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Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Revisão e Diagramação:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Conteúdo produzido
Copyright © Sagah Educação S.A.
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico! Bem-vindo à disciplina Eletrônica Analógica
II. Nesta disciplina serão apresentados conceitos, aplicações práticas e de
projeto que lhe auxiliarão a identificar, compreender e avaliar circuitos
diversos que utilizam amplificadores operacionais.
Bons estudos!
Os autores.
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 65
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 140
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 218
UNIDADE 1 —
CONHECENDO O AMPLIFICADOR
OPERACIONAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1 TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
3
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
O AOP tem duas entradas e uma saída. A entrada inversora (-) produz
uma saída que é 180 graus defasada da entrada. A segunda entrada, chamada não
inversora (+), produz uma entrada que está em fase com a saída.
4
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
5
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
ATENCAO
6
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
Segundo Dutra (2002), níveis lógicos digitais são constituídos por níveis de
tensão definidos, de acordo com a família lógica. Circuitos padrão TTL trabalham
com a tensão padrão de 5 volts. Circuitos padrão CMOS podem chegar à tensão
de 18 volts. Normalmente, o nível lógico baixo (0) equivale a uma tensão entre
zero a 0,4 volts. O nível lógico alto (1) equivale a uma tensão de 2,5 a 5 volts. A
Figura 7 ilustra.
7
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
Tabela-verdade
8
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
Tabela-verdade
9
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
Tabela-verdade
10
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
11
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
4.2.2 Microcontroladores
Segundo Dutra (2002), os microcontroladores revolucionaram a eletrônica
digital. São chips com alta concentração de circuitos lógicos e microprocessados,
inclusive com memórias do tipo ROM (contém o sistema operacional) e RAM
(memória de usuário, volátil). Apresentam também portas de entrada e saída
de dados analógicos e digitais, contadores, temporizadores etc. São a evolução
dos microprocessadores, por incluir muitos periféricos no mesmo chip, a
custos acessíveis para permitir a automação de dispositivos e equipamentos.
Como exemplos desses chips, temos o 8051 (Intel), os PICs (Microchips) e
mais recentemente os Atmel, com aplicações na plataforma de código aberto
de baixo custo de desenvolvimento Arduino. A Figura 15 ilustra um sistema
microcontrolado para controle de motor trifásico com realimentação de velocidade
por encoder (sensor eletrônico de velocidade de motores).
12
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
EXEMPLO 1
Sinais analógicos podem ser convertidos em digitais e vice-versa. Existem
chips dedicados para as funções de conversão analógica/digital e digital/analógico,
operando em alta velocidade. Qualquer valor decimal pode ser convertido em
binário, podendo ser 8, 12, 16 ou mais bits. Um exemplo é o conversor A/D 0804 de
8 bits. O MC1408 é um conversor D/A de 8 bits. Um valor de 0 a 5 volts é convertido
em 8 bits. A tensão de 0 volt significa o valor binário 00000000b. A tensão de 5
volts equivale ao valor binário máximo em 8 bits: 11111111b. Outro exemplo são
os chips conversores de tensão em frequência, como o LM331. Uma tensão de
entrada é convertida para uma frequência de pulsos proporcional à tensão de
entrada. A frequência pode ser lida em alta velocidade por microprocessadores
(counters) no modo digital. A Figura 16 ilustra o funcionamento dos conversores
A/D e D/A.
Fonte: Os autores
13
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
V = R . I (1)
14
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
Como pode ser verificado na Figura 17A, o AmpOp tem duas entradas
diferenciais usualmente chamadas de entrada inversora (caracterizada por ter o
símbolo –) e entrada não inversora (caracterizada por ter o símbolo +) e uma
única saída. Além disso, o AmpOp tem duas entradas para alimentação do
circuito integrado, sendo necessária, na maioria das vezes, uma fonte simétrica
que forneça níveis de tensão de +VCC e –V EE, por exemplo, +15 V e –15 V, para
correta operação (MALVINO; BATES, 2016).
Note pela Figura 17B que o AmpOp apresenta uma impedância de entrada
Rin que idealmente deveria ser infinita, mas que na prática varia de centenas de
quilo-ohms a dezenas de mega-ohms, a depender do modelo do circuito integrado.
15
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
Além disso, a saída Vout é uma função de um ganho de tensão em malha aberta
Avol, multiplicado pela diferença de tensão entre as entradas (V1 – V2) (equação
2) (MALVINO; BATES, 2016, p. 668):
(2)
FIGURA 18 – AMPOP EM MALHA ABERTA. VO = AVOL . (V1 – V2) = 300 . (2 MV) = 0,6 V
16
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
FIGURA 19 – (A) DISPOSITIVO SCHMITT TRIGGER NÃO INVERSOR; (B) RESPOSTA DA ENTRADA/
SAÍDA DO CIRCUITO
17
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
18
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
(3)
A saída será uma função da entrada multiplicada pelo ganho (equação 4):
(4)
19
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
(5)
R1 = ∞ e R2 = 0
(6)
Portanto,
V0 = Vi
20
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
Dessa forma, é possível converter uma fonte com alta impedância numa
fonte de baixa impedância, uma vez que uma das características do AmpOp é ter
baixa impedância de saída, o que diminui o efeito de carga nos circuitos.
(7)
(8)
21
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
(9)
(10)
(11)
(12)
22
TÓPICO 1 — CIRCUITOS INTEGRADOS ANALÓGICOS E DIGITAIS
ATENCAO
23
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
(13)
(14)
24
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
25
AUTOATIVIDADE
V- Alimentação
negativa
FONTE: <https://bit.ly/3wdBCzf>. Acesso em: 20 mar. 2021.
a) ( ) Inversor de frequência.
b) ( ) Amplificador operacional.
c) ( ) Redutor de tensão.
d) ( ) Transformador.
e) ( ) Medidor de fase.
26
a) ( ) É um circuito comparador.
b) ( ) Utiliza amplificador operacional.
c) ( ) Tem um LDR como sensor de luminosidade.
d) ( ) As três alternativas acima estão corretas.
e) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
a) ( ) OU.
b) ( ) E.
c) ( ) OU e E.
d) ( ) E e OU.
e) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
Vi
Inclinação = R2/R1
a) ( ) inversora.
b) ( ) não inversora.
c) ( ) buffer.
d) ( ) diferencial.
e) ( ) de instrumentação.
27
7 Calcule a saída Vo do circuito a seguir, sabendo que a tensão de entrada Vi
é igual a +2,8V.
a) ( ) +5,6V.
b) ( ) +2,8V.
c) ( ) -5,6V.
d) ( ) -2,8V.
e) ( ) +11,2V.
8 Calcule a saída Vout do circuito com dois estágios a seguir, sabendo que a
tensão de entrada Vin é igual a +1,5V e que os AmpOps são alimentados
com uma fonte simétrica de +12V e -12V.
a) ( ) +6V.
b) ( ) +9V.
c) ( ) -6V.
d) ( ) -9V.
e) ( ) -3V.
28
FONTE: <https://bit.ly/3sK86Pu>. Acesso em: 20 mar. 2021.
a) ( ) +20V.
b) ( ) +22V.
c) ( ) -20V.
d) ( ) -22V.
e) ( ) -18V.
a) ( ) +12V.
b) ( ) +15V.
c) ( ) -15V.
d) ( ) +3V.
e) ( ) -3V.
29
30
UNIDADE 1
TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
31
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
Como pode ser verificado na Figura 26, o AmpOp tem duas entradas
diferenciais usualmente chamadas de entrada inversora e entrada não inversora,
além de uma única saída. Ainda, o AmpOp tem duas entradas para alimentação
do CI, sendo necessária, na maioria das vezes, uma fonte simétrica que forneça
níveis de tensão de +Vcc e –Vee, por exemplo, e +15V e –15V para correta operação.
Note pela Figura 26B que o AmpOp apresenta uma impedância de entrada
Rin que idealmente deveria ser infinita, mas que na prática varia de centenas de
kilo ohms a dezenas de mega ohms, a depender do modelo do circuito integrado.
Além disso, a saída Vout é uma função de um ganho de tensão em malha aberta
Avol, multiplicado pela diferença de tensão entre as entradas (V2 – V1) (equação
15):
(15)
32
TÓPICO 2 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL IDEAL
(16)
(17)
• Alta rejeição de modo comum, o que permite reduzir ruídos de alta e baixa
frequências.
• Alto ganho, o qual pode ser reduzido por realimentação negativa.
• Alta impedância de entrada e baixa impedância de saída, permitindo
alimentar cargas de baixa impedância sem deformação do sinal.
33
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
(18)
(19)
(20)
(21)
34
TÓPICO 2 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL IDEAL
Como foi apresentado nas Figuras 26B e 27, o AmpOp pode ser
representado por meio da análise das correntes e tensões de entrada e saída do
amplificador. Dessa forma, é possível aplicar as equações 18 a 21 no circuito da
Figura 26B, de maneira a se obter a modelagem por quadripolos dos AmpOps
ideais, como mostra a Figura 29 a seguir.
35
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
FIGURA 30 – MODOS DE OPERAÇÃO DOS AMPOPS: (A) MALHA ABERTA, (B) REALIMENTAÇÃO
POSITIVA E (C) REALIMENTAÇÃO NEGATIVA
36
TÓPICO 2 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL IDEAL
(22)
(23)
(24)
(25)
(26)
(27)
(28)
(29)
Como o ganho de tensão em malha aberta tende a infinito (Avo → ∞), pode-
-se escrever (equação 30):
(30)
38
TÓPICO 2 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL IDEAL
(31)
(32)
39
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
ATENCAO
Segundo Pertence Jr. (2015, p. 21), “é importante ressaltar que circuitos AmpOps
em malha aberta ou com realimentação positiva (exclusivamente) não apresentam as
propriedades de curto-circuito virtual ou de terra virtual”. Em outras palavras, tais circuitos
não operam como amplificadores lineares.
40
TÓPICO 2 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL IDEAL
41
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
FIGURA 33 – (A) FONTE DE TENSÃO CONTROLADA POR TENSÃO. (B) FONTE DE TENSÃO
CONTROLADA POR CORRENTE. (C) FONTE DE CORRENTE CONTROLADA POR TENSÃO. (D)
FONTE DE CORRENTE CONTROLADA POR CORRENTE
42
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
43
AUTOATIVIDADE
44
Considerando que o circuito representa um amplificador operacional
ideal, os valores de Rin, Rout e Avol são respectivamente:
a) ( ) VCVS.
b) ( ) ICVS.
c) ( ) CSIV.
d) ( ) VCIS.
e) ( ) ICVS.
45
UNIDADE 1
TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
O amplificador operacional pode ser abreviado como AmpOp, amp-op ou
AOP, dependendo da literatura consultada. É um dispositivo eletrônico constituído
de um arranjo complexo, o qual combina resistências, transistores, capacitores, entre
outros componentes em um mesmo encapsulamento. É possível encontrá-los em
sistemas de controle industrial, em sistemas de instrumentação nuclear, industrial e
biomédicos, ainda em equipamentos de telecomunicação, de áudio e aeronáuticos,
de forma geral, em sistemas de aquisição de dados, em condicionadores de
sinais, entre outros. Foram amplamente utilizados, principalmente, em razão
da possibilidade de trabalhar como se fossem um bloco construtivo de circuitos
versátil, no qual se pode avaliar o que acontece com os seus terminais, além de
serem de fácil utilização e aquisição.
47
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
Os AmpOps reais podem ser comparados aos AmpOps ideais por meio
de alguns parâmetros típicos de funcionamento, como pode ser visto no Quadro
3. Além das características dos AmpOps reais apresentadas no Quadro 3, ainda
são apresentadas as seguintes características por Alexander e Sadiku (2013) e
Malvino e Bates (2016):
Corrente de polarização
0V ≠0V
de entrada (Iin(bias))
Slew Rate 0 ≠0
Razão de rejeição em modo comum Infinito Finito
48
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL REAL
vd = v2 – v1 (33)
49
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
ATENCAO
50
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL REAL
(35)
SR = 2πfVp (36)
(37)
Assim, com a equação 37, pode se deduzir que uma forma de aumentar
a frequência máxima permitida pelo AmpOp é diminuir a tensão de saída ou o
valor de pico do sinal de saída.
51
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
(38)
Assim, pode ser definido o CMRR pela razão entre o ganho em modo
diferencial A e o ganho em modo comum ACM (equação 39):
(39)
DICAS
52
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL REAL
• seguidor de tensão;
• amplificador não inversor e inversor;
• somador;
• diferencial ou subtrator;
• diferenciador;
53
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
• integrador;
• filtros ativos;
• entre outros.
(40)
(41)
54
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL REAL
(42)
funitário = A . BW (43)
55
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
EXEMPLO 2:
A(db) = Amax(dB) – 3 dB
A(db) = 60 dB
A(db) = 20log10A é o mesmo que dizer A = 10n A (dB) = 20n, então
A = 103.
56
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL REAL
Impedância de
75 Ω * ~1Ω ~15Ω *
saída (Zout)
Tensão de
offset de
1,0 mV 2,0 mV 0,8 mV 0,150 mV ±1,0 mV
entrada
(vin(off))
Corrente
de polarização
80 nA 45 nA 50 pA 75 fA 3 µA
de entrada
(Iin(bias))
Slew Rate 0,5 V/µs * 15 V/µs 3 V/µs 1800 V/µs
Razão de
rejeição
90 dB 85 dB 100 dB 100 dB 65 dB
em modo
comum
FONTE: Adaptado de Hayt Jr., Kemmerly e Durbin (2014)
57
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
DICAS
58
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR OPERACIONAL REAL
LEITURA COMPLEMENTAR
Amplificadores Operacionais
59
UNIDADE 1 — CONHECENDO O AMPLIFICADOR OPERACIONAL
Não menos importante, enquanto o desenho dos chips digitais hoje é quase
inteiramente feito por software, o desenho dos circuitos analógicos continua a ser
uma tarefa essencialmente humana.
Tecnologias emergentes
Os novos circuitos analógicos agora criados pela equipe do Dr. Lee eliminam
a necessidade dos amplificadores operacionais, mas mantêm virtualmente todos
os seus benefícios. A nova técnica foi batizada de CBSC ("Comparator-Based
Switched Capacitor", ou capacitor chaveável baseado em comparadores).
FONTE: Adaptado de INOVAÇÃO TECNOLÓGICA. Circuitos analógicos dão adeus aos amplifi-
cadores operacionais. 2007. Disponível em: www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.
php?artigo=010110070228. Acesso em: 20 mar. 2021.
60
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• A taxa de subida, ou Slew Rate (SR), indica a taxa com que a tensão de saída
responde às mudanças na tensão de entrada. Este é um importante parâmetro
para aplicações de altas frequências.
CHAMADA
61
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 0,15V/ms.
b) ( ) 0,85V/µs.
c) ( ) 0,65V/ms.
d) ( ) 1,5V/µs.
e) ( ) 1,7V/µs
a) ( ) 150kHz.
b) ( ) 333kHz.
c) ( ) 530kHz.
d) ( ) 650kHz.
e) ( ) 875kHz.
a) ( ) 79,5kHz e 138dB.
b) ( ) 159kHz e 128dB.
c) ( ) 795kHz e 120db.
d) ( ) 1,59MHz e 122dB.
e) ( ) 7,95MHz e 125dB.
62
5 Amplificadores logarítmicos são aplicados nas áreas de medição de volume
de som, instrumentação nuclear, equipamentos de radar, entre outros.
A figura apresenta uma configuração básica de um circuito logarítmico.
Determine a tensão de saída, em condição de temperatura ambiente (25 °C),
quando Vi = 100 mV, R1 = 20 KΩ e IES = 0,1pA.
a) ( ) -270,9 mV.
b) ( ) -330,7 mV.
c) ( ) -460,9 mV.
d) ( ) -480,2 mV.
e) ( ) -520,2 mV.
a) ( ) -5,5 µV.
b) ( ) -7,7 µV.
c) ( ) - 9,0 µV.
d) ( ) -10,9 µV.
e) ( ) -13,6 µV.
63
a) ( ) 0,25 V.
b) ( ) 0,30 V.
c) ( ) 0,35 V.
d) ( ) 0,40 V.
e) ( ) 0,45 V.
64
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos
com aplicações. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
DUTRA, E. S. Notas de aula: eletrônica digital aplicada. Caxias do Sul, RS: Cen-
tro Tecnológico de Mecatrônica; SENAI, 2002.
65
66
UNIDADE 2 —
APLICAÇÕES BÁSICAS
COM AMPLIFICADORES
OPERACIONAIS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
67
68
UNIDADE 2
TÓPICO 1 —
SOMADORES E DIFERENCIADORES
1 INTRODUÇÃO
O amplificador operacional (AmpOp ou AOP) é um elemento de circuito
ativo de fundamental importância por ser um componente básico dos circuitos.
O AmpOp é capaz de adicionar, subtrair, amplificar, integrar, diferenciar sinais,
entre muitas outras funções. Existem três modos de operação para o AmpOp:
sem realimentação, realimentação positiva e realimentação negativa. O modo de
realimentação negativa é o mais utilizado. Duas aplicações são o amplificador
somador e diferenciador. De forma geral, o amplificador somador tem a finalidade
de somar dois ou mais sinais de entradas analógicas ou digitais. O amplificador
diferenciador realiza a operação matemática da diferenciação. Ele produz uma
tensão de saída proporcional à tensão de entrada.
i = i1 + i2 + i3 (1)
69
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Pode-se dizer que as correntes dos circuitos são encontradas por meio:
(2)
(3)
70
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
(4)
Re = Rf // R1 // R2 // R3 (5)
71
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(6)
(7)
(8)
72
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
ATENCAO
Para os DACs, cada bit menos significativo deve ter a metade do peso do bit
mais significativo seguinte pelo valor decrescente de R1/Rn.
3 OPERAÇÃO DE SUBTRAÇÃO
Subtração é uma operação matemática da remoção de um valor numérico
por outro valor numérico, em outras palavras, uma ou mais quantidades são
retiradas de outra, e o valor restante é o resultado dessa operação. O amplificador
em configuração subtrator tem como finalidade amplificar a diferença entre
dois sinais ou entre um e outros sinais. Os amplificadores subtratores podem
ser usados quando se deseja remover um sinal indesejado de outro, como um
ruído ambiente ou até uma correção de offset para que o centro da faixa dinâmica
do sinal amplificado coincida com o centro da faixa dinâmica de entrada do
DAC. Esses amplificadores são uma combinação do amplificador inversor com
73
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(9)
(10)
(11)
(12)
(13)
(14)
75
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
76
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
balanceados, a qual visa a minimizar os ruídos captados por eles. O ruído tende
a ter amplitudes e fases semelhantes em ambos os condutores, assim, possível
atenuá-los de maneira bem efetiva. O mesmo conceito é adotado no mundo
digital, por exemplo, os cabos de rede ou outras conexões de alta velocidade
que utilizam vias balanceadas. As USB 3.0 (barramento serial universal 3.0)
proporcionam fluxos de dados de alta velocidade utilizando fios emparelhados.
Esses são chamados de pares diferenciais complementares. Os sinais de dados
passam por amplificadores diferenciais, os quais rejeitam ou atenuam ruídos em
modo comum e produzem a saída desejada (MALVINO; BATES, 2016).
4 O AMPLIFICADOR DIFERENCIADOR
O amplificador diferenciador tem como resposta a derivada do sinal de
entrada, ou seja, tem como resposta uma saída proporcional à taxa de variação do
sinal de entrada. Muito similar ao amplificador integrador, modificando apenas
as posições do resistor e do capacitor. As aplicações desse amplificador podem
ser para a detecção das bordas dianteiras e posteriores de um pulso retangular
ou apenas para a produção de spikes estreitos e, ainda, para produzir uma saída
retangular a partir de uma entrada rampa. A Figura 8 ilustra um amplificador
diferenciador básico.
77
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
i + if = 0 (16)
(17)
(18)
(19)
(20)
78
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
DICAS
79
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(22)
(23)
80
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
FIGURA 11 – SINAL DE SAÍDA PARA (A) UM SINAL NA ENTRADA NÃO INVERSORA E (B) UM SINAL
NA ENTRADA INVERSORA
81
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(a)
(b)
82
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
v1 = vin (24)
v2 = v1 = vin (25)
(26)
(27)
EXEMPLO 2:
83
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Determine:
a) o menor ganho em malha fechada;
b) a tensão de saída máxima;
c) o maior ganho em malha fechada;
d) a tensão de saída máxima.
Solução:
a) O menor ganho em malha fechada ocorre quando o potenciômetro está no seu
mínimo, ou seja, Rf2 = 0. Dessa forma, Rf = 99 kΩ. Utilizando a equação 6, o
ganho em malha fechada pode ser calculado:
Isso significa que para qualquer valor de tensão de entrada maior ou igual
a 75 mV, a tensão de saída será 15 V.
84
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
85
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(a)
(b)
(c)
FONTE: Malvino e Bates (2016, p. 686)
a) a largura de banda;
b) o tempo necessário para uma rampa de tensão chegar de 0 V a 10 V na saída.
Solução:
a) A largura de banda do circuito é determinada pela equação 28:
Utilizando a aproximação:
86
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
vout = v– = v+ = vin
(31)
(32)
88
TÓPICO 1 — SOMADORES E DIFERENCIADORES
(33)
89
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
90
AUTOATIVIDADE
a) ( ) -0,86Vpp.
b) ( ) -1,06Vpp.
c) ( ) -1,1Vpp.
d) ( ) -1,16Vpp.
e) ( ) -1,3Vpp.
92
FONTE: <https://bit.ly/3rPiUul>. Acesso em: 21 mar. 2021.
a) ( ) 510mV.
b) ( ) - 15V.
c) ( ) 30V.
d) ( ) + 15V.
e) ( ) 290mV.
a) ( ) A capacitância de entrada.
b) ( ) A capacitância de saída.
c) ( ) A impedância de entrada.
d) ( ) A impedância de saída.
e) ( ) A impedância do sinal de entrada.
93
94
UNIDADE 2
TÓPICO 2 —
AMPLIFICADORES INVERSORES
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você vai conhecer como o amplificador operacional pode ser
ligado de forma a gerar uma forma de onda amplificada e com defasagem de 180°
em relação ao sinal de entrada utilizando uma topologia de circuito conhecida como
amplificador inversor. Com a realimentação negativa, é possível resolver o problema
da instabilidade no ganho de malha aberta, gerando um ganho menor, mas estável,
em malha fechada.
2 AMPLIFICADORES INVERSORES
O amplificador operacional, cujo símbolo é mostrado na Figura 19A, é um
dos primeiros dispositivos a serem criados utilizando circuitos integrados no fim
da década de 1950 (FRANCO, 2016). Em resumo, é um dispositivo que, a partir
de um sinal diferencial aplicado na entrada, gera um sinal amplificado na saída,
provendo isolação entre ambas as partes, como pode ser visto na Figura 19B. Na
prática, o amplificador operacional é composto por um amplificador diferencial na
entrada e diversos estágios de amplificação, redução de modo comum e circuitos
transistorizados de saída, ou seja, é um complexo circuito repleto de transistores em
diversas funções (MALVINO; BATES, 2016).
95
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(34)
(35)
96
97
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
v+ = 0 (36)
v– = v+ = 0 (37)
(38)
Da mesma forma, é possível analisar a corrente circulando pelo resistor
Rf a partir de sua diferença de potencial. Pelo princípio do terra virtual, não há
corrente fluindo para o amplificador operacional, o que faz com que a corrente da
equação 5 flua, na verdade, em direção à saída. Assim, considerando essa direção,
a corrente iin, percorrendo a realimentação é dada pela equação 39.
(39)
(40)
(41)
zin = R1 (42)
98
(43)
Solução:
a) O ganho em malha fechada é encontrado utilizando a equação 40:
zin = R1 = 1 kΩ
99
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Utilizando a aproximação:
100
(44)
(45)
Solução:
a) Para um sinal senoidal, a relação entre o slew rate e a frequência máxima de um
sinal antes que ocorra deformação na saída é dada pela equação 45. A tensão
de pico utilizada é a de saída, por isso deve ser multiplicada pelo ganho:
101
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(46)
FIGURA 23 – (A) CIRCUITO SOMADOR E SUA UTILIZAÇÃO COMO (B) CONVERSOR DIGITAL-
ANALÓGICO
102
No caso de ser aplicada uma tensão de nível baixo entre a porta e a fonte do
JFET, ele funcionará como um circuito aberto, fazendo com que a tensão na entrada
não inversora seja a tensão de entrada. Dessa forma, funciona como um amplificador
não inversor e seu ganho em malha fechada seria dado pela equação 48.
(47)
(48)
(50)
(52)
(53)
104
(54)
Solução:
a) O ganho pode ser obtido por sua definição, onde a tensão diferencial de entrada
V2 - V1 será representada por Vin. O sinal negativo diz respeito à saída inversora.
3 CIRCUITOS DERIVADORES
Enquanto mostram grande versatilidade, internamente, os amplificadores
operacionais, cujo símbolo é mostrado na Figura 27A, são circuitos de grande
complexidade, que são simplificados como mostra o modelo da Figura 27B,
na qual sua operação em malha aberta é dada por um ganho aplicado ao sinal
diferencial de entrada (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013).
106
Esse modo operação, no entanto, não fornece uma saída estável, sendo
utilizado quando se deseja aproveitar a característica de saturação do dispositivo,
fazendo com que ele opere como um comparador entre sinais de tensão aplicados
nas entradas inversora e não inversora (MALVINO; BATES, 2016).
i– = i+ = 0 (55)
v– = v+ (56)
v– = v+ = 0 (57)
107
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(58)
(59)
108
(60)
(61)
(62)
b) Para evitar oscilações, determine a frequência limite se for utilizada uma rede
de atraso na qual o resistor é 1% do resistor de realimentação.
Solução:
a) A tensão de saída é dada pela equação 59:
4 CIRCUITOS INTEGRADORES
Da mesma forma que um amplificador operacional pode ser utilizado de
forma a realizar a derivada de um sinal de entrada, colocando o capacitor na
realimentação negativa, como no circuito da Figura 32, permite que um sinal de
entrada seja integrado. Em razão da alta impedância de entrada, a corrente de
entrada não desvia para o amplificador operacional, mas passa totalmente pelo
110
(63)
(64)
111
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(65)
(66)
112
Analisando o ganho em malha fechada desse novo circuito para uma entrada
senoidal, obtêm-se a expressão da equação 67 e o seu módulo na equação 68.
(67)
(68)
(69)
b) Para evitar oscilações, determine a frequência limite se for utilizada uma rede
de avanço na qual o resistor é 15 vezes o resistor de entrada.
113
Solução:
5 CONTROLADORES PID
A possibilidade de controlar as grandezas físicas faz parte do dia a dia,
em todos os aspectos da vida, de forma a garantir melhor qualidade de vida para
todos. Em um ambiente, sensores são utilizados para transformar a informação do
estado atual de uma grandeza em sinais elétricos. Assim, um sistema de controle
é responsável por analisar tais respostas e proceder com o acionamento de um
atuador para garantir que essa grandeza analisada esteja dentro de parâmetros
desejados (DORF; BISHOP, 2018).
114
FIGURA 35 – DIAGRAMA DE BLOCOS DE UM SISTEMA DE CONTROLE (A) EM MALHA ABERTA E
(B) EM MALHA FECHADA
FONTE: Os autores
A partir dos diagramas de bloco acima, todo tipo de sistema físico pode
ser modelado como um sistema de controle. Um sistema de controle é definido a
partir de equações que define uma relação entre a variável de saída e as demais
variáveis do sistema. A dinâmica dos sistemas faz com que sejam utilizadas
equações diferenciais no tempo para descrevê-los, cuja solução no domínio se
mostra de alto custo algébrico e computacional. Para que esses sistemas possam
ser analisados com maior facilidade, são transformados para o domínio da
frequência complexa, s, utilizando a transformada de Laplace (DORF; BISHOP,
2018).
115
Dentre as diversas formas que o controlador pode assumir, o controlador
PID utiliza três ações distintas: proporcional (P), integral (I) e derivativa (D).
Sua função de transferência do controlador, no domínio da frequência, é dada
pela equação 70. Na equação 71 é possível observar a equação no tempo do sinal
de controle enviado à planta. As constantes KP, KI e KD representam os ganhos,
respectivamente, proporcional, integral e derivativo, que são aplicados ao sinal de
erro e(t). A determinação desses parâmetros pode ser feita de diversas maneiras,
mas depende, essencialmente, do conhecimento da planta (DORF; BISHOP, 2018;
OGATA, 2010).
(70)
(71)
(72)
116
EXEMPLO: Para o circuito do controlador proporcional com amplifica-
dores operacionais, qual é o valor da constante proporcional para R1 = 1 kΩ e R2
= 5 kΩ?
Assim:
(73)
117
Assim:
(74)
(75)
(76)
(77)
118
(78)
Assim:
119
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O circuito tipo derivador não fornece uma saída estável, sendo utilizado
quando se deseja aproveitar a característica de saturação do dispositivo,
fazendo com que ele opere como um comparador entre sinais de tensão
aplicados nas entradas inversora e não inversora.
120
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 202
b) ( ) 201
c) ( ) 100
d) ( ) -200
e) ( ) -202
a) ( ) –2,4V e –0,8V.
b) ( ) –2,4V e –1,5V.
c) ( ) –1,5V e –0,8V.
d) ( ) –1,5V e –2,4V.
e) ( ) –0,8V e –1,5V.
a) ( ) 105Ω.
b) ( ) 210Ω.
c) ( ) 2kΩ.
d) ( ) 4kΩ.
e) ( ) 38kΩ.
121
4 Um laboratório de acústica quer combinar dois sinais de áudio usando o
circuito a seguir:
a) ( ) 37,70V/ms.
b) ( ) 62,83V/ms.
c) ( ) 18,85V/μs.
d) ( ) 31,42V/μs.
e) ( ) 62,84V/μs.
122
realimentação tem capacitância C = 20μF, determine o valor de R para que a
tensão de saída seja −5V no instante 1ms?
123
124
UNIDADE 2
TÓPICO 3 —
O AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
1 INTRODUÇÃO
2 AMPLIFICADORES DIFERENCIAIS
Datando de meados da década de 1920 as origens dos amplificadores
operacionais, há diversos nomes atribuídos à sua criação, em que um dos principais
conceitos por trás de seu desenvolvimento é o da malha de realimentação,
presente em diversos de seus circuitos (JUNG, 2006). Sendo construídos a
partir de transistores, os amplificadores operacionais estão inseridos em
diversos equipamentos eletrônicos, da comunicação à instrumentação industrial
(MALVINO; BATES, 2016).
125
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(75)
(76)
(77)
126
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
Vi – Ibri – Ibri = 0
1
(79)
(80)
A tensão de saída é dada pela queda de tensão sobre o resistor RC. Assim,
relacionando a corrente no coletor, é possível encontrar a tensão de saída em
função da tensão de entrada na equação 81.
(81)
(82)
(83)
127
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Para o caso em que dois sinais CA são aplicados às entradas não inversora
e inversora, seu resultado pode ser encontrado por superposição em função da
corrente de base. A corrente de base para a entrada não inversora foi determinada
anteriormente na equação 6. Para a entrada inversora, a única diferença seria o
sentido da corrente, o que apresentaria um sinal negativo na equação 80 anterior.
Dessa forma, o ganho para uma entrada diferencial pode ser dado pela equação 84.
(84)
(85)
(86)
(87)
128
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
(88)
(89)
(90)
3 ESPELHO DE CORRENTE
Os amplificadores diferenciais mostram-se bastante eficazes, podendo
amplificar sinais analógicos ou até mesmo discriminar sinais de interferências.
Entretanto, são circuitos que, isoladamente, têm funcionalidade restrita. Em
projetos de maior porte, nos quais diversas funções devem ser exercidas, vários
blocos diferentes devem ser construídos, cada um com sua complexidade e uma
determinada quantidade de componentes. Em 1959, a eletrônica foi revolucionada
com a invenção do CI, capaz de transformar circuitos que, antes, tinham
grandes dimensões, em pequenas pastilhas de material semicondutor, em que
os componentes discretos se tornam componentes microscópicos (MALVINO;
BATES, 2016).
Vo
Vi1 Vi2
-V
130
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
4 IMPEDÂNCIAS E GANHOS
A partir da análise CA dos amplificadores diferenciais, podem ser definidas
as impedâncias vistas pelas fontes de sinais, nas entradas destes. A equação 91
mostra a impedância de entrada de um amplificador diferencial, qualquer que
seja sua configuração.
A utilização do espelho de corrente como uma carga ativa faz com que a
impedância da cauda seja muito alta, pois, pela utilização de diodos e transistores,
esse bloco se comporta como uma fonte de corrente.
Entrada
simples, Simples
inversora
Entrada
Simples
diferencial
Entrada
simples, não Diferencial
inversora
Entrada
simples, Diferencial
inversora
Entrada
Diferencial
diferencial
131
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Entrada
em modo Simples
comum
FONTE: Adaptado de Malvino e Bates (2016)
Determine:
a) as correntes CC;
b) a tensão de coletor;
c) a tensão de saída Vo1 para uma entrada de 2 mV;
d) o ganho de tensão.
Solução:
a) As correntes CC são dadas pelas equações 75 e 76. Assim:
d) O ganho de tensão pode ser calculado pela equação 81, tanto pelos parâmetros
do circuito quanto pela relação entre as tensões de saída e entrada. Utilizando
os parâmetros:
132
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
Utilizando a aproximação:
O resultado, em dB:
133
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
134
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
Notar que se RL=∞ então V0 =Aoc Vi por isso Aoc designa-se por ganho em
malha aberta (open loop gain).
Em termos de Vs temos
À medida que o sinal progride da fonte para a carga sofre primeiro uma
atenuação na entrada, depois é amplificado de Aoc dentro do amplificador e
depois de novo atenuado à saída. Estas atenuações são normalmente designadas
por “carga”. Constituem um efeito indesejável na medida em que tornam o ganho
dependente da fonte e da carga de saída, para além de implicarem uma redução
no ganho. A origem do efeito deriva do fato de quando o amplificador está ligado
à fonte, Ri recebe corrente e gera uma queda de tensão em Rs. É este valor que é
subtraído a Vs, levando a Vi. Igualmente à saída a amplitude de Vo é inferior a Aoc
Vi pela queda de tensão em Ro.
O Amplificador Operacional
135
UNIDADE 2 — APLICAÇÕES BÁSICAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
O ampop ideal
O ampop ideal pode ser analisado como um componente com três zonas
de operação distintas: zona de saturação negativa, zona linear, zona de saturação
positiva.
136
TÓPICO 3 — O AMPLIFICADOR DIFERENCIAL
Realimentação negativa
137
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
138
AUTOATIVIDADE
139
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos
com aplicações. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
DUTRA, E. S. Notas de aula: eletrônica digital aplicada. Caxias do Sul, RS: Cen-
tro Tecnológico de Mecatrônica; SENAI, 2002.
140
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
141
142
UNIDADE 3
TÓPICO 1 —
FILTROS ATIVOS
1 INTRODUÇÃO
Os filtros são circuitos projetados e desenvolvidos para deixar passar
determinadas frequências e atenuar outras. Inicialmente, esses circuitos eram
baseados em elementos passivos, como indutores e capacitores, por isso eram
conhecidos como filtros passivos.
Neste tópico, você vai estudar filtros ativos de primeira e segunda ordens
e analisar projetos de aproximações de Butterworth, Chebyshev e Cauer.
143
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
144
TÓPICO 1 — FILTROS ATIVOS
AmpOp
ATENCAO
145
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
146
TÓPICO 1 — FILTROS ATIVOS
ATENCAO
Um filtro ativo pode ter todos os seus resistores multiplicados por um fator e
sua performance será a mesma desde que todos os seus capacitores sejam divididos por
esse mesmo fator (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013).
AmpOp
147
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
AmpOp
AmpOp
AmpOp
148
TÓPICO 1 — FILTROS ATIVOS
(4)
(5)
149
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(9)
150
TÓPICO 1 — FILTROS ATIVOS
(12)
ATENCAO
151
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
6 PONTE DE WIEN
Os circuitos osciladores são aqueles que, a partir de uma excitação em
corrente contínua, produzem um sinal de saída em corrente alternada. Esse
sinal de corrente alternada não é, exclusivamente, senoidal, com osciladores
podendo gerar sinais triangulares, dentes de serra, dentre outros. A topologia
desses circuitos será responsável por determinar o tipo de saída, bem como sua
frequência (SCHULER, 2016).
(13)
(14)
(15)
(16)
153
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
154
TÓPICO 1 — FILTROS ATIVOS
155
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(19)
156
TÓPICO 1 — FILTROS ATIVOS
(20)
(21)
(22)
AmpOp
157
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
b) A realimentação deve ser projetada para que o ganho seja maior ou igual à 29,2
dB. Assim, utilizando a equação 22:
(23)
158
TÓPICO 1 — FILTROS ATIVOS
Outro meio de gerar oscilações se dá por meio de circuitos LC. Esses
circuitos possibilitam a geração de sinais com frequências acima de 1 MHz.
Uma associação LC, também denominadas de circuitos tanque (tank ou flywheel),
gera oscilações a partir da carga de seu elemento capacitivo. Com um indutor
159
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(24)
(25)
(26)
(27)
160
TÓPICO 1 — FILTROS ATIVOS
161
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Os filtros podem ser classificados de acordo com a função que executam, por
isso são denominados: filtro passa-baixa, filtro passa-alta, filtro passa-faixa e
filtro rejeita-faixa. A Figura 1 apresenta a resposta desses filtros.
162
AUTOATIVIDADE
a) ( ) diferem dos filtros ativos de primeira ordem apenas nos seus zeros.
b) ( ) têm o dobro da taxa de atenuação quando comparados aos filtros de
primeira ordem.
c) ( ) diferem dos filtros ativos de primeira ordem, pois não são construídos
com amplificadores.
d) ( ) os filtros ativos de segunda ordem precisam de amplificadores de
instrumentação para funcionarem corretamente.
e) ( ) diferem dos filtros ativos de primeira ordem apenas pelo ganho.
163
Com base nas suas respostas, pode-se afirmar:
a) ( ) Apresenta poucos ripples na banda passante e na banda de corte,
porém, na frequência de corte, se aproxima de um filtro ideal e apresenta
decaimento perfeitamente angulado, assim como Butterworth.
b) ( ) Apresenta maiores oscilações, porém, na frequência de corte, apresenta
decaimento mais abrupto que o filtro por Cauer.
c) ( ) Apresenta rápida resposta, principalmente quando utilizado em
ordem mais baixa.
d) ( ) Apresenta ripples na banda passante e na banda de corte quando em
filtros de ordem elevada; além disso, na frequência de corte, apresenta
decaimento menos abrupto que o filtro por Butterworth.
e) ( ) Apresenta ripples na banda passante e na banda de corte, porém, na
frequência de corte, apresenta decaimento mais abrupto que o filtro
por Butterworth.
164
7 Os osciladores duplo-T utilizam um filtro rejeita-faixa em sua entrada,
como mostra a figura a seguir. De forma a gerar frequência de 600Hz, qual
deve ser o valor de R, considerando C = 100 nF?
FONTE: <http://lrq.sagah.com.br/uasdinamicas/uploads/layouts/692314138_1567796713eaf-
911ca0977cba6f312f60c598fc39b0b588b73.png>. Acesso em: 23 mar. 2021.
165
166
UNIDADE 3
TÓPICO 2 —
COMPARADORES DE SINAIS
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, você vai conhecer os circuitos comparadores de sinais.
Estes são inicialmente projetados utilizando amplificadores operacionais,
utilizando suas propriedades não lineares. Utilizando seu alto ganho em malha
aberta, os comparadores utilizam um sinal de referência em uma das entradas
para comparar com um sinal variável na outra entrada, como de um sensor, para
determinar se este é maior ou menor que a referência.
167
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(28)
(29)
i+ = i– = 0 (30)
v+ = v– (31)
168
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
(32)
FIGURA 3 – (A) CIRCUITO COMPARADOR NÃO INVERSOR COM REFERÊNCIA ZERO E (B) SUA
CURVA DE TENSÃO DE SAÍDA EM RELAÇÃO À TENSÃO DE ENTRADA
Esse circuito ainda pode ser modificado de forma que, se o sinal for menor
que zero, a saturação seja positiva e que, quando o sinal for maior que zero, a
169
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
saturação seja negativa, como evidenciado pela equação 33. Esse comparador é
denominado inversor, cujo circuito e cuja curva de tensão de saída em relação
entrada são mostrados, respectivamente, na Figura 23 (PERTENCE JR., 2015).
(33)
170
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
(35)
(36)
FIGURA 24 – (A) CIRCUITO COMPARADOR NÃO INVERSOR COM REFERÊNCIA POSITIVA DADA
POR UM DIVISOR DE TENSÃO E (B) SUA CURVA DE TENSÃO DE SAÍDA EM RELAÇÃO À TEN-
SÃO DE ENTRADA. (C) CIRCUITO COMPARADOR NÃO INVERSOR COM REFERÊNCIA POSITIVA
DADA POR UM DIVISOR DE TENSÃO E (D) SUA CURVA DE TENSÃO DE SAÍDA EM RELAÇÃO À
TENSÃO DE ENTRADA
(37)
171
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
vout = – 13 V
vout = + 13 V
172
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
FIGURA 25 – (A) SAÍDA IDEAL E (B) SAÍDA REAL DE UM COMPARADOR COM SINAL DE ENTRA-
DA RUIDOSO
FIGURA 26 – (A) CIRCUITOS SCHMITT TRIGGER INVERSOR E (B) NÃO INVERSOR E (C) CURVAS
DA RESPOSTA EM TENSÃO NA SAÍDA PELA TENSÃO DE ENTRADA PARA SCHMITT TRIGGER
INVERSOR E (D) NÃO INVERSOR
173
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
UTP
LTP
Histerese
(a) o limite superior de tensão, (b) o limite inferior de tensão e (c) a histerese
do circuito.
175
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
Caso seja necessário um obter saída positiva quando um sinal estiver entre
os limites, utiliza-se o circuito da Figura 28A. Este é similar ao da Figura 27A, em
que as diferenças estão na ligação dos limites, invertida, e na utilização de um
resistor de saída ligado a uma tensão positiva. A análise do resultado similar ao
comparador de janela inversor, em que a inversão dos limites UTP e LTP deve fazer
com que a saída seja 0 V quando as tensões de entrada forem, respectivamente,
superiores ao UTP e inferiores ao LTP, pois agora os amplificadores operacionais
são alimentados com o terra em VEE, como visto na curva da tensão de saída da
Figura 28B.
176
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
177
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
a) −1 V
b) 0,5 V
c) 1,5 V
d) 2V
e) 3,5 V
f) 4V
178
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
179
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
O alto ganho em malha aberta faz com que esses circuitos sejam
extremamente sensíveis a variações em torno da referência. Para resolver isso,
circuitos de histerese são empregados permitindo uma janela maior de comparação.
Além dos comparadores, é possível utilizar o amplificador operacional de forma
não linear como um retificador de precisão, provocando perdas menores do que
circuitos com diodos.
181
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
i+ = i– = 0 (39)
v+ = v– (40)
182
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
(41)
(42)
183
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
184
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
(47)
185
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FIGURA 38 – (A) CIRCUITO COMPARADOR COM REFERÊNCIA ZERO E (B) SUA TENSÃO DE
SAÍDA EM RELAÇÃO À TENSÃO DE ENTRADA
(48)
186
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
FIGURA 39 – (A) SAÍDA IDEAL E (B) SAÍDA REAL DE UM COMPARADOR COM SINAL DE
ENTRADA RUIDOSO
Para resolver isso, deve-se estabelecer uma faixa ainda maior do que
aquela dada pela equação 48, delimitada por um limite superior (upper threshold
point – UTP) e um inferior (lower threshold point – LTP). Tipicamente utiliza-se um
amplificador operacional na configuração Schmitt trigger inversor, como o circuito
da Figura 40A, cujo símbolo é dado na Figura 40B (MALVINO; BATES, 2016;
SCHULER, 2016).
FIGURA 40 – (A) CIRCUITO COMPARADOR SCHMITT TRIGGER INVERSOR E (B) SEU SÍMBOLO
187
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(49)
(50)
188
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
(51)
(52)
FIGURA 42 – (A) CIRCUITO DO COMPARADOR SCHMITT TRIGGER NÃO INVERSOR E SUA (B)
CURVA TENSÃO DE SAÍDA X ENTRADA COM HISTERESE
189
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(53)
190
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
Certas aplicações podem exigir que a comparação seja feita com outro
nível de tensão. Esse nível de tensão diferencial é obtido utilizando um divisor
resistivo ligado à entrada inversora. Assim, podem ser definidos três tipos de
comparadores com referência diferente de zero, um cujo limite é positivo, como
o da Figura 45A, um cujo limite é negativo, como o da Figura 45C, e outro com
limite positivo, mas cuja saída terá valores lógicos 1 ou 0, como o da Figura 45E. A
Figura 45B-D-F mostra as curvas da tensão de saída pela tensão de entrada para
cada tipo de circuito, respectivamente (MALVINO; BATES, 2016).
(59)
(60)
(61)
192
TÓPICO 2 — COMPARADORES DE SINAIS
fc = 33,30HZ
193
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
194
AUTOATIVIDADE
195
encontra dentro de sua janela. Seja uma forma de onda de tensão dente
de serra, cujo período tem 1ms, dada pela equação a seguir, em que k
representa a quantidade de períodos.
v(t) = 10 . 103 V / s)t, 0 < t < 1ms
v[t + k (1ms)] = V(t), k = 0,1, 2, …
Considere um comparador de janela com limite inferior de 5V e superior de
8V. Durante quanto tempo a saída do comparador de janela será positiva a
cada período?
196
Sabendo que o divisor de tensão é composto por um resistor R1 ligado à
tensão de alimentação positiva, e um resistor R2 ligado ao terra, qual é a
combinação de resistores mais adequada quando você dispõe de resistores
de 1,0kΩ; 1,5kΩ; 3,0kΩ; 3,6kΩ e 4,7kΩ?
197
UNIDADE 3
TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, a maioria dos dispositivos eletrônicos contam com acessórios
que trazem mais conforto para os usuários. Pode-se citar: celulares, tablets e
microcomputadores com alta capacidade de processamento e memória, relógios
de pulso com telas LCD, contadores de passos e GPS e até aparelhos domésticos
inteligentes e capazes de se conectar com a internet. Todos esses aparelhos
contam com circuitos conversores e geradores de formas de onda padronizadas.
Tais circuitos podem utilizar os retificadores e grampeadores de precisão para
que operem de forma precisa e rápida e atendam aos requisitos dos usuários. Há
diversas formas de onda padronizadas: senoidal, retangular, triangular, pulso,
rampa e outras. Diferentes formas de onda apresentam vantagens para operar em
diferentes aplicações, como circuitos temporizadores, sistemas de comunicação e
sistemas de teste e medição.
199
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
FONTE: Os autores
200
TÓPICO 3 — OUTROS CIRCUITOS NÃO LINEARES BASEADOS EM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
201
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
ATENCAO
202
TÓPICO 3 — OUTROS CIRCUITOS NÃO LINEARES BASEADOS EM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
FONTE: Os autores
FONTE: Os autores
204
TÓPICO 3 — OUTROS CIRCUITOS NÃO LINEARES BASEADOS EM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
DICAS
205
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
206
TÓPICO 3 — OUTROS CIRCUITOS NÃO LINEARES BASEADOS EM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
(62)
(63)
207
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
(64)
208
TÓPICO 3 — OUTROS CIRCUITOS NÃO LINEARES BASEADOS EM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
FONTE: Os autores
209
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
FONTE: Os autores
FONTE: Os autores
210
TÓPICO 3 — OUTROS CIRCUITOS NÃO LINEARES BASEADOS EM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Newton C. Braga
De todos os circuitos amplificadores que podem ser usados com estes sensores,
os amplificadores operacionais, por suas características são os mais usados.
Os Circuitos
2) Sensor de Luz
3) Sensor Termométrico
Figura 3 – Termométrica.
4) Sensor Piezoelétrico
Figura 5 – Fotovoltaico.
213
UNIDADE 3 — APLICAÇÕES AVANÇADAS COM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
6) Sensor em Ponte
Figura 6 – Em ponte.
214
TÓPICO 3 — OUTROS CIRCUITOS NÃO LINEARES BASEADOS EM AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
8) Seguidor de Tensão
215
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
216
AUTOATIVIDADE
217
REFERÊNCIAS
ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. Fundamentos de circuitos elétricos
com aplicações. 5. ed. Porto Alegre: AMGH, 2013.
DUTRA, E. S. Notas de aula: eletrônica digital aplicada. Caxias do Sul, RS: Cen-
tro Tecnológico de Mecatrônica; SENAI, 2002.
218