Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Sagah Educação S.A.
Revisão e Diagramação:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Conteúdo produzido:
Copyright © Sagah Educação S.A.
D152e
Dalvi, Giovanni Gueler
Eletrônica analógica I. / Giovanni Gueler Dalvi. – Indaial:
UNIASSELVI, 2021.
250 p.; il.
ISBN 978-65-5663-526-2
ISBN Digital 978-65-5663-527-9
1.Eletrônica analógica. – Brasil. 2. Circuitos eletrônicos. –
Brasil. II. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
CDD 621.38154
Impresso por:
Apresentação
Prezado acadêmico, seja bem-vindo à disciplina de Eletrônica
Analógica I, na qual serão apresentados conceitos, leis e teorias para o
auxiliar a identificar, compreender e avaliar alguns componentes e circuitos
eletrônicos importantes.
Você, como acadêmico de Educação a Distância, deve saber que
existem fatores fundamentais para um bom desempenho: disciplina,
organização e um horário de estudos predefinido para obter sucesso em seu
aprendizado. Em sua caminhada acadêmica, você é quem faz a diferença.
Como todo texto técnico, por vezes denso, você necessitará de papel,
lápis, borracha, calculadora e muita concentração. Lembre-se de que o estudo
é algo primoroso. Aproveite essa motivação para iniciar a leitura deste livro,
que está dividido em três unidades que contemplam temas importantes
da Eletrônica que julgamos ser imprescindíveis para qualquer curso de
Engenharia, como os circuitos que funcionam com diferentes princípios
dos diodos, funcionamento e aplicação de transistores em diferentes
configurações e polarizações, princípios da amplificação de sinal e fontes de
tensão reguladas.
Apesar deste ser um material destinado à eletrônica, é importante
que você tenha estudado previamente alguma disciplina sobre eletricidade.
Se determinado assunto estiver gerando dúvidas, não deixe de consultar o
livro da disciplina de Eletricidade Básica ou Circuitos Elétricos I, ou mesmo
outros títulos indicados na bibliografia deste livro.
Estimamos que, ao término deste estudo, você tenha agregado um
mínimo de entendimento sobre Eletrônica, a fim de lidar com esse tema de
forma satisfatória, tanto na área acadêmica quanto profissional. Destacamos,
ainda, a necessidade do contínuo aprimoramento por meio de atualizações e
aprofundamento dos temas estudados.
Bons estudos!
Prof. Giovanni Gueler Dalvi
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
TÓPICO 2 —DIODOS.......................................................................................................................... 17
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................................... 17
2 DIODO SEMICONDUTOR............................................................................................................. 17
2.1 DIODO NÃO POLARIZADO...................................................................................................... 18
2.2 DIODO COM POLARIZAÇÃO REVERSA............................................................................... 19
2.3 DIODO COM POLARIZAÇÃO DIRETA................................................................................... 21
2.4 REGIÃO DE RUPTURA................................................................................................................ 22
2.5 CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES.......................................................................................... 24
2.6 RESISTÊNCIA DO DIODO.......................................................................................................... 25
2.6.1 Resistência CC ou estática................................................................................................... 26
2.6.2 Resistência CA ou dinâmica................................................................................................ 26
3 CIRCUITOS EQUIVALENTES DO DIODO................................................................................. 28
3.1 MODELO LINEAR POR PARTES............................................................................................... 28
3.2 MODELO SIMPLIFICADO.......................................................................................................... 29
3.3 MODELO IDEAL........................................................................................................................... 30
4 TESTE DO DIODO............................................................................................................................ 31
4.1 TESTE POR MULTÍMETRO DIGITAL ...................................................................................... 31
5 FOLHA DE DADOS........................................................................................................................... 32
6 DIODO ZENER................................................................................................................................... 36
7 DIODO EMISSOR DE LUZ.............................................................................................................. 37
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 42
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 43
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 68
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 175
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 250
UNIDADE 1 —
DIODOS E SEMICONDUTORES
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
TÓPICO 2 – DIODOS
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
MATERIAIS SEMICONDUTORES
1 INTRODUÇÃO
A eletrônica é uma grande área que abrange sistemas de comunicação,
sistemas analógicos e digitais, instrumentação e controle, cada um com específicas
aplicações. Entretanto, uma parte do que se tem hoje na eletrônica é proveniente
da descoberta e da aplicação dos materiais semicondutores, notando-se a inserção
contínua de novos componentes no mercado visando a facilitar e simplificar o
projeto e obtenção de novos aparelhos (GALDINO, 2012).
3
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
2 DEFINIÇÕES
Sabemos que todos os materiais são constituídos por átomos. A Figura
1 mostra os átomos (de carbono), que são constituídos por um núcleo (formado
por partículas positivas – prótons – e partículas neutras – nêutrons) e partículas
negativas, denominadas elétrons, girando em torno de seu núcleo. Nesse caso,
a camada mais afastada do núcleo do átomo, que é o nosso foco, é denominada
camada de valência.
4
TÓPICO 1 — MATERIAIS SEMICONDUTORES
Um cristal de silício puro (Figura 5B) comporta-se como isolante – mesmo sendo
um material considerado semicondutor, o silício intrínseco possui poucos elétrons
livres para permitir a circulação de corrente, porém pode se tornar semicondutor
pelo aquecimento, devido ao seu coeficiente de temperatura negativo, ou seja, com o
aumento da temperatura, a resistência diminui.
5
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
W = QV (Eq. 1)
W = QV
W = (1,6 x 10⁻¹⁹) C)(1 V)
W=1,6 x 10⁻¹⁹ J
2.2 DOPAGEM
Entende-se por dopagem o processo em que é adicionado impurezas
(átomos estranhos) na estrutura cristalina do átomo de silício ou germânio, por
exemplo. É realizado em laboratórios e consiste na introdução de uma quantidade
controlada de átomos de uma determinada impureza (tais impurezas, embora
adicionadas na proporção de uma parte em 10 milhões, podem modificar totalmente
as características elétricas do material). A forma com que o cristal conduzirá a
corrente elétrica dependerá do tipo e da quantidade de impureza adicionados,
transformando cristal, dando origem aos materiais denominados do tipo n e do
tipo p (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013).
7
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
8
TÓPICO 1 — MATERIAIS SEMICONDUTORES
9
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
n . p = ni² (Eq. 3)
DICAS
Exercícios resolvidos
1 Determine o nível de energia, em Joules e em eV, para mover uma carga de 16 μC por
meio da diferença de potencial de 4 V.
10
TÓPICO 1 — MATERIAIS SEMICONDUTORES
Q = 16 x 10-6 C e
V=4V
Logo,
W = 64 x 10-6 J = 64 μJ
Pela Equação 2, temos que 1 eV = 1,9 x 10-19 J; desse modo, fazendo uma regra de três simples:
1 eV = 1,9 x 10-19 J
Y eV = 64 x 10-6 J
Y (1,9 x 10-19) = 1 x 64 x 10-6
Logo:
R.: Através do enunciado, temos que: ni = 1015 cm-3 , o número de elétrons livres no
semicondutor intrínseco em temperatura ambiente; e NA = 1030 cm-3, concentração de
impurezas aceitadoras do elemento dopador.
Como serão adicionadas impurezas com número de lacunas, aproximadamente, igual a p ≅ NA
= 1020 cm-3, o silício intrínseco terá como portadores majoritários lacunas e será um material do
tipo p. Portanto, o número de lacunas do semicondutor é igual a 1020 cm-3.
Através da Equação 3, temos que:
n . p = n i²
Logo,
11
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• Todos os materiais são constituídos por átomos, que são constituídos por um
núcleo (formado por partículas positivas – prótons – e partículas neutras –
nêutrons) e partículas negativas, denominadas elétrons, girando em torno
de seu núcleo. A camada mais afastada do núcleo do átomo é denominada
camada de valência.
• Qualquer elétron que tenha deixado seu átomo de origem possui um estado de
energia mais alto do que qualquer elétron que continue na estrutura atômica.
12
AUTOATIVIDADE
I- Silício.
II- +1.
III- Igual.
IV- 29.
13
( ) Em um material do tipo n, as lacunas são chamadas de portadores
majoritários e os elétrons livres são chamados de portadores minoritários.
( ) Um material semicondutor que tenha passado pelo processo de dopagem
é chamado de material intrínseco.
( ) O germânio é o material mais utilizado como matéria-prima base na
construção de dispositivos eletrônicos.
a) ( )
O átomo de cobre possui um elétron em sua camada de valência
b) ( )
O átomo de silício possui 14 elétrons em seu núcleo.
c) ( )
O átomo de silício possui quatro elétrons em sua camada de valência.
d) ( )
Se, em um cristal de silício puro existir 10¹⁰ elétrons livres, então
existirão também 10¹⁰ lacunas.
e) ( ) Se o silício for dopado com um elemento pentavalente, ele será chamado
de semicondutor do tipo p.
I- Material do tipo p.
II- Elementos trivalentes.
III- Semicondutor extrínseco.
IV- Material do tipo n.
V- Elementos pentavalentes.
14
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) I – II – III – IV – V.
b) ( ) I – V – IV – III – II.
c) ( ) IV – I – V – III – II.
d) ( ) IV – I – V – II – III.
e) ( ) I – IV – V – II – III.
a) ( ) Semicondutores do tipo p.
b) ( ) Semicondutores do tipo n.
c) ( ) Semicondutores Intrínsecos.
d) ( ) Semicondutores extrínsecos.
e) ( ) Nenhuma das alternativas anteriores está correta.
15
16
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
DIODOS
1 INTRODUÇÃO
Um semicondutor do tipo p sozinho, assim como um semicondutor do
tipo n, pode ser utilizado como um resistor de carbono. Entretanto, quando
um cristal é dopado, de modo que contenha as duas características (metade do
tipo p e metade do tipo n), ele toma características específicas e extremamente
importantes (MALVINO, 2007).
2 DIODO SEMICONDUTOR
Ao dopar o material de modo que contenha as duas características (ou
seja, realizar a “união” do material semicondutor do tipo p com o material
semicondutor do tipo n), aparecerá uma região de junção (Figura 11) na borda em
que os materiais semicondutores do tipo p e n se encontram – outro nome dado
a junção pn é diodo de junção, uma vez que diodo é tido como a concentração de
dois eletrodos (di = dois).
17
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
18
TÓPICO 2 — DIODOS
19
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
20
TÓPICO 2 — DIODOS
21
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
(Eq. 4)
(Eq. 5)
22
TÓPICO 2 — DIODOS
23
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
(Eq. 9)
24
TÓPICO 2 — DIODOS
(mobilidade do elétron 𝜇n), sendo de 1.500, 3.900 e 8.500 cm2/V.s para o silício,
germânio e arseneto de gálio, respectivamente. Desse modo, percebe-se que os
diodos de GaAs são mais de cinco vezes mais rápidos que os diodos de Si, sendo
mais utilizados em situações com necessidade de alta velocidade de resposta.
25
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
(Eq. 10)
26
TÓPICO 2 — DIODOS
(Eq. 11)
27
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
Logo, a resistência é:
(Eq. 12)
28
TÓPICO 2 — DIODOS
29
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
30
TÓPICO 2 — DIODOS
4 TESTE DO DIODO
Podemos testar um diodo semicondutor de diversos modos, os mais
comuns são: por meio do uso de um multímetro digital (função testes de diodo
ou na função de ohmímetro) e de um equipamento traçador de curva.
31
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
FIGURA 23 – MULTÍMETRO DIGITAL (A), POSIÇÃO DOS TERMINAIS DE TESTE (B) E CURVA
APROXIMADA PARA O DIODO DE SILÍCIO (C)
5 FOLHA DE DADOS
Para podermos utilizar, de forma correta, os dispositivos semicondutores,
é necessário o conhecimento de algumas características específicas, disponibilizadas
pelo fabricante em um arquivo chamado datasheet ou folha de dados, no qual os
dados podem ser apresentados por uma breve descrição (normalmente, no máximo,
uma página) ou por uma análise completa (apresentando tabelas, gráficos etc.).
32
TÓPICO 2 — DIODOS
33
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
34
TÓPICO 2 — DIODOS
35
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
6 DIODO ZENER
É um tipo de diodo amplamente utilizado em sistema de regulagem de
tensão. Sua curva característica e símbolo podem ser observados na Figura 26.
É importante salientar a similaridade dos símbolos dos diodos, sendo a única
diferença pelo cátodo ter duas linhas adicionais remetendo ao formato da letra
Z. A fabricação dos diodos zener ocorre de modo que regulem a tensão entre
3,3 a 200 V (um exemplo é o 1N4733, que é um regulador de tensão de 5,1 V)
(SCHULER, 2013).
36
TÓPICO 2 — DIODOS
37
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
38
TÓPICO 2 — DIODOS
DICAS
Exercícios resolvidos
R.: Por meio do enunciado, a temperatura é de 27 °C, logo, para podermos aplicar a Equação
5, é necessário a transformar em Kelvin:
TK = T°C + 273
TK = 27 + 273 = 300 K
Aplicando a Equação 5:
Portanto, VT ≅ 26 mV.
39
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
R.: Inicialmente, determinaremos o valor das resistências CC. Analisando o gráfico, podemos
localizar os dois pontos quiescente, sendo eles:
ID = 2 mA e VD=0,7 V
Cálculo da resistência CA – ID = 2 mA
Para determinarmos a resistência CA, é necessário utilizar dois pontos equidistantes do
ponto quiescente que pertencem à reta tangente que passa por Q.
Nesse caso, foi adotada uma amplitude de 2 mA em relação ao ponto Q, sendo possível
encontrar os valores ID1 = 0 mA e VD1 = 0,65 V e ID2 = 4 mA e VD = 0,76 V.
Portanto,
ΔId= ID - ID = (4 - 0) mA = 4 mA
2 1
Foi multiplicado por dois, devido a estarmos na região do joelho, em que n = 2, e não
n = 1 quando determinada a equação.
A diferença entre os valores encontrados pode ser tratada como uma contribuição de rB,
que é a resistência de corpo (resistência do material semicondutor) somada à resistência de
contato (conexão entre o material metálico externo com o material semicondutor).
ID = 25 mA
Portanto,
40
TÓPICO 2 — DIODOS
41
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
42
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 100 °C.
b) ( ) 50 °C.
c) ( ) 0 °C.
Diodo IF IR
1N914 10 mA com 1 V 25 nA com 20 V
1N4001 1 A com 1,1 V 10 μA com 50 V
1N1185 10 A com 0,95 V 4,6 mA com 100 V
43
8 Classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
44
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
APLICAÇÕES DE DIODOS
1 INTRODUÇÃO
Após analisarmos a construção e funcionamento básico dos diodos, temos
as ferramentas necessárias para podermos expandir os estudos e analisar a sua
função e resposta em uma grande variedade de aplicações.
45
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
-E + VD + VR = 0
Ou:
E = VD + ID R
E = 0 V + ID R
(Eq. 16)
E:
E = VD + ID R
E = VD+ (0 A)R
VD= E|ID = 0 (Eq. 17)
46
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
47
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
VD = VK (Eq. 18)
V R = E - VK (Eq. 19)
(Eq. 20)
48
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
49
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
4 APLICAÇÕES PRÁTICAS
50
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
51
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
52
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
DICAS
Exemplos resolvidos
54
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
a) Reta de carga
CURVA DE CARGA
55
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
Traçando retas paralelas aos eixos que passam pelo ponto Q (interseção das curvas), po-
demos obter o valor da corrente e da tensão no ponto quiescente, ou ponto de trabalho.
Logo:
São valores aproximados devido à resolução do gráfico – quanto menor for a escala,
mais preciso serão os valores.
O valor da tensão no resistor é dado por:
56
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
a) E = 10 V.
b) E = 0,6 V.
R.: Quando E = 0,6 V, a tensão é insuficiente para “ligar” o diodo, mesmo o diodo sendo
polarizado diretamente. Para facilitar o entendimento, o ponto de operação é apresenta-
do na figura a seguir, em que podemos perceber que o diodo não conduz, então o seu
comportamento será como circuito aberto. Desse modo, aplicando-se as Equações 17,
18 e 19, temos:
VD = E = 0,6 V
VR = E - VD= E - E = 0 V
57
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
FONTE: O autor
3 Na figura a seguir, existem dois LEDs que podem ser utilizados como detectores
de polaridades, de modo que a aplicação de uma tensão de polaridade positiva
resulta em luz verde e de polaridade negativa em luz vermelha. Determine o valor
de R, considerando uma corrente de 20 mA quando os diodos estiverem ligados.
Os diodos possuem uma tensão de ruptura reversa de 3 V e uma tensão média de
2 V, quando ligados.
CIRCUITO
R.: Ao aplicarmos uma tensão positiva, temos uma corrente convencional que coincide
com a seta do diodo verde, e como a tensão aplicada é superior à tensão necessária
para ligar o LED, teremos como resultado o apresentado na figura seguinte.
58
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
Logo,
59
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
LEITURA COMPLEMENTAR
O diodo zener recebe esse nome por causa do cientista físico americano
Clarence Melvin zener (1905-1993), que foi o primeiro que descreveu a propriedade
elétrica que faz esse componente funcionar.
60
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
A curva da figura é genérica para qualquer diodo, mas, para o zener, vamos
focar na parte à esquerda, em que o componente é inversamente polarizado.
Tipos e aplicações
62
TÓPICO 3 — APLICAÇÕES DE DIODOS
63
UNIDADE 1 — DIODOS E SEMICONDUTORES
FONTE: Adaptado de ATHOS ELECTRONICS. Diodo zener e suas aplicações. Athos Electronics.
Disponível em: https://athoselectronics.com/diodo-zener-e-suas-aplicacoes/. Acesso em: 27
mar. 2021.
64
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• O diodo conduz em apenas uma direção, como se fosse uma rua de corrente
unidirecional. Quando polarizada na direção correta, ou seja, polarização
direta, a corrente flui normalmente, mas a queda de tensão é pequena.
CHAMADA
65
AUTOATIVIDADE
3 Determine o valor de ID , V D2
e Vo para o circuito apresentado na figura a
seguir.
66
4 Determine a forma de onda da saída para o circuito da figura a seguir.
67
REFERÊNCIAS
ATHOS ELECTRONICS. Diodo zener e suas aplicações. ATHOS
ELECTRONICS. Disponível em: https://athoselectronics.com/diodo-zener-e-
suas-aplicacoes/. Acesso em: 11 jan. 2021.
68
UNIDADE 2 —
TRANSISTORES I
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
69
70
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
71
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
72
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
2 CONSTRUÇÃO DO TRANSISTOR
O transistor é um componente semicondutor composto por três camadas,
podendo ser constituídas de dois modos distintos: duas camadas de material
semicondutor do tipo n e uma camada de material semicondutor do tipo p (sendo
chamado de transistor npn) ou duas camadas de material semicondutor do tipo p
e uma camada de material semicondutor do tipo n (sendo chamado de transistor
pnp). A Figura 3 apresenta os dois tipos de transistores contendo a polarização de
corrente contínua (CC) e apropriada (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013).
73
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
3 OPERAÇÃO DO TRANSISTOR
Para o estudo das operações básicas de um transistor bipolar de junção,
será utilizado um transistor pnp (Figura 3A). Com relação à operação de um
transistor npn, as características são equivalentes, sendo somente necessária a
troca das funções das lacunas e dos elétrons (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013,
p. 117).
74
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
(Eq. 1)
75
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
4 CONFIGURAÇÕES DO TRANSISTOR
A seguir, discutiremos as principais características do transistor nas
configurações base-comum, emissor-comum e coletor-comum.
76
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
IC ≅ IE (Eq. 3)
77
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 5)
78
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
(Eq. 7)
4.1.2 Polarização
79
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
FIGURA 10 – NOTAÇÃO E SÍMBOLOS UTILIZADOS PARA TRANSISTORES (A) NPN E (B) PNP NA
CONFIGURAÇÃO EMISSOR-COMUM
entre a corrente de entrada, IB, e a tensão de entrada, VBE , para uma faixa de
valores de tensão de saída (Figura 11B); e outro para a saída (coletor-emissor), em
que é apresentado o gráfico da corrente de saída, IC , em relação à tensão de saída,
VCE, para uma faixa de valores de corrente de entrada, IB, conforme Figura 11A.
Por meio da análise da Figura 11A, é possível notar que a região de corte
não é tão bem definida; com a substituição da Equação 1 na Equação 6, utilizando
a propriedade da Equação 3, obtemos:
(Eq. 8)
81
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 9)
(Eq. 10)
Em que o βCA representa o fator de amplificação de corrente direta na
configuração emissor-comum.
82
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
É possível notar que os valores de βCC e βCA são muito próximos, o que
normalmente ocorre e permite que possam ser intercambiáveis. Um ponto
que sempre devemos lembrar é que, mesmo em transistores do mesmo lote, o
valor do beta pode ser distinto, devendo sempre ser verificado (BOYLESTAD;
NASHELSKY, 2013).
I E = IC + IB
Logo,
83
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
Ou:
(Eq. 12)
Além disso,
Utilizando a relação:
(Eq. 11)
Temos:
ICEO = (β + 1) ICBO
IE = (β + 1) IB (Eq. 15)
84
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
4.2.2 Polarização
Podemos determinar a polarização de modo semelhante ao utilizado
na configuração base-comum. Na Figura 13A, temos um transistor do tipo npn,
ao qual iremos aplicar a polarização adequada. Inicialmente, identificamos a
corrente do emissor conforme a indicação da seta (Figura 13B) e direcionamos as
outras correntes de acordo com IE , lembrando da Equação 1, que mostra que a
corrente do emissor é igual à soma das correntes de base com a do coletor (LKC;
Figura 13C).
85
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
86
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
Por meio da análise da Figura 16, é possível perceber que alguns limites
de operação são autoexplicativos, como a corrente máxima do coletor (corrente
do coletor contínua – folha de dados) e tensão máxima coletor-emissor (BVCEO ou
VBRCEO). A linha vertical, definida como VCE especifica o mínimo de tensão que
sat
pode ser aplicado sem que caia na região de saturação (não linear) (BOYLESTAD;
NASHELSKY, 2013).
(Eq. 16)
87
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 17)
(Eq. 18)
5 TESTE DO TRANSISTOR
Uma forma de fazer o teste de modo prático é utilizando um voltímetro,
pois sabemos que um transistor, em bom estado, apresenta duas junções pn, que
podemos verificar como um diodo com o auxílio do ohmímetro (Figura 17).
88
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
89
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
6 FOLHA DE DADOS
Na Figura 17, é apresentada uma folha de dados para um transistor da
Fairchild Semiconductor Corporation, o 2N4123, que é um transistor npn de uso
geral. Analisando essa folha de dados, é possível notar algumas linhas em azul
que apresentam importantes características do componente informado.
90
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
91
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
92
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
93
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
7 CIRCUITOS DE POLARIZAÇÃO
A seguir, veremos os circuitos de polarização fixa, configuração de
polarização do emissor, a configuração de polarização por divisor de tensão, a
configuração com realimentação de coletor, a configuração seguidora de emissor,
a configuração base-comum e configuração de polarizações combinadas.
94
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
Logo,
(Eq. 19)
95
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
Logo,
96
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
(Eq. 20)
97
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 23)
FIGURA 23 – (A) MÉTODO DE OBTENÇÃO DA ICsat E (B) DETERMINAÇÃO DE ICsat PARA UMA
CONFIGURAÇÃO DE POLARIZAÇÃO FIXA
(Eq. 24)
Para que possamos traçar a curva, visto que é uma equação de primeiro
grau, precisamos de dois pontos, os mais fáceis de determinar são as interseções
com os eixos, ou seja,
(Eq. 25)
(Eq. 26)
98
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
99
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
Contudo, , daí:
(Eq. 27)
100
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
(Eq. 28)
E ainda por:
VC = VCE + VE (Eq. 30)
Ou:
VC = VCC - ICRC (Eq. 31)
E:
Ou:
VB = VBE + VE (Eq. 33)
101
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 34)
(Eq. 35)
(Eq. 36)
E
(Eq. 37)
Podemos analisar o circuito por dois métodos: o exato, que pode ser
aplicado a qualquer configuração com divisor de tensão, e o aproximado, que
somente pode ser aplicado mediante condições específicas.
102
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
(Eq. 38)
Logo,
(Eq. 39)
Além disso,
(Eq. 40)
103
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 41)
(Eq. 42)
E:
VE = VB - VBE (Eq. 43)
104
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
(Eq. 44)
E:
(Eq. 45)
(Eq. 46)
(Eq. 47)
105
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 48)
E:
(Eq. 49)
Logo,
(Eq. 50)
106
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
Logo,
(Eq. 51)
(Eq. 52)
107
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
Logo,
(Eq. 53)
108
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
De modo que:
(Eq. 54)
109
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
Logo,
(Eq. 55)
Portanto,
Como IE ≅ IC ,
(Eq. 56)
110
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
111
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
9 TRANSISTORES PNP
A análise dos transistores pnp segue o mesmo padrão estabelecido para
o transistor npn. Primeiramente, o valor de IB é determinado, em seguida,
aplicamos as relações apropriadas ao transistor e obtemos os restantes das
incógnitas necessárias. Ao observar as equações resultantes, é possível perceber
que a diferença entre a utilização de um transistor npn por um pnp será o sinal
associado a algumas quantidades específicas.
10 CIRCUITOS DE CHAVEAMENTO
A aplicação de transistores não se limita somente à amplificação de sinais;
no projeto apropriado, podem ser utilizados como chaves de computadores e
aplicações de controle (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013).
112
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
(Eq. 57)
Além disso,
(Eq. 58)
113
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
DICAS
EXERCÍCIOS RESOLVIDOS
1 Dado o circuito e sua reta de carga, conforme mostra a figura a seguir, determine o
comportamento da reta de carga quando:
114
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
R.: Pela análise do circuito, é possível perceber que se trata de um transistor na configuração
de polarização fixa.
RETA DE CARGA
115
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
R.: Se manter o valor de VCC fixo e alterar os valores da resistência do coletor, de modo que
R3 > R2 > R1, teremos um deslocamento do ponto quiescente, conforme a figura a seguir:
R.: Mantendo fixo o valor da resistência do coletor e diminuindo o valor da tensão VCC , de
modo que VCC1 > VCC2 > VCC3 , teremos o deslocamento do ponto quiescente, conforme a
figura seguinte:
116
TÓPICO 1 — TRANSISTORES BIPOLARES DE JUNÇÃO (TBJ)
CIRCUITO
R.: Analisando o circuito, percebemos uma grande semelhança com a configuração por
divisor de tensão, porém R2 e RE não estão aterrados, e sim possuem uma tensão VEE .
Para resolução do exercício, utilizaremos os procedimentos apresentados para a configuração
de divisor de tensão. Dessa forma, o primeiro passo é a determinação da resistência de
Thévenin da entrada, como mostra a figura seguinte:
Logo,
Logo,
117
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
Substituindo os valores:
Logo, o circuito de entrada pode ser redesenhado, como mostra a figura seguinte:
Isolado IB,
Substituindo os valores:
118
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
119
AUTOATIVIDADE
2 Sabendo que:
120
5 (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013) Dada a reta de carga apresentada na
figura a seguir e o ponto Q definido, determine os valores de VCC , RC e RB
para a configuração de polarização fixa.
a) IB .
b) IC .
c) VCE .
d)VC .
121
e) VE .
f) VB .
g) VBC .
h) Corrente de saturação.
122
9 Dada a curva característica e o circuito com polarização fixa da figura, a
seguir, determine VCC ,RB e RC .
123
12 (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013) Determine os valores de IE e VC para o
circuito apresentado na figura a seguir.
124
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Os transistores de efeito de campo (FET – sigla do inglês field-effect
transistor) é um dispositivo semelhante ao TBJ, sendo a principal diferença o
TBJ um dispositivo controlado por corrente, enquanto o JFET é um dispositivo
controlado por tensão. Assim como os TBJs podem ser npn e pnp, os JFETs
podem ser de canal n e de canal p, porém os transistores bipolares de junção,
assim como o próprio nome diz, são bipolares (condução por dois portadores de
carga: elétrons ou lacunas) e os transistores de efeito de campo são dispositivos
unipolares (dependem unicamente da condução de elétrons – canal n – ou de
lacunas – canal p) (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013).
125
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
2 JFET
O JFET é um dispositivo de três terminais, de modo que um deles controla
a corrente entre os outros dois. A Figura 40 apresenta a construção do JFET de
canal n, em que é possível verificar que a maior parte do material constituinte é
do tipo n, que forma o canal entre as camadas imersas de material do tipo p. Na
parte superior do material do tipo n, por meio de um contato ôhmico, temos a
conexão do dreno (D, do inglês drain) e, na parte inferior através de outro contato
ôhmico, temos a fonte (S, do inglês source). Os dois materiais do tipo p estão
conectados entre si e também ao terminal porta (G, do inglês gate) (BOYLESTAD;
NASHELSKY, 2013).
126
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
Fonte
Porta
Dreno
127
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
FIGURA 42 – JFET COM VGS = 0 V e VDS > 0 V (A) E VARIAÇÃO DOS POTENCIAIS REVERSOS DE
POLARIZAÇÃO (B) ATRAVÉS DA JUNÇÃO PN DE UM JFET DE CANAL N
FIGURA 43 – CURVA DE ID VERSUS VDS PARA VGS = 0 V (A) E PINCH-OFF VGS = 0 V, VDS = VP) (B)
128
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
(Eq. 59)
129
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
130
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
131
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 60)
Existe uma forma mais rápida para se obter a curva, utilizando a curva de
Schockley, com a qual podemos predeterminar quatro valores relacionados entre
VGS e ID (Tabela 2). O número de pontos não necessariamente deve ser quatro; é
possível melhorar a precisão da curva determinando mais pontos (BOYLESTAD;
NASHELSKY, 2013).
VGS ID
0 IDSS
0,3 VP IDSS /2
0,5 VP IDSS /4
VP 0 mA
FONTE: Boylestad; Nashelsky (2013, p. 326)
132
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
133
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
134
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
3 MOSFET
O nome MOSFET significa transistor de efeito de campo metal-óxido-
semicondutor. De modo a facilitar a compreensão, esse tema será dividido em
MOSFET tipo depleção e MOSFET tipo intensificação.
A aplicação de uma tensão VDD (Figura 48B) é feita nos terminais dreno-
fonte, resultando em uma atração dos elétrons livres do canal n para o potencial
positivo do dreno, estabelecendo uma corrente semelhante a que atravessa o
canal do JFET. O potencial negativo aplicado em VGS tenderá a pressionar os
elétrons em direção ao substrato do tipo p e a atrair lacunas do substrato do tipo p
(BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013) – a curva de transferência para um MOSFET
tipo depleção de canal n será discutida no primeiro exemplo dos exercícios
resolvidos mais adiante.
135
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
136
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
137
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
138
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
139
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
140
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
(Eq. 64)
4 MESFETS
A presença de uma junção metal-semicondutor é a razão para o nome
de transistor de efeito de campo metal-semicondutor (MESFETs). Os MESFETs
utilizam uma barreira de Schottky (criada pelo depósito de um metal como
tungstênio sobre um canal do tipo n) na porta, sendo a principal diferença para
os MOSFETs tipo n, resultando em níveis menores de capacitância e sensibilidade
reduzida para altas frequências que suporta, ainda mais a grande mobilidade dos
portadores no material de GaAs.
141
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
FIGURA 52 – SÍMBOLOS PARA O MOSFET TIPO INTENSIFICAÇÃO DE CANAL N (A) E DE CANAL P (B)
142
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
143
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
144
TÓPICO 2 — TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO
145
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
DICAS
Exercícios resolvidos
CURVA CARACTERÍSTICA
146
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• O FET pode ser entendido como um componente no qual a corrente entra pela
fonte e sai pelo dreno, sendo o fluxo dessa corrente controlado pela tensão
aplicada ao terminal fonte.
147
AUTOATIVIDADE
a) IDSS = 12 mA e VP = -6 V.
b) IDSS = 4 mA e VP = 3 V.
148
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, analisaremos a resposta do transistor no domínio da
frequência, CA senoidal. Existem três modelos que são comumente usados para
a análise CA para pequenos sinais: o modelo re, o modelo π híbrido e o modelo
híbrido equivalente.
Até aqui, vimos que o TBJ pode ser empregado como um dispositivo
amplificador, uma vez que o sinal senoidal de saída é maior que o sinal senoidal
de entrada em amplitude. Como a amplitude do sinal de saída é maior, podemos
dizer também que a potência de saída é maior que a potência de entrada
(BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013).
2 MODELAGEM DO TBJ
Segundo Boylestad e Nashelsky (2013, p. 221), “Um modelo é a combinação
de elementos de circuito, apropriadamente selecionados, que se assemelham
tanto quanto possível ao funcionamento real de um dispositivo semicondutor
sob condições específicas de operação”.
149
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
3 MODELO re DO TRANSISTOR
Serão analisadas duas configurações para o modelo re: emissor-comum e
base-comum, conforme descrito a seguir.
150
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
Logo,
Zi = (β + 1) re ≅ βre (Eq. 65)
151
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
152
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
(Eq. 66)
(Eq. 67)
Inclinação
Logo,
(Eq. 68)
153
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
154
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
• Zi:
Zi = RB || βre (Eq. 69)
155
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
• Zo:
Zo = RC ||ro
(Eq. 71)
o Se ro ≥ 10 Rc :
Zo ≅ RC
Av
(Eq. 72)
o Se ro ≥ 10 Rc :
(Eq. 73)
156
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
(Eq. 74)
• Zi:
Zi = R'|| βre (Eq. 75)
• Zo:
Zo = RC || ro (Eq. 76)
o Se ro ≥ 10 Rc :
Zo ≅ RC (Eq. 77)
• Av:
(Eq. 78)
o Se ro ≥ 10 RC :
(Eq. 79)
157
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
(Eq. 80)
158
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
• Zi:
• Zo:
Zo = RC (Eq. 84)
• Av:
(Eq. 85)
(Eq. 86)
159
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
• Zi:
Zi = RB || Zb (Eq. 87)
o Em que:
• Zo:
Zo = RE ||re (Eq. 91)
Zo ≅ re (Eq. 92)
• Av:
(Eq. 93)
(Eq. 94)
160
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
8 CONFIGURAÇÃO BASE-COMUM
Os circuitos na configuração base-comum são caracterizados pelo ganho
de corrente menor que 1, pela impedância de saída alta e pela impedância de
entrada relativamente baixa (Figura 69A). Por meio da substituição do modelo
re equivalente (Figura 69B), é possível determinar (BOYLESTAD; NASHELSKY,
2013):
• Zi:
Zi = RE || re (Eq. 95)
• Zo:
Zo = RC (Eq. 96)
• Av:
(Eq. 97)
• Ai:
(Eq. 98)
161
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
• Zi:
(Eq. 99)
• Zo:
Zo ≅ RC|| RF (Eq. 100)
• Av:
(Eq. 101)
o Para RF ≫ RC :
(Eq. 102)
162
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
• Zi:
Zi = RF1 ∥ βre (Eq. 103)
• Zo:
Zo = RC ∥ RF2 ∥ ro (Eq. 104)
o Para ro ≥ 10RC ,
• Av:
(Eq. 106)
o Para ro ≥ 10RC ,
(Eq. 107)
163
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
11 RESUMO
A Tabela 4 apresenta um resumo com as equações para os principais
circuitos discutidos ao longo deste tópico.
164
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
DICAS
Exercícios resolvidos
165
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
a) re.
Para CE conectado:
A análise CC é a mesma, logo re = 19,64 Ω
b) Zi.
166
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
CIRCUITO CA EQUIVALENTE
RB = R^'= R1 ∥R2=9 kΩ
Zb ≅ βRE=142,8 kΩ
Para CE conectado:
Zb ≅ βRE=(210)(19,64 Ω) ≅ 4,12 kΩ
c) Zo.
Para CE conectado:
Zo= RC=2,2 kΩ
d) Av.
Para CE conectado:
167
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
a) re.
R.:
b) Zi.
R.:
c) Zo.
R.:
d) Av.
R.:
168
TÓPICO 3 — ANÁLISE DA CORRENTE ALTERNADA (CA) DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
P. R. Veronese
FIGURA 1: ESPELHOS DE CORRENTE COM RESISTÊNCIAS DE EMISSOR. A) TBJ NPN. B) TBJ PNP.
169
UNIDADE 2 — TRANSISTORES I
Em que:
170
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Um TBJ, na configuração emissor comum, pode ser com desvio e sem desvio.
CHAMADA
171
AUTOATIVIDADE
a) Zi e Zo.
b) Av.
a) O valor de re.
b) Zi e Zo.
c) Av.
172
3 (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013) Para o circuito da figura a seguir,
determine:
a) re.
b) Zi e Zo.
c) Av.
173
REFERÊNCIAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos
Circuitos. 11. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil; 2013. Disponível
em: https://www.academia.edu/44212475/Dispositivos_ElEtr%C3%B4nicos_E_
TEORIA_DE_CIRCUITOS_11a_Edi%C3%A7%C3%A3o. Acesso em: 27 mar.
2021.
174
UNIDADE 3 —
TRANSISTORES II
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
175
176
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
A relação entre os parâmetros de entrada e de saída em um transistor
de efeito de campo não é linear, obedecendo à equação de Shockley, que é uma
função quadrática, resultando em uma curva, em vez de uma reta, conforme foi
analisado para os transistores bipolares de junção. Quando pensamos na análise
da corrente contínua (CC), a não linearidade pode complicar o raciocínio, sendo
o método gráfico o mais rápido para a maioria dos amplificadores transistores de
efeito de campo (FETs – sigla do inglês field-effect transistor), porém pode limitar a
precisão de décimos. Vale lembrar que, em um FET, a variável de controle é uma
tensão, enquanto em um transistor bipolar de junção (TBJ – sigla do inglês bipolar
junction transistor) era uma corrente (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013).
IG ≅ 0 A (Eq. 1)
I D = IS (Eq. 2)
(Eq. 3)
ID = k(VGS - VT )² (Eq. 4)
Em que,
(Eq. 5)
177
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
2 POLARIZAÇÃO DO FET
Serão discutidos os principais tipos de polarização dos transistores de
efeito de campo.
Como podemos perceber, VGG é uma fonte de tensão fixa, daí o nome
“configuração com polarização fixa”. O valor da corrente do dreno é controlado
pela equação de Shockley. Aplicando-se a lei Kirchhoff das tensões (LKT) no
ramo dreno-fonte no sentido anti-horário na Figura 1B:
-VDD + ID RD + VDS = 0
Logo,
VD=VDS (Eq. 8)
VG=VGS (Eq. 9)
FIGURA 1 – CONFIGURAÇÃO COM POLARIZAÇÃO FIXA (A) E CIRCUITO PARA ANÁLISE CC (B)
178
TÓPICO 1 — POLARIZAÇÃO DO TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
+VGS+VRS= 0
Logo,
Simplificando:
ID2 + K1 ID + K2 = 0
179
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
Como ID = IS ,
Além disso,
VS = ID RS (Eq. 12)
VG = 0 V (Eq. 13)
VD =VDS + VS = VDD-VRD (Eq. 14)
(Eq. 15)
Como VRS = IS RS = ID RD ,
180
TÓPICO 1 — POLARIZAÇÃO DO TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
(Eq. 18)
(Eq. 22)
181
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
Como IS = ID ,
(Eq. 25)
182
TÓPICO 1 — POLARIZAÇÃO DO TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
Como ID = IS ,
Além disso,
Além disso,
183
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
(Eq. 33)
Em que:
(Eq. 34)
-VDS- ID RD + VDD = 0
Portanto,
VDS = VDD - IDRD
(Eq. 38)
185
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
(Eq. 39)
-VR2+ VGS+VRS= 0
186
TÓPICO 1 — POLARIZAÇÃO DO TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
Portanto,
2.8 RESUMO
A Tabela 1 apresenta, de forma resumida, as equações pertinentes e a
solução gráfica para cada tipo de configuração de polarização de FET estudada.
187
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
188
TÓPICO 1 — POLARIZAÇÃO DO TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
DICAS
Exercícios resolvidos
CIRCUITO
a) IDQ e VGSQ.
R.: Para a resolução do exercício, inicialmente, precisamos determinar a curva de
transferência por meio dos métodos apresentados ao longo deste tópico.
Além disso, é necessária a adição de, pelo menos, mais um ponto, sendo este um valor
positivo de VGS . Portanto, para VGS = 1 V,
ID= 10,67 mA
189
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
Para traçar a reta de polarização são necessários dois pontos, logo, utilizando as equações
17 e 18,
VGS= VG |ID = 0 mA , portanto, VGS = 1,5 V
DETERMINAÇÃO DO PONTO Q
IDQ=3,1 mA
VGSQ= -0,8 V
b) VDS .
R.: Por meio da Equação 19, temos que:
190
TÓPICO 1 — POLARIZAÇÃO DO TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
VGS= VG - IDRS
A tensão da porta continuará sendo VG = 1,5 V, pois somente foi alterada a resistência da
fonte, logo,
VGS = 1,5 V - ID (150 Ω)
DETERMINAÇÃO DO PONTO Q
Nesse caso, o ponto quiescente produz uma corrente de dreno superior a IDSS e um valor
positivo de VGS , resultando no ponto de operação:
IDQ=7,6 mA
VGSQ=+0,35 V
191
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
CIRCUITO
a) VGSQ .
R.: Método matemático: aplicando-se a LKT à malha porta-fonte, sentido horário, sabendo
que IG =o mA,
2 V - IG (1 MΩ) + VGS = 0
Logo,
VGS = -2 V
Q
SOLUÇÃO GRÁFICA
192
TÓPICO 1 — POLARIZAÇÃO DO TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
VGSQ=-VGG=-2 V
b) IDQ .
R.: Aplicando a equação de Shockley:
IDQ = 5,6 mA
c) VDS .
R.: Aplicando a LKT à malha dreno-fonte do circuito deste exercício, no sentido horário:
-VDS - ID (2 kΩ) + 16 V = 0
Portanto,
VDS = 16 V-(2 kΩ)ID= 16 V-(2 kΩ)(5,625 mA) = 16 V - 11,25 V
VDS = 4,75 V
d) VD .
R.: Sabemos que:
VDS =VD - VS
VD = VDS = 4,75 V
Sabemos que:
VGS = VG -VS
VG = VGS = -2 V
VD = VDS = 4,8 V
193
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
e) VG .
R.: Sabemos que:
VGS = VG - VS
VG = VGS = -2 V
VG = VGS = -2 V
f) VS.
R.: Como citado anteriormente, a fonte está conectada ao terra, de modo que:
VS = 0 V
VS = 0 V
CIRCUITO
R.: Sabemos que IG=0 mA, desse modo, aplicando o divisor de tensão no circuito de
entrada:
194
TÓPICO 1 — POLARIZAÇÃO DO TRANSISTORES DE EFEITO DE CAMPO (FET)
Entretanto, ID = IS ,
VGS = VG - IDRS
195
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
VS = IDRS
VG = 0 V
VD = VDS + VS = VDD - VRD
196
AUTOATIVIDADE
a) IDQ e VGSQ.
b) VDS e VD .
197
FONTE: Boylestad; Nashelsky (2013, p. 394)
a) IDQ.
b) VGSQ.
198
c) IDSS.
d) VD.
e) VDS.
a) ID.
b) VS e VDS.
c) VG e VGS.
d) VP .
199
FONTE: Boylestad; Nashelsky (2013, p. 396)
a) ID.
b) VD e VS.
c) VGS.
200
FONTE: Boylestad; Nashelsky (2013, p. 397)
a) ID .
b) VGSQ e VDSQ .
c) VD e VS .
d) VDS.
201
a) VB e VG .
b) VE .
c) IE , IC e ID.
d) IB .
e) VC , VS e VD .
f) VCE .
g) VDS .
202
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Segundo Boylestd e Nashelsky (2013), os amplificadores que utilizam
transistores de efeito de campo proporcionam um excelente ganho em tensão,
além da alta impedância de entrada que fornecem. São também dispositivos
muito pequenos e leves que possuem baixo consumo de potência, aplicáveis a
uma extensa gama de frequências.
(Eq. 42)
203
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
Logo,
(Eq. 43)
(Eq. 44)
204
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
(Eq. 45)
(Eq. 46)
Por meio da Equação 46, podemos determinar alguns pontos para facilitar a
determinação da curva de ID versus gm (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013):
• Se ID = IDSS , temos .
205
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
(Eq. 47)
A impedância de saída (gos ou yos nas folhas de dados) possui unidade μS.
Na forma de equação (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013),
(Eq. 48)
(Eq. 49)
Com base em tudo que foi discutido até aqui, é possível determinar o
circuito equivalente CA para o JFET (Figura 15).
206
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
207
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
• Zi :
Zi = RG (Eq. 50)
Zo = RD || rd (Eq. 51)
Zo ≅ RD (Eq. 51)
208
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
◦ Portanto,
(Eq. 53)
A impedância de saída é
Zo = rd || RD (Eq. 55)
Se rd ≥ 10 RD ,
Zo ≅ RD (Eq. 56)
Se rd ≥ 10 RD ,
209
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
Tanto para o circuito da Figura 19A quanto para o circuito da Figura 19B
a impedância de entrada é dada por:
Zi = RG (Eq. 59)
I0 = gm Vgs + Ird - ID
(Eq. 60)
210
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
Para rd ≥ RD , ou rd = ∞ Ω ,
Zo = RD (Eq. 61)
(Eq. 62)
(Eq. 63)
211
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
212
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
(Eq. 64)
(Eq. 65)
◦ Para rd ≥ 10RD:
(Eq. 66)
(Eq. 67)
◦ Para rd ≥ 10RD:
(Eq. 68)
213
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
6 CONFIGURAÇÃO PORTA-COMUM
A Figura 21A apresenta a configuração porta-comum para o JFET e o seu
circuito equivalente para análise CA é apresentado na Figura 21B.
(Eq. 69)
◦ Desse modo,
(Eq. 70)
◦ Se rd ≥ 10RD ,
214
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
◦ Se rd ≥ 10RD ,
Zo ≅ RD (Eq. 73)
◦ Ganho:
(Eq. 74)
◦ Se rd ≥ 10RD ,
Av ≅ gm RD
Sabemos que:
Portanto,
Logo,
(Eq. 76)
216
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
9 RESUMO
A Tabela 2 apresenta uma lista com algumas equações desejadas de Zi , Zo e
Av para várias configurações com FET.
217
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
218
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
DICAS
Exercícios resolvidos
b) rd .
R.: Pela Equação 48:
219
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
G D
Para os próximos itens, podemos perceber uma grande similaridade com o circuito JFET
divisor de tensão.
d) Zi .
R.: Pela Equação 64:
e) Z0 .
R.: Pela Equação 65:
Podemos perceber que Zo ≅ RD , o que está de acordo com a Equação 66, visto que 10RD
= 10(1,8 kΩ) = 18 kΩ < 100 kΩ = rd.
f) Av .
R.: Conforme verificado na resposta da alternativa e, logo pela Equação 68,
220
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
E por:
Logo,
Portanto,
221
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
Para o primeiro estágio, temos que 2,4 kΩ||3,3 MΩ ≅ 2,4 kΩ, de modo que teremos o
mesmo ganho do segundo estágio (Av = Av = -6,24).
1 2
O ganho total (ganho em cascata) é dado pelo produto dos ganhos:
É importante notar que temos dois estágios de ganho negativo, o que significa que a saída
está em fase com a entrada, ou seja, possui ganho positivo. Portanto,
222
TÓPICO 2 — ANÁLISE DO FET PARA PEQUENOS SINAIS
223
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
224
AUTOATIVIDADE
a) Zi , Zo e Av .
225
a) Zi , Zo e Av se k = 0,3 x 10-3.
226
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
(Eq. 77)
227
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
228
TÓPICO 3 — RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ) E JFET
229
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
(Eq. 78)
(Eq. 79)
(Eq. 80)
230
TÓPICO 3 — RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ) E JFET
(Eq. 81)
DICAS
(Eq. 82)
○ Portanto,
○ Entretanto, , sendo .
231
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
○ Temos que:
(Eq. 83)
FIGURA 24 – AMPLIFICADOR COM TBJ COM CARGA E CAPACITORES QUE AFETAM A RES-
POSTA EM BAIXAS FREQUÊNCIAS (A) E DETERMINAÇÃO DO EFEITO DE Cs NA RESPOSTA EM
BAIXAS FREQUÊNCIAS (B)
(Eq. 84)
• CE: para que seja possível determinar o circuito “visto” por CE e o valor de ,
utilizaremos o circuito apresentado na Figura 26A. Portanto, uma vez tendo o
valor de Re (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013):
(Eq. 86)
(Eq. 87)
233
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
(Eq. 88)
(Eq. 89)
234
TÓPICO 3 — RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ) E JFET
(Eq. 90)
(Eq. 91)
(Eq. 92)
• CS: para o capacitor de fonte CS , o circuito para análise de seu efeito em baixa
frequência é apresentado na Figura 28C, sua frequência de corte é dada por
(BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013):
(Eq. 93)
(Eq. 94)
235
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
(Eq. 95)
236
TÓPICO 3 — RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ) E JFET
(Eq. 96)
Com:
(Eq. 99)
Com:
Co= Cwo +Cce+ CMo = Cwo + Cce + ( 1-1/Av ) Cbc (Eq. 100)
Para valores de ganho altos (1≫1/Av),
237
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
FIGURA 31 – AMPLIFICADOR COM JFET COM CARGA E CAPACITORES QUE AFETAM A RES-
POSTA EM ALTA FREQUÊNCIA (A) E MODELO CA EQUIVALENTE DO CIRCUITO (B)
(Eq. 102)
(Eq. 103)
(Eq. 104)
Em que:
(Eq. 105)
238
TÓPICO 3 — RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ) E JFET
(Eq. 106)
(Eq. 107)
(Eq. 108)
Em que:
(Eq. 109)
239
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
(Eq. 110)
E:
(Eq. 111)
DICAS
Exercícios resolvidos
240
TÓPICO 3 — RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ) E JFET
Portanto, .
Portanto, .
R.: A largura de banda pode ser determinada pela Equação 80, logo,
R.: Para determinação da resposta normalizada, dividiremos todos os valores pelo valor de
banda média (valor máximo) de 128, conforme Figura 25, tendo como valor máximo 1 e o
valor da banda de corte em 0,707.
241
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
LEITURA COMPLEMENTAR
EFEITO MILLER
Albert Malvino
David Bates
Capacitor de realimentação
242
TÓPICO 3 — RESPOSTA EM FREQUÊNCIA DO TRANSISTOR BIPOLAR DE JUNÇÃO (TBJ) E JFET
243
UNIDADE 3 — TRANSISTORES II
FONTE: Adaptado de MALVINO, A.; BATES, D. Eletrônica. 8. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. v. 2.
244
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
245
AUTOATIVIDADE
a) Determine re.
b) Encontre .
c) Calcule Zi.
d) Encontre .
246
a) Determine .
b) Calcule .
d) Determine Zi.
e) Calcule .
f) Encontre .
a) Determine .
b) Determine .
247
4 (BOYLESTAD; NASHELSKY, 2013) Para o circuito apresentado na figura a
seguir:
a) Determine .
c) Determine .
248
REFERÊNCIAS
BOYLESTAD, R. L.; NASHELSKY, L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos
Circuitos. 11. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. Disponível em:
https://bit.ly/3fX1idZ. Acesso em: 27 mar. 2021.
249