O valor desse resistor será:

Cores do arco iris


laranja 3 26 x l03 Ω ± 10% = 26000 Ω ± 10% = 26 kΩ ± 10%
amarelo 4
verde 5 1o algarismo significativo : vermelho = 2
azul 6 2o algarismo significativo : azul = 6
violeta 7 multiplicador ( 10N ) : laranja = 3
cinza 8 tolerância prata = 10 %
branco 9 Obs.: a tolerância é o anel de uma das extremidades que esti-
ver mais afastado dessa extremidade

N 8.4 - Fixe o resistor R4 na placa de ligações ( régua de terminais ) con-


forme a figura ao lado para uma rigidez mecânica suficiente para o expe-
rimento que estamos realizando .
Não dobre ou enrole os terminais . Não é uma boa técnica fazer
montagens elétricas dessa forma .
Um ponto de vista mecânico: se na sua vida prática seu experimento
estiver sujeito a vibrações ou outro motivo qualquer que possa soltar algum
1 – ENCOSTE O TERMINAL EVITE
NO BORNE FAZER componente e, ou provocar algum mau contato você deverá pocurar uma ré-
2 – DÊ UM SUAVE APERTO ISSO gua de terminais adequada para manter a estabilidade mecânica do conjunto
.

8.5 - Não risque os equipamentos: Não é uma boa técnica marcar ou


riscar equipamentos qualquer que seja o pretexto .
8.5.a - Coloque uma folha de papel sob a régua de terminais como indica a

?
2µF ÓLEO
figura ao lado, para que possa identificar mais facilmente os nós, e
assim não rabiscá-la . EPÓXI
8.5.b - Evite riscar os reostato . Quando ajustá-los use sempre uma régua
milimetrada ( ver pags. 13 e 14 ) .
8.6 - Não monte os capacitores a óleo na régua de terminais.
• Na verdade, o impedimento deve-se ao fato que a tolerância de fabri- J G L C I
cação da distância entre os pinos do capacitor não é compatível com
a que foi obtida na fabricação das réguas de terminais que estamos
utilizando. B D F H N
• Se forçarmos a introdução do capacitor na régua de terminais, pode-
remos trincar o material isolante que veda o mesmo ( observe a resi-
na epóxi que faz a vedação em sua base ) e o óleo isolante existente
em seu interior poderá vazar ou ser contaminado por agentes exter-
nos, perdendo com certeza a sua propriedade isolante e comprome-
tendo o desempenho do dispositivo como capacitor .
9 - MEMÓRIA DE CÁLCULOS .
Nos seus trabalhos naturalmente serão feitos alguns desenhos, aplicados alguns princípios, leis propriedades, etc.
e executados alguns cálculos. Com relação aos cálculos:
• Faça sempre um resumo para no futuro poder reexaminar, ou corrigir ou reaproveitar em novas tarefas sem ne-
cessitar começar tudo desde o inicio . Lembre-se: “ Em engenharia nada se cria, tudo se copia ”. · A esse resu-
mo denominaremos memória de cálculos .
• A sua memória de cálculos inicia-se sempre de rascunhos . Portanto faça os seus rascunhos da maneira mais
caprichosa que puder. Lembre-se: se é você quem irá passá-los a limpo, facilite desde já o seu trabalho.
• Sugere-se que você use como folhas de rascunho o verso de suas folhas de enunciado .
A sua memória de cálculos não é um amontoado de anotações desconexas.
Uma boa memória de cálculos segue aproximadamente as seguintes orientações:
• Primeiro identifique, sempre, cada parte de sua memória de cálculo com o número do item para o qual você a
desenvolveu. Depois, para cada item, coloque:
a - origem das informações e dados utilizados , e o objetivo a ser alcançado
b - Enuncie métodos, leis, princípios etc. que justifiquem ou apoiem a modelagem .
c - As equações que modelam o seu problema
d - Resultados finais. Não é necessário colocar os cálculos intermediários, a menos que sejam muito complexos.

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 11


10 – USE SEUS CONHECIMENTOS :
Para preencher a última linha da tabela 2 ( pág. 7 ) meça a resistência elétrica do seu corpo existente entre as suas
mãos ( através o tórax ) , segurando as pontas de prova, uma em cada mão. Peça ao seu colega que acione os contro-
les pois você, óbviamente, estará com as duas mãos ocupadas. Peça também que o mesmo vá anotando as leituras as
quais deverão ser feitas por você.
Segure as pontas de prova com firmeza para evitar a resistência de contato entre a sua pele e a ponta de prova.
A propósito, a resistência do corpo humano é uma função da concentração salina que por sua vez é função de nosso
estado emocional . Você já consegue antever o princípio de funcionamento de um detector de mentiras ?
11 - ITENS DE VERIFICAÇAO
Verifique se já tem todos os itens que deveriam constar na montagem do seu 1° relatório. As partes citadas são
as indicadas no APÊNDICE A que acompanhou estas folhas de instruções desta 1a experiência, e os números entre
parêntesis indicam os números dos itens em que são solicitados nestas folhas de instruções ( inclusive apêndices ) .

1a PARTE : 4a PARTE :
IDENTIFICAÇÃO DO TRABALHO EXPOSIÇÃO DO EXPERIMENTO
( ) use uma (1) folha de papel almaço, dupla, sem ( ) toda a 4a parte tem que estar contida em duas folhas,
emenda(s) e sem rasura(s) . no máximo.
( ) use somente a página da frente: ( ) use somente papel pautado.
( ) identificação do departamento. ( ) questionário ( 6.l------6.14) .
( ) identificação do aluno. ( ) três (3) linhas no máximo por resposta. ( 6 )
( ) identificação do aluno na UERJ. ( ) memória de calculo ( 2.3.f e 9 ).
( ) identificação do crédito. ( ) princípios, leis, métodos, etc.
( ) identificação do relatório. ( ) fórmulas básicas, equações, modelos, etc.
( ) índice do conteúdo. ( ) no dos itens que identificam os cálculos .
( ) local e data e ( ) dados iniciais.
( ) assinatura.
( ) resultados obtidos.
2a PARTE :
( ) créditos e, ou origem das informações, bibliografias.
DESCRIÇÃO DO TRABALHO ( ) outras informações que você julgar importantes ou
( ) folhas de instruções. Todas exceto os apêndices . interessantes ou pertinentes ao experimento (2.3.f) .
( ) na primeira página dessas folhas : O critério é seu . Use 20 linhas no máximo .
( ) identificação do professor .
( ) identificação do monitor . 5a PARTE :
( ) identificação do aluno . GRÁFICOS ( 2.6.c.3 )
( ) identificação da opção do aluno .
( ) identificação de seus colegas de bancada. ( ) use somente papel " escala ". Coloque em cada gráfico
( ) identificação da opção de seus colegas de bancada. ( B.4 , 2.6.b.3 ).
( ) título do gráfico ou algo que o identifique.
3a PARTE: ( ) eixos e identidade dos eixos. Identidade dimensio-
BASE DE DADOS nal ( unidade ) .
( ) escala e valores dos eixos.
( ) use duas (2) folhas no máximo para toda a 3a parte .
( ) tabela das medidas (2.6.c.3 ) . ( ) tabela com as coordenadas dos pontos indicados no
( ) tabela da lista do material ( 2.3.b e 2.3.f) . gráfico .
( ) descrição dos controles ( 2.3.f e 7 ) . ( ) os pontos da tabela acima .
( ) desenhos de trechos das escalas nos alcances corre- ( ) pontos notáveis e, ou comentários e, ou conclusões
tos ( 2.6.b.1 e 2.6.b.2 ). associadas a um ponto.
( ) esquema elétrico do multímetro.( 6.10.a ).
( ) diagramas esquemáticos (6.1.a, 6.1.b, 6.l.c) . 6a PARTE:
( ) outras informações que você julgar importantes ou ANEXOS
interessantes ou pertinentes ao experimento. O ( ) os anexos neste experimento são opcionais
critério é seu, e têm que ser dados ou desenhos.
Use uma área máxima de 50°% de uma página A4.
( 2.3.f )

Tudo certinho ? Ótimo, e como último detalhe dê rigidez mecânica. ao conjunto . Isto é conseguido através de diversos
tipos de encadernações . Em ELETRICIDADE II , nesse período, é suficiente grampear as folhas em três lugares, confor-
me o apêndice A . Em outros períodos, caso o relatório seja mais volumoso será mais interessante usar outros métodos,
tais como espirais plásticas, encadernações com capa dura, etc.

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 12


26
26
APÊNDICE C

25
25

24
24

23
23

22
22

21
21

20
20

19
19

18
18

17
17

TAUT BAND

16
16

FUSE &DIODE
PROTECTION

15
15

14
14

ESTRUTURA DA 1A EXPERIÊNCIA
INÍCIO

13
13

12
INICIANDO
12

1.1Trajes – vista-se de acordo com um ambiente de laboratório

11
11

1.2“ o sabe tudo ” – encare a experiência como algo desconhecido, mesmo se familiar
1.3uma seqüência ótima – o item 2.3 vai guiá-lo pelo experimento
1.4noção de conjunto – avaliação teórica – o que significa e qual o aspecto de “ tudo “

10
10

1.5comportamento do aluno – não fique tenso – fique frio e tranqüílo


1.6formação do grupo – você não pode fazer a experiência sozinho. O rendimento cai.
1.7identificação do grupo – a experiência é em conjunto. Saiba quem são seus colegas

9
9

1.8o conjunto de informações – como as folhas de instruções estão estruturadas


1.9identifique os pontos notáveis – no que deve prestar mais atenção
8
8

OBJETIVOS
7
7

O que será feito, observado e testado


6
6

EXECUÇÃO
5
5

2.1 – prazos
2.2 – expectativas de dificuldades
4
4

2.3 – seqüência – o método – 2.3.a)preparatório inicial- entenda o circuito –


2.3.b) disposição(“lay out”) - lista do material - 2.3.c)preparatório final.
FIM 2.4 – montagem e 2.5 – ajuste das variáveis de cada aluno
3
3

2.6 – medindo: o objetivo é testar a montagem e os ajustes feitos – 2.6 – domí-


nio do instrumento– 2.6.a) preparatório (instruções gerais)– 2.6.b)medição
2

2.3.f – conclusão dos trabalhos - comentários


2

2.3.g – lista de verificação e


2.3.h – MONTAGEM DO RELATÓRIO
1
1

0
0

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 13


26
26

25
25

ITEM 6.6 ITEM 6.7 ITEM 6.8

24
24

23
23

22
22

21
21

20
20

19
19

18
18

17
17

R1 CF R2 BF R3 LG

16
16

15
15

14
14

13
13

12
12

11
11

10
10

9
9

R4 R JL R ALUNO 8
8

7
7

6
6

5
5

4
4

3
3

2
2

1
1

0
0

UERJ – 2002 – 1o SEMESTRE – ELETRICIDADE II - 1a AULA PRÁTICA pag. 14

Você também pode gostar