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Comprimento l metro m
Massa m;M quilograma Kg
Tempo t segundo s
Intensidade da corrente I;i ampére A
Temperatura T Kelvin °K
Quantidade de Substâ ncia n mole mol
Intensidade Luminosa IL; øL candela cd
MUÚLTIPLOS
terametro terá T 1012 Trilhã o 1 000 000 000 000
gigametro giga G 109 Bilhã o 1 000 000 000
megametro mega M 106 Milhã o 1 000 000
quilô metro quilo k 103 Milhar 1 000
hectô metro hecto h 102 Centena 100
decâ metro deca da 101 Dezena 10
Unidade nenhu nenhu 100 Unidade 1
m m
decímetro deci d 10-1 Décimo 0,1
centímetro centi c 10-2 Centésimo 0,01
milímetro mili m 10-3 Milésimo 0,001
micrometro micro µ 10-6 Milionésimo 0,000 001 SUBMÚLTIPLOS
nanometro nano n 10-9 Bilionésimo 0,000 000 001
picometro pico p 10-12 Trilionésimo 0,000 000 000 001
femtometro femto f 10-15 Quadrilionésimo 0,000 000 000 000 001
attometro atto a 10-18 Quintilionésimo 0,000 000 000 000 000 001
zeptometro zepto z 10-21 Sextilionésimo 0,000 000 000 000 000 000 001
yoctometro yocto y 10-25 Septilionésimo 0,000 000 000 000 000 000 000 001
1.1Transformação de Unidades
Devido ao uso comum de grandezas em sistemas de unidades nã o oficiais (ou em
mú ltiplos do SI), é necessá rio conhecer métodos de transformaçã o de unidades.
Conteúdo Electrotecnia 11ª Classe Informática Página 4
ELECTROTECNIA
Prof. Florêncio Quizonge Lundemba
“KITAKA”=============================================
1) Grandeza Constante
a) Corrente Ondulatório
b) Corrente Unireccional em dente de serra
As ondas perió dicas diferenciam-se das ondas ondulató rias porque têm um valor
médio algébrico nulo. De entre as nã o sinusoidal e representam-se como uma onda
triangular, quadrangular e sinusoidal.
Numa onda alternada, o conjunto dos valores assumidos em cada um dos sentidos
chama-se alternada ou semi-ciclo, ou ainda semi-onda. Assim temos alternâ ncias positivas e
negativas.
O conjunto de duas alternâ ncias consecutivas chama-se círculo. O valor assumido em
cada instante, por uma corrente ou tensã o é chamado de valor instantâ neo, e que se
representa por letra maiú scula I e U que significa intensidade da corrente e tensão. A sua
expressã o matemá tica é a seguinte:
I=I max sin( ωt+ ϕ0 ) e U=U max sin (ωt+ϕ0 ) Ver anexos
Vulgarmente, estes sinais vã o adicionar-se a tensã o e corrente continuo (Uc) com a
tensã o de sinal, resultando uma tensã o variá vel que se representa com letra minú scula.
A forma destes sinais é devido a arquitetura das má quinas as que produzem,
denominados alternadores, formado por uma parte fixa chamado Estator e uma parte mó vel
conhecida como Rotor. Ambas as partes sã o constituídas por sua vez por bobinas de fio
condutor enrolado em nú cleo magnético, normalmente o rotor gira dentro do campo
magnético produzido pelo estator, que é o valor da tensã o que induz em cada instante e
depende da posiçã o da bobina em relaçã o ao plano horizontal que quer dizer força
electromotriz (f.e.m) induzida em funçã o do seno do â ngulo.
ε=NBA ω sin(ωt +ϕ0 )
Z =a+ jb ou Z =x+ jy
Onde:
a; x ===> chama-se parte real
b; y ===> chama-se parte imaginá ria
( ba )
tg ϕ=
ou
tg ϕ= ( yx )
b y
ϕ=arctg ( ) ϕ=arctg ()
a ou x
Forma polar
Z=|Z| φ
Forma trigonométrica
Z=|Z|(cosϕ+ jsin ϕ )
Forma exponencial
Z=|Z| e
jϕ
Forma do conjugado Z
Z =a− jb ou Z =x− jy
j 2 =−1
3 2
j = j . j=(−1). j=− j
4 2 2
j = j . j =(−1).(−1 )=1
5 3 2
j = j . j =− j.(−1)= j
Frequência (f) é o nú mero de ciclo efetuado num determinado tempo cuja sua
unidade no SI é Hertz [Hz]
ω
f= ;
2π ω=2π . f
Amplitude é o valor má ximo instantâ neo mais elevado atingido pela grandeza.
Também pé chamado de valor má ximo. Há amplitude positivo e negativo.
O valor médio entre o valor má ximo positivo e negativo denomina-se valor de pico-a-
pico.
I pp
I max = ;
2
I pp=2I max ;
Valor Médio é o valor que uma tensã o ou corrente continua deve possuir para
transportar ao mesmo tempo, a mesma quantidade de electricidade.
Considera-se valor médio a metade do ciclo de uma corrente alternada pois o valor
médio de um ciclo é zero.
b) Valor médio de uma corrente sinusoidal
2
I med= I max ⇒ I med =0 , 637 I max
π
2
U med = U max ⇒ U med =0 , 637 U max
π
Valor eficaz
O valor eficaz de uma tensã o ou corrente alternada é o valor que deve ter uma tensã o
ou corrente contínua para, numa resistência provocar o mesmo efeito calorífico no mesmo
intervalo de tempo.
Matematicamente chega-se a conclusã o que o quadrado da intensidade ou tensã o
eficaz é igual ao valor médio do quadrado da corrente má xima ou da tensã o má xima.
2
2
ef I max I max
I = ⇒I= =0 ,707 I max
2 √2 e
2
2
ef U max U max
U = ⇒U = =0 ,707 U max
2 √2
2.3Condensadores
2.3.1 Condensador em Paralelo
Quando os condensadores sã o ligados em paralelo a capacidade equivalente é dada
pela soma das capacidades dos condensadores individuas:
C eq=C 1 +C 2 +. .. C n
A reactâ ncia dos condensadores ligados em paralelo é calculada do mesmo modo que
as resistências ligadas em paralelo:
1 1 1 1 1
= + + +.. .+
X CT X 1 X 2 X 3 Xn
1 1
XC= ⇔C=
ωC 2 π fX C
2.3.2 Condensador em Série
Para o caso dos condensadores em série, as reactâ ncias adicionam-se:
X eq =X 1 +X 2 +.. . X n
A capacidade equivalente será a soma das inversas dos condensadores individuais:
1 1 1 1 1
= + + +. ..+
C eq C 1 C 2 C 3 Cn
Para o caso particular de dois condensadores ligados em série, a capacidade
equivalente será :
C1 . C 2
C eq=
C1 +C2
2.4 Bobinas
Uma bobina é um dispositivo que armazena energia tal como um condensador. Mas,
ao contrá rio do condensador que armazena energia em virtude da tensã o aos seus terminais,
uma bobina armazena energia devido ao campo magnético criado pela corrente eléctrica que
flui na através dela. Como a energia nã o pode variar rapidamente, também a corrente que
flui na bobina nã o pode variar o seu valor rapidamente.
Uma vez que a tensã o inverte o seu sentido a uma alta velocidade em circuitos AC, as
variaçõ es da corrente numa bobina tendem atrasar-se 90° em relaçã o a tensã o aplicada.
2.4.1 Bobinas em Paralelo
Quando se ligam bobinas em paralelo, as suas reactâ ncias somam-se pelas inversas de
igual modo que as resistências.
1 1 1 1 1
= + + +. ..+
X LT X 1 X 2 X 3 Xn
UL
X L=
IL
A indutâ ncia da bobina pode ser calculada a partir da fó rmula da reactâ ncia indutiva:
XL
X L=ωL⇔ L=
2 πf
|U in|=√ U 2R+U 2C
O â ngulo de fase pode ser determinado a partir dos valores medidos de tensã o no
condensador e na resistência.
UC
ϕ=arctg −
( ) UR
A impedâ ncia do circuito será determinada a partir dos valores dos componentes e do
triâ ngulo da impedâ ncia.
Z =√ R 2 +X 2C
|I in|=√ I 2R+I 2C
IC
ϕ=arctg
( ) IR
UL
ϕ=arctg
( )
UR
;
|U in|=√ U 2R+U 2L
A i m p e d â n c i a d o
componentes resistiva e indutiva.
Z =√ R 2 + X 2L
circuito. Entã o a corrente total do circuito também pode ser determinada a partir da lei de
Pitá goras medida no triâ ngulo da corrente.
|I in|=√ I 2R+I 2C
A impedâ ncia pode ser obtida a partir dos valores medidos recorrendo a lei de ohm:
UT
Z=
IT
O â ngulo de fase será determinado por:
IL
ϕ=arctg −
( ) IR
1
2π fL=
2π fC
1
fr=
2 π √ LC
Se o circuito série contiver, também, uma resistência entã o a impedâ ncia na
ressonâ ncia série será igual ao valor da resistência e com um â ngulo de fase igual a zero.
O grá fico de da corrente em relaçã o a frequência terá a forma de um pico na
frequência ressonâ ncia (fr), sendo o cará ter mais ou menos agudo deste pico, depende do
“factor Q” (factor de qualidade) do circuito. O factor Q pode ser calculado por:
XL XC
Q= Q=
R ou R
Em que XL e XC sã o as reactâ ncias de L e C, à frequência de ressonâ ncia série.
O factor Q pode ser medido traçando um grá fico da corrente em relaçã o a frequência.
Mede-se a frequência ressonante, depois calcula-se a “largura de banda”, subtraindo os
valores das duas frequências, nas quais a corrente é 0,707 vezes a corrente má xima na
ressonâ ncia. A formula para calcular o factor Q a partir destas mediçõ es é:
fr
Q=
largura da banda
O circuito em ressonâ ncia série é frequentemente utilizado como um circuito
selectivo em frequência. É usado para seleccionar uma tensã o a uma frequência (igual à
frequência ressonâ ncia) de entre outras tensõ es presentes mas com frequência que diferem
da frequência ressonante.
A potência fornecida a um circuito série RLC é apenas a potência dissipada, por efeito
joule, na resistência.
P=R . I 2ef
A potência (potência activa ou potência eficaz) também pode ser expressa em funçã o
da impedâ ncia Z do circuito.
R X
cosφ= ou tagφ=
Z R
R
cosφ=
Z
ENUNCIADO DE EXERCÍCIOS
1.1 Calcule o mó dulo e o desfasamento em relaçã o ao eixo real tendo a seguinte expressã o:
Z =6+4,7 .
a) Representa na forma polar e na forma trigonométrica.
1.2 Dados os valores do mó dulo |Z|=81 ; e a parte real a=49 . Determine:
a) O desfasamento entre a parte real e a imaginá ria.
b) Representa na forma trigonométrica, polar e exponencial.
c) Calcule a parte imaginá ria pelo conjugado de Z.
1.3 O valor de uma d.d.p atinge a amplitude má xima de 380 V, numa rede de frequência de
50Hz e nã o existe desfasamento de fase. Quando tempo é igual a 2s, qual o valor
instantâ neo da d.d.p sendo a funçã o alternada sinusoidal U =U max sin ( ωt +φ 0 )?
π
( )
1.4 Dada a funçã o I =20 sin 120 πt + ; sabendo que todos os valores se encontram em
4
unidade do SI responda:
a) Qual amplitude da corrente?
b) Qual a frequência angular?
c) Qual período de rotaçã o?
d) Qual a fase inicial?
e) Qual o valor da intensidade da corrente nos instantes t=1s, t=3s?
1.5 As equaçõ es de das tensõ es em funçã o do tempo num grá fico de corrente alternada
π π
sinusoidal sã o
(
U 1 =250 sin 251 , 5t−
3e
) (
U 2 =125 sin 251 , 5t +
no SI. 6 )
Determine:
a) A frequência efectuada nesta onda.
b) O período de rotaçã o
c) O valor da soma vectorial das duas tensõ es.
d) O desfasamento entre as duas tensõ es.
1.6 O valor instantâ neo de uma corrente num osciloscó pio marca 2410 mA. Se nesta rede a
frequência é de 50Hz, qual é a corrente de pico que atinge em 12 ms de tempo num
desfasamento 60° em radiano.
Capacitores
1.7 Um condensador de placas paralelas possui placas circulares de 8,20 cm de raio
separadas por 1,3mm. Sabendo que a capacidade de placas paralelas é dada por
A
C=ε 0 −12 2 2
d ; a permeabilidade do vá cuo é ε 0 =8 ,85 x 10 C / N .m e a á rea de um
2
círculo é S=π . r . A carga de um condensador é Q = C x U.
Indutores
1.15 Dado o Circuito a seguir pede-se
1.17 Qual o valor da indutâ ncia de uma bobina quando sobre ela é induzida uma tensã o de
20V aos terminais para uma mudança da corrente de 12 A para 25 A, em 2s. Sabendo que
L . ΔI
U=
a tensã o para que esta corrente varia é Δt .
1.18 Com relaçã o ao circuito a seguir, pedem-se:
a) Defasagem entre tensã o e corrente fornecidas pelo
gerador;
b) Fator de potência;
c) Potência ativa, reativa e aparente.
1.19 Uma bobina tem indutâ ncia de 50 mH. Qual deve ser o
valor da d.d.p induzida aos terminais quando a taxa de mudança da corrente é de
4
1 x 10 A /s .
1.20 A bobina que corresponde ao primá rio de um transformador tem uma indutâ ncia de
30 mH, considerando-se desprezá vel a sua resistência determine:
a) A sua reactâ ncia para uma frequência de 60Hz.
b) A corrente quando ligada a uma tensã o de 120V.
1.21 Um circuito consome uma corrente de 25A. Sabendo-se que f = 60 Hz, FP = 0,75 e a
tensã o no circuito é 220|_0° V, pedem-se:
a) Potência aparente, ativa e reativa;
b) Valor da resistência e da indutâ ncia do circuito.
1.22 Uma instalaçã o elétrica consome uma potência de 5kW. Sabendo-se que a potência
reativa é de 3kVAR e a tensã o é de 220V. Pedem-se:
a) Fator de potência;
b) Corrente consumida.
c) O valor da resistência
d) Valor da reactâ ncia indutiva
1.23 Um circuito com uma bobina de 0,1H e uma resistência de 20Ω sã o ligados em série, a
uma fonte de 100V/25Hz. Determine:
a) A impedâ ncia do circuito.
b) A intensidade da corrente do circuito.
c) A tensã o na resistência e na bobina e a sua amplitude vectorial.
d) O â ngulo de fase.
1.24 Dado o circuito ao lado determine:
a) O desfasamento
b) A impedâ ncia do circuito.
1.25 Num circuito RLC circula uma corrente de 10,6 A. Sabendo
que R = 200Ω, L = 35mH, C = 15µF e f = 50Hz. Calcule: